Resident Evil: Undead Nightmare escrita por Goldfield


Capítulo 1
Cenas I a V




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Resident Evil – Undead Nightmare


Roteiro de Cinema por Luiz Fabrício de Oliveira Mendes, “Goldfield”.

 

SINOPSE: O filme é uma história que ocorre na mesma noite em que se passa o segundo filme da série, “Resident Evil 2: Apocalipse”, mas retrata personagens diferentes. O protagonista é Douglas Harper, ex-policial que trabalha como segurança no Raccoon Hospital. Repentinamente Harper vê-se o único ainda vivo dentro do prédio na cidade infestada de zumbis. Em sua tentativa de fugir da cidade, Harper encontrará dois personagens conhecidos dos jogos: Leon S. Kennedy, policial recém-formado na Academia que vem para Raccoon e é surpreendido pelos acontecimentos, e Claire Redfield, que procura seu irmão, Chris Redfield, oficial do S.T.A.R.S. (Special Tatics And Rescue Service) que, assim como Jill Valentine, foi afastado por fazer acusações contra a poderosa Umbrella Corporation. Além dos zumbis e monstros, frutos da infecção da população de Raccoon City pelo T-Virus, os heróis também terão que enfrentar dois antagonistas: William Birkin, a conhecida versão moderna de “O Médico e o Monstro”, que neste roteiro é o recém-nomeado diretor do Raccoon Hospital, além de brilhante pesquisador da Umbrella, e Brian Irons, misterioso chefe de polícia de Raccoon. Para piorar, Harper e os demais sobreviventes terão que fugir do terrível T-00 (Mr. X), mutante presente nos jogos, enviado para Raccoon pela Umbrella com o propósito de tomar algo pertencente ao doutor Birkin.

 

Introdução

 

Após os créditos iniciais com o nome dos estúdios, a cena mostra um satélite da Umbrella Corporation com o conhecido símbolo do guarda-chuva na órbita da Terra. A imagem então se transfere para o visor do satélite. A visão toma uma trajetória na direção da superfície do planeta, mergulhando na costa leste dos EUA, mais ou menos o inverso da cena final de “Resident Evil 2: Apocalipse”. Após uma camada de nuvens, podemos identificar a área urbana de Raccoon City, vista de cima, uma mancha cinza no meio de uma área verde, com uma porção branca a oeste, que representa as montanhas Arklay.  Aos poucos a imagem muda de ângulo, e vemos a imagem da cidade na horizontal, de dia, com os altos arranha-céus do centro (como nas cenas iniciais de RE2: Apocalipse). De repente, a paisagem transforma-se numa imagem de computador, sendo que os prédios e outras construções transformam-se em blocos azulados em meio a um fundo escuro (semelhante a trechos dos outros filmes da série). A narração de Douglas Harper começa, enquanto a imagem gira em torno da Raccoon City computadorizada.

 

HARPER – Raccoon City. Uma grande metrópole. Uma cidade que cresceu e se desenvolveu graças aos investimentos da Umbrella Corporation (surge o emblema da Umbrella no centro da tela, um guarda-chuva vermelho e branco), uma poderosa multinacional e, atualmente, a mais poderosa corporação do planeta. Tudo em Raccoon City pertence direta ou indiretamente a Umbrella, inclusive o subsolo da cidade (surgem imagens do primeiro filme, mostrando os cientistas trabalhando na Colméia). Por trás de atividades honestas e legais, o grande lucro da empresa é gerado pela produção de armas biológicas (surge a imagem do primeiro filme em que cientistas injetam o T-Virus num coelho). Mas algo atrapalhou os planos da Umbrella, um acidente (surgem imagens dos zumbis do primeiro filme). Alguém dentro da própria corporação os havia traído.  E os dois únicos sobreviventes que conheciam as verdadeiras intenções da Umbrella foram capturados por seus membros (segue-se a cena em que Alice e Matt são levados pelos cientistas na mansão, no fim do primeiro filme). Mas os problemas da Umbrella estavam longe de terminar (a imagem volta para a Raccoon City computadorizada). Esta é minha história, e também a história de um grupo de pessoas que tentaram escapar do inferno no qual havia se transformado uma cidade. A cidade de Raccoon.

 

A tela fica escura e surge o título do filme, “Resident Evil – Undead Nightmare”.

 

Cena I

 

A câmera mostra alguém se sentando numa cadeira, exibindo apenas seu tórax, ocultando sua cabeça. O indivíduo veste uniforme azul e em seu peito há um crachá com o nome “Douglas Harper”, uma foto e a inscrição “Segurança – Nível 3”, além do símbolo da Umbrella Corporation.

A imagem se transfere para uma das mãos do sujeito, que apanha uma rosquinha dentro de uma embalagem rasgada sobre um balcão de metal. Depois a câmera exibe uma televisão ligada, com a imagem na tela de uma repórter cercada por grande multidão, noite e luzes de holofotes ao fundo, além do som de centenas de vozes ao mesmo tempo e buzinas. Ela começa a falar:

 

REPÓRTER – A confusão é grande aqui na ponte Raven’s Gate! Os cidadãos estão tentando deixar a cidade, mas o fluxo de veículos é muito lento! A Umbrella cogitou que poderá enviar helicópteros para resgatar as pessoas dentro da cidade, mas não há nada confirmado!

 

Um homem passa e esbarra na repórter, que fica por pouco tempo fora do alcance da câmera. De volta à imagem, ela resmunga algo que não conseguimos ouvir, enquanto arruma o cabelo despenteado.

 

REPÓRTER – Até agora não se sabe ao certo quais os motivos da evacuação, mas provavelmente há alguma relação com os estranhos ataques que tiveram início pela manhã!

 

Finalmente vemos o rosto de DOUGLAS HARPER, o segurança que assiste ao noticiário. Ele tem face intrigada, enquanto morde um pedaço da rosquinha. Em seguida murmura:

 

HARPER – Malditos filhos da mãe!

 

A imagem se amplia, e vemos que Harper está sentado na frente de uma espécie de balcão de metal, sobre o qual está a TV, a caixa de rosquinhas e uma placa com a inscrição “Segurança” e o símbolo da Umbrella, no final de um típico corredor de hospital, cheio de portas e bem iluminado.

 

Súbito, um barulho, como se fosse uma lixeira ou algo parecido caindo no chão. A câmera focaliza Harper, que se levanta e, com as mãos sobre o balcão, exclama:

 

HARPER – Quem está aí?

 

A imagem mostra novamente Harper, mas agora mais distante no corredor, como se algo o observasse. O segurança desliga a TV e saca uma pistola Colt calibre 45 do coldre na cintura, resmungando:

 

HARPER – Primeiro aquela mulher quase nua vagando pelos corredores há algumas horas, e agora isso!

 

A câmera mostra Harper avançando pelo corredor, arma em punho. Ele pára numa virada. Respira fundo. A música de fundo é de suspense. Mais um enfoque no rosto do segurança e, sem que o espectador espere, ele salta virado para a extensão do corredor após a curva, apontando a pistola para o nada. Mas há algo ali...

 

Como se fosse a visão de Harper, a câmera mostra uma mulher jogada no chão, vestida como enfermeira, sobre uma poça de sangue, ao lado de uma lixeira virada. Harper corre até ela e abaixa-se ao lado do corpo. Ele vira a mulher para cima e olha seu rosto, que é focalizado pela câmera. A enfermeira é bem jovem e atraente.

 

O segurança olha mais atentamente e vê um ferimento em seu ventre sob o uniforme tingido de vermelho. Ele checa o pulso da enfermeira levantando um de seus braços, e em seguida diz, balançando negativamente a cabeça:

 

HARPER – Judy...

 

Harper se levanta. Ele olha para frente. A imagem exibe o fim do corredor: uma área mais ampla com dois elevadores. No chão há o emblema da Umbrella Corporation. Depois a câmera mostra rapidamente uma câmera de segurança na parede, e em seguida a visão de Harper de pé ao lado do corpo da enfermeira, vista de cima pelo visor da câmera, com a inscrição “Raccoon Hospital – Quarto Andar, Câmera 7B” e o símbolo da Umbrella na parte inferior.

 

Voltando à imagem normal, Harper caminha até a entrada de um dos elevadores e pressiona um botão no painel. Logo as portas do transporte se abrem, e o segurança entra. A câmera mostra o interior do elevador de frente, ainda aberto, como se fosse alguém de pé no corredor, enquanto Harper aperta outro botão dentro do transporte e as portas se fecham de frente para o espectador.

 

A câmera agora está no chão, e se aproxima lentamente do corpo da enfermeira, centralizada em seu rosto. Surge uma música de suspense que se acentua conforme a imagem chega mais perto, até que vemos apenas o rosto da enfermeira na tela. Subitamente, seus olhos se abrem, e imediatamente a tela fica escura.

 

Cena II

 

A imagem volta mostrando uma mão usando uma luva preta que deixa os dedos expostos (dessas usadas por policiais) guardando um pente de balas dentro de um armário, cujo interior é forrado por fotos de mulheres de biquíni. Vemos então um policial de costas fechando o armário, ruivo, de uniforme azul e ombreiras pretas, além de um escudo branco com uma estrela no centro da mesma cor e as iniciais “R.P.D.” (Raccoon Police Department) às costas, também brancas. Esse é LEON S. KENNEDY.

 

Leon vira-se e vemos seu rosto, enquanto caminha pela sala. Na frente de seu uniforme também há as iniciais “R.P.D.”. A câmera focaliza brevemente um de seus ombros, onde vemos o desenho do distintivo do Departamento. O ambiente é a mesma sala do R.P.D. em que Jill Valentine entra no filme “Resident Evil 2: Apocalipse” atirando em zumbis, agora porém vazia. Vemos então um banco de madeira sobre o qual está sentado um jovem negro vestido como típico oficial de polícia: camisa azul com distintivo no peito e calça preta. Esse é MARVIN BRANAGH, que fuma um cigarro com os braços cruzados atrás da cabeça.

 

Kennedy pára de frente para Marvin e, após dar um suspiro, diz:

 

LEON – Não sei se esse é um bom início de carreira...

 

MARVIN – Por quê?

 

LEON – Eu acabo de chegar à cidade, ainda com a arma que ganhei de presente na Academia, e tudo vira de pernas para o ar! Pessoas começam a devorar outras vivas, a Umbrella fecha a cidade...

 

MARVIN – Um típico dia numa metrópole, amigo! É que você não sabe como é a rotina na Grande Maçã!

 

Marvin tira o cigarro da boca e o atira dentro de uma lixeira.

 

MARVIN – Estou tentando largar o vício, ou então a mulher me larga!

 

Leon ri. Marvin levanta e caminha na direção de uma mesa cheia de papéis. Sobre ela também há uma placa com seu nome.

 

MARVIN – Apenas relaxe, cara!

 

LEON – É uma boa idéia...

 

Marvin se senta de frente para a mesa.

 

MARVIN – Estou começando a achar que Valentine e os outros estavam certos...

 

Súbito, o barulho de vidro quebrando. Marvin levanta-se num sobressalto, assustado.

 

MARVIN – O que foi isso?

 

LEON – Não faço a mínima idéia...

 

A câmera mostra Kennedy sacando sua arma, uma pistola H&K 9mm, com velocidade incrível.

 

LEON – Mas é melhor irmos investigar!

 

Entra uma música de fundo de ação, enquanto Leon e Marvin correm pela sala e entram por uma porta.

 

Cena III

 

Volta a música de suspense. Estamos novamente no Raccoon Hospital. A imagem mostra um corredor cheio de portas, que é percorrido por Douglas Harper, de frente para a câmera, sendo que o segurança vai se aproximando aos poucos.

 

O corredor termina na recepção do hospital. Tudo está revirado, há sangue pelo chão. A câmera mostra alguns corpos caídos sobre bancos virados. Eles usam uniforme militar com a inscrição “U.B.C.S.” (Umbrella Biohazard Countermeasure Service) nas costas. Numa parede há telefones fora do gancho. Também podemos ver cadáveres de civis e policiais. A imagem volta para Harper, que examina tudo isso atônito, porém sem se intimidar, caminhando pela recepção. Quando ele passa na frente de um painel numa parede onde são fixados avisos aos funcionários, a câmera focaliza, ao lado de uma propaganda do “Regenerate”, uma notícia de jornal intitulada “William Birkin assume direção do Raccoon Hospital”, sendo que há também uma foto do cientista da Umbrella.

 

A imagem mostra então Harper de costas, a poucos passos da porta de vidro que leva para fora do hospital. O segurança se abaixa ao lado do corpo de um dos combatentes da Umbrella e apanha sua arma, uma submetralhadora H&K. Harper engatilha a arma e dirige-se novamente de costas para a câmera na direção da saída (mas mostrando desta vez seu corpo apenas da cintura para cima), quando ouvimos um gemido masculino, agonizante. O segurança vira a cabeça, olhando para baixo.

 

A câmera, como se fosse a visão de Harper, mostra o combatente do qual Douglas apanhara a arma, rastejando com dificuldade sobre o chão na direção do segurança. Um de seus olhos é apenas um globo branco sem vida, e há vários ferimentos em seu rosto. Ele geme novamente, agora mais alto.

 

A imagem volta para Harper, mostrando-o da cintura para cima. Mirando a submetralhadora para baixo, diz:

 

HARPER – Me desculpe!

 

O disparo e o escurecimento da tela são simultâneos.

 

Cena IV

 

A imagem retorna num corredor da delegacia. A câmera mostra Leon e Marvin de frente, armas em punho, de costas para uma porta de madeira.

 

LEON – Acho que o barulho foi aqui!

 

A arma de Marvin é uma Beretta 9mm. A câmera focaliza seu rosto por um instante, revelando o temor em sua face. Depois mostra a face de Leon, não tão modificada pelo medo, porém não menos apreensiva.

 

Em seguida a câmera assume a visão de Leon. O corredor vira para a direita. Conforme o policial faz a curva, vemos janelas quebradas, cacos de vidro pelo chão e, um pouco mais à frente, um policial caído. E há alguém abaixado na frente dele, bloqueando a visão... Mastigando-o!

 

A imagem mostra novamente Leon e Marvin de frente, parados na curva do corredor, apontando suas armas.

 

MARVIN – Pare aí, já! Você está preso!

 

Vemos o sujeito abaixado se levantando, inicialmente de costas. Suas roupas estão rasgadas. A câmera focaliza sua cabeça, que se vira lentamente. O homem está sem parte do nariz, com parte da mandíbula exposta e um corte na testa.

 

MARVIN – Meu Deus, que coisa é essa?

 

O morto-vivo segue na direção dos policiais, andando com rapidez entre gemidos. Seu alvo é Marvin. Paralisado pelo medo, Branagh não consegue atirar. Mais um enfoque em seu rosto mostra gotas de suor escorrendo por sua testa.

 

Um tiro. O zumbi tomba no chão, boca bem aberta, com um buraco na testa. Vemos então Leon, com sua arma ainda apontada para o monstro.

 

MARVIN – Te devo uma!

 

LEON – Não deveria confiar sua vida a um novato!

 

Marvin ri, enquanto Leon se aproxima do corpo do policial no chão. Ele checa o pulso do oficial de maneira semelhante a quando Harper averiguou o corpo da enfermeira. A câmera mostra um grande buraco em seu pescoço, que sangra sem parar.

 

MARVIN – É o Charles...

 

Branagh dá um chute no zumbi que Leon havia matado, virando seu corpo para baixo.

 

MARVIN – Maldito!

 

Leon apanha um pente de munição no cadáver do policial, enquanto Marvin acende mais um cigarro.

 

LEON – Você não estava tentando largar o vício?

 

MARVIN – Vá se ferrar!

 

A câmera mostra a dupla de costas, entrando por outra porta no final do corredor.

 

Cena V

 

A imagem transforma-se novamente no visor de uma câmera de segurança. Ela mostra um homem vestindo jaleco de cientista visto de cima, colocando vários frascos dentro de uma mala aberta sobre uma mesa. Na parte inferior da tela lemos “Raccoon Hospital – Segundo Subsolo, Câmera 9C”, ao lado do símbolo da Umbrella Corporation.

 

A visão volta ao normal, e a câmera focaliza o peito do indivíduo, onde está pendurado um crachá com o nome “William Birkin”, sua foto e seu cargo, “Diretor Geral”, além do símbolo da Umbrella.

 

Vemos então WILLIAM BIRKIN da cintura para cima, de lado, enquanto guarda os frascos dentro da mala. O ambiente é um laboratório escuro, com mesas cheias de equipamento para pesquisas, como microscópios e tubos de ensaio.

 

A câmera mostra o conteúdo da mala, ainda aberta. Podemos ver frascos contendo substância azul (T-Virus), outros com substância verde (antídoto do T-Virus) e alguns com uma misteriosa substância roxa, que por enquanto não será identificada.

 

A imagem é centralizada no rosto de Birkin. Suor escorre por sua face. Depois a câmera mostra o cientista fechando a mala.

 

WILLIAM – Está na hora de ir!

 

Birkin apanha a mala e caminha alguns passos com pressa, mas pára quando o som de armas sendo engatilhadas toma o ambiente. A câmera mostra o rosto de William de frente, fitando algo com surpresa, e em seguida a imagem gira, revelando o que ele olha: dois indivíduos armados parados na frente da porta de saída do laboratório, lhe apontando metralhadoras. Eles usam roupa preta e máscaras de gás, assim como o esquadrão que invade a Colméia no primeiro filme da série. Podemos ver o emblema da Umbrella em seus uniformes: nos ombros e no peito.

 

WILLIAM, sorrindo – Então vocês finalmente vieram!

 

A imagem focaliza um dos invasores, que diz:

 

INVASOR 01: Doutor Birkin, nossas ordens são claras. Estamos aqui para coletar uma amostra do G-Virus.

 

A imagem mostra então o outro invasor:

 

INVASOR 02: Colabore conosco e ninguém sairá ferido!

 

Surge uma música de suspense, e a imagem transforma-se novamente num visor de câmera de vigilância, porém não a mesma que há pouco. A imagem exibe Birkin e os dois homens de cima, mostrando William recuando, andando de costas ainda com a mala na mão, enquanto os invasores o seguem na mesma velocidade, armas ainda apontadas. Na parte inferior, “Raccoon Hospital – Segundo Subsolo, Câmera 7C”.

 

INVASOR 01 – Assim o senhor está apenas tornando as coisas mais difíceis!

 

A imagem volta ao normal, ainda mostrando Birkin recuando sob a mira dos intrusos, de lado.

 

WILLIAM – É que há um pequeno problema...

 

INVASOR 02 – E qual é?

 

A câmera então focaliza a mão livre de William apanhando algo que está em sua cintura.

 

A imagem se amplia novamente, e vemos Birkin, num movimento ágil, sacar uma Colt calibre 45. Imediatamente o cientista dispara, fazendo com que o Invasor 01 venha ao chão, enquanto a câmera mostra um jato de seu sangue sujando alguns tubos de ensaio sobre uma mesa próxima (a mesma sobre a qual Birkin guardava os frascos na mala).

 

INVASOR 02 – Maldito!

 

Antes que o outro intruso possa reagir, vemos Birkin de frente, apontando sua arma com um sorriso insano na face. Ele ri, enquanto dispara, porém o vemos apenas atirando, três vezes. Em seguida a imagem passa para o Invasor 02, visto de frente. Ele cambaleia para trás e cai, de lado para a câmera agora no chão, sendo que lhe vemos do abdômen para cima, enquanto os pés de Birkin passam na frente do corpo e em seguida vemos sangue escorrendo por baixo do cadáver.

 

A câmera volta para Birkin, de pé na frente da porta de saída.

 

WILLIAM – O problema...

 

A imagem, como se fosse a visão de William, mostra os corpos dos dois invasores, ensangüentados no chão. Depois a câmera mostra o cientista guardando sua arma novamente na cintura.

 

WILLIAM – É que eu detesto intromissões!

 

Em seguida Birkin apanha um cartão magnético de dentro de um dos bolsos do jaleco. Novamente o visor de uma câmera de segurança, que mostra William usando o cartão num leitor ao lado da porta. Na parte inferior lemos: “Raccoon Hospital – Segundo Subsolo, Câmera 8C”.

 

Vemos a porta se abrindo de frente, a câmera fora do laboratório, e William caminhando para fora, com a mala em mãos e um sorriso na face.

 

Continua...


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