Life Is Unexpected escrita por WaalPomps


Capítulo 21
Volta pra mim


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAIIIIIIIIIIIII GENTE, RECEBI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO! *--------* DA SUPER HIPER MEGA LINDA MARI. OBRIGADO SUA FOFA! CAPÍTULO DEDICADO A VOCÊ ♥



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Santana P.O.V

Eu e Leo tivemos que ficar mais duas semanas no hospital. Sam, quando pode ir me ver um dia depois, chorava escandalosamente, tal como eu. Quando trouxeram nosso filho para ele ver, quase desmaiou. Vendo-os ali, pai e filho, soube que nunca na minha vida trocaria aquilo por nada.

Depois que contaram o ocorrido para ele, ele disse que sonhará com Jesse enquanto estava apagado, mesmo sem tê-lo conhecido muito bem. Concordou com o 2º nome sem pensar duas vezes.

Apesar de estarmos bem e Leo, graças a Deus, ter escapado da maior parte dos problemas de recém-nascido prematuro, o medico pediu que pelo menos por um mês, não ficassemos sozinhos. Afinal, eu passei 10 dias com um dreno na cabeça, por causa da hemorragia e minha perna ainda está engessada, além da cesárea ainda estar em recuperação. E Sam está com o braço no gesso por pelo menos 20 dias ainda.

Então, depois de muito conversarmos, pedimos para Quinn ficar conosco e Rachel na casa antiga, onde Puck poderia ficar também. Elas concordaram prontamente e ontem, Sam e os meninos buscaram o carrinho de Leo e nossas roupas na nossa casa.

_ Muito bem Santana... – disse o médico, assinando minha prancheta – É com muita alegria que eu digo que você e esse rapazão podem ir para casa! E espero não vê-los tão cedo!

_ Obrigado doutor e assim espero eu também. – disse Sam, atrapalhado com o gesso para segurar nosso filho. Quinn e Puck estavam com as malas do hospital e Rachel segurava Anna, que ficava fazendo caretas para Leo.

Descemos com Quinn empurrando minha cadeira de rodas e lá embaixo, nossos amigos esperavam com balões e festa. Britt quase explodia com as gêmeas e Sugar já tinha uma leve saliência na barriga.

Eles foram conosco até em casa, mas não ficaram muito tempo. Cerca de 40 minutos depois, só estávamos nós, quando Finn chegou sorridente.

_ Um presente para o futuro quaterback do colégio McKinley. – disse, tirando um macacãozinho parecido com o uniforme antigos deles, com o numero 00, escrito Evans.

_ Olha que lindo meu amor. – eu disse, colocando-o sobre o corpinho adormecido de Leo – Obrigado Finn.

_ Finn, só por curiosidade: cadê a Ally? – perguntou Rachel e só então nos tocamos, que ao longo das últimas semanas, ele não falara nela, e nem ela apareceu.

_ Eis um assunto que eu queria abordar. – disse Quinn e todos a olhamos. Ela pegou na mala uma pasta e abriu, revelando dezenas de papeis – Bom, eu fiquei invocada sabem? Com a alma gêmea do Jesse, então resolvi procurar ver se achava alguma coisa sobre o assunto. E eis o que descobri.

Ela colocou um jornal grande e antigo na mesa e nós lemos a manchete: Bailarina morre em acidente no palco. Vendo nossa cara de ‘hã?’, ela leu a noticia:

_ Na noite de ontem, a bailarina Allyson Cooper, 13 anos, morreu em um acidente durante a apresentação do recital ‘Lago dos Cisnes’, quando o cabo que a prendia suspensa no ar se rompeu. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A policia investiga as possíveis causas, mas o laudo oficial deve sair só no próximo mês.

_ Então Ally já morreu? E em 2006? – perguntou Puck e ela confirmou.

_ E mais. Na nota da coluna social, da festa do elenco na noite da estreia da peça, tem uma foto do namorado dela. E vocês não acreditariam quem é o jovem de 14 anos com quem ela estava namorando.

_ Jesse. – sussurrou Sam, olhando a foto que Quinn mostrava – Então Ally era alma gêmea de Jesse. Mas como ela...

_ Exatamente o ponto. – Finn se manifestou – No dia do acidente, cheguei em casa e todas as roupas, sapatos, tudo, havia sumido, sem deixar vestígio. Não havia nem mesmo espaço vazio no lugar, minhas coisas estavam exatamente como antes. O celular dava numero inexistente, e quando eu peguei na minha carteira o crachá dela dos jogos, não tinha mais nome nem foto. Como se ela nunca tivesse existido.

Quinn P.O.V

_ Cara, eu acho que precisamos chamar uma benzedeira. – disse Puck, deitado em nossa cama, enquanto eu desfazia nossas malas.

_ Ainda assustado com as descobertas? – perguntei, fechando o armário e me deitando ao seu lado.

_ Pra dizer o mínimo. – disse, acariciando meu rosto – Essa história de alma gêmea, metade da laranja... É estranho!

_ Então você não acredita em alma gêmea? Ou destino? – perguntei e ele riu.

_ Eu acredito em mim, acredito em você, e acredito em nós dois juntos, Quinn. Se for destino ou alma gêmea, pra mim não importa. – disse, se aproximando – Eu te amo.

_ Também te amo. – e nos beijamos. Logo, as mãos já estavam trabalhando e ele parou.

_ Tem certeza? – perguntou. Desde a perda do bebê, e antes disso, dele ir para o congresso, nós não transávamos. Primeiro foi o resguardo pelo aborto, depois, a correria com o acidente de Santana.

Em resposta, tirei minha blusa e ele riu. Palavras são superestimadas na opinião dele sabem?

Rachel P.O.V

Eu e Finn atravessamos a cidade de carro com Ann. Com o acidente e tudo o 4º aniversário dela passou quase em branco, tirando por um presente improvisado (todas as Barbie’s da loja) no dia.

Agora, estamos indo a padaria buscar um bolo e Puck disse que ia até o armazém buscar alguma decoração legal. Ligamos para os nossos amigos e para Mari, melhor amiga de Ann e faríamos uma pequena festa a noite, já que Sant ainda não podia se exceder.

Em frente à padaria havia um parque, e como Ann passou as ultimas semanas quase enclausurada com a nossa falta de tempo, resolvemos deixa-la brincar um pouco antes de ir pra casa. Especialmente porque tinha certeza que Puck e Quinn estariam... Ocupados, por assim dizer. Mesmo não tendo um Barney em casa.

Ela logo fez amizade com algumas crianças e encontrou um amiguinho da escola, que eu conhecia a mãe. Cindy disse que ficaria de olho nela, e eu e Finn fomos dar uma volta pelo parque. Fomos caminhando pela trilha na margem, procurando um banco. Quando achamos um, sentamos e ficamos admirando o pôr do sol lento.

_ Finn... – eu o chamei após alguns minutos. Ele virou para mim e seus olhos me prenderam. Tudo que eu queria dizer se esvaiu e a única coisa racional em minha mente, era a vontade de beija-lo. E foi o que eu fiz.

Não foi um beijo ardente como os que trocamos na noite do casamento de Santana. Nem um beijo bobo, como os que trocávamos quando jovens. Aquele beijo tinha saudade, carinho, proteção, amor...

Quando o ar resolveu ser necessário, ficamos alguns minutos com as testas coladas, apenas ouvindo a respiração um do outro.

_ Eu te amo... – eu sussurrei.

_ Eu também te amo estrela. – sussurrou ele de volta, dando um sorriso com covinhas que eu não via há anos.

_ Mamãe! – Ann gritou, vindo correndo pela trilha – Cindy vai embora com Nate, e logo é hora da minha festinha.

_ Ora, então vamos logo! – disse Finn, apanhando-a do chão – Afinal, nossa princesinha tem que estar pronta na hora certa. Você vem mamãe? – perguntou, estendendo a mão para mim.

_ Vou, papai! – frisei a última palavra e ele sorriu, assim como Ann, que o abraçou mais forte.

_ Quer dizer que eu posso te chamar de papai? – perguntou ela, os olhinhos brilhando.

_ Claro que pode meu amor. – disse ele – Porque, apesar de eu não ser seu pai de verdade, eu sou seu pai de todas as outras maneiras. E eu te amo como minha filha!

Eu entrelacei nossos dedos, enquanto caminhávamos pela trilha. Eu, Finn e nossa garotinha.


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Se der, posto domingo. Bejinhos ;@