Living Behind Books escrita por koala_die


Capítulo 3
Chapter Two. ...Okkei, this was close;


Notas iniciais do capítulo

Omfs. Omfs. Eu devia ter atualizado antes.
Mas eu tava com uns rolos pessoais. DDD:
Resolvidos agora, graças a Sakurai. :*

Créditos?
À Ifurita pq...Ela fala tanto de the GazettE que me inspira : D
À Takashima Nii pq... °sorriso maníaco° Q
À ravena_takanori pq ela que me aguenta no msn quando tenho minhas crises random : D

Q;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/21577/chapter/3

Sua lingua habilidosa traçava círculos ao redor do umbigo do menor, o fazendo se contorcer e gemer de prazer.

O adolescente se segurava firmemente na cabeleira loura do outro, o empurrando para baixo, em direção ao seu baixo ventre. O loiro sorriu pervertido, passando a língua pelos lábios antes de dar uma bela lambida no volume que se destacava na boxer branca do garoto, massageando uma de suas coxas de forma provocativa. Tornou a lamber o membro encoberto pelo tecido, dando leves mordidas em seguida, instigando ainda mais o garot - -

 

 

 

 

PORRA!

Me sentei na cama com um pulo, ofegante, sentindo meu cabelo colar à testa devido ao suor.

O despertador tocava insistente, me alertando do horário. Sete e quarenta e cinco.

Resmunguei palavrões que eu nem conhecia, sentindo um belo incômodo entre as pernas. Passei de leve a mão sobre o volume na samba-canção, o sentindo latejar.

 

 

 

    -Merda de hormônios. - pulei da cama, indo em direção ao banheiro -e ao chuveiro gelado.

 

 

 

 

 

 

 

    -Tadaima, otou-san. - cheguei à casa do meu pai um pouco mais cedo que o horário normal, já que sai da casa da mamãe mais cedo. Desde que a obaa-surda-san estava lá, eu saía mais cedo e chegava mais tarde.

    -Okaeri, Takanori. - meu pai apareceu na porta da cozinha, secando as mãos, com o cenho franzido, como sempre. - Por que está aqui tão cedo?

    -A obaa-san está em casa. - suspirei, tirando meus sapatos na entrada e caminhando de meia na direção do meu pai.

    -Aquela velha maldita. - ele fez um barulho de pura raiva com a garganta. -Nem acredito que ela ainda não morreu.

    -Vai pensando, ela é eterna. - revirei os olhos, rindo. - Se não morreu até agora, não morre mais.

    -Eu devia ter enfiado o facão nela enquanto ainda era casado com sua mãe.

 

 

 

Gelei e me senti empalidecer. Eu sabia que meu pai tinha ímpetos assassinos, mas não desse jeito.

 

 

 

    -Takanori, eu to brincando.

 

 

 

Ufa!

 

 

-E-eu sei, pai. - sorri, caminhando até a cozinha.

-E ai? Já começou a estudar pro vestibular? - ele voltou a cortar as fatias do salmão, milimetricamente perfeitas. Meu pai era contra cursinhos preparatórios. Pra ele, eram como um atestado de burrice. Pra mim, eram a salvação de Jesus.

-Uhum. -menti.

-Sei. Sei. - ele me apontou com o facão de forma ameaçadora. - Se tu não passar na Todai, Takanori...

-E-eu to estudando, pai! To ficando até mais tempo na livraria pra isso... - e pra admirar o loirão.

-Certo, acredito. - deu de ombros, voltando a cortar o salmão. - Vai querer guioza também?

-Nem, só me passa uns onigiris que eu vou pra livraria.

-O que tem de tão bom naquela livraria, Takanori? - ele me olhou, erguendo a faca no ar de novo. CÉUS. –Você devia parar de ler aqueles quadrinhos de bicha e ir estudar! Não quero filho meu vagabundo, muito menos viado, ta me ouvindo?

 

 

 

Senti minhas pernas amolecerem.

 

 

 

-Ah, Takanori, se um dia eu descobrir algo sobre ti...

-Pai...E-eu tenho que ir.

-Takanori! –ele encostou a lâmina da faca no meu pescoço. – Você me entendeu?

 

 

 

 

 

-Solta o Takanori! – a mulher gritou, aflita, preocupada com a integridade física do filho.

-ELE ESTAVA NA CASA DAQUELE IDIOTA DO AKIRA ATÉ ESSA HORA! –o pai apontou pro relógio, que marcava onze da noite.

-A gente tava fazendo trabalho de escolaa! – o garoto de doze anos disse com a voz chorosa, tentando se explicar, sentindo o gosto de ferro na boca machucada e a maçã do rosto doer após o soco que levara.

-MENTIROSO! – o homem deu outro soco no garoto, o vendo cair no chão. – Seu filho está virando um maricas e você não percebe, Natsumi!

Takanori soluçou, o rosto colado ao assoalho gelado da sala.

 

 

 

-Entendi. – retruquei, o mais rápido que pude sem ter a garganta cortada. Meu pai sempre foi um cara violento, por isso minha mãe se separou dele e me levou pra morar com ela.

 

 

 

Ele me soltou e apontou pra porta com a faca.

Eu devia ir embora.

 

Sai em passos rápidos, meu pai era um idiota. Nem sei porque eu ia quase todos os dias lá. Ele nem devia gostar de mim realmente. Talvez eu só fosse um fardo na vida dele, ‘um acidente sexual’ como ele dizia. Eu...Devia parar de ir na casa dele. Mas não, Takanori, você não aprende. Parece que tem Alzheimer e se esquece do que ja passou nas mãos daquele idiota do Toshio.

 

Fui até a livraria emburrado, muito emburrado. Nem me lembrava do universitário e...DEUSES, COMO ELE TÁ GATO HOJE.

O vi de longe, folheando um livro de anatomia humana. Ah, loirão, vem cá dar uma olhada na anatomia humana fora dos livros, vem - - DELETA ISSO.

Ele usava uma calça jeans branca, impecavelmente limpa, levemente folgada, o que não deixava de delinear seu belo traseiro. Sua camisa pólo branca também estava impecavelmente limpa e aparentemente os botões estavam abertos. Acho que fora dia de aula prática, estava todo de branco e...Ficava uma delícia assim. Seu cabelo louro pendia para frente conforme ele lia o livro, interessado, e seu lábio era mordido frequentemente. Eu havia percebido que ele sempre mordia o lábio inferior enquanto lia.

Depois disso, até esqueci do velho maldito do meu pai.

 

Passei ao seu lado, cabisbaixo, seguindo até a seção de Auto-Ajuda. Puxei um livro qualquer.

 

“Meus pais se separaram, e agora?¹” MAS QUE MERDA DE TITULO É ESSE? DEUS, ISSO É UMA INDIRETA? Guardei o livro, puxando outro. “Minha irmã, Madonna.²”...Tá, vou pra seção de Psicologia.

 

Peguei um livro sobre Freud, começando a ler tranquilamente, de pé mesmo, como o loiro, já que as mesas estavam ocupadas.

Folheei algumas páginas até chegar no capítulo sobre o comportamento humano. Ri algumas vezes em alguns trechos, mesmo que eles não fossem engraçados.

Eu tentava esquecer a ida à casa do meu pai e o loiro que lia o livro de anatomia humana, queria só...Me entreter com livros, como eu sempre fiz.

Bem...

Eu TENTEI esquecer o loiro.

 

 

O olhei de canto, vendo-o guardar o livro de anatomia e caminhar na minha direção. Voltei os olhos ao livro, tentando disfarçar. Acho que ele ia para a seção de Quadrinhos que ficava logo a frente e...E...

Ele passou por trás de mim, se ‘espremendo’ entre eu e a outra estante de livros, roçando em mim. Ah, que isso, foi só uma passada de mão sem querer, ele não apertaria meu traseiro de propósito.

Ele...Apertou meu traseiro!

 


Virei o rosto, corado, o olhando, agora já de costas, caminhando tranquilamente. E quando ele fez a curva do corredor, eu juro que vi um sorriso em seus lábios carnudos. E quando me virei para me certificar, percebi que o espaço entre eu e a outra estante era realmente largo, ele não precisava se roçar e apertar meu traseiro para passar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

¹: Sim, esse livro existe 8D LEMBRA DELE, RAVENA? q
²: Esse também. CHII? 8D

/interna.