As Relíquias Da Morte - Nova Geração escrita por JessyFerr


Capítulo 15
Capítulo 15 Um Sentimento


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos, eu dei uma boa adiantada, na fic e então resolvi postar mais um capítulo logo, eu só fico sossegada quando eu já tenho pelo menos cinco capítulos adiantados kkk, loucura minha. Obrigada lindos pelos reviews e continuem comentando please, isso me anima muito. Queria dar um agradecimento especial a leitora Grazie, ela nunca deixou de comentar e na maioria das vezes é sempre a primeira a deixar reviews, obrigada linda!
Xo Xo



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Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer.

William Shakespeare

– Capítulo Quinze –

Um Sentimento

Depois do término do namoro e de mais tempo passado com Alvo, Kendra tem começado a ter pensamentos diferentes em relação ao rapaz. Ela não sabia se era somente por causa da fossa ou se a presença de Alvo tem sido necessária em sua vida.

Ela agora se encontrava no quarto de Alvo, como ele era capitão do time de quadribol da Sonserina, tinha um quarto só pra ele, e este dera permissão a ela, para entrar sempre que quisesse.

Quando entrara no quarto ele estava deserto, Alvo estava tomando banho, Kendra se sentou na cama de Alvo e pegou da bolsa um livro de sua peça favorita de quando ela fazia teatro depois da escola. Antes de eles entrarem em Hogwarts, sempre depois da escola eles faziam algum curso que quisessem, no caso de Kendra, ela fazia teatro, Alvo fazia natação, Scorpius se dedicou a esgrima, Rose fez pintura, Jacob hipismo, Tiago não queria fazer nada na realidade, mas, depois de seus pais ralharem com ele, Tiago resolveu fazer hipismo com Jacob, Lílian fazia canto e Hugo kung fu. O livro foi “Otelo, o Mouro de Veneza” de Willian Shakespeare.

- *Quem está aí? Otelo? – leu Kendra a fala de Desdêmona.

Alvo abriu a porta do banheiro, ele estava apenas de toalha, ele deu um sorriso torto para Kendra.

- Sim, Desdêmona.

- Não vindes para o leito, meu senhor? – disse Kendra agora olhando para Alvo, ela jogara o livro para o lado.

- Desdêmona, rezastes esta noite? – perguntou Alvo se aproximando da cama.

- Oh, decerto, senhor! – disse Kendra interpretando.

- Se vos lembrardes de alguma falta não perdoada ainda pelo céu e sua graça, cuidai logo detê-la redimida. – disse Alvo agora sentado na cama de frente a Kendra.

- O meu senhor! Que pretendeis dizer com isso? – perguntou Kendra aflita.

- Bem; fazei o que vos disse e sede breve. Passarei nesse em meio; não desejo trucidar-vos o espírito manchado. Não pelo céu! Não vos matarei a alma. – disse Alvo acariciando o rosto de Kendra.

- Quê! Falais em matar?

- Sim, é isso mesmo.

- Então que o céu de mim tenha piedade. – disse Kendra ofegante.

- Amém, de coração. * – terminou Alvo, então ele sorriu novamente – Eu não consigo terminar a cena, ela é extremamente triste.

- Otelo não mata Desdêmona agora, era mais pra frente. – disse Kendra baixinho.

- Você interpretou muito bem essa peça. – comentou Alvo no mesmo tom de voz – Fiquei impressionado.

- Você me ajudou com as falas na época. – disse Kendra, então ela corou – Você está me deixando sem graça, com essa toalha.

- Só lembrando que é você está no meu quarto. – disse Alvo sarcástico – Para com isso, nós tomávamos banho juntos quando éramos crianças.

- É. – disse Kendra mais corada – Só que muita coisa mudou, pode ter certeza. – Em seguida ela olhou para o corpo definido de Alvo “Santo quadribol” pensou ela, logo depois de suspirar – Eu vou sair pra você se trocar.

- Espera. – disse Alvo a segurando pelo braço – O que você queria?

- Eu o que?

- Você está no meu quarto. – disse Alvo como se fosse obvio – Queria me dizer alguma coisa?

Ela corou mais ainda, era tão difícil ter autocontrole quando ela estava com Alvo, mas a dúvida a atormentava tanto, ela odiava viver assim.

- Quero tentar uma coisa. – disse Kendra quase inaudível.

- Tentar o que? – perguntou Alvo confuso.

Kendra se aproximou de Alvo, suas respirações muito próximas, Kendra tomou coragem e ficou nas pontas dos pés, com uma das mãos ela puxou o rosto de Alvo para perto do seu, e então, ela o beijou, um beijo doce e calmo, meigo como o próprio Alvo poderia descrever. Alvo não podia acreditar no que estava acontecendo, depois de tanto tempo... quando ele pensou em aprofundar o beijo, Kendra se afastou abruptamente dele, ela tinha um olhar assustado e a respiração ofegante.

- Kendra você está bem? – perguntou Alvo preocupado.

- Eu sou uma péssima amiga. – disse Kendra aborrecida.

- Eu tenho certeza que isso não vai afetar a nossa amizade. – disse Alvo se aproximando de Kendra, porem ela se afastou.

- Não falo de você. – disse Kendra – Paola, o que eu fiz? Droga!

Alvo sabia exatamente do que Kendra estava falando, Paola nunca escondeu o que sentia por ele e Kendra como melhor amiga dela, não podia a trair dessa forma, mas, Paola sabia o que Alvo sentia por Kendra.

- Me desculpe. – pediu Kendra pegando o seu livro da cama – Eu não devia ter feito isso, espero que isso não abale a nossa amizade.

Em seguida ela saiu, deixando um Alvo, confuso e alegre ao mesmo tempo.

______________

- Diga-nos onde está? – perguntou um homem corpulento de cabelos castanhos e pele bronzeada para um homem de idade avançada. – A varinha onde está a varinha?

- Eu não sei. – respondeu firmemente o velho.

- Desista Yaxey. – disse um homem magro e loiro – Gregorovitch não vai falar.

- Maldição! – exclamou Yaxey. O homem loiro que se chamava Dolohov girou os olhos exausto.

- Já que ele não vai falar. – disse Dolohov – Vamos simplesmente matá-lo por que já não tem mais serventia. – Ele apontou a varinha para Gregorovitch.

- Espera! – exclamou Gregorovitch assustado

- Sim. – disse Dolohov naturalmente.

- A última vez que ouvi falar da varinha ela estava nas mãos de um bruxo chamado Gerardo Grindelwald... foi ele quem a pegou de mim – disse ele rapidamente.

- Viu Yaxey é assim que se faz. Vamos avisar ao Rodolfo para seguir com o plano – disse Dolohov com um sorriso sinistro apontando a varinha para o velho – Avada Kedavra.

____________

*Momento tirado do livro “Otelo, o Mouro de Veneza” de Willian Shakespeare.


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Notas finais do capítulo

Quero reviews!