Peça Qualquer Coisa! escrita por Luisavick


Capítulo 1
Capitulo único


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente. Estou sem tempo, sem paciencia e pouco inspirada para fics grandes. Estou postando fics mais curtinhas, estou de volta. Quando der posto uma fic bem grande pra voces. rsrsrs. o



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_ SAAMMM! SAAAM!!

Sam, que estava em frente ao seu armário da escola, se virou bruscamente para saber por que Freddie a chamava de forma tão desesperada. Então, ele parou ao seu lado, respirando com dificuldade e parecendo nervoso. Ela o mediu de cima pra baixo e de baixo pra cima.

_ Por que a gritaria, Freddiestein? – ela perguntou para ele, batendo a porta de seu armário com força e o encarando.

_ Sam... Você... Precisa... Me... Ajudar... Por... Favor... – Freddie falou, enquanto se apoiava na parede.

_ Nossa! Parece que você correu quilômetros! O que te deixou tão cansado e descabelado? – ela assanhou um pouco mais os fios escuros.

_ Dei uma saída... Da escola... Fui até o T-Bo...

_ OK. Respira. Fala com calma.

_ OK. – Freddie respirou fundo enquanto ajeitava os cabelos. _ Tem... Essa garota... Cheryl...

_ Que tem a Cheryl? – perguntou Sam. _ Não é aquela novata do 1º ano?

_ Ela mesma. – respondeu ele já mais calmo, mas olhando pros lados, nervoso. _ Cheryl tá a fim de ficar comigo e não larga do meu pé há dias. Aonde eu vou, lá está a garota. Ela é uma chata! Estou fugindo dela... Ela estava lá.

_ Tá. – respondeu Sam fazendo uma careta de desagrado. Ajeitou sua mochila nas costas e começou a andar indo em direção à saída do colégio. _ A garota tá a fim de você. Você tá fugindo dela... E o que é que EU tenho a ver com isso?

_ Pára, Sam! – Freddie entrou na frente dela. _ Me escuta. Só você pode me ajudar. Eu faço qualquer coisa que você quiser depois disso... Qualquer coisa... Mas você TEM me ajudar...

_ Hummm! – fez Sam, prestando bastante atenção ao que ele lhe dizia. _ Isso está começando a ficar interessante... – ela revirou os olhos em total satisfação. _ Qualquer coisa?

_ Aham! Qualquer coisa!

_ Você está mesmo desesperado, hein? O que vai ser? Taco de beisebol... Soco inglês... Machado... Porrete... Corda de Fogo... Fail?

_SAM! – Freddie falou surpreso. _ Não é brincadeira!

_ OK. Parei. E o que você quer que eu faça, Benson?

_ Quero que você finja que está namorando comigo. – ele falou rápido.

_ COMO É QUE É? – Sam gritou. Alguns alunos que passavam se assustaram.

_ Fala baixo, Sam!

_ Ok. Eu falo baixo. Tá melhor agora? – ela perguntou, sussurrando, em tom de deboche. _ Por que você não pede pra Carly te prestar esse PEQUENO favor? Tô fora! Nem pensar! – ela recomeçou a andar.

_ Não iria dar certo, Sam. A Carly está namorando... Você sabe. – Freddie falava enquanto segurava no braço dela.

_ Me solta, Freddie! Eu já disse que não! – ela o encarou, furiosa.

_ E eu já te disse que faço qualquer coisa em troca desse favor... Qualquer coisa...

_ Nem que você me comprasse toneladas de bacon, nem que você fizesse todos os meus trabalhos de casa, nem...

_ Olá, Fredinho! – uma voz melosa, atrás de Freddie, interrompeu Sam. _ Não te vi mais no T-Bo depois que saí do banheiro...

_ Oi, Cheryl! – respondeu Freddie, se virando para ela com cara de tédio, mas se agarrou mais ainda em Sam.

_ Não vai me apresentar sua amiga? – Cheryl falou.

_ Ela não é minha amiga, Cheryl. Ela é minha namorada. – dizendo isto, ele agarrou Sam pela cintura e a puxou para mais perto dele. Sam arregalou os olhos, mas não disse nada. _ Cheryl, esta é Sam Puckett.

_ Como assim namorada? – ela nem se deu ao trabalho de cumprimentar Sam. _ As outras garotas me garantiram que você não tem namorada... E que essa daí e a outra, morena, são suas amigas... Além do mais, vocês vivem brigando...

_ Acho melhor você fechar a boca, coisinha estúpida! – disse Sam, ao ser chamada de “essa daí”. “Quem aquela garota pensava que era afinal?” – Sam pensou e decidiu ajudá-lo. “Freddie tinha toda razão em ter antipatizado com ela. Garota enjoada.”

_ Você está mal informada, Cheryl e suas amigas também... É que nós namoramos escondido e só agora vamos aparecer...

_ Você não está me convencendo, Fredinho... – Cheryl falou enquanto passava os dedos pelo braço de Freddie. _ Que músculos fortes você tem...

Sam apertou os olhos e começou a sentir o ódio tomar conta de seu corpo. Se pudesse a fuzilava agora mesmo. Vários tipos de métodos de tortura passaram por sua mente, todos dedicados àquela garota metida ali na sua frente. Mas Sam respirou fundo e se conteve ao sentir a mão de Freddie apertando levemente sua cintura.

_ Prove! – Cheryl falou cruzando os braços. _ Prove que você e essazinha aí são namorados e eu os deixo em paz!

_ Como vamos provar isso? – Freddie falou. _ Só nossa palavra...

_ Palavras não bastam... Prove! – Cheryl insistia. _ Dê um beijo nela.

_ Ok. Se é o que você quer... – Freddie olhou para Sam, meio incerto, mas foi em frente e colou seus lábios nos dela, suavemente, mais rápido que no primeiro beijo de ambos. Um beijo muito mais leve do que um selinho. Sam, por sua vez, ficou imediatamente corada e se sentiu em chamas. Sentiu-se levemente tonta.

_ Esse beijo é igual ao que eu dou no meu cachorro. – Cheryl falou de forma abusada.

_ Quê? – Freddie e Sam perguntaram juntos.

_ Vocês precisam ser mais convincentes...

_ Certo.

Novamente, Freddie olhou para Sam e, dessa vez, a puxou um pouco mais para si e cobriu seus lábios com os dela e ficou por lá por alguns segundos. Foi o suficiente para que Sam se esquecesse do abuso da tal garota antipática e de seu disfarçado ódio por seu amigo de infância. Sentia-se derretendo de calor, sua respiração estava ficando alterada, seu coração batia descompassado, as vozes estavam longe... “Freddie...

_ Sei não. – Cheryl falou. _ Agora pareceu o beijo que meu irmãozinho de nove anos deu numa garotinha, outro dia...

“Garoto precoce” – Freddie pensou.

_ Olha, Cheryl. Nós não temos que provar nada pra você...

_ Oh, é mesmo, Fredinho? E que tal se a gente sair no sábado... Sei de um lugarzinho aonde você sempre vai com seus amigos de um tal clube...

A garota nem terminou de falar, pois Sam a empurrou com toda a força e a talzinha caiu sentada no chão.

No entanto, a surpresa maior foi quando Sam se voltou para Freddie, jogou sua mochila no chão e enlaçou-lhe o pescoço de tal forma que ele se sentiu puxado para baixo. Assim, Sam começou a beijá-lo de maneira tímida, inexperiente, mas muito envolvente e apaixonada. A mochila dele também caiu ao chão, escorregando pelo braço.

Ele não resistiu mais e a enlaçou pela cintura, apertando-a contra si. Retribuiu o beijo com avidez e vontade, capturando, explorando, acariciando. As línguas se encontraram numa dança frenética e eles não consideraram mais nada. Esqueceram-se completamente de onde estavam, de quem eram e da garota antipática.

Uma parede os chamou. As mãos de Freddie nas costas de Sam a fazia buscar mais contato com ele. Os beijos continuavam cada vez mais intensos e calorosos.

Minutos depois, eles foram parando e trocavam pequenos beijos, os olhos se buscavam, as mãos trocavam carinhos em seus rostos e em seus cabelos. Ambos estavam corados e ofegantes. A mente de ambos trabalhava a mil por hora. Algum tempo somente abraçados serviu para que eles conseguissem colocar os pensamentos em ordem. 

_ Cadê a tal garota? – Sam perguntou olhando ao redor deles. A escola estava praticamente sem mais ninguém.

_ Acho que foi embora. _ Freddie respondeu. _ Acho que fomos convincentes.

_ É. – Sam respondeu com a cara marota. _ Freddie?

_ Hum? – ele respondeu ainda abraçado a ela.

_ Você me deve uma... E eu vou te cobrar...

_ Mas, Sam... Eu pensei... Olha... Deixa eu falar... Esses beijos foram maravilhosos e eu...

_ Cala boca, Benson! Deixa de me enrolar... – disse Sam se afastando dele um pouco. _ Você disse que eu poderia pedir o que eu quisesse em troca desse favor... “Qualquer coisa”, você falou...

_ Eu sei que falei. – ele respondeu meio triste. _ Mas eu pensei que... Depois desses beijos... A gente poderia... – Freddie respirou fundo e prosseguiu. _ Sam, eu quero mesmo namorar você. Aceita?

Sam estava emocionada, pois aquilo era tudo que ela sempre quis. Namorar Freddie Benson. No entanto, fingiu nem ligar.

_ Depois a gente fala nesse assunto, ok? Quero que você cumpra o que me prometeu. Agora!

_ Tudo bem. – falou Freddie, dando um suspiro de tristeza. Sam tinha ignorado completamente seu pedido de namoro. Aquilo tinha surgido por acaso, mas também era algo que ele sempre quis, embora não admitisse. _ O que vai ser? Devo tomar banho de lama, comer alguma coisa nojenta, usar alguma roupa esquisita?

_ Nada disso. 

_ Então, o quê?

_ Posso pedir qualquer coisa? Qualquer coisa mesmo?

_ Pode. – falou Freddie com uma cara de pavor e já arrependido de ter prometido isso a ela. Podia esperar tudo de Sam. Tudo mesmo.

_ Qualquer coisa?

_ Qualquer coisa.

_ Então tá. Quero mais desses beijos, Freddie... Muito mais... Bastantes beijos... Pode ser ou tá difícil?

Freddie se surpreendeu. Mais uma vez ela lhe pregara uma peça. Só que agora ele estava felicíssimo e pagou aquela promessa com enorme satisfação.

Puxou aquele pequeno demônio loiro para si e se queimou completamente no fogo das sensações que ela lhe causava. 

Entre um beijo e outro eles se falavam.

_ Sam?

_ Mmmm?

_ Você não me respondeu...

_ Quê?

_ Aceita namorar comigo?

_ Este beijo responde sua pergunta? – ela acariciou vagarosamente os lábios dele com a língua e depois ofereceu-se inteiramente para mais um beijo avassalador.

_ Sim. Com certeza responde sim.

                                    ♥Fim


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Notas finais do capítulo

Deixem os coments seus lindos. beijos beijos :D