40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 8
Capítulo 5 - Paredes em Branco


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, quero agradecer a PurpleJerk... Menina, quase morri quando eu vi que recebi mais uma recomendação. Simplesmente, MUITO OBRIGADA pelo carinho que tenho recebido de vocês. Agora, vamos ao capítulo? Eu achei o capítulo grandinho, quis escrever mais porém imaginei que poderia ficar cansativo a leitura. Enfim, vomitem arco íris now !



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Um som alto incomodou profundamente Sam, que ainda estava muito cansada de ontem. Ficou com Anita depois das 18:00, e a pequena menina tem uma vida bem cheia de responsabilidades apesar de ter somente 6 anos. Estudava pela manhã, a tarde tinha kumon de matématica e inglês. Depois das 18:00, vinha as aulas de piano e espanhol que acabavam ás 20:00. Sam ainda tentou ajudá-la a fazer as tarefas, mas foi expulsa da própria sala. A menina a cada dia fica mais esperta. Claro, esses horários foram de Segunda, pois na Terça ela tem Francês, no lugar de piano e espanhol. Ontem Sam se surpreendeu com Fred, que havia preparado algo que ela não comia a seis meses... Tacos de macarrão. Ela se questionou várias vezes o do porquê da mudança de comportamento. E ainda ontem, Carly ficará mais feliz por estar grávida, animada por pensar na moda gestante.

O som que vinha do andar debaixo, pareceu aumentar e Sam levantará com raiva. Sem se calçar, desceu as escadas apressada e procurando saber da onde a barulho que a incomodou vinha. Parou na sala, e fixou o olhar na porta de correr. O escritório que Fred tinha na sua casa, e antes nunca o usava. A não ser quando chegava do trabalho. Abriu a porta com força, fazendo um barulho estridente. Então Fred virou para encarar sua mulher, riu do estado que ela se encontrada e ao mesmo tempo admirava. O cabelo de Sam estava uma bagunça, marca de travesseiro no rosto e terrivelmente irritada. Antes que pudesse chegar na origem do som, sua mulher quebrará o AirPlay. O rosto de Sam estava vermelho de raiva, e por um momento ele pensou que fez besteira.

- Bom dia pra você também. - Fred disse calmo.Assistiu sua mulher respirar fundo e só então ela notou que os móveis do escritório estavam ao centro do lugar. E que havia uma bancada com tintas e pincéis de variados tamanhos, as paredes em tom de branco envelhecido e seu marido a olhava como se quisesse algo dela. 

- O que é isso? - Sam perguntou ríspida. - Vou começar a trabalhar em casa, então eu pensei que você podia alegrar o meu escritório. - Ele disse, oferecendo um pincel a ela. 

- Agora você se lembra que eu gosto de pintura? É um pouco tarde, Fred. - Gritou, batendo na mão que estava estendida para ela. O pincel oferecido caiu no chão. E Fred a olhou tentando compreender a atitude da mulher, mas não conseguiu entendê-la. Somente a perdoou em pensamento.

- Além do mais eu pinto quadros, não paredes. - Ela acrescentou. Mas ele sabia que não era verdade, pois a dois anos atrás ela pintou uma parede inteira do quarto dele. E Fred lembrava o desenho até hoje, era uma galáxia. Ela é talentosa.

 - Desculpe o incomodo. Contratarei a manhã alguém pra fazer o serviço, só imaginei que ficaria feliz em fazê-lo. Seu hobbie sempre foi pintura. - Fred explicou.Mas antes de ouvir a resposta, saiu do local. Pegando sua pasta e se dirigindo a empresa de tecnologia dele. 

Sam bufou antes de subir para o seu quarto. Tentou dormir, mas não conseguiu. Então chingou o marido por tê-la acordado de maneira tão peculiar. Recebeu uma ligação de Jonny, se animou e se produziu para o amante. Teria que encontrá-lo depois do almoço, onde o movimento no restaurante dela não era grande. 

Chegou no restaurante, e o movimento do lugar estava normal. Ainda era onze da manhã, comprimentou todos, verificou o andamento do seu negócio e foi cumprimetar discretamente seu amante. Entrando na cozinha, o chefe já preparava o pré dos pedidos mais famosos. Jonny ao ver Sam, sorriu animadamente e maliciosamente. Ele parou tudo que estava fazendo, se aproximou dela e passou as pontas dos dedos em sua mão, que estavam perpendicular ao seu corpo. 

- Oi Chef. - Ela sorriu de maneira divertida. Ele esperou seus ajudantes saírem da cozinha para respondê-la.

- Porque não depois da janta? - Ele perguntou, fazendo um beiço convidativo para ela. Suspirou, tomando em seguida o controle do relacionamento conturbado deles.

- Depois do almoço ou nada feito. - Ela disse firme. Fazendo um bico divertido em retribuição.

- Tudo bem, a loira que manda. - Eles riram. Então se afastaram quando a gerente que Sam contratou apareceu, mostrando-lhe papéis.

 - Faça seu melhor trabalho, como no primeiro dia. - Ela disse em tom de ordem. Disfarçando o que para todos estava na cara. 

Sam acompanhou a gerente, discutindo com ela sobre o estoque de alimentos. Assinou os papéis, e verificou cada garçom. Como todos os dias fazia. A educação, higiene pessoal e intenção pura em atender era o essencial. O que o cliente pedia, se tornava ordem. Então se deparou com uma família bem conhecida, entrar pelas portas do restaurante aconchegante. Se dirigiu a eles, com um sorriso grande no rosto e abriu os braços para receber o abraço de sua Anita.

- Vinhemos comemorar. - Carly falou animada. Sua amiga não perguntou do porque, pois ligará o fato pela gravidez dela. Mas viu sua amiga impaciente, ficou confusa e então perguntou o óbvio. 

- O que tem que comemorar? 

- MAMÃE E PAPAI VÃO SE CASAR! E EU VOU LEVAR AS ALIANÇAS... - Anita quase gritou, dançando de um lado para o outro. 

Carly mostrou a mão que tinha a aliança depois tirando o óculos do rosto, animada virou-se e deu um pequeno selinho em Brad, que parecia explodir de felicidade.

- Até que fiz amiga. - Sam disse, abraçando-a. 

- Obrigada. Mas, você terá que me ajudar em tudo. Seu marido anda tirando a tempo do MEU NOIVO no emprego, então preciso que alguém me ajude a escolher tudo. Quero ir andando ao altar, ainda magra. Queremos nos casar daqui a um mês. - Carly explicou, animada.

- Tudo por você. Carly, já de salto alto? - Sam advertiu ela.

 - Tudo por você, sapatos lindos que me seduzem a toda hora. - Carly se declarava mexendo com os pés e olhando-os. 

Sam almoçou na mesa com os amigos. Brad atendeu chamadas quase o almoço inteiro. Anita perguntava toda hora pela Quiara, mas claro, chamando-a de Quiaba. Carly pediu a casa do lago para Sam, implorando que a mesma convencesse Fred. Foi intencional, pois ela sabia que se pedisse a resposta seria " Claro " imediatamente.

 Depois foi direto para o apartamento do amante, esperá-lo chegar. Que não demorou muito, como de costume as conversas e risadas terminaram na cama. Por Sam, ela ficaria ali deitada por horas com ele somente conversando sobre qualquer coisa; mas ele não gostava muito disso, conversar sobre qualquer coisa depois da relação sexual. Ele não era Fred. Ele nunca faria o que Fred fazia com ela, do tipo que a abraça e fala sobre a tintura da parede fazendo-a esquecer de tudo. Se passava os dias e ela sentia com mais força que Jonny nunca seria como Fred.

 - Amanhã você dormi aqui? - Jonny perguntou saindo do banheiro, enquanto Sam calçava os sapatos.

 - Talvez. - Sam respondeu doce.

 - E pra onde vai agora? Pro restaurante comigo? - Jonny perguntou curioso. 

- Vou no trabalho de Fred. - Disse se levantando e pegando sua bolsa. 

- De jeito nenhum. O quer fazer lá? - Jonny alterou a voz. Fazendo-a olhar ele com furia. - Carly me pediu pra falar com ele antes das seis. Ela está preparando o casamento e precisa avisar a cerimonialista o local. 

- Não quero você muito próxima dele. - Jonny resmungou. Sam mandou um beijo pra ele, andando até a porta. Parou virando-se e encarando o corpo musculoso dele.

- Jonny... Qual sempre será meu hobbie? - Sam perguntou analisando o homem com quem dormia a sete meses.

 - Cantar? - Ele respondeu pensativo e confuso. - O que importa isso? 

- Não importa em nada. - Samantha suspirou, saindo pensativa do local. Era tão fácil decepcioná-la, que aquela simples resposta fazia sua mente gritar " Ele não te conhece, e você dormi com ele. ".  Um aperto grande se deu no seu coração.

 A sede da empresa é enorme, ela sorri pensando que é dona também daquela grandeza. Entrou facilmente, todos os seguros tinham a ordem que a deixasse passar qualquer que fosse a situação. A mando de Fred, os seguranças carregavam consigo um tablet com fotos e nomes das pessoas autorizadas. Mas quase não a utilizavam, pois sabiam de vista os que passavam os cartões para entrar mediante o lugar onde o trabalho gera para todos os filiais dentro e fora do Estado. Para como o caso de Sam, não ter cartão mas é esposa do dono. Ela sorriu como livremente podia andar nos corredores, como quando entrou no penúltimo andar, uma jovem senhora perguntou se ela gostaria de algo.

 - Que gentileza a sua. Só preciso encontrar o meu marido. - Sam respondeu delicadamente.

 A mulher informou Samantha, que apressadamente se dirigiu a sala do marido. Antes que chegasse lá, observou uma cena que encheu seu olhos de raiva. Uma garota, mais ou menos da idade de dela estava perto demais dele. Ela analisou a roupa da garota, e se encheu de fúria. Um vestido tomara -que-caia preto, que mal cobria suas pernas direito. Curto demais e puta demais pensou ela. Respirou fundo para acalmar a fúria que vinha. 

- Meu amor. - Ela falou em voz alta, em tom carinhoso e enlaçou suas mãos no pescoço de Fred, em seguida o dando um pequeno beijo.

 - O que faz aqui, meu anjo? - Fred disse calmamente. Sam segurou a mão de seu marido, logo se virando e encarando os olhos verdes da mulher em sua frente.

 - Não sabia que hoje em dia se trabalhava com trapos. - Sam falou ríspida se direcionando a ela. A mulher a olhou como se a matasse em pensamento.

- Desculpa, está falando comigo? - Ela se virou para Sam, sorrindo de forma doce e enjoativa. Pelo menos para Sam, que abriu a boca pra respondê-la quando Fred a interrompeu.

- Sam, essa é a Cléo. Minha secretaria. - Ele fez uma pequena pausa. - Cléo, essa é a minha esposa.

 Ele passou a mão pela cintura de Sam, apertando suavemente e fazendo-a arrepiar.Depois da raiva que Sam passou, entrou na sala dele. Conversaram, e ela tratou do seu objetivo. Logo ligou para Carly, e a garantiu que a casa do lado está na disposição dela. E se dirigiu pra casa, mas antes dando um endereço para Cléo que confusa perguntou do que se tratava. Sam só respondeu que era uma loja de roupas para mulheres descentes, deixando a outra loira com raiva. 

Ao chegar em casa, tomou um banho e se vestiu. Amarrou o cabelo em um coque, e parou em frente ao escritório de Fred. Abriu as tintas da bancada, e observou as cores. Se lembrou, foram as mesmas cores que usou para pintar um tipo de galáxia na parede do quarto deles... Há dois anos atrás. Gargalhou sozinha, ou perceber o que ele queria. Olhou para as paredes em branco, que de branco não ficariam mais daqui a algumas horas. 


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Notas finais do capítulo

E todos se surpreenderam com a Sam, que eu sei! rs E essa Cléo vai dar o que socar em minha genthy, xoxo :*