Bad Angel escrita por Miller


Capítulo 11
'Cause I'm going to sit in the front seat!


Notas iniciais do capítulo

Hey! Hey! Psiu, você ai! Tem novo capítulo na área *--*
E a dona Miller decide aparecer de novo o/
290 reviews. DUZENTOS E NOVENTA, tá certo isso produção? Cara, vocês me emocionam, sério. Desculpe sociedade, mas os leitores mais lindos do universo são os MEUS *azinimigachora*
I'm so Happy ♥
Muito obrigado por todo apoio e carinho que vocês tem me dado nesses últimos capítulos! Não tem noção do quanto é estimulante escrever uma fic que tem tantos leitores lindos *--*
Bem, eu previ para Bad Angel uns 20/25 capítulos, o que significa que talvez até o final de semana que vem, se continuarmos nesse ritmo, a fic vai estar concluída #sniff
Well, tudo acaba um dia, infelizmente ;/
Maaaaaaaaaaaaaas não vamos falar de coisas tristes, e sim de coisas boas, como o novo capítulo!
Ele está meio parado, buuut o próximo vai ter muita Lene para os interessados kkkk'
Nos encontramos nas notas finais o/
Enjoy!



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Lily Evans

Depois de descobrir que era um anjo da guarda, aquela, com certeza, era uma das coisas mais estranhas que tinham me acontecido desde então. Quero dizer, James deveria ser o único capaz de me ver, certo?

Então por que aquela garota que me achava uma pervertida louca por sexo grupal também parecia ser capaz de me enxergar?

E, é claro, James pre-ci-sa-va falar algo tão absurdamente espetacular como “ela é meu anjo da guarda”, porque era óbvio que a primeira coisa que fariam com ele – logo após recuperarem-se do choque, logicamente – seria leva-lo para o hospício mais próximo e eu teria de passar meus dias salvando-o de loucos psicóticos e enfermeiras safadas.

Que maravilha. Suspirei.

Todos os olhares recaíam sobre James, encarando-o como se um chifre tivesse nascido no meio de sua testa. Eu, com certeza, teria rido da situação se, e absolutamente SE, aquilo tudo não fosse ainda mais anormal do que todo o resto que minha existência tinha se transformado nos últimos dias.

– Ela é meu anjo da guarda – James repetiu de forma lenta para os três que estavam completamente estáticos à nossa frente.

Se eu pudesse, teria dado um lindo soco na cara de James, mas, infelizmente, não podia.

Portanto o que restava era observá-lo ser ainda mais idiota que o normal enquanto ferrava com nós dois, afinal, com certeza deveria ter algum código celestial que impedia protegidos de contar que possuíam um anjo da guarda para amigos pervertidos e garotas loucas que achavam que o anjo da guarda em questão era uma pervertida.

– Acho que eles já entenderam essa parte, Geninho – resmunguei fazendo com que James me encarasse de forma furiosa.

– Será que dá para parar de ser sarcástica pelo menos uma vez na vida? – ele retrucou de forma ríspida, fazendo-me rolar os olhos.

– Não. – Disse e cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha em sua direção só para mostrar quem é que mandava naquilo tudo.

– Meu Deus – Remus murmurou, olhando para os lados de forma completamente incrédula.

– Remus, eu disse que ele estava ficando louco – Sirius comentou enquanto apontava para James, fazendo-me mostrar o dedo do meio para ele, num gesto que, com certeza, faria Constantine perder o seu sono celestial.

– Pensei que anjos não pudessem fazer essas coisas – a menina loira (que estava mais branca que um fantasma [isto é, se fantasmas existissem E fossem pálidos, coisa que ainda não sabia e anotei mentalmente para perguntar à Constantine em uma próxima amigável visita]), deu um passo para frente enquanto encarava-me com os olhos azuis completamente espantados.

– E não podem – James complementou e me lançou um olhar mortal.

Achei fofa sua tentativa de intimidação, sério.

– Espera aí – Remus, que continuava tentando me achar, olhando para os lados feito um idiota, disse (com os olhos extremamente arregalados): - Do que é que vocês estão falando? Não tem anjo nenhum aqui! – sua voz era histérica ao olhar de James para Dorcas. – Isso... Isso é loucura James! – então fixou o olhar em James de forma completamente confusa.

– Eu sei – James concordou lentamente, como se estivesse arrependido de ter começado aquela conversa.

Seria muito bom que estivesse e talvez assim eu ficasse um pouco menos irritada com ele por ter revelado coisas que poderiam nos causar grandes problemas (ou mais problemas além dos que já tínhamos).

Suspirando fortemente, voltei-me para Dorcas tentando parecer amigável.

– Ele disse ‘vá para a luz espírito’ quando me viu pela primeira vez – comentei com a garota. Era bom falar com outra pessoa para variar. – E logo em seguida quase foi atropelado. Acho que eu consegui convencê-lo de que eu era um anjo quando salvei sua vida – rolei os olhos mais uma vez.

A menina riu, fazendo com que os dois patetas que não podiam me ver, encararem-na de forma esquisita, indicando que não estavam entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo.

– Você está me fazendo parecer um idiota – James comentou de forma irritada, passando as mãos pelos cabelos enquanto o fazia.

– Talvez porque você realmente seja um – retruquei e sorri. – Dã.

James bufou e estava prestes a responder quando a garota o interrompeu:

– Vocês parecem um casal de velhos, discutindo desse jeito – ela disse de forma divertida e parecendo interessada, encarando-nos com os olhos azuis brilhantes.

Quis bater nela também.

– Nós não somos um casal – James e eu falamos ao mesmo tempo e eu sabia que deveria estar mais vermelha do que os meus cabelos. O que era grande coisa.

E o que, também, me fazia acrescentar mais uma pergunta em minha lista à Constantine. Se eu não existia realmente então porque, por Deus, eu corava feito uma humana ruiva descontrolada?

– PAREM COM ISSO! – Sirius berrou de repente, fazendo-me (eu, um ser divino, com licença) dar um pulo de susto. James, Remus e a menina não estavam muito diferentes.

Voltamos nossos olhos para o garoto que olhava para James com a expressão entre fúria e incompreensão.

– O que, por Deus, está acontecendo aqui? – perguntou com a voz ríspida, olhando de James para a outra sucessivamente, como se eles fossem a coisa mais absurda e estranha que tivesse visto.

– Isso aí – Remus concordou, aproximando-se de Sirius com uma expressão de frustração. – Se expliquem!

– E vão precisar de uma explicação das boas se querem mesmo saber – Sirius acrescentou.

– Por que essa história de anjos não existe! – Remus então concluiu de forma completamente racional e cheio de razão.

Senti meus punhos cerrarem quando dei dois passos em sua direção de forma inconsciente.

– É claro que existe, seu monte de estrume! – irritei-me, esquecendo por um momento que ele não podia me ver ou ouvir.

A menina riu mais uma vez, fazendo-me encará-la com estranheza. Ela parecia ter aceitado bem demais o fato de que eu era um anjo da guarda e que somente ela e James pareciam ser capazes de me ver no mundo inteiro.

Porque é claro, tudo aquilo era supernormal. Rolei os olhos para ela, irritando-me mais um pouco e querendo mais do que tudo que aquilo acabasse de uma vez antes que Constantine aparecesse em minha frente e fulminasse todos nós por termos transgredido alguma lei celestial que proibia anjos do sexo feminino ficar muito tempo dentro de vestiários masculinos sem serem taxadas de pervertidas loucas por sexo grupal.

– Diga à eles que eu posso provar – murmurei de forma cansada, sem ter muita ideia do que pretendia fazer ou se funcionaria.

James me encarou sem entender, hesitando por alguns instantes (até que lancei um olhar fulminante em sua direção) e, por fim, assentiu, voltando-se para seus amigos.

– Ela disse que pode provar a vocês – falou de forma receosa, como se não acreditasse nas próprias palavras.

– E como ela vai fazer isso? – Sirius perguntou com seu tom de voz ainda incrédulo, debochado demais para o meu gosto, na verdade.

Rolando os olhos (pelo que parecia ser a milésima vez), caminhei até um dos armários que ali havia, segurando-o e suspirando uma vez antes de empurrá-lo – fácil demais, devo acrescentar – na direção do garoto, fazendo-o arregalar os olhos em susto para o vazio onde eu deveria estar até que parei com o móvel alguns centímetros de distância de seu nariz.

Agradeci por poder tocar em objetos inanimados, porque aquela expressão no rosto do garoto era completamente impagável.

Sirius, de olhos arregalados, engoliu em seco sem nunca desviar os olhos do armário à sua frente.

– Como... Como? – indagou muito mais pálido do que a garota.

Sorri em vitória, sabendo que não deveria ter gostado tanto de assustá-lo, mas não conseguindo me conter.

James, um pouco chocado, rolou os olhos para mim antes de voltar sua atenção para o amigo completamente espantado.

Então deu de ombros e sorriu.

Remus encarava o armário sem compreender – provavelmente imaginando que lei da física poderia explicar o que acabara de acontecer. Parecendo não ter encontrado nenhuma, olhou para James com os olhos toldados de espanto.

– Tem mesmo um anjo aqui? – balbuciou.

– Não, é a sua mãe – murmurei de forma sarcástica, recebendo um bufo de riso de Dorcas em resposta.

– É o que disse – James disse e caminhou de forma exibida até o armário (provavelmente feliz por ter mostrado a todos que tinha razão, o idiota) e forçou suas mãos sobre o móvel, falhando miseravelmente na tentativa de empurrá-lo.

Voltou seus olhos para mim de forma sugestiva. Sorri de forma irônica.

– Que vergonhoso James: uma mulher mais forte do que você – comentei enquanto empurrava facilmente o armário de volta à seu lugar inicial.

– Vá à merda – ele retrucou.

– Aquele negócio de eu te salvar só quando seus ossos estiverem todos quebrados ainda está de pé, você sabe – disse de forma falsamente doce, fazendo-o bufar em resposta.

– Que amor vocês dois – a menina comentou divertida, fazendo-me virar-me para ela com os olhos estreitos.

– Qual é mesmo o seu nome? – indaguei de modo frio, fazendo-a empalidecer mais uma vez.

Imaginei que deveria ter alguma áurea angelical do mal que me fazia parecer mais assustadora do que realmente era para causar aquela reação, mas, bem, não me importei.

– Dorcas – ela respondeu com a voz rouca e só um pouco reclusa.

– Então, Dorcas – sorri para ela de forma nenhum pouco amigável. – Não acho que você vai querer continuar insinuando coisas que não existem. – Como se o fato de ela poder ver um anjo da guarda não fosse insinuação o suficiente de coisas que aparentemente não existiam.

Não que houvesse algo entre James e eu. Nunca. Jamais. Blergh.

O pensamento embrulhou meu estômago. Mais uma coisa a perguntar à Constantine: anjos podiam ter dor estomacal? Deus, porque aquilo precisava ser tão absurdamente estranho e extremamente complicado?

Dorcas engoliu em seco, dando um passo para trás antes de me responder. Sirius e Remus olhavam para tudo muito assustados (para não falar em cômicos).

– Com certeza – a garota concordou com um aceno de cabeça, sua voz um pouco histérica frente ao meu olhar.

Suavizei meu olhar, provavelmente assustando-a ainda mais.

– Fora isso, vai ser legal poder falar com mais alguém além do insuportável do James. É realmente um saco ter de aturá-lo vinte e quatro horas por dia – rolei os olhos (de novo).

– Se tivesse de aturar a si mesma tenho certeza de que não diria isto à meu respeito – James retrucou irritado, fazendo-me encará-lo. Abri a boca para responder a ele da forma mais sarcástica que poderia, mas então Lupin interrompeu-me antes de conseguir falar qualquer coisa:

– Sabe, será que vocês poderiam compartilhar essas informações? – falou e caminhou até onde estava Dorcas. – Tipo, da conversa? Porque para mim vocês parecem dois retardados falando com o nada – exemplificou e deu de ombros.

James riu um pouco, parecendo sentir-me aliviado com a reação bastante aceitável do amigo quando Sirius olhou para o relógio em seu pulso e soltou uma exclamação de surpresa, olhando para James logo em seguida.

– Huh, eu estou realmente achando instigante esse negócio de você ter um anjo da guarda, James. Sério. – Passou a mão pelos cabelos, ajeitando-os sem parecer dar-se conta do movimento. – Mas, se não for muito incômodo, será que pode me dar uma carona até o shopping?

Bem, tive de admitir que o respeitei naquele momento.

Quero dizer, ele havia acabado de descobrir que o melhor amigo possuía um anjo da guarda e estava conseguindo agir normalmente apesar de toda aquela loucura.

Shopping? – Dorcas foi a primeira a se manifestar, tão chocada quanto qualquer um de nós com o comportamento do garoto.

Sirius deu de ombros de forma a desculpar-se.

– Tenho um encontro com uma americana – falou fazendo com que todos nós soltássemos exclamações de surpresa e, no caso de James, um xingamento. – Ah, qual é. Não é todo dia que eu posso dizer isso.

– Como se fosse todo dia que você pudesse dizer que o James tem um anjo da guarda – Remus retrucou de forma sarcástica.

Sorri em sua direção. Sua resposta tinha sido inteligente e o garoto soube usar o sarcasmo. Bacana.

Sirius rolou os olhos para o amigo, erguendo um dedo para ele.

– Americanas vem em primeiro lugar – disse e então ergueu mais um dedo. – Anjo da guarda perigoso vem depois – acrescentou e então voltou os olhos para o vazio logo à minha direita. – Sem querer ofender, claro.

– Ela está mais para o lado – James corrigiu-o.

– Tanto faz, ela sabe ouvir não é? – disse de forma desinteressada. – Vai me dar uma carona ou não?

– Ótimo – James resmungou absurdamente incrédulo enquanto pegava as chaves no bolso. – Vamos lá.

– Estou indo junto! – Dorcas prontamente se pronunciou e todos olharam para ela. – Quê? – e apontou um dedo para James. – Se você pensa que vai fugir de mim depois de eu descobrir que posso ver um anjo da guarda, está muito enganado – ela cruzou os braços e fez beiço. – Estou muito curiosa sobre tudo isso.

– Eu vou também – Remus acrescentou rapidamente e James arqueou uma sobrancelha em sua direção. – O anjo. – Corou. – Também quero saber mais sobre isso.

Eu ri. Sabia qual era o motivo dele querer ir de carona com a Dorcas do lado e aquilo não era sobre o anjo celestial que protegia seu melhor amigo que havia me tornado.

James suspirou.

– Você consegue atrapalhar mesmo a minha vida – encarou-me antes de começar a caminhar em direção à saída do vestiário.

– Eu sei que você me ama – dei um grande sorriso para ele. – E é melhor você dizer para o seu amigo imbecil que eu sento na frente, ou teremos uma guerra.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoas lindas que chegaram até aqui, o que acharam do capítulo? Bom? Péssimo? Ainda querem me bater com uma panela na cabeça?
Sintam-se à vontade e abram seu coração na caixinha ali embaixo.
To aceitando TUDOOO ♥
Façam a autora aqui muito feliz *--*
Beijos com sabor de James Potter para vocês :*
Att, Mills, a Retardada U_U