Capitulo 12

Estar com ela de novo era ótimo, saber que estava segura agora, tê-la em meus braços da onde ela jamais deveria ter saído. Ela estava deitada sobre meu peito, eu estava brincando com seus dedos.

-Ops... Esquecemos de uma coisa – disse, preocupada.

-O que? – perguntei.

-Nosso trabalho – disse e eu sorri.

 -Ah é... Eu tive uma idéia.

-Que idéia?

-Pode parecer absurdo, mas viaja comigo... Pra Itália? – perguntei e ela me olhou, espantada. Parecia que eu estava pedindo-a para assaltar um banco.

-Parecer não, é um absurdo. Por que você quer ir pra lá?

-Bom... Faz alguns anos que eu não vou e... O aniversário da minha mãe seria na semana que vem e eu sempre ia visitá-la, por estar cuidando de você eu não fui.

-Você pode ir, eu não mi importo – disse compreensiva.

-Eu não quero ir sozinho, ficar sozinho numa casa cheias de lembranças. Por isso eu quero ir com você, por favor.

Fiz carinha de criança pidona, ela nunca resistia e sempre aceitava seja lá o que fosse.

-Jenna... – ela começou.

-Já falei com ela, antes de nos brigarmos. Eu me adiantei e comprei as passagens.

-Eu vou com você. – disse se rendendo.

- Eu e Jenna fizemos compras pra você, para você não dar falta de alguma coisa.           

-Bonitinho, fez todo o trabalho. Algo mais?

-Saímos amanhã as três e... Ah sim e eu tomei a liberdade de comprar lingeries para você, eu não resisti.

-Como é que é Salvatore? – ela me perguntou chocada.

-Estávamos fazendo compras, e eu vi na vitrine uma lingerie preta da Vitoria Secrets e fiquei imaginando você nela, Jenna viu , acredite ou não ela me chamou de safadinho e me mandou comprar varias por que eu tinha que aproveitar.

-Safadinho? – ela começou a rir - Jenna é doida.

-É eu sei, por experiência própria – falei.

-E então? Onde estão?

-O que?

-As lingeries

-Ahh ta tem algumas dentro daquela gaveta e as outras estão na sua mala – falei.

Ela se levantou da cama, foi ate a gaveta pegou uma e foi ate o banheiro se vestir, saiu dois minutos depois.

-Oh não faz isso comigo – falei.

Ela estava linda, muito mais do que eu imaginava suas curvas perfeitas e seus seios caíram perfeitamente sobre a peça preta rendada.

-Por que bebê? – ela perguntou vindo ate mim, subindo na cama e em cima de mim, começando a distribuir beijos molhados desde meu umbigo ate meu peito.

-Você é muito má – falei gemendo baixo.

-Eu sei. – disse mordendo o lóbulo da minha orelha.

-Mas agora to sem vontade – disse parando suas caricias e se levantando.

-Ah não. Agora você já era – falei a atacando, ela soltou um gritinho enquanto eu a jogava de volta na cama.

****

 Acordei eram 2:00 da manhã, com o despertador tocando, Elena ainda dormia pesadamente, quase roncando.

-Acorda meu amor – falei em seu ouvido e dei um beijo em seu pescoço.

-Ah não eu quero dormir – disse tapando a cara com o travesseiro.

-Não quer não, você quer ir tomar banho comigo – falei, tirando o travesseiro se seu rosto.

-A idéia é tentadora, mas eu prefiro a cama – disse e voltou a colocar o travesseiro na cara.

-Ok, eu vou convidar Katherine pra ir comigo, aposto que ela esta aqui em 10 minutos pronta – falei num tom sério, Elena sempre se irritava quando eu mencionava Katherine. Desde que Katherine mudou de escola só pra ficar perto de mim.

-Nunca, jamais toque no nome daquela vadia de novo, você esta me entendendo Stefan? – ela perguntou zangada, jogando o travesseiro longe.

-Então levanta daí antes que eu te carregue

-Huum, agora que você deu a idéia, pode me carregar ate a banheira. - disse manhosa.

-Preguiçosa – falei, a peguei no colo e ela afundou o rosto no meu pescoço.

-Amo o seu cheiro, principalmente de manhã.

 -Temos o mesmo cheiro, o meu se mistura com o seu quando dormimos juntos. – falei e coloquei em cima da pia de mármore, enquanto preparava a banheira.

-Isso é tão fofo – disse.

-O que?

-Você fazendo minhas vontades. – disse.

-Sou eu. Seu fiel escravo – falei a beijando, tirei sua lingerie e ela passou as pernas por minha cintura ainda mi beijando. Entrei na banheira sem interromper o beijo, sentei e ela ficou no meu colo.

Depois de um longo banho saímos e fomos nos vestir.

Damon fez questão de nos levar no aeroporto, em parte eu acho que era se livrar lodo de mim, eu era o tormento na vida dele, chegamos ao aeroporto com quinze minutos de antecedência, foi o tempo para as despedidas de Damon.

-Tchau Eleninha, não deixe ele te comer muito- disse Damon e ela corou muito.

-Cala boca Damon – falei.

-Humm irritadinho, se comportem não voltem tão cedo – disse.

-Não se preocupe Damon, daqui a alguns dias voltamos para te perturbar - disse ela sorrindo.

-Você pode mi atormentar o quanto quiser - disse sacana.

-Eu não ouvi isso – disse ela envergonhada.

-Ultima chamada do vôo 174 destino á Roma

-Tchau crianças, tenham uma boa viagem – disse ele acenando.

-Pensei que você morava em Florença – disse ela confusa, enquanto embarcávamos.

-E é em Florença, mas vamos de avião até Roma e de lá vamos de trem, o melhor jeito de viajar.- falei e depois sussurrei em seu ouvido - Il mio amore

-Eu amo quando você fala italiano.

-E eu amo quando você fala italiano – falei.

-Ah não eu sou um fracasso em italiano.

-Não é não, se você é um fracasso significa que eu sou um péssimo professor, e eu sou péssimo?

-Não, você é perfeito. Você é um ótimo professor.

-E você é uma ótima aluna, e você tem que admitir meu método de ensino é ótimo

-Se eu acertasse você tirava uma peça de roupa e se eu errasse quem tirava era eu. Foi um erro jogar na sala, você não contava com Damon, eu estava apenas de sutiã e calcinha e você estava sem camisa, foram duas semanas infernais com Damon falando “Belos seios”. – disse nervosa.

-Ah sim, e lembro que você ficou parecendo um pimentão.

-Olá posso ajudá-los em alguma coisa? – perguntou a aeromoça, ela era ate simpática.

-Estamos bem, não é meu amor? – disse Elena com raiva.

-Sim – falei.

-Qualquer coisa pode mi chamar senhor – disse aeromoça indo conversar com outros passageiros.

-O que foi? – perguntei confuso a ela.

-Ela estava dando em cima de você. A culpa é sua, você que esta parecendo um modelo desse jeito.

-A culpa é minha que você ciumenta, eu sou seu, apenas seu e nada vai mudar isso minha ciumentinha, eu te amo – falei a beijando.

-É bom mesmo – disse fazendo biquinho.

O resto da viajem foi tranqüila, exceto por Elena quase ter batido na aeromoça, por ciúmes.