Amigos, amigos, amores à parte. Será? escrita por Daiana Macedo


Capítulo 17
Capítulo 15 - Como assim aposta?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores?
Eu quero novamente agradecer a cada reviwes de vocês, eles me deixam muuuuuuuuuuuuuito feliz!
Bom sem enrolação segue mais um cap.
Espero que gostem.
Uma ótima leitura!



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Para desespero de Érika chegou a segunda-feira o dia que ela seria ainda mais humilhada na escola, ela ouve sua mãe a chamar, mas faz de conta que não ouve, queria fingir estar doente ou qualquer coisa assim, mas sua mãe entra no quarto e a obriga a levantar, ela não admitiria a filha faltar aula, ela já tinha admitido coisas de mais.

Érika se arruma lentamente para se atrasar e assim não deixarem ela entrar, mas novamente foi em vão, pois sua mãe anuncia que a levará de carro para a escola para ter a certeza que ela entraria. Ela sem escapatória termina de se arrumar e desce devagar, ela percebe que as meninas não passaram em sua casa como de costume, parece que muitas coisas mudariam.

Ela entra no carro de cara fechada, sua mãe segue com carro em direção a escola, quando chega no portão, ela respira fundo para sair do carro.

- Boa aula filha!

Érika faz cara de como ela poderia ter uma boa aula? Toda a escola já saberia do que havia acontecido no sábado, na festa de aniversário da Sendy. Ela coloca seu fone de ouvido, como estava frio ela joga o capuz por cima, na tentativa de passar desapercebida, sai do carro, sua mãe ainda tenta falar mais alguma coisa, mas Érika já tinha fechado a porta e caminhado para a entrada.

Assim que ela entra observa pessoas apontando e dando risada, mas ela se encolhe e tenta ignorar. Quando chega em sua sala de aula todos os alunos já haviam entrado, ela abre a porta pedi licença ao professor de literatura, que assente com a cabeça e a segue no olhar, ela o olha sem graça imaginado que ele com certeza também já saberia do que aconteceu, então ela senta em seu lugar o mais rápido possível, mas mesmo assim percebe que o lugar de Agatha estava vazio, com certeza ela ainda não havia chegado, por isso não passou em sua casa, ela se questiona o que poderia ter acontecido com a amiga e se sente ainda pior em imaginar aquele dia sem sua amiga para ajudá-la.

Érika não tira o capuz e muito menos o fone de ouvido ela só queria que aquelas horas voassem, mas quanto mais ela queria isso menos o ponteiro corria, era como se o relógio tivesse de mal com ela.

Agatha chega quase no final da aula, sorri para a amiga que corresponde com um meio sorriso. A aula finalmente termina, todos saem da sala sorrindo para Érika e os meninos fazendo gestos obscenos com a mão. Érika não fez nada, apenas ficou olhando o nada esperando todos saírem, até que na sala só ficam apenas Érika, Agatha e o professor Vitor. Agatha vai abraçar a amiga que agora já estava chorando.

- Calma Keka, logo esses babacas vão esquecer.

Érika não diz nada, apenas fica abraçada à amiga, então o professor resolve ir até elas e senta em uma cadeira em frente a que Érika estava sentada.

- Agatha, você poderia deixar eu e Érika a sós eu queria falar umas coisinhas com ela.

Agatha olha para amiga que faz sinal de “sim” para a amiga, ela não sabia o que ele queria, mas pior do que já estava não podia ficar. Agatha então diz a amiga que a espera na lanchonete Érika assente, Agatha olha para o professor que sorri de forma sincera, mostrando pelo sorriso que não queria fazer nada de mais, ela novamente olha para amiga dá um meio sorriso e sai da sala, deixando os dois a sós. O professor observa Agatha e volta seu olhar para Érika, ele sorri, joga o capuz dela para trás, vê que ela está com o fome, o retira lentamente, a olhando fixamente e novamente sorri.

- Agora sim estou te vendo. - Diz de forma brincalhona, fazendo com que Érika dê um meio sorriso e continua. - Eu ouvi muitas coisas de você hoje no corredor, mas eu gostaria de ouvir a sua versão. O que aconteceu sábado?

Érika se pergunta porque deveria dar satisfação a ele, já que ele é apenas seu professor de literatura e street, mas ele continua sorrindo e a olhando carinhosamente, ela então respira e sem saber o motivo de confiar nele resolve contar, ela se ajeita na cadeira e começa:

- Bom professor, não sei o que você ouviu, mas tenho certeza que ouviu o que realmente aconteceu, eu cometi o deslize de ficar com o Braian sábado e arruinei a minha vida com isso.

Ele a olha atentamente, ela tenta limpar algumas lágrimas por debaixo do óculos, ele então calmamente retira os óculos de seu rosto.

- Pronto assim você conseguirá enxugar as lágrimas com mais facilidade.

Ela olha para ele e dá um sorriso de canto de boca e tenta controlar suas lágrimas.

- Aluna, você não arruinou sua vida, você apenas tropeçou em uma pedra no caminho, ela com certeza te machucou bastante, mas agora você deve levantar, limpar as feridas e continuar o seu caminho. Quem sabe essa não é a sua oportunidade de ser diferente, você é linda e fica se escondendo de todas as formas, sem necessidade, aproveite e mostre ao mundo o tão diferente você pode ser, o tão forte você pode ser, todos esperam que isso te abale, mas por mais que realmente te abale não demonstre, demonstre total indiferença, todos que estão de zoando não entenderão e então você terá vencido.

- Do jeito que o Sr. Fala até parece que é fácil assim.

- Mas em nenhum momento eu disse que seria fácil, cuidar de feridas não é fácil, o processo demora e também é muito doloroso, mas é melhor do que ficar caída você não acha?

Érika gesticula com um “tanto faz”, ele sorri levanta da cadeira e estende o braço para que ela também se levante, ela fica sem jeito mas também estende o braço para ser erguida, ele a abraça e sussurra em seu ouvido.

- Agora se você quiser eu posso matá-lo para você. Ela dá risada e se afasta.

- Olha professor bem que eu gostaria, mas isso não caberia ao meu professor fazer. - Falou dando um leve sorriso. - De qualquer forma professor obrigada pelas palavras. O Sr. Está sendo muito legal. - Falou lhe dando um breve sorriso.

- E você com essa mania de me chamar de Sr? Os dois riram e se entre olham

- Bom professor vou procurar a Thina ela deve estar me esperando.

- Claro aluna. - Ele sorri e dá passagem para ela, ela sorri de volta e sai da sala.

Vitor observa a aluna sair e então pega suas coisas e segue para a sala dos professores. Érika vai devagar no corredor, com medo de encontrar Braian ela ainda não sabe qual será sua reação quando encontrá-lo, em um momento ele era o amor de sua vida, agora era o autor da sua desgraça. Quando está chegando próximo do final do corredor onde ficam os banheiros femininos e masculinos ela ouve a voz dele e de Rony, ela corre em direção ao banheiro feminino enquanto ouve eles saírem do outro lado rindo, ela não entra no banheiro, fica apenas atrás da coluna que separam os dois e começa a ouvir a conversa deles.

- Cara foi muito mais fácil do que eu imaginei. Ela caiu que nem patinho. - Falou Braian gargalhando.

- Eu sabia que eu ia perder essa aposta, eu tinha certeza que ela sempre foi louca por você.

Érika quando ouviu a palavra “aposta” sente uma pontada no seu peito e segura suas duas mãos na boca para que eles não percebam sua presença.

- Apesar de não entender o que você ganhou com essa aposta já que tinha tanta certeza que perderia, agora você precisa me pagar, quero meu ingresso.

- Você não precisa entender os motivos da aposta só precisa saber que já comprei seu ingresso.

Quando o Rony termina a frase Érika não aguenta mais e sai do seu esconderijo de forma que ficava de frente para eles, as lágrimas agora chorravam em seu rosto como aconteceu no sábado.

- Como é que é? Tudo não passou de uma aposta?

Braian e Rony se entre olham sem saber o que responder então Rony resolve começar a falar:


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Notas finais do capítulo

E ai o que Rony vai falar hein?
Ummmm grandes emoções no próximo cap.
Enquanto esperam o que acha de mais um reviwes e deixar o coração da autora feliz da vida?
Bjinhosssss até o próximo cap.