A Rebelde Da Rádio escrita por Emily Jobs


Capítulo 1
A nova garota


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem....



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Capitulo 1 - Prólogo

Narradora Mônica

Eu odeio minha vida! Bem, isso você já disse alguma vez? Mas acontece, que eu odeio mesmo minha vida. Nesse exato momento estou me mudando do meu antigo bairro, bem isso não faz diferença, eu nem era tãoo famosa assim. Eu era chamada de "quietinha" ou as vezes de "tímida".

Mas hoje o problema é outro. Vou me mudar para ir morar com o meu "pai". Bem, ele não é meu pai biológico, ele é meu padrasto. Ele não é horrível como nos filmes ou histórias, ele é bem simpático, e é dono de uma estação de rádio. Mas, eu não quero ir morar com ele e com minha mãe.

- Filha eu sei que esses anos todos foram horríveis para você, eu entendo isso que você está passando... -Ela tenta me animar, mas acontece que ela não me entende, ninguém me entende.

- Mãe, está tudo bem... -Mentir as vezes é chato e errado, mas as vezes pode evitar uma conversa chata.

- Então está tudo bem. Você vai hoje para a escola, está bem? -Ela falou me entregando minha mochila.

- Tomare que a escola seja ruim. -Disse a ela, revirando os olhos.

- Por quê? -Ela perguntou, sem virar a cabeça.

- Por quê eu estou acustumada com uma tortura! -Falei alto o bastante para ela olhar para mim.

- Aahh filha, você disse que estava tudo bem. - Ela disse, voltando a prestar atenção no trânsito.

- Mas está tudo bem. Já chegamos? -Perguntei, tentando mudar de assunto.

- Sim, agora você já pode descer. Te vejo lá na sua nova casa. -Ela disse acenando.

Luiza deu partida no carro e foi embora. MAL POSSO ESPERAR PARA SER ZOADA! Me virei, bem, até que essa escola não tem um aspecto tão ruim assim! Ela é bonita.

Senti alguém me cutucar nas costas, me virei e vi uma menina terminando de saborear uma melancia. Ela terminou, sorriu e me ficou ali por um bom tempo.

- Oiiii, qual seu nome? Você é uma novata não é?! -Ela falou estendendo a mão.

- M-Meu n-nome é...- Eu tentei, mas não conseguia para de gaguejar.

- Awnnn, que fofa, está gaguejando! Vem comigo, preciso te apresentar para a Marina. -Ela disse, e me arrastou para dentro do colégio.

- Me solta! -Eu fiz ela me soltar. Ela me olhou com um olhar reprovativo e saiu correndo. DROGA! Agora como eu vou saber onde fica as salas.

Estava pensansdo aonde eu estava, bem parecia que eu estava perto de um mural. Coloquei minhas mãos no queixo, o quê me fez ficar numa pose pensativa no meio do corredor.

- OLHAAAAA NOVATA DESTRAÍDA!!! -Quando ia me virar, senti alguma coisa nas minhas pernas, o quê me fez cair no chão. Sentir o gela do corredor me fez suspirar uma vez.

Minha visão ainda estava turva, mas agora que eu entendi! Alguém me deu uma rasteira. e eu caí. Vi que tinha dois adolescentes na minha frente, mas minha visão ainda não tinha melhorado e só via os borrões se mechendo.

- Ahhh, me desculpa, eu não pensei que você fosse cair. -Ele disse, se abaixando e me levantando.

Minha visão melhorou e vi um deus-gregro com cabelos espetados na minha frente. Me segurei na parede para não cair, ainda estava meio tonta.

- Desculpa esse desastrado! Ele é meio lerdo, e não sabe que devemos derrubar garotas bonitas que nem você. -O menino sujinho falou segurando minha mão.

- A Cascuda vai adorar saber que você acha a novata bonitinha. -O de cabelos espetados falou.

- E a Magali também vai adorar saber que você derrubou a novata! -Os dois já iam cair no braço. Mas quando olharam para o local que eu estava, eu tinha desaparecido.

- Hei, para onde ela foi? -O de cabelos espetados falou.

- Você deve ter espantado a boneca. -O sujinho disse.

Eu tinha andado muito. Estava no local normal. Quase uma sala de aula, mas sem professor. Estava olhando para o lado e não percebi uma menina de cabelos loiros me derrubando.

- Olha por onde anda criatura! -Ela disse, se enroscando mais ainda nos braços do garoto de cabelos pretos, num moicano que fazia ele parecer um maloqueiro. Ela se soltou dele e passou por perto de mim.

- Me desculpa ela... -O garoto de moicano me ajudou a levantar. - A Carmem as vezes pode ser um tanto, frescurenta, chata, arrogante...

- E -a-a-ainda sim esta c-c-c-com ela? -Eu perguntei, ele era tão bonito...

- Tenho que ter uma popularidade boa, para minha banda ser mais famosa... -Ele disse, coçando a cabeça. - A senhorita frescura está me chamando, tenho que ir. Ah e a proprósito, meu nome é Dc.

Ele saiu e nem perguntou meu nome. Vi a menina que estava comendo uma melancia, comendo uma torrada. Ela é bem comilona. Vi uma cadeira vaga lá no fundo. Me sentei lá e me espremi para tentar não ser vista.

Um professor com uma aparência muito desleixada entrou e falou:

- Hoje nós não vamos ter aula, por causa de algum assunto, que nós não sabemos. -Ele falou, deixando a sala.

O sinal tocou e quando eu ia guardar meus materias para ir embora, as pessoas me atropelaram e me derrubaram. Lá estava eu, sozinha, meus máterias também caidos.

- Você vive caindo? -Quando eu escutei a voz dele, eu dei um pulo. -Oh, me desculpe, não quiste assutar.

- O-O-O-OK. -Eu falei pegando meus máterias.

Uma folha minha caiu do fichário. E para meu azar, era uma musica que eu tinha escrevido. Ele se agachou e pegou a folha, leu e depois olhou para mim.

- Você escreve músicas? -Ele falou empolgado.

- NÃO! Quero d-d-d-d-dizer, e-e-e-eu só e-e-e-escrevi a letra, a música ainda não está pronta. - Eu falei quase arrancando o papel da mão dele.

- Ah, e qual é mesmo seu nome? -Ele perguntou me ajudando a guardar meu fichário.

- M-M-Meu nome é M-M-M-M-M-M-M-M-Mônica. -Eu disse, e dei um suspiro por conseguir falar meu nome inteiro.

- Então, Mônica me liga qualquer dia desses. -Ele me entregou um cartão e depois saiu da sala.

Peguei minha mochila e saí da sala. Vi várias pessoas apressadas para saírem, inclusive a loira de farmácia que saiu junto com o Dc. Percebi a menina que estava comendo uma melancia hoje mais cedo de mãos dadas com o de cabelos espetados.

Ela me viu, deu um selinho nele e veio correndo em minha direção.

- Oi, me desculpa ter feito aquilo mais cedo... - Acho que ela só tinha começado a falar. - Meu nome é Magali, e qual é o seu nome? - Ela disse, estendendo a mão, num gesto respeitoso.

- Meu n-n-n-nome é M-M-Mônica. -Eu disse, apertando a mão dela.

- Vamos para a sua casa Mô? Bem, eu posso te chamar assim? Mô. - Ela perguntou.

- Acho que sim, mas para quê irmos na minha casa? -Eu perguntei, olhando torto.

- Ahh, então está tudo bem! Nos vemos segunda! -Eu heim, que garota estranha! Acaba de me conhecer e já que ir na minha casa?

Continua


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