Greggory Field: Desvendando O Passado escrita por L Chandler


Capítulo 1
Capítulo 1 - Uma vida diferente


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Esse é o primeiro capitulo da Fic e eu estou realmente muuito empolgada! Espero que vocês gostem, de verdade (:
Te vejo lá em baixo, boa leitura!



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A primeira e única lembrança que vem a cabeça de Greggory Field quando se trata de seus pais, eram os olhos vidrados de Vanessa, gélidos e vazios, fixando um grande além. Ao fundo, Christopher deitado, dormindo, ao seu parecer, eternamente. Ele não sabia ao certo de como ele podia garantir que aqueles eram seus pais. Poderiam ser estranhos, talvez... Mas havia algo peculiar naqueles dois... Talvez, algumas semelhanças.

Cada pedaço do corpo dele gritava, com todas as forças, que ele era filho daquelas pessoas, e, bom, é tudo no que ele podia se apegar.


Essa era basicamente a única pista que o garoto órfão tinha de seu passado. Apesar de não possuir pais, o menino morava com suas duas irmãs mais velhas: Tiffany e Kimberly. Elas também não faziam ideia de como seus pais morreram, exceto, o laudo dos corpos: Deu que eles haviam falecido devido a um choque muito potente, porém, estranhamente, esse choque vinha de dentro para fora.



O garoto nunca se importou muito com este fato, afinal, era um trabalho da policia investigar o caso, e não era da conta dele saber mais do que isso, portanto, nunca achou necessário perguntar para suas irmãs o que elas sabiam, até mesmo porque também havia sido difícil para elas.



Greg e suas irmãs tinham se mudado há pouco, para uma cidadezinha na Flórida. Eles o fizeram, porque antiga casa lembrava muito os pais, principalmente o quarto do casal, que fora o local do assassinato. A nova cidade era bem pequena, com pouco mais de 12.000 habitantes.



Amanhã era o primeiro dia do menino em uma nova escola. Ele ia para o nono ano. No auge de seus quatorze anos, sempre fora um garoto de poucos amigos, e também, de poucas palavras. Isso, porque, ele não tinha as pessoas certas para compartilhar seus pensamentos, e não confiava em ninguém para partilhar suas confidências. Todavia, ainda estava em êxtase, ansiando muito pelo dia seguinte. Greggory não conseguira sequer pregar os olhos.



Ele possuía os cabelos castanhos, porém tinha pele branca, muito clara. Greg nunca fora um ‘aluno exemplar’, porque nunca se importou muito com seu desempenho escolar, contanto que mantivesse suas notas acima da média, estava ótimo.



“Será que essa escola vai ser diferente? Como vai ser amanha?“ Ele se perguntava em voz alta, andando em seu quarto de um lado para o outro. O piso de madeira velha rangia, conforme ele andava.



E, de repente, seus pensamentos foram invadidos por vozes, que por mais que ele tentasse, não conseguia controlar. Eram duas vozes femininas que estavam a mil, com vários pensamentos fúteis de uma vez só. Ele sentiu que não iria aguentar: Botou as mãos nos ouvidos e se jogou no chão. Depois, quando aqueles turbilhões de pensamentos estavam cessando, Greggory levou a mão ao seu pulso, sentia sua veia latejar... Em poucos minutos, sentiu gotas brotarem em sua têmpora, fazendo-o suar frio.



– Quer parar de gritar? Tem gente tentando dormir lá em baixo! – disse sua irmã, entrando em seu quarto e dando um baita susto no garoto.



– Ué? Mas quem está gritando? Eu juro, não fiz nada...



Será que Greg estava ficando louco? Estava ouvindo vozes e gritava sem perceber...



– Ah, por favor, deixe de ser sínico e volte a dormir, que amanha você tem aula! – falou Kimberly batendo a porta, muito mal-humorada.



As vozes em sua cabeça foram realmente estranhas, mas gritar sem se ouvir?



“Eu tenho noção dos meus atos!”, pensou. “Deve ser Kimberly, querendo me pregar uma peça...”, Imaginou o garoto, se consolando. Bom, deveria ser o estresse pelo dia de amanhã. Vai ver o garoto estava nervoso demais, ou algo assim...



Porém, ainda havia dezenas de indagações em sua mente, que não seriam respondidas tão cedo: De quem eram aquelas vozes? Porque ele sentiu seu pulso latejar? Porque a irmã iria até o quarto dele, já que, afinal, ela tem um sono muito pesado? Só se ela estivesse com muita vontade de chateá-lo...



Greggory afastou essas ideias e fora deitar-se, esperando que a forte dor em seu antebraço melhorasse, e, também, para ver se ele esquecia essas perguntas, que talvez, nunca seriam respondidas.



De uma coisa ele tinha certeza: Não poderia falar disso com suas irmãs. Elas iriam caçoar dele dia após dia, chamando-o de aberração. “Vamos internar esse menino, Nem queremos ele em casa mesmo...” o garoto imaginou Kimberly falando. “Pentelho inútil, menos uma boca pra alimentar!” Pensou em Tiffany dizendo.



Ele estava deitado, porém, sem sono. Não adiantara. O garoto não dormira nada durante a noite.




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Notas finais do capítulo

Gostaram? Acharam estranho? Chato? Curto? Comentem *__*
Até o próximo capitulo (:



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