Meu Diário De Paixões escrita por Lady


Capítulo 8
Eu e meus vícios


Notas iniciais do capítulo

yo... '-'
nao vo comenta nada... tenhu exames pra fazer daki a uns dias -q
ja sabem se eu nao aparecer em pelo menos uma tres semanas, é pq morri =3
enfim
boa leitura ^^~



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Take me down to the paradise city

Where the grass is green and the girls are pretty

Oh, won't you please take me home

(Me leve de volta pra cidade paraíso

Onde a grama é verde e as garotas são lindas

Você não quer por favor me levar pra casa)


Cantei, ou melhor, gritei pela casa enquanto com uma mão segurava minha, nas ultimas horas, inseparável garrafa de vinho – ao qual não me dei ao trabalho de saber se era antigo ou não – e com a outra mão segurando meu celular, usando-o de microfone.


Take me down to the paradise city

Where the grass is green and the girls are pretty

Oh, won't you please take me home

(Me leve de volta pra cidade paraíso

Onde a grama é verde e as garotas são lindas

Você não quer por favor me levar pra casa)


Pulei, quebrei coisas, mas não perdi o ritmo enquanto me embalava ao som da sinfônica guitarra do Slash... meu idolo!


Dei mais um gole no vinho. Doce demais... FODA-SE! Virei o resto da garrafa e a joguei no tapete.


Corri para o bar de bebidas em uma mistura de tontura, dança e tentativas não-frustadas de evitar tropeções.


Abri a maldita tampa de vidro - que por sinal estava aberta quando cheguei - e peguei outra garrafa. Não me dei ao trabalho de ler o nome do rotulo, mas algo que acho que estava escrito ‘red’ ou era ‘Black’? Vixe, nem sei mais... kkkk, mas quem se importa? O importante agora é beber, ouvir musica, viver e.... BEBER MAIS!


Virei a bebida goela a baixo, nem senti gosto. Talvez meu paladar tenha saído para descanso... hehe’


– Nyah! PROXIMA MUSICA! – gritei me jogando sobre o sofá de qualquer jeito e pegando o controle do som para passar a musica. Ou melhor, a pasta de bandas.


Parei assim que escutei o som da guitarra junto com o baixo. Depois veio a batera. Oh... My... God...


–YEEEAAAHHH! – pulei do sofá para a pequena mesinha de centro, que nesse momento estava virada de lado.


I don't think you trust, in, my,

Self-righteous suicide,

I, cry, when angels deserve to die

(Eu acho que você não confia, Em, meu,

suicídio justo,

Eu, choro, quando anjos merecem morrer.)

Segui coro com o cantor. My Darling a voz desse homem é simplesmente divina.


E vamos aos versos finais.

Father into your hands, I commend my spirit

Father into your hands, why have you forsaken me?

In your eyes, forsaken me

In your thoughts, forsaken me

In your heart, forsaken me

(Pai Em suas mãos eu entrego meu espírito,

Pai, em suas mãos, por que você me abandonou?

Em seus olhos, me abandonou,

Em seus pensamentos, me abandonou,

Em seu coração, me abandonou)


Oh, trust in my, self-righteous suicide

I cry when angels deserve to die

In my self-righteous suicide

I cry when angels deserve to die

(Confie em meu suicídio justo,

Eu, choro, quando anjos merecem morrer,

Em meu suicídio justo,

Eu, choro, quando anjos merecem morrer)


Pulei de cima da mesinha e rodopiei pela sala tonta de tanto beber.


Dei um ultimo gole na garrafa, esvaziando-a de uma vez por todas, e assim deixei meu corpo cair entregue a sonolência enquanto ao fundo apenas se ouvia a musica terminar e varias batidas na porta serem cobertas pelo som de B.Y.O.B que acabava por começar a tocar.


*


Gemi baixo enquanto me remexia naquela merda de colchão duro.


Abri os olhos devagar e encarei o teto.


– Ah é, eu dormi no chão. Esqueci....


Pus-me de pé rapidamente e me espreguicei ignorando a puta ressaca que arrebatava meu corpo naquele exato momento.


– Que sono.... – e la se foi o maldito celular começar a tocar no momento em que passo por ele. – Porcaria de gente que não sabe viver sem mim... – peguei o celular – apesar de que me lembro claramente de que tinha alguem batendo na porta ontem. – Coloco a mão no queixo pensativa enquanto o som de Papa Roach ressoa como toque do meu celular e preenchia o ambiente já que, ao que parece, as musicas do meu pen drive haviam acabado. - Preciso por mais musicas nele depois....


Coloquei o celular sobre a bancada ignorando o toque dele, e quem quer que estivesse me ligando, e rumei para o quarto a fim do meu tão desejado sono-pós-sono-depois-de-noite-bebendo.


Parei na porta da cozinha.


– Será que eu tomo algum comprimido pra essa ressaca? – bocejo. – Nyah, acho que não, provavelmente não há nenhum por ai mesmo hehe...


Celular tocando de novo. Outro bocejo. Suspirei pegando aquela maldita coisa, olhei quem me ligava... Lass... arg.... vou precisar de mais bebida e pra agora.


Atendi e não disse nada enquanto seguia para o mini-bar.


– Elesis? – perguntou ele do outro lado da linha depois do silencio que deixei ao atender.


– Morreu ontem, o que sobrou dela ta se preparando pra beber mais – murmurei tentando abrir a portinha de vidro. – Abre caralho!


Ele suspirou. HEY SÓ EU POSSO SUSPIRAR AQUI NESSA PORRA DE HISTORIA!!


– Eu passei ontem na sua casa... você não estava la – murmurou ele.


– AVÁ! – rodei os olhos.


Posso ate imaginar a cara de puto que ele ta fazendo agora.


– Elesis onde você ta, a Arme ficou preocupada com você...? – agora vem meu loiro gostoso com uma de ‘onde você ta eu fiquei preocupado e bla bla bla’.


– Não diga... – e la se foi uma linda quantidade de sarcasmo. Fuck, por que to falando assim com ele mesmo...? – Porra abre logo... – dei um soco na portinha de vidro, que ontem eu nem tinha notado.


E lá se foram vários cacos de vidro para o chão que se juntaram as varias tralhas – lê-se: minhas peças de roupas, exceto peças intimas e uma jaqueta larga. Bem, eles fizeram um estrago na minha mão tambem, mas isso nem conta muito.


– O q-que foi isso? – gaguejou-o.


– Nada, nada.... continue de onde parou – murmurei pegando uma garrafa de Black&White, abrindo-a e virando goela a baixo.


Escutei vários murmúrios no celular, depois brigas e logo uma vozzinha irritante falou:


– Nhaaa, por que não me convidou em sua baka? – e lá vem a Lin, arg, voz chama.


– Primeiro: eu não faço MINIMA idéia do que signifique baka; Segundo: eu não tinha a MENOR obrigação de te chamar e Terceiro: SUA voz é irritante.


Escutei um choramingo do outro lado da chamada, e mais atrás disso o silencio. Eu acho... que a chamada estava no viva-voz.... ah foda-se.


– E-Elesis... – aquele gaguejo infantil me fez travar. Esses malditos estavam apelando já. – E-Eu...


– Logo avisando... – cortando o mal pela raiz – eu não vou pro colégio, e não vou aparecer por ai ate.... ate me der na telha, então... tchau – e desliguei o aparelho.


Me joguei no sofá e deslizei meu corpo pelo mesmo. Eu já havia largado a garrafa sobre o balcão do mini-bar.


Suspirei.


Desviei meu olhar para a tela do celular, que já havia voltado a tocar.


Me deixem em paz....


Passei a mão pelo rosto, e apesar de eu não atender ele continuou a tocar.


Me deixem em paz...


Olhei a tela. Lass de novo.


– ME DEIXA EM PAZ CARALHO! – gritei e logo joguei meu galaxi na parede, ou melhor, era para ter sido na parede.... mas foi bem no centro da televisão de plasma que tinha na sala. – Ah, cara...



– Elesis tudo bem?


– Não de novo não! – murmurei colocando as mãos sobre os ouvidos.


– Elesis, eu fiquei tão preocupada com você minha filha...


– Me deixa em paz – murmurei deitando-me sobre o sofá e me encolhendo.



Fechei os olhos tentando dormir... e logo consegui o fazer.


*


Abri os olhos devagar enquanto escutava o celular tocar.


Gemi logo escorregando para fora do sofá para ir me arrastando ate onde o bendito tocava. Fala serio se fosse em outra ocasião o bicho nem toca tocava mais.


Deixei meu momento de indignação de lado afim de poder tentar centralizar minha visão nas pequenas letras na tela luminosa.


– Es... Eslu... não pera – engoli em seco – Esclud Stranford.... fudeu bonito agora...



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Notas finais do capítulo

gostaram? sim? nao? mais sim do q nao? hehe'
nao eskeçam de comenta ^^~
bjinhuss ;*