Renesmee Carlie Cullen-A vida Continua escrita por Naty Bastos, Carlie Volturi


Capítulo 99
Alívio


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulooooooooo.
Meu Deus é o penúltimoooooo (prevendo meus choros amanhã).

Boa Leitura galerinha, não esqueça dos reviews.



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No capítulo anterior:

Embora, todos achassem que eles se preocupavam com o próprio nariz, eu os conhecia o suficiente para saber que não era a verdade.

Eles seguiam as leis que haviam feito a séculos, talvez fosse errado a maior parte das consequências ser a morte, mas eram leis vampíricas, não se pode confiar em promessas, que eu saiba, os únicos que tiveram esse privilégio foram meus pais.

Qual seria o destino para os traíras dos Volturi?

 

Nessie

 Me sento ao lado de Carlie, o que não era totalmente certo, já que ela estava exercendo um papel no clã também.

Pego meu celular abro as anotações e escrevo:

Cadê a Didyme?

Entrego o celular para ela e ela o segura.

Recebo a resposta um minuto depois.

Não sei. Ela provavelmente vai aparecer quando estiver pronta.

Rolei os olhos. Eu tinha certeza que Carlie sabia onde ela estava e a razão dela não aparecer logo de uma vez, mas como eu não sou do clã, decidi ficar quieta.

Felix segurava Afton e Alec segurava Chelsea.

Alec já tinha os libertado de seu dom fazia um tempo e até agora eles só tentaram lutar para fugir uma vez.

Aro, Caius e Marcus conversavam normalmente.

Me pergunto quantas pessoas eles já julgaram e quantos foram por traição direta a eles.

Pelo olhar de Aro quando os viu sendo acusados pela primeira vez, acho que essa é a primeira.

Ouvi um grito de Jake vindo do andar de cima, me fazendo me encolher no mesmo momento. Senti a mão de Carlie repousar nas minhas costas.

—Isso significa que ele continua vivo.-Ela me disse sussurrando.

Olho para ela, a repreendendo. Ela voltou a atenção no que acontecia, como se não se incomodasse.

Aro começa a contar a história de Chelsea e Afton no clã dos Volturi, demonstrando que ele havia os ajudado, os acolhido quando precisavam.

Não sabia se era extremamente a verdade, mas se não fosse, não me importava muito, só queria que isso acabasse logo de uma vez.

Aro, perguntou a razão deles terem o traído e deixou apenas Chelsea falar, o que era o meu lembrete que Chelsea é a importante, Afton não é tão raro e fundamental como a companheira.

Comecei a pensar na possibilidade de Chelsea ficar viva, mas não conseguiria viver em paz com ela respirando o mesmo ar que o meu, não depois de tudo o que eles nos fizeram enfrentar.

Chelsea tentou fazer o melhor, não conseguiria convencer a todos na sala, mas só precisava convencer três deles, ainda bem que minha mãe tinha seu escudo bem ali, para ajudar.

Aro decidiu ler suas memórias, o que era muito mais seguro do que acreditar nas palavras dela.

Ele fez o mesmo com Afton.

Então, ele finalmente relatou a razão da traição.

Chelsea se sentia obrigada a ficar nos Volturi, ela sabia que Aro havia transformado-a, mas mesmo assim ela não gostava do que fazia, ela queria ajudar e não romper vidas. A única pessoa que ela achava que já tinha ajudado era Marcus, com a perda da esposa, Didyme.

Olhei de canto para Carlie e ela fez o mesmo, se eu pudesse, seguraria uma risada, mas eu sabia que não tinha nenhuma graça.

E Afton nunca gostou dos Volturi, vivia com eles por causa de Chelsea.

Eles queriam sair do clã, mas Aro, Caius e Marcus decidiram não autorizá-los, mesmo ninguém sendo obrigado a estar nos Volturi.

Resumindo: Uma oportunidade chegou e eles a receberam de braços abertos, de acordo com Aro, eles tinham certeza de que nós perderíamos.

Olhei mais uma vez para Carlie e ela também.

—Olhe para as duas vítimas.-Aro disse, o tom de sua voz era calmo, embora as palavras lançadas oferecessem um peso maior sobre todos que estavam na sala, acredito que essa era a especialidade dele.

Ele virou de lado, nos olhando por um minuto inteiro. Ele estava com a testa franzida e com a cabeça de lado. Não consegui identificar se era de decepção ou tristeza.

Todos os olhos se voltaram para nós.

A consequência estava nítida e nem mesmo Aro, estava deixando de lado a angústia por isso.

—Pensam que a vingança deveriam estar sobre elas?-Ele juntou as mãos como de costume ao virar de frente para Chelsea e Afton.

—Maria quis vingança e agora todos sabem o que a aconteceu.-Caius falou.

Chelsea sabia o que aconteceria, ela tentou se desvencilhar de Alec, mas não conseguia.

Era óbvio que Alec estava muito mais relutante a ela, Carlie estava contendo o sorriso do meu lado por isso.

—Então, não temos o que discutir.-Aro disse.

Ele acenou para Felix, o chamando.

Ele já sabia seu papel.

Ele levou Afton até Aro, o ajoelhou e ele levantou seu rosto a Aro.

Chelsea nem ao menos gritou, quando Aro arrancou a cabeça de seu corpo.

Ela estava olhando para o chão todo o tempo.

Alec fez o mesmo que Felix quando Aro o chamou do mesmo jeito que antes.

Chelsea nos olhou e sussurrou “Sinto Muito”.

E então estava feito, nenhum sorriso sínico que eu via em Aro, nem mesmo Caius e Marcus se pronunciaram quando Alec, Felix e Demetri levaram o corpo para fora de casa para os queimarem.

Houve uma perda no clã Volturi, não eram uma família, mas, mesmo assim, sabiam da presença um do outro.

Foram milênios de convívio acabados por uma traição e eles teriam que viver em luto durante um tempo.

Pelo menos para alguns deles.

Alec parecia aliviado quando entrou em casa e foi direto na direção de sua esposa.

Eles se abraçaram e se viraram para mim prontos para botar a conversa em dia.

—E o que a gente faz agora?-Pergunto.

Carlie deu de ombros.

—Como que é o Egito?-Ela perguntou.

Dei de ombros.

—Tudo que eu vi quando estava lá, foi a casa de Amun e Kebi.

Carlie rolou os olhos.

—Chata. Quando eu for para lá eu te falo como é.

Dei uma risada, mas percebi que ela estava falando sério.

—Ok.-Falei.-Me mande fotos.

—Óbvio.

—Como que vai ser agora? Você vai voltar para Volterra?

Carlie olhou para Alec sorrindo e ele fez o mesmo.

—Mais ou menos. Você ainda vai descobrir, mas não vou falar nada, tem gente demais ouvindo nossa conversa.

Sorri.

—E você não está acostumada?

—Nunca estarei.

Abri a boca para argumentar, mas minha atenção se voltou para a escada, quando vi meu avô Carlisle descendo elas.

—Pode ir Nessie.-Os dois falaram juntos.

—Obrigada.-Falei.

Andei correndo até meu avô, ele sorriu quando me viu me aproximar.

Antes que eu perguntasse como estava Jake e se eu podia vê-lo, Carlisle já estava falando:

—Jacob está bem, ele vai ter que ficar de repouso por um tempo; você sabe disso; mas ele vai voltar ao normal Nessie. E sim, você pode vê-lo, mas ele está ocupado agora.

—Ocupado como?-Disse confusa.

—Seu pai está com ele.

Levanto as sobrancelhas.

—Eles estão conversando amigavelmente, se quer me perguntar.

—Isso, com certeza, vão ter que conviver um com o outro para o resto da vida deles. Mas, eles não são muito de conversar.

—Eu sei.-Carlisle falou.-Não precisa se preocupar.

Dou um abraço no meu avô, e ele o recebe de bom agrado, não lembro a última vez que fiz isso com ele, muito menos por que parei de fazer isso, era um dos abraços que me faziam mais segura.

—Muito Obrigada Vô. Obrigada por ser médico.

Ele solta uma risada ainda no meu abraço.

—De nada. Eu sei o quanto Jacob vale para você, vamos sempre lutar para vocês estarem bem.

—É por isso que eu te amo.-Falei com os olhos cheios de água.

Eu tinha o melhor avô do mundo.

—Eu também te amo.

Então comecei a chorar, mas dessa vez choro de alívio.

Vovô deixou eu molhar sua blusa sem reclamar, eu não conseguia acreditar que tinha acabado, que não precisava me preocupar tanto com a morte de alguém, nem com a minha própria segurança. Eu teria minha vida normal e melhor ainda, Jacob estaria comigo, todos os dias, para sempre.

—Que tal ir comer para engolir um pouco do choro?-Ele me perguntou.-Esme está preparando algo.

Dou um riso e enxugo as lágrimas.

—Fica muito estranho se eu falar que prefiro ficar chorando?

—Certamente não. Toda pessoa humana ou metade humana tem a necessidade de chorar.

—Isso é comprovado pela ciência?

—Bom, já que perguntou. Uma pesquisa já falou que…

Levanto as duas mãos e as coloco sobre minhas orelhas.

—Ok. Não precisa falar.-Disse rindo, ele me acompanhou.

—Vamos para cozinha?

Dei um suspiro.

—Tudo bem.

Fomos para a cozinha, Esme estava cozinhando, Alice e minha Avó Elizabeth estavam conversando com ela até nós chegarmos.

Minhas avós vieram até mim assim que cheguei na porta da cozinha e nos abraçamos.

—Neste momento eu poderia dar uma bronca em vocês duas.-Elizabeth falou ainda me abraçando.

Dou uma risada nervosa.

—Mas nós ganhamos a guerra.-As lembrei.

—Graças a vocês.-Esme falou. Elas se distanciaram, Esme ficou na distância de um braço de mim, embora continuasse com as mãos nos meus ombros.-Obrigada por ser tão corajosa.

—Coragem não é o meu forte, mas as vezes sou obrigada a tê-la pelas pessoas que eu amo. E ainda mais foi ideia da Alice.

—Obrigada por me dar o crédito.-Alice disse ainda sentada nos observando.

—Eu sei, já agradeci a todos, só faltava você.-Esme diz, com o mesmo sorriso alegre.

Era impressionante como ela nem mesmo ficava irritada.

—E o que você está fazendo?

Ela voltou para o fogão na hora de tirar a batata frita do óleo quente.

Baby back ribs (comida típica dos estados unidos-Costelas de porco cozidas com molho barbecue, pode acompanhar batata frita).

—Jake vai pirar.-Falei rindo.

—Achei que deveria caprichar hoje para vocês.

—Obrigada.

Ela tirou a costela do forno e começou a cobri-lo com o molho barbecue que tinha feito.

Me sentei na mesa, junto com Carlisle e Elizabeth.

Alice se despediu dizendo que faria outras coisas mais.

Lembrei então de uma coisa que deveria ter pedido para meu avô a muito tempo.

—Vô?

Ele me olhou nos olhos, sempre deixando claro que estava atento.

—Eu preciso que você faça…uns exames em mim.

Esme, Elizabeth e Carlisle me encaram boquiabertos, era impressionante que até vampiros não conseguem controlar as expressões de vez em quando.

—Eu não estou grávida.-Falei, antes que ele me perguntasse isso.

—Ótimo.-Ele respondeu.-Não precisamos de outro problema, certo?

Ele abre um sorriso. Rolei os olhos.

—Você me deu um susto Renesmee, não faça isso de novo.-Esme disse apontando uma colher para mim.

—Pensei que pela primeira vez na história, um vampiro seria capaz de ter um ataque cardíaco.-Elizabeth comentou.

—Desculpe.

—Que tipo de exames?

Respirei Fundo e expliquei a visão da Alice sobre meu talvez futuro com Jake, que igualava a não filhos.

—Talvez você não precise fazer um exame.-Meu avô falou.

Franzi a testa.

—Como não?-Perguntei curiosa.

—Descobrimos um garoto durante a guerra, ele tinha um dom. Ele conseguia “falsificar” alguns dons, como o futuro que Alice via ou até mesmo o de Aro, por exemplo, ele poderia ter memórias e mostrá-las para Aro, mesmo não sendo dele. Não conhecemos exatamente o que ele fazia, mas descobrimos que ele fez isso com Alice.

—Então, o futuro que ela previu para mim pode ser mentira?

—Talvez, não sabemos o que foi ou não verdade nas previsões de Alice.-Esme disse.

—Então a visão de Jacob morrendo poderia também ter sido inventada?

—Sim.

—Uau.-Falei encarando a mesa, tentando ainda captar tudo aquilo.

—Tudo isso para sairmos abalados.-Elizabeth comentou.

—Bom, na dúvida, posso fazer os testes?

—Claro, assim que tudo se normalizar.-Vovô disse.

—Obrigada.

Minha vó colocou a comida na mesa.

—Pode levar para Jake. Levo os refrigerantes em alguns minutos.

—Obrigada Vó.-Falei.

Peguei a tábua que servia como base para a comida e levei com cuidado ate o quarto de Jake.

Bati à porta.

—Pode entrar.

—Oi!-Falei.

Ele olhou de mim para a comida.

—Uau!

—Eu sei. Minha vó caprichou na comida dessa vez.

Fechei a porta com o pé esquerdo e me sentei na cama em frente a ele.

Ele desligou a TV.

—Eu estava falando de você.

Comecei a rir.

—Não minta para mim Jacob Black, eu sei que preciso de um banho.

—Continua linda.

Rolei os olhos. Coloquei a comida no seu colo e o beijei.

—Você também é bonitinho.

Ele ri e bate de leve no espaço que sobrava de sua cama.

—Você vai ter que me dar comida hoje.-Ele disse fazendo careta.

—Hoje, amanhã, depois de amanhã…

Me sento no lugar que me indicou e então dou um beijo na sua bochecha.

—Desculpe por isso.-Ele disse.

—Pra mim não tem nenhum problema.-Falei.-Sabe por que?

—Por quê?

—Porque estou fazendo o meu exercício de estar na saúde e na doença, antes mesmo de prometer a todos.

Ele abre um sorriso e olha para minha aliança, presente no meu corpo igual ímã.

—Então, espero que possa exercer alguma coisa de marido, antes do casamento, sem que você se machuque.

Eu ri.

—Eu te amo.-Falei.

—Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

Não é the end, mas é praticamente um felizes para sempre rs.

Não esqueçam do review amores ♥



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