Leah Clearwater era uma mulher madura, casada e infeliz, tinha uma vida sexual frustrada com a falta de atenção e sexo quando conheceu Jacob Black.

Na noite em que se conheceram Leah Clearwater teve uma briga absurdamente violenta com seu então marido Samuel Uley e ao sair de casa pra esfriar a cabeça e decidir o que fazer, resolveu ir dançar, algo que não fazia há bastante tempo, desde que se casou.

Estava na boate mais badalada da cidade, toda arrumada, com um visual sexy, que até ela se assustou ao perceber como pôde ter posto uma roupa daquelas.

Chegando ao bar pediu um drink dos mais fortes que havia ali, o barman olhando pra ela, percebeu que ela não era acostumada a beber, então ofereceu um dry Martini e ela educadamente aceitou.

Estava distraída olhando as pessoas dançarem e se divertirem quando uma voz rouca e máscula chegou a seus ouvidos.

– Por favor uma dose de whisky 18 anos. - pediu o rapaz ao lado.

O tom de voz do homem ao qual ela não via o rosto, causou em seu corpo uma reação inesperada e totalmente nova. Um arrepio involuntário percorreu todo seu corpo. Ela tentou levantar-se e fugir dali, jamais sentiu algo parecido, mas na pressa de sair, esbarrou no homem que ia para a pista.

– Desculpa. - neste momento, mesmo na penumbra do bar, Leah Clearwater cruzou seu olhar com a imensidão negra dos olhos do moreno. Ele era alto, seus cabelos negros como a noite.

Ele encarou os olhos cor de chocolate inebriado com a intensidade neles.

Leah sentia o corpo todo arder. O cheiro do moreno era incrivelmente sedutor, ele exalava masculinidade e ela não via isso há muitos anos.

Ela sacudiu a cabeça levemente tentando sair do transe que o olhar do moreno lhe causou.

Leah tentou fugir, afinal seu casamento falido ainda era um casamento.

Porém, ao tentar se afastar ouviu a voz tão próxima que sentiu a respiração do moreno em seu pescoço quando ele sussurrou em seu ouvido.

– Boa Noite.

– Boa...Boa Noite. - ela empurrou as palavras, não poderia parecer incrivelmente encantada.

– Dança?. - ele estendeu a mão em sua direção.

– Não, estou partindo. - ela tentava fugir das reações que o moreno estava causando nela.

– Uma única dança e a farei ficar o restante da noite.

O sorriso dele a convenceu antes mesmo dela ter tal consciência.

Ele colou seu corpo no dela e a girou até a pista.

http://www.youtube.com/watch?v=l4NkplcO0rg&feature=related

Leah sentiu o corpo arder como jamais sentiu antes. Nunca até aquele momento cogitou entregar-se a outro que não o marido, mas o cheiro amadeirado que vinha da pele do moreno estava tirando o juízo dela.

A música era envolvente dando um ritmo totalmente sensual ao movimento de seus corpos que estavam colados.

O moreno olhava diretamente nos olhos cor de chocolate dela de uma maneira lasciva, causando reações aos quais Leah não conseguia controlar.

Ela apertou os dedos nas costas musculosas dele, e isso fez com que ele a apertasse um pouco mais contra seu corpo.

Os dois tremeram com a aproximação e Leah soltou um gemido involuntário.

O moreno não tentava se controlar como ela e sussurrou com a voz rouca nos ouvidos da bela mulher em seus braços.

– Você está mexendo comigo de uma maneira diferente.

As palavras sussurradas no ouvido de Leah causaram um arrepio ainda mais forte que o sentido no bar.

Ela apertou, cravou as unhas em suas costas e virou o rosto, as bocas praticamente coladas.

– Eu também nunca senti isso antes, meu corpo parece estar em chamas. - as palavras ditas por ela o enlouqueceram.

Ele circulou as mãos nos cabelos dela e deixou seus lábios a centímetros dos dela.

– Eu adoro me queimar.

O moreno a beijou de uma forma avassaladora.

Leah sentiu suas pernas bambearem e o DESEJO tomar conta de cada parte de seu corpo, jamais havia sentido isso antes.

Eles se beijaram por um tempo indeterminado, o ar parecia não se esgotar.

Leah separou seus lábios dos deles, e ao abrir os olhos o sorriso dele era malicioso.

Ela sorriu da mesma forma, já não fazia questão de se controlar.

– Venha. - ele segurou sua mão e a levou.

Ela sabia quão errado era sua atitude, afinal não era uma mulher livre, porém era algo mais forte e ela estava se deixando levar pela primeira vez em sua vida.

Eles saíram do lugar abafado e ao colocar os pés do lado de fora, o vento frio a fez tremer, o moreno a colocou carinhosamente próxima ao seu corpo.

Esse movimento causou nos dois uma onda de desejo. Ao abrir a porta do carro ambos perceberam que não chegariam a lugar algum, eles simplesmente não conseguiam mais sair dos braços um do outro.

O moreno ajeitou Leah em seu colo, ele estava admirado com a beleza dela.

As mãos passeavam livres pelo corpo um do outro.. Leah estava maravilhada com o que via, o corpo dele era maravilhoso, A voz era sedutora e o cheiro em sua pele era algo viciante.

O moreno roçava no pescoço de Leah sua barba mal feita aumentando ainda mais o desejo dela.

Ela sussurava no ouvido dele palavras o provocando, e fazia com que ele a apertasse mais contra seu corpo.

Ele a olhava encantado e quando fez isso Leah tirou a blusa do moreno, ele sorriu como o gesto.

Sem tirar os olhos dos dela, ele percorreu, deslizou os dedos por toda a perna dela dos pés até a barra do vestido e o levantou.

Ela sabia,naquele momento onde ouviu a voz rouca no bar que seria dele, não queria se controlar, há anos não se sentia amada e jamais sentiu algo parecido com o desejo avassalador que estava sentindo pelo desconhecido.

A força com que isso os atingiu era algo dificil de ignorar ou tentar fugir.

– Seja minha. - ele sussurrou olhando pra ela.

Sem palavras ela o beijou mostrando a resposta.

Eles se entregaram ali mesmo a paixão e ao desejo que os consumiu no segundo que seus olhares se cruzaram.

Leah não se importou em ter cometido uma loucura, muito menos arrepende-se pelo comportamento ousado e totalmente inconsequente. Ela se controlou a vida toda, foi uma boa menina, uma boa garota e uma esposa conformada. Naquele momento ela estava sendo uma Mulher feliz.

Ela adiara por muitos anos o fim do seu casamento por acreditar que desejo era o que ela tinha em seu casamento. Ali ela provou o gosto maravilhoso de sentir desejo.

Samuel Uley jamais causou essas reações em seu corpo, ela era uma tola, teve certeza disto nos braços do moreno.

O moreno também estava se completando, sentia-se vazio a algum tempo e olhando o corpo nu da mulher em seus braços se sentiu feliz, jamais em toda a sua vida sentira-se desta forma com uma mulher. Ele gostou da sensação que se sentir completo causou em seu peito.

Mais calmos os dois se entreolharam e riram da loucura cometida.

– Prazer Jacob Black. - ele disse malicioso

Ela gargalhou.

– O prazer foi nosso. - ambos sorriram com a piada, Leah U...- ela cortou as palavras para não dizer seu sobrenome, e isso causou uma culpa, mesmo que jamais visse Jacob novamente não poderia continuar casada com Sam.

– Preciso ir Jacob.

Ele a segurou com força em seus braços.

– Leve-me com você. - o coração dela acelerou.
– Levarei quando for livre e se ainda quiser isso. - ela suspirou no pescoço dele, queria sentir o cheiro de sua pele mais um pouco antes de partir.

Sem dizer nada Jacob a beijou e alguns minutos depois a levou embora.

Leah fez o que disse, largou o marido e do casamento saiu apenas com o que entrou. Sua Liberdade.

Arrumou um emprego e voltou a viver ao lado de sua mãe que a recebeu de braços abertos.

Um dia ao sair do trabalho com algumas amigas, ela caminhava até seu carro quando teve a visão mais maravilhosa de sua vida.

Jacob estava encostado em seu carro, com uma camisa branca que realçava a cor maravilhosa de sua pele. Ela ficou sem palavras e um sorriso largo tomou conta de seus lábios.

– Agora eu posso ir com você?. - ele sorria igual a ela.

– Deve! - ela correu e se atirou em seus braços.

Daquele dia em diante, Jacob mostrava a ela o que era sentir desejo por alguém, Amor verdadeiro e assim mesmo sentir-se livre com isso.

Leah era feliz agora nos braços do seu Menino Homem como ela costumava chamar o moreno.

Jacob era feliz ao lado da sua Lee. Como deveria ter sido desde o inicio.

FIM