A Maldição Black escrita por Laslus


Capítulo 37
Enfermaria


Notas iniciais do capítulo

eu escrevi a porra da nota toda e o nyah apagou tudo que raiva
Resumindo tudo: eu to num colégio interno na inglaterra em aulas de ingles muitooo legais, tenho uma casa chamada Raymond, um salao comunal, um dormitório, um salão principal, um refeitório... é tudo uma mini-hogwart. ´Parece tanto Hogwarts que nao tem internet, até que uns russos descobriram a senha do wifi
desculpa eu tinha escrito um textinho mó fofo explicando tudo mas o nyah apagou e eu fiquei mal-humorada!
ouçam The Man Who Can't Be Moved - The Script

espero que gostem do cap!!



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Gina estava no final da escadaria quando Harry desceu. O feitiço de proteção havia sido desfeito quando os comensais da morte correram, e a guerra havia cessado. Todos os comensais (ou pelo menos todos que não estavam nocauteados no chão) haviam recuado, e os demais estudantes de Hogwarts carregavam os corpos desmaiados de seus amigos até a enfermaria.

—Harry! — exclamou Gina, vendo o namorado descer as escadas

A ruiva se virou e gritou algo que Harry não conseguiu ouvir, e logo apareceram Rony, Pansy e Zabini, esse último mancando, com a calça da perna esquerda suja de sangue.

—Draco? — Exclamou Pansy surpresa

—Por que você está carregando ele? — perguntou Rony com desprezo

—A onde está a Hermione? — indagou Zabini

—Malfoy meio que… ajudou a gente. — Respondeu Harry, antes de apontar a varinha para a escadaria e fazer o corpo inerte de Hermione flutuar — e ela está aqui.

Gina correu para o corpo da amiga, checando por pulso, enquanto Draco murmurava, claramente sem forças para falar mais alto.

—“Meio que ajudei”? Eu salvei a pele de vocês dois, isso sim!

Harry olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas.

—Desculpe, mas até onde eu me lembro, eu ataquei os…

—Vocês podem discutir quem é o herói do dia em outro momento? — pediu Pansy — Hermione está desmaiada e Draco está perdendo muito sangue.

Algumas horas depois:

Quando Hermione finalmente acordou, o dia já havia amanhecido. Seus olhos se abriram preguiçosamente, e ela piscou várias vezes, tentando se acostumar com a claridade que irradiava das janelas.

—Mione? — perguntou Ronald sonolento, sentado num banco com a cabeça encostada na cama de Hermione.

A morena olhou confusa a sua volta. Era definitivamente a ala hospitalar, mas a menina não se lembrava de ter um dia visto-a tão cheia de gente, tanto pacientes quando visitantes. Ao lado de sua cama, Ronald babava encostado no colchão, enquanto Harry e Gina dormiam lado a lado, Gina com a cabeça no ombro de Harry, que por sua vez apoiava a própria cabeça no cabelo ruivo da garota. Por alguns segundos, Hermione tentou lembrar o que havia acontecido noite passada, claramente tinha sido algo grande, mas no segundo que algo tentou voltar a sua cabeça, uma dor de cabeça terrível a atingiu, fazendo-a afundar a cabeça no travesseiro branco.

—Hermione? — repetiu Rony confuso, levantando o rosto do colchão.

—Hey — murmurou ela fracamente

Um sorriso se abriu no rosto do ruivo, ele se jogou num forte abraço contra a garota.

—Harry! Gina! — exclamou — Hermione acordou!

Harry foi o primeiro a acordar, confuso, virando o rosto no cabelo da namorada.

—O que…

—A Hermione! — exclamou Ron novamente

A morena se desvencilhou do abraço docemente, sorrindo para os outros amigos.

—O que aconteceu? — ela murmurou confusa, coçando de leve o cabelo embaraçado

Pansy apareceu carregando uma xícara de chá, parecendo mais cansada que qualquer grifinório. Quando a sonserina viu-a acordada, revirou os olhos, apoiando a xícara fumegante numa mesinha próxima, mudando a direção para a cama à direita do grupo. Com esforço, a menina se vira a direita para ver quem se deitava do seu lado, encontrando, e ela percebeu isso com um solavanco no estomago, cabelos extremamente loiros.

—É claro que ela acorda quando eu saio. — reclamou a sonserina — Ninguém pensou em acordar Draco?

—Não! — exclamou Hermione — por que vocês querem acordar esse idiota?

Harry se aproximou da amiga, franzindo as sobrancelhas negras.

—Você não lembra de nada? Ele salvou a gente.

Hermione ergueu as sobrancelhas, sentindo seu estomago dar um segundo solavanco.

—Ele… O que?

Antes que alguém pudesse responder, Madame Pomfrey apareceu correndo pelos correres da enfermaria, arrastando a longa capa branca pelo chão.

—O que eu disse que vocês tinham que fazer assim que a pobre moça acordasse? — vociferou a enfermeira — Saim! Agora! Fora da minha enfermaria!

O grupo tentou discutir com a bruxa, mas foi completamente inútil. Em menos de um minuto ela havia expulsado-os, e fechado a grande porta.

—Agora como a senhorita está? — perguntou a curandeira docemente, se virando para Hermione, parecendo completamente outra pessoa — Dumbledore me contou tudo sobre sua… condição. Não se preocupe, ele vai achar alguma coisa, até lá, eu preciso que você beba isso.

Ela apontou com a varinha para o criado mudo ao lado da garota, e um copo cheio de algo preto com cheiro leve de dama da noite apareceu ao seu lado. Sem hesitar, confiando na adulta, Hermione virou o conteúdo na boca. Tudo ficou preto.

Ela acordou algumas horas depois. Seus sonhos haviam sido confusos e ela ainda sentia uma leve dor de cabeça, mas seu corpo havia parado de latejar.

—Hey — murmurou uma voz fraca ao seu lado

Ela virou rapidamente o rosto, se deparando com Draco, sentado na cama, coberto até o quadril. O garoto estava mais pálido do que o comum, e carrega um sorriso leve nos lábios. O primeiro instinto de Hermione era gritar, mas ela segurou a voz e engoliu as palavras.

—Hey — ela resolveu murmurar de volta

Um silêncio constrangedor se alastrou por toda a enfermaria, e ela reparou que eles eram os únicos pacientes acordados.

—Harry disse que você me salvou… — disse Hermione tentando quebrar o silencio

O loiro se arrumou na cama, deixando o silencio se alastrar por alguns segundos. Ele tossiu.

—Então… É verdade? — ele perguntou — Você não lembra de nada? Zabini se esgueirou aqui e me contou.

Silêncio.

—Eu me lembro de algumas coisas, mas elas estão meio confusas.

Ele tossiu novamente.

—Lembra de que?

Ela se sentou na cama.

—Algo sobre… Você ter cancelado um feitiço de Voldemort no meu colar.

Ele tremeu na menção do nome.

—É. — murmurou o loiro, ficando em silencio por vários segundos — Você lembra de mais alguma coisa?

Foi a vez dela de tossir.

—Por que? Tem algo importante para lembrar?

Ele se ajeitou desconfortavelmente na cama.

—Não… Nada muito importante, eu acho.

Ela encrespou os lábios, e os soltou com um leve pop.

—Ah… Por que, eu me lembro de alguma outra coisa.

Pela primeira vez, ele levantou os olhos, olhando diretamente para ela, que parecia incrivelmente interessada na colcha branca da cama.

—O que?

—Algo sobre você me amar. Isso aconteceu?

Ele bufou de leve.

—Por que você quer saber Granger? — ele respondeu sarcasticamente, tentando parecer descontraído

Ela deu de ombros.

—Sei lá. Era algo que você poderia querer uma resposta.

Os olhos dele ainda não haviam saído dela, mas dessa vez, ela olhou de volta nos olhos cinza.

—E qual seria a resposta?

—Depende.

Ele engoliu em seco.

—Depende de que?

—Depende se você falou para valer.

Ele bufou novamente.

—O que você acha Granger?

—Eu sinceramente não sei.

Ele respirou fundo, passando as mãos pelo rosto.

—Ah quer saber? Fodasse. Eu falei pra valer. Eu te amo, ok? Pode dizer que você não me ama, e depois de toda essa merda você só quer uma vida normal e tudo mais.

Foi então que ela começou a rir. Não apenas uma risada, mas ela começou a rir histericamente. O loiro aprecia mais nervoso a cada segundo que ela ria.

—Pode parar de rir de mim, pelo menos? — ele pediu, desviando o olhar dela.

Ela sorriu para ele, de leve, ainda com traços de risada no rosto.

—Eu estou rindo por que somos dois retardados.

Ele olhou confuso para ela.

—Eu também te amo, idiota.

—Como? — ele perguntou, ainda mais confuso, mas com um leve sorriso no rosto.

Ela deu de ombros.

—Eu reparei quando eu achei que você tinha me traído… me vendido para Voldemort. Aquela coisa de “você só percebe que ama a coisa quando você perde ela”, sabe? Então. E eu tentei de odiar, eu juro que tentei, mas sei lá… Acho que eu te amo de mais, só isso. E eu lembro de você falando… Na verdade eu lembro de tudo, mas… é como se tudo estivesse fora de ordem, embaralhado, e está me dando uma dor de cabeça.

Ele abriu um sorriso.

—Quer dizer que eu descobri uma coisa antes da sabe-tudo-granger? — ele disse sorrindo de maneira prepotente

Ela deu a língua para ele.

—Isso quer dizer que você sabia que me amava antes do nosso pequeno problema?

Ele apenas sorriu em resposta.

—Eu quero muito te beijar agora, —murmurou ele depois de um tempo — se eu pudesse andar.

Por um momento, Hermione olhou preocupada para as pernas dele. Ele riu.

—Minhas pernas estão bem Granger. Madame Pomfrey colocou um feitiço em todas as camas. Ninguém sai.

Hermione revirou os olhos, deitando na cama novamente, bocejando de leve.

—Eu acho que eu vou dormir de novo.

Ele abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido por uma voz irritada vinda da frente dele.

—Que bom que os problemas amorosos de vocês estão resolvidos, agora, podem calar a boca? Tem doentes tentando dormir!

Hermione arregalou os olhos, reconhecendo a voz.

—Gui? Gui Weasley?

Ele riu levemente.

—Da última vez que eu chequei, sim. Agora, calem a boca, sim?

Hermione murmurou desculpas antes de se ajeitar na cama, olhando para o loiro, que fazia o mesmo.

—Te vejo mais tarde Granger? — murmurou o loiro, de olhos fechados

—Infelizmente Malfoy, sim. — ela brincou sonolenta, antes de dormir novamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? respondo as reviews assim que eu puder! Muitooo obrigada por tudo
até a próxima
Laslus