Viver é acreditar. Viver é errar logo a seguir porque se foi estupido e infantil. . . . . entre mais coisas
Viver é acreditar e ver a felicidade no outro que também acredita em nós. . . . .
Viver é conhecer a tristeza, a felicidade, o amor, o ódio, a amizade, a falsidade, a verdade, sabermos que podemos ganhar tudo e perder no instante a seguir, saber que mesmo perdendo, nada está perdido . . . . . pode não voltar a ser a mesma coisa, mas se o sentimento for verdadeiro, não se vai perder nada!
Podemos não saber logo, nem a semana a seguir, nem no mês, mas quando finalmente vimos o que é Viver apenas damos mais valor as coisas que perdemos porque se voltarmos a telas, não vamos querer voltar a perde las nunca mais 

Queria voltar atrás, queria ter repensado melhor as minhas atitudes, queria ter moderado as palavras, queria poder ter te beijado, olhado, tocado uma ultima vez

Queria queria

Queria que nada disto tivesse acontecido e que ainda estivesses aqui comigo

As vezes até queria que nunca NUNCA tudo o que senti tivesse realmente acontecido e eu tivesse sentido se não me tivesse deixado levar pelos teus olhos, pelo teu sorriso, agora não chorava por ti, pela dor que sinto no peito.

Não era o mesmo sem ti, os dias não tinham cor, a vida não tinha sentido.

Sem as tuas gargalhadas, sem os teus abraços, sem os teus beijos, sem ti.

Porque? Porque? Não conseguia pensar em mais nenhuma palavra, alias desde que partiste que sempre penso nela Porque? Porque?

Realmente tudo começou depressa, mas nunca pensei que acabasse tão depressa assim, pensei que sempre te teria, eu a ti e tu a mim e é engraçado, como acreditei mesmo nessa fantasia de conto de fadas que não passou de uma história bonita que depois se desfez em pó, em nada

Queria poder alterar tudo, queria? Queria mesmo? Queria mesmo mesmo que voltasses para mim, voltasses e me chamasses para os teus braços e eu ia, ia sem pensar no passado, sem pensar no futuro, sem pensar no presente

No momento em que saltasse para os teus braços era feliz de novo, sentir me ia viva, sentir me ia chorar de felicidade enquanto molhava a tua t-shirt e te enchia de beijos que seriam reflectores de toda a saudade que sinto

Nesse dia, nesse dia, o dia, seria o dia do fim de tudo, de todo o sofrimento e o inicio, o recomeçar, o continuar dos meus dias felizes

Contigo, nós

Eu e tu não era impossível, não era complicado, eu acredito nisso, percebo pouco de matemática mas sei que somaríamos o que sentíamos e daria algo maravilhoso, tenho a certeza disso

Mas porque? Porque?

Porque é que tudo aconteceu assim??? Assim? Nem sei como aconteceu, num segundo tinha-te no outro nem por isso, tinhas desaparecido, nenhum rasto, nenhuma carta, nenhum adeus

Só queria ter te aqui, aqui comigo!

“Eu bem temia que o pior do que esquecer, era a amargura de não mais te poder ver”

Não, já passara tempo, tempo suficiente, ou não, nunca chegaria realmente o tempo em que te esqueceria, pois tu eras eu e eu tu.

Partiste com o meu coração e deixas-te me para trás sem ele, sem mim, sem o ar que respirava

Eu queria te ver, mas tu não permitias, como poderia eu viver sem o teu olhar? Sem saber onde estavas? Se estavas bem?

Se tinha outra

Se tens, penso nisto as vezes, se existe outra espero que sejas feliz e que a morte me leve pois já não quero viver

 “Se até fingiste perceber que era saudade
A melodia que encantava a mocidade
Perdeu-se o sonho que depressa se acabou
E uma lágrima que em meus olhos ficou”

Se não existe outra porque é que não voltas???  Porque é que não voltas e me dizes que te arrependes, se não disseres digo eu! Digo eu, que te quero, que te amo, que me arrependo de te perder, pois sim, perdi-te

Perdi-te e tu a mim

E porque? Porque? Como deixamos que isto acontecesse? Como deixei de te ver? Como? Porque é que tudo isto aconteceu?

Não há resposta logica nem razão que o explique, mas este sonho que vivi, perdeu-se e não sei se voltará um dia

Queria, queria que voltasse, queria que nunca tivesse acontecido

Queria realmente que nunca tivesse terminado

 “Uma promessa, um sofrer nasce da ausência
Triste o viver que em mim se tornou penitência
Se foi pecado porque ainda não findou
Se foi um sonho porque é que não durou

Tanta pergunta e eu não sei que responder
Tanta inquietude, mas porquê tanto sofrer
Se não soubesse que em teu olhar me perdia
Num breve adeus da tua sombra fugiria”

Acredito que apesar de tudo seria cobarde, ao te ver fugiria, fugiria por não saber o que dizer, fugiria por querer te dizer tanto e não conseguir começar

Fugiria por medo que não me quisesses ouvir, ou que nem sequer te importasses comigo, isso seria o meu fim, o meu sofrer

Sofrer, porque tenho de sofrer assim? O que tínhamos era mais que tu e eu, era mais que amor, era mais que literatura e romances clássicos

Era um sonho escrito nas estrelas, marcado nas nossas vida, não era um pecado da humanidade, então porque é que ela nos condenou assim?

A ti, a mim

Porque?

Queria ter previsto, queria ter evitado, queria tanta coisa e mais

Queria ser forte mas não sou e choro e continuarei a chorar, por não te ver mais, por não estares aqui, por não ter permitido que nos fizessem isto

Se ao menos tivesse visto antes, se ao menos tivesse percebido que tudo não passou de um mal entendido e que tu me perdeste e eu a ti por isso

Eu perder te parecia uma parvoíce tão grande a uns tempos atrás e agora

Agora parece algo que nunca mais vai deixar de assombrar os meus dias