Jogos Vorazes - O Início escrita por Camila Fernandez


Capítulo 9
Capítulo 9




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Olho para os tributos do três. A roupa deles eu consigo entender, são fios. Só fios para dizer a verdade. Eles estão todo enrolados em fios de várias cores. O menino é meio rechonchudinho e a menina tem uma cara doce e calma. Não consigo teme-los. Ainda faltam dez minutos. Procuro achar meu irmão, mas ele já está entretido conversando com a Storm. Bleh. Não vou com a cara dessa garota.

Olho para Matt e faço ele vir até mim.

_O que acha de dar uma andada e conhecer os outros tributos? -perguntojá sentindo ele como um velho amigo.

_Vamos lá. -diz ele brincalhão.

Ele me oferece a mão e eu não recuso. Talvez seja estranho dois adelescentes que vão se matar dando as mão, mas eu não ligo. Tem coisa pior. É só olhar para o meu irmão

Caminhamos passando por todos os tributos. Alguns tem roupas legais. Outros não. Vejo os do onze e doze por último. São magros e subnutridos, não sei nem se alguentam o treinamento. Talvez no máximo o menino do doze que parece ter por trás dos seus poucos músculos uma força incrivel.

_Então Gemmy. -Matt começa enquanto caminhamos de volta. -Acho que a gente deve seconhecer melhor.

_Três minutos para o ínicio do desfile. -gita uma voz nos alto falantes. -Por favor todos os tributos em suas carruagens.

_Hoje. Depois do desfile, no meu andar. -respondo já indo em direção á carruagem do 1. -E... Leva a assasina. -sei que ele entendeu de quem eu falo.

Chego na minha carruagem e começamos a receber retoques finais e dicas de como agir na hora. Estou confusa, uns me dizem para sorri, outros para fazer minha cara mais maléfica e outros só para acenar. Decido que vou escolher na hora.

A carruagem começa andar para o portão, mas antes de sairmos olho para Lucky e faço um sinal de depois. Nós precisamos seriamente de uma conversinha sobre a menina do dois.

Saímos e somos surpreendidos pela multidão do lado de fora. São muitos, se bobear a Capital interia está aqui para nos ver. Decido acenar. Olho para Lucky, ele está sendo simpático. Diria inclusive que ele está amando isso. Receber todo esse carinho das pessoas do lugar que ele mais gosta no mundo? Isso é perfeito para ele.

_Eles estão assim porque a sua morte vai ser a diversão da noite. -susurro.

Ele me olha de relance e ignora. Volto a me concentrar em mim. Meu vestido está esplendoroso. O ventilador posto em baixo fez não só com que ele se abrisse, mas com que fizesse ondas, dando assim um efeito lindo. Olho para os outros tributos, mas somos de longe os mais aplaudidos. O gorducho do 3 parece estar se divertindo. Ele brinca de mexer no fios e levar choque. Isso leva amultidão ao delírio. Eu não havia reparado antes, mas ele é tão pequeno. Tão indefeso. Sinto pena. Deve ter no máximo treze. A menina ao lado dele tenta se esconder. Se sente mal com toda essa atenção. 

Vejo então para Matt. Ele está lindo, mesmo sem eu saber o que ele é. Droga! Preciso descobrir antes que fique doida.

_Lucky! -tenho agora que berrar para ele me ouvir entre a multidão. -Lucky!

_Oi! -ele tenta continuar amntendo a pose enquanto fala comigo.

_O que os do 2 estão representando? -grito mas alto ainda para ele me ouvir.

_Eles? -ele se vira agora de verdade para mim. -São egípcios.

Oh. Agora faz sentido. Lembro de ter aprendido sobre eles nas aulas de histórias. Construíram pirâmides incriveis em uma época em que não havia nada tecnológico para ajudar. Olho para eles de novo agora entendendo a roupa. Ele é claramente uma esfinge e ela é a Cleópatra.

Volto a olhar para a multidão e me dou ao luxo de sorrir. Me vejo pelos vários telões espalhados na avenida. Sei porque a multidão grita. Somo perfeitos. Rei e rainha disso aqui.

Chegamos a um local onde todos os cavalos param. Começamos a ser enfileirados. Depois que os do sete chegam a multidão se cala. Não os culpo. Do oito em diante são crianças sem expressão. Odiando estar aqui. Isso não deixa os moradores daqui muito felizes e eu meio que os entendo.

Depois que já estamos todos posicionados o presidente começa a falar. Acho um pouco dificil levar a sério alguém tão novo quanto ele.  Ouvimos todo o discurso tentando manter a expressão compenetrada, mas estava difícil já que o discurso era um saco. O hino começa e todos começam a cantar. Eu sei que deveria fazer o mesmo, mas não quero. Tenho medo desse hino. Todasas vezes que o ouvi nesses últimos meses de guerra era quando iamos sr atacados. Posso ver que até meu irmão reluta um pouco para cantar.

O hino caba e somo levados direto parao centro de treinamento onde passaremos nossos próximos dias.  


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Notas finais do capítulo

espero que gostem. Preciso escrever capítulos maiores e menos corridos, mas não consigo. Estou tentando juro.



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