Papai, me conta uma historia? escrita por virocha


Capítulo 1
Capitulo unico


Notas iniciais do capítulo

Desculpem qualquer erro, gramatica nunca foi o meu forte, mas faço muitol esforço para alcançar o melhor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/216637/chapter/1

Estava sentado em meu escritorio tentando decidir o que fazer já que estou de folga, minha mulher esta no trabalho e minha filhinha encontra-se dormindo em seu quarto.

Lembrei-me de quando era apenas um garoto que tinha muita responsabilidade, e era muito lento, minha mulher vivia dizendo que eu tinha algas na cabeça porque eu era tão lento que não percebia o que ela sentia por mim e também porque eu tinha aquele medo que sempre atormenta os jovens apaixonados os "e se", e se ela não me amar, e se eu me declarar para ela e estragar a nossa amizade, claro que eu a amava mas será que valia a pena arriscar e acabar perdendo ela? Eu pensava nisso todos os dias e sempre chegava à mesma conclusão, eu não poderia arriscar, eu não poderia perder seu sorriso presunçoso ou seu olhar astuto, muito menos seu tom mandão e orgulhoso, Ou aquele lindo rubor em suas bochechas quando estava envergonhada.

O dia que eu quase me declarei foi traumatico. Primeiro eu quase a perdi, depois eu travei, a mãe dela além de me ameaçar, me desencorajou e nossa eu não tinha ideia de como iria me arrepender por não ter lhe dito, nossa amizade era incrivel até o dia que fiz uma nova amiga que, segundo ela - Annabeth-, era afim de mim, ela ficava linda quando estava com ciumes. Fui acordado de meus desvaneios quando uma pequena mãozinha toca minha perna chamando papai, abaixo o olhar e dou de cara com minha filha de três anos que me olhava com um sorriso curioso brincando em seus labios, peguei-a em meus braços sentando-a em minhas pernas.

– Oi amorzinho – disse para minha filha – por que acordou tão cedo querida? – perguntei preocupado, ela não acorda antes das nove e meia, nunca. Isso só ocorria quando tinha pesadelos.

– Medo papai – minha princesinha disse bocejando.

– você teve um pesadelo, amorzinho? – perguntei para confirmar o que já sabia.

–sim papai- confirmou com lagrimas nos olhos.

– Que foi princesa? Não chora ou o papai vai ficar triste, amor. Você quer me contar? – perguntei ela balançou a cabeça em negação enquanto dizia:

– Não papai, conta uma historia tô com medo de dormir – pediu ela ainda com lagrimas nos olhos. Aconcheguei-a em meus braços para dar-lhe conforto.

– Qual historia você quer ouvir princesa? – perguntei para minha pequena.

– Uma sobre você, papai - ela disse com um sorriso brincando nos labios.

– Então o que acha de ouvir a historia do meu primeiro amor, querida? – perguntei de forma carinhosa.

– Adolalia, papai- ela disse animada e eu sorri agradecendo silenciosamente aos deuses que ela puxou a mãe que é uma grade nerd e ensina nossa pequena desde cedo.

– Bom... por onde devo começar? – me questionei em voz alta.

– Pelo começo, papai – ela falou com um sorriso sapeca, que provocou um sorriso em meus labios.

– tudo bem, espertinha - disse sorrindo.

Quando eu tinha doze anos, sua avó Sally me levou para um acampamento, lá era um lugar legal, repleto de campistas legais - Exceto por Clarisse ~ pensei-, alguns desses iam para lá durante o verão, mas tinha aqueles que ficavam o ano todo. Seu tio Grover foi para lá comigo naquele verão.

Nesse acampamento tinha uma garota muito especial e bonita que ficava lá durante o ano todo, ela tinha o rosto perfeito, os cabelos eram de um dourado brilhante e caiam sobre seus ombros em cachos, eram iguais aos de uma princesa – disse sorrindo feito um bobo – seu sorriso eram brilhante e seus olhos eram de um cinza tempestuoso, ela tinha cheiro de morango. Lembro que a primeira coisa que pensei quando a vi foi: ela é uma princesa.

– Papai, os olhos eram os da minha mamãe? – minha filha me interrompeu ela tinha entendido muito rapido, como eu disse igual à mãe.

– Sim, princesa – respondi rindo

– A garota cuidou de mim enquanto eu estava desmaiado e a prim... – fui interrompido por ela novamente.

– O que foi papai? O que acoteceu? – ela perguntou preocupada.

– Nada de mais amor – respondi lhe dando um beijo estalado na testa. Minha filha me olhou irritada.

– Como assim não foi nada? Papai, você desmaiou – ela disse parecendo a mãe -* Por favor me conta. O que foi? – ela disse fazendo um biquinho lindo, que eu como pai coruja quase não resisti -* me conta – suspirei.

– Você é curiosa igual a sua mãe, mandona como ela também – disse rindo e ela me deu um olhar irritado.

– Continuando a primeira coisa que ela me disse foi: ”você baba quando dorme” – minha filha riu -* eu fiquei constrangido, era a menina mais bonita que eu já tinha visto e ela me diz apenas que eu babava quando dormia. Como assim? -Hey! não ria, foi constrangedor. Depois disso ela virou minha melhor amiga e eu me apaixonava por ela a cada dia, mas eu era lerdo o bastante para não perceber.

– Ela era uma otima amiga, mas tinha uma personalidade muito forte o que tornava quase impossivel convence-la sobre algo, há ela era muito mandona também, mas eu a amava (e amo) como ela era.

– No ano seguinte descobri que tinha um irmão por parte de pai, que tambem ia para o acampamento, nesse ano eu e ela brigavamos muito, mas sempre faziamos as pases, foi nesse ano tambem que minha prima, Thalia, passou a frequentar o acampamento. – minha menina escutava atenta.

No Terceiro ano de Acampamento, eu quase a perdi, eu estava apavorado, não podia perdê-la, foi nesse periodo que eu descobri que a amava, mas a sua avó não deixou eu me declarar para a filha preferida dela e no ano seguinte eu fiz uma nova amiga, sua mãe brigava comigo por causa da minha amizade com a garota, e brigava com a garota tambem, eu não entendia porque ela não gostava da garota ou porque ficava com raiva quando eu falava sobre ela.

– Papai, você não percebeu que minha mamãe tava com ciumes – ela disse indignada.

– Não, querida. Eu não percebi isso até começar a namorar com a sua mãe – disse rindo e a vi rolar os olhinhos verdes em frustração.

– No dia do meu aniversario eu recusei um presente inrecusavel, não diga a sua mãe, mas o maior motivo para eu recusa-lo foi meu amor por ela, nesse mesmo dia nós começamos a namorar. Eu a amava e aindo amo cada dia que passa esse amor fica mais forte, mas novamente não conte nada para sua mãe. Sorri quando ela passou os pequenos dedos sobre os labios simulando um ziper o que indicava que ela guardaria este segredo.

Quatro anos depois, no aniversario do nosso namoro, eu a pedi em casamento, nos formariamos no proximo ano. Ela passou a planejar o casamento com perfeição e eu apenas dava pequenas sugestões, eu tinha medo de estragar tudo. No ano seguinte, depois da nossa formatura - ela em arquitetura e eu em engenharia naval- nos casamos e três meses depois recebi uma das melhores noticias da minha vida.

Minha esposa estava gravida e era uma menina. Outro dia feliz aconteceu oito meses depois quando a minha princesinha nasceu. Eu fiquei muito feliz ao vê que ela puxou a mãe, seus cabelos dourados eram lindos e quando ela abriu os pequenos olhinhos não encontrei o cinza tempestuoso que esperava, seus olhos eram verdes como os meus e por mais que sua mãe não admita ela ficou feliz que você puxou a cor dos meus olhos, não diga para ela que eu te disse isso – sorri- ou ela me bateria.

Minha princesinha é muito bonita, puxou a mãe não só na beleza, na personalidade também. Ela é curiosa, mandona, forte e uma nerdezinha como a mãe- ela fez biquinho e eu ri – é uma verdadeira princesa. Como ela parece com a mãe é surpreendente ela teve a sorte de puxar apenas a cor dos meus olhos.

Outro dia espetacular foi a sete meses, quando sua mãe me disse que estava gravida novamente e desde então estou desesperado para que o seu irmão nasça- olhei para minha pequena e a vi dormindo, levantei com cuidado para não acorda-la e me deparei com uma Annabeth raivosa,me lançando um de seus olhares mortais.

– Quer dizer que sua filha é curiosa, mandona, forte e uma nerdezinha como a mãe é? – perguntou ela com o olhar assassino e os braços cruzados na altura do peito.

– Oi amor!- respondi serio

– Não tente me enrolar, Perseu – ela disse ainda raivosa -* Me responda.

– Sim, amor. Mas você esqueceu o inteligente, bonita e apaixonante, sabidinha- disse rindo.

– Vá leva – la para a cama que quero conversar com você – ela disse seria, me fazendo engolir em seco.

–Claro, querida – passei pela porta cuidadosamente e fui em direção a sala, subi a escada com muita calma para não acorda-la, entrei em seu quarto e deitei-a na cama, não vou mentir eu estava preocupado com o que Annabeth queria me falar.

Sai do quarto fechando a posta do quarto, desci as escadas e quando cheguei no escritorio, vi uma cena muito bonita: Annabeth acariciava sua barriga de oito meses com um sorriso bobo no rosto, ela ainda não tinha me visto, ela começou a falar com a barriga.

– Eu, seu pai e a Soph amamos você. E seu pai esta desesperado, ele quer que você nasça logo, pequeno. Ele precisa de alguem para ensinar basquete.

– Quero mesmo, amor – disse rindo, ela pareceu surpresa mas continuou a falar com a barriga –* não disse, amorzinho – ela disse ainda acariciando a barriga.

– Sobre o que você quer conversar, querida? – perguntei sentando no sofá ao seu lado.

– É verdade, amor? – ela perguntou olhando em meus olhos.

– O que, sabidinha? – perguntei confuso.

– É verdade que você recusou o presente dos deuses por minha causa? – ela perguntou seria, senti minhas bochechas corar.

– Você ouviu você ouviu desde que parte? Mas você não disse que ia trabalhar? – disse constrangido e confuso.

– Sim, Percy, eu ouvi, cheguei quando Sophi pediu para você contar uma historia, sim eu fui trabalhar mas na metade do caminho eu resolvi que tiraria o dia de folga então eu voltei, mas não tente me enrolar responda – disse ainda seria.

– Sim, amor, eu desisti da imortalidade por você – ela olhou para o chão após ouvir a resposta e sussurou uma pergunta que me assustou.

– Você se arrepende?

– Não, sabidinha, eu nunca me arrependeria e eu nunca trocaria o que nós temos pela imortalidade. Eu não trocaria nossa familia para ser um deus infeliz pelo resto da eternidade– disse sincero.

– Verdade? – perguntou com duvida. Puxei delicadamente seu rosto para encarar seus olhos cinza.

– Verdade, sabidinha – sorri para ela olhava meus olhos sorrindo.

– Eu te amo – disse lhe dando um beijo que demorou tempo o bastante para me deixar arfante, ao separarmos do beijo, ajoelhei em frente a sua saliente barriga de oito meses e a beijei, e completar minha felicidade Annabeth me respondeu:

– Eu amo você.

–Eu te amo mais sabidinha- ela ia retrucar mas eu a interrompi – Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo.

– Não cabeça de alga,obrigada por tudo, obrigada por me dar a familia perfeita – ela me beijou quando nos separamos acariciei sua barriga de oito meses, sorri novamente meu filho nasceria em menos de um mês .

Fim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ficou meloso demais? Deixem suas opniões