Everytime I Look For You escrita por LunacyFringe


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Tudo bem com vocês meus queridos? *--*
Aaah, bem vindo leitores novos o/
E muito obrigada por todos os reviews, eu amo, amo, amo todos eles *---*
Boa leitura (:
E aah, tenho um aviso pra dar, nos vemos nas notas finais ;)



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Frank POV


Acordei do mesmo jeito que eu peguei no sono, com uma pessoa agarrada ao meu corpo e eu todo encolhido em um pedacinho do colchão. Tentei me mexer, mas o Gerard não me soltava de jeito nenhum. E eu precisava ir ao banheiro.

– Gerard. – Cochichei para ele. – Gerard. Hey, cara. – Me mexi.

– Awn... Tô com sono... – Falou manhoso, me puxando mais pra perto.

Ah tá, virei ursinho de pelúcia agora.

– Gerard. – Falei baixinho, eu não queria acordar ninguém além do Gerard – Eu preciso muito ir ao banheiro, você pode me soltar?

– Você pode voltar depois?

– Eu volto, agora me deixa ir. – Ele resmungou alguma coisa e tirou o braço, virando para o outro lado.

Levantei e fui rapidamente até o banheiro do Ray. Fiz minhas necessidades e me olhei no espelho, meu cabelo estava todo bagunçado e minha cara estava amassada.

Sem falar no meu braço que estava dormente, porque eu dormi a noite toda em cima dele.

Voltei para o quarto e tentei passar pelo colchão onde Gerard dormia, andando em direção à porta. Eu queria sair do quarto e ir para o andar de baixo, comer alguma coisa e ver televisão.

– Frank... – Gerard falou quando eu ia abrir a porta, e bateu no espaço vazio ao seu lado.

– Gerard, eu vou na cozinha tomar agua. – Falei voltando a tentar abrir a porta.

– Frank, deita aqui. – Levantou a cabeça, me olhando. Os cabelos estavam todos bagunçados, a cara estava amaçada, e ele mal conseguia abrir os olhos.

Uma cena linda de se ver.

Suspirei e me dei por vencido. O que poderia acontecer de ruim né? É sábado, vamos dormir o dia inteiro.

Deitei ao seu lado e ele virou pra mim, mas ficou um pouco longe. Ele estava tapado até o pescoço e os olhos estavam só um pouco abertos. Mas mesmo assim ele me encarava, e eu não estava gostando. Então eu resolvi virar de barriga pra cima e encarar o teto.

– Fran? – Me chamou baixinho, quase inaudível. – Porque você não gosta de mim?

– Gerard... – Pensei no que dizer, mas nada me vinha à cabeça. Suspirei, ainda encarando o teto. – Porque você quer ser meu amigo? – Escapei da resposta com outra pergunta, agora virando o meu rosto para fitá-lo.

– Eu gostei de você. Gostei do seu jeito fechado, todo irritado. Mas ao mesmo tempo tem sentimentos, como quando você fica vermelho de vergonha ou quando o seu pai entrou aquele dia na sua casa. Eu não sei, eu realmente gostei de você. – Deu os ombros.

– Ontem, eu fiquei muito magoado com você. – Falei, virando o rosto para o outro lado. – Você disse que só podia me aguentar bebendo, Gerard, e isso realmente me magoou.

– Frank, me desculpe, eu não quis te magoar. Eu nem lembrei na hora.

– Só... Não diga mais esse tipo de coisa. – Virei para ele de novo, fechando os olhos. – Eu não gosto de você justamente pelo fato de você ser legal demais pra mim. Eu te evito e você continua persistindo e... E eu acabo rindo de você, eu fico me enganado e dizendo que não gosto de você. Porra, eu gosto de você, como não gostar?! – Vomitei as palavras, e ele me olhava surpreso. - É isso, eu não gosto de você porque você é tão legal que me faz gostar de você! Argh Gerard! – Virei meu corpo todo pra o outro lado, ficando de costas pra ele.

– Eu falei que você ia gostar tanto de mim que não ia aguentar. – Riu.

– Agora eu realmente não gosto de você porque eu não gosto, Gerard! Parabéns! – Bufei e ele riu, me abraçando do mesmo jeito que dormimos ontem.

– Bons sonhos, Frank.

– Você tem o dom de me irritar! – Me mexi freneticamente, fazendo-o rir e me soltar.

– Dá pras mocinhas calarem a boca e dormirem? São só oito e meia da manhã porra! – Ray disse.

– Eu vou cantar pra vocês. – Gerard se virou de barriga pra cima. - Eu sou Amendobobo! Yeah! Você é Amendobobo! Yeah! Somos Amendobobos! Yeah! Bobo, bobo Amendobobo YEAAH!

– Gerard! – Falamos juntos.

Ele riu até a hora que levou uma travesseirada do Mikey, que disse algo que eu não entendi e voltou a dormir. E então Gerard calou a boca e eu consegui dormir de novo, já que Ray aproveitou o tempo que Mikey reclamou para pegar no sono.


 ~~***~~



Acordei era quase meio dia, e todos ainda estavam dormindo. Levantei, vesti a minha roupa – não que eu tivesse dormindo nu, eu tinha pijamas na casa do Ray – e decidi dar uma volta. Ver se a minha casa estava em ordem e comprar algo para tomarmos de café da manhã.

Cheguei em casa e encontrei meu pai sentado no sofá, vendo Transformers e bebendo uma cerveja. Ou então ele apenas encarava a televisão. Sentei no outro sofá e fiquei em silêncio, o encarando.

– Onde você estava? – Perguntou.

– No Ray, eu dormi lá. A mamãe foi trabalhar?

– Sim, saiu hoje cedo. Você podia ter avisado, ela estava preocupada com você. – Ele apenas falava, não me olhava nos olhos.

– Eu fiquei até tarde vendo o show, não quis ligar de madrugada. – Levantei. – Eu vou mudar de roupa e vou voltar para o Ray okay?

– Só avise a sua mãe, eu acho que não vou me lembrar disso depois. – Deu um gole na cerveja. Ele ainda não estava alterado.

– Você devia levantar a bunda do sofá e ir procurar um emprego de verdade. E você não vai achar porra de emprego nenhum em um bar. – E então ele me olhou pela primeira vez desde que eu entrei em casa.

– Acho melhor você ir embora Frank, antes que eu perca a cabeça com você. – Voltou a encarar a televisão.

Bufei e subi as escadas em direção ao meu quarto. Troquei de roupa, colocando uma camiseta do Robin e um casaco preto, e peguei algumas peças de roupa para passar a noite no Ray de novo, já que seus pais haviam saído durando o final de semana.

Os pais do Ray viajam todo final de semana.

Saí de casa batendo a porta, sem nem olhar para a cara do meu pai. Eu estava com raiva dele, muita raiva.

O único jeito de conseguir um pouco de atenção é xingando? É se comportando mal? Mas que porra!

Caminhei rápido, em passos pesados, e com a cabeça abaixada. Odiava o jeito que o meu pai me tratava. Odiava tudo que ele fazia. Odiava o fato de não poder desabafar as coisas com ninguém e deixar isso me sufocar!

Entrei na cafeteria no centro da cidade e entrei na fila, para fazer o pedido. Sorte que há poucas pessoas na fila. Esperei alguns minutos em silencio, perdidos em pensamentos, até sentir alguém cutucar meu ombro.

– Você está melhor? – Perguntou encarando o corte da minha boca quando virei para fita-lo.

– O que interessa a você, Jared? – Voltei a olhar pra frente.

– Qual é Frank, eu me preocupo com você. – Pousou a mão no meu ombro de novo.

– Não, você não se importa. Se você se importasse, não teria simplesmente cortado a nossa relação, e teria feito algo para parar o Kyle ontem. – Retirei a mão dele no meu ombro. – Ah claro, e obviamente você não teria contado pra todo mundo o problema que eu tenho com o meu pai. Coisa que eu contei apenas para você.

– Frank, eu sinto muito okay? Eu sei que eu errei. – Tentou me virar pra me olhar, mas eu permaneci firme. – Olha pra mim caramba, eu estou falando com você.

– Não fale como se se importasse comigo – Falei olhando pra ele.

– Eu errei okay? Cacete, Frank! – Passou a mão na testa. – Já faz quase dois anos okay? E eles são meus amigos, do mesmo jeito que você é amigo do Ray.

– Nossa Jared, olha a diferença né? – O olhei debochado. – Me esquece okay? Me deixa em paz, eu não quero falar com você. – Virei para frente. Era a minha vez de fazer o pedido.

– Frankie, qual é? Você me ama. – Riu. – Vamos ser amigos de novo... Hey, eu nunca tirei sarro de você, eu já disse pra eles pararem com isso. Mas ontem deu certo que nós saímos e você estava lá. – Deu os ombros. – Vamos Frankie...

– Eu quero um cappuccino, um café com leite, dois cafés preto, seis donuts e três muffins, por favor.

– Meu Deus, tá com fome hein, Frank. – Jared falou e riu. – Hey, quer ir lá pra casa hoje? Meus pais foram visitar o meu irmão em New York.

– Eu não sou seu amigo Jared. – Peguei minhas coisas e paguei. Eles são rápidos. – Nós éramos amigos, num passado distante, agora não somos mais. E eu vou para o Ray, isso não é só para mim.

Saí da fila, e ele veio junto, sem fazer o pedido dele e caminhando ao meu lado.

– Frank, eu gosto de você, vamos ser amigos. – Segurou o meu braço quando saímos da cafeteria. – Hein, eu briguei com os caras aquela noite. Por sua causa.

– Eu não te pedi nada. – Falei, puxando o meu braço.

– Para Frank! Eu te conheço há anos e sei que você não é assim. – Veio para minha frente, me impedindo de seguir o meu caminho. – Vai, me desculpa.

– Sério Jared, me deixa ir. – Parei, o olhando nos olhos.

– Nós temos tanto pra conversar Frank, tantas coisas aconteceram. – Suspirou. – Eu vou ficar sozinho hoje, vai lá em casa.

– Tá, eu vou pensar, talvez eu vá. – Me dei por vencido.

– Eu vou te esperar com muitos salgadinhos e Coca-Cola tá? – Sorriu, saindo da minha frente.

Não respondi e segui o meu caminho, em direção à casa do Ray.

E agora? Vou ao Jared ou não?

Perdoo ou não?

Ser ou não ser?

Tá, ignore.


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Notas finais do capítulo

Então, sobre as personagens:
Eu não botei o MSI nem o 30STM ali nas categorias, mas a Lyn e o Jared vão participar da fic.
"Mas porque não?"
Porque a fic é em torno do MCR, ai o pessoal vai querer ler fics do 30STM, por exemplo, e tá essa historia lá, mas a história não tem nada a ver com os caras, só aparece o Jared! E eu não gosto quando procuro uma fic sobre uma banda e tem outra banda junto e a fic gira em torno dessa banda, com os personagens que eu quero aparecendo pouquissimo.
Então é isso, era só pra explicar mesmo, espero que entendam!
Reviews?
Até o proximo!
BJO BJO BJO