POV BELLY

Não precisa nem dizer que acordei com uma puta ressaca, depois de fazer, minha higiene matinal, desceu as escadas ate a cozinha pensando no que preparar para um café da manhã "saudável”, mais enquanto descia as escadas um delicioso cheiro de chocolate me atingiu em cheio, quando entro na cozinha vejo uma mulher que aparenta ter uns 29 ou trinta anos, morena de longos cabelos que no momento estavam presos em um rabo de cavalo mal feito:

– Olá, você deve ser a Isabelly , certo? - ela disse com um pouco de receio - eu sou Maria -disse estendendo a mão levemente molhada.

– Sim sou Isabelly , você poderia me chamar só de belly por favor - eu disse e logo em seguida apertei a mão dela. - Desculpa a pergunta mais você não é americana ou é? - eu disse depois de perceber um leve sotaque diferente dos que eu conhecia.

–Não, mais como você descobriu? - ela perguntou de imediato.

–Ah foi seu sotaque diferente, de onde você é?

–Sou brasileira, mais especificamente norte do Paraná. - ela disse abrindo um sorriso, pela cara que ela fez recordava antigas lembranças de sua terra natal, lembranças boas.

–Nossa você viveu quase toda sua vida em uns pais que não fala inglês e hoje se não fosse por seu leve sotaque não desconfiaria que você não fosse americana. - eu disse surpresa.

Então enquanto eu a ajudava realizar tarefas como lavar, secar louça e preparar o café/almoço, ela me contava como era a difícil vida dele no Brasil e como foi quando ela chegou aos Estados Unidos.

Depois de algum tempo conversando, Anne e Logan chegam para almoçar, já se passava das 14h00min e nem Greg, Dora ou o senhor certinho davam sinal de vida, então Maria pediu para acordar "os belos adormecidos” para o almoço.

–Melhor não né Maria já imaginou em que situação eu posso acabar encontrando o Greg e David. -eu disse um pouco receosa pelo fato de estar vivendo que estes garotos a menos de 48 horas e não faço ideia de seus hábitos ou costumes.

–Não se preocupe provavelmente o Gregori deve estar vestido, só não tenho a mesma certeza em relação ao outro. - Logan disse entre risos.

– Eu subo com você para acordar esse preguiçoso. -Anne disse educadamente.

–QUE DORMINHOCOS? - gritou minha irmã do alto da escada.

–Acordou bela adormecida - Logan disse mostrando a língua para minha irmã, que respondeu do mesmo jeito.

–Cala boca idiota.

–GENTE - Anne disse parecendo a Velma do desenho scooby doo.

–O que foi? - eu perguntei confusa.

– TIVE UMA ULTRA MEGA GLITTER INCRÍVEL IDEIA - ela disse sorridente.

– Qual foi Paty do Paraguai? - Dora disse enquanto pegava uma banana na fruteira.

–BORA ACORDAR OS DORMINHOCOS? - Anne falou com um brilho estranho nos olhos.

– Mas era isso que estávamos indo fazer gênio

–O que você tem em mente? - Logan disse, ignorando completamente minha afirmação anterior.

POV DAVID

Eu tava com uma puta dor de cabeça, ouvi alguns passos vindos da escada de repente.

–DAVI ACORDA LOGO SEU IDIOTA - foi à primeira coisa que ouvi. Depois os idiotas correram escada abaixo me deixando todo molhado, pois haviam acabado de me jogar um balde de água fria, isso não foi nada legal, nada legal. Tentei descer as escadas correndo para falar com esse bando de retardados, mais foi só ai quando eu já estava na sala que percebi a peste nova-iorquina totalmente esparramada no meu sofá de couro branco irlandês lendo algum livro idiota pra adolescentes idiotas como ela. Arg. Eles vão me pagar.

–QUEM VOCÊS PENSAM QUE SÃO PRA ME ACORDAR ASSIM - eu disse em um tom um pouco alto demais.

–BELA ROUPA IDIOTA - a peste idiota disse em tom de deboche, enquanto levantava do sofá em direção à cozinha. Não tinha entendido o que ela quis dizer com isso, foi ai que eu reparei no estado em que estava, sem camisa, cabelo todo bagunçado, molhado igual a um um gato escaldado, mais o pior de tudo era que eu estava apenas com um short branco. Ane colocou as mãos nos olhos da gêmea que tinha ficado na sala e Greg fez o mesmo nela, oque de certa forma em minha opinião foi um pouco ridículo, já o meu "melhor" amigo Logan estava esparramado no sofá se contorcendo de tanto rir. Achei melhor subir, na verdade depois disso acho que não saio do quarto nunca mais.