Renesmee Carlie Cullen-A vida Continua escrita por Naty Bastos, Carlie Volturi


Capítulo 73
2-She


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!Saudades?Eu estava quase morrendo de saudades, sei que demoramos MUITO para postar, mas deixo explicar o que aconteceu.
Primeiro:Estamos de Férias
Segundo: O capítulo tava no computador da Carlie( a co-autora) e computador dela reiniciou e apagou mais da metade do capítulo
Terceiro:Ficamos sem intenet.
Ou seja tudo estava dando errado para esse capítulo não sair, mas está aqui!
Espero que gostem e mandem Reviews com suas críticas(boas ou ruins)
BOA LEITURA!



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Cap.2

Carlie´s POV

Eu havia acabado de entrar no avião, feliz porque eu veria meu pai, e triste pela Nessie. Na festa do pijama, podia-se ver claramente que ela estava muito decepcionada. Acho que isso é pouco. Ela não estava decepcionada. Ela estava quebrada, e vazia. Ela, com certeza, fez alguma coisa, que provavelmente ela poderia não ter feito e simplesmente não doer tanto quanto está doendo agora. Eu queria ajuda-la, e muito se vamos assim dizer, porém eu não poderia me intrometer nisso, porque por mais que eu saiba o que se passa em volta dela, eu não sei o que ela está passando. Eu sabia como era isso, tudo o que está em sua volta estar passando por uma situação e você isolada numa bolha de problemas seus, e ninguém ligar.

O problema é que eu realmente ligo, mas não sei o que dizer, além do que todo mundo realmente vai falar, não gosto de dar o mesmo conselho que todo mundo, é como se aquilo fosse a única coisa que resolveria o problema, mas não é verdade, já que existem várias opções por volta de você, porém você fica tão cego de desespero que nunca chega uma resposta plausível. Eu odeio não ter resposta pra dar para um amigo.

—Carlie? Está tudo bem com você? – Alec perguntou olhando profundamente em meus olhos.

—S-sim. – respondi gaguejando por não estar esperando o olhar. – Só estou preocupada com a Nessie. –Murmurei.

Ele sorriu gentilmente e apertou a minha mão.

—Vai tudo se resolver, não se preocupe, se ela não pediu ajuda, o problema ainda não chegou a você.

—Verdade. – o senti pressionando os seus lábios contra os meus, que emitiam um sorriso por pensar o quão sortuda eu era por ter um homem que nem ele.

— Obrigada.

Eu acabei dormindo em alguma parte da viagem, entre beijos e sorrisos, e passou-se tão rápido o tempo que mal pude perceber quando chegamos a Roma, e sobre nossas cabeças pairava o crepúsculo italiano. Heidi já nos esperava, pacientemente no aeroporto. -Bem vindos de volta à Itália. – Heidi nos cumprimentou.

—Aro resolveu nos dar umas belezinhas.

—Belezinhas? – perguntei desinformada, como assim?

ó entendi quando ela apontou para três carros e entregando as chaves para Alec e Jane. - A Ferrari já é minha, se matem aí. – eu ri. Os dois colocaram as chaves debaixo da minha mão e mandaram-me dar a chave para eles sem olhar, acabou que Jane pegou o Aston Martin vinho e Alec o Porsche branco. Minha mãe falou por fim: -Ah sim! Aro me mandou falar que são realmente de vocês, ele os comprou para recompensa-los pelo esforço e por ter cuidado de nós duas em Forks. -Está ai a explicação de eu não ter ido embora ainda. – Jane falou. – Sempre nos mimando...

E dali pra frente era estrada até Volterra, em Pisa, o que também não demorou muito, primeiro por ter uma Ferrari 458 Itália, um Porsche 918 e um Aston Martin DB9, e segunda, por ter vampiros dirigindo. E quando chegamos ao destino, já era madrugada, e todos nos dirigimos diretamente para o palácio. Eu estava com muito sono, mas antes de ir dormir eu queria muito rever meu pai.

Tem certeza? – acenei afirmativamente em resposta à secretária

— Vai ter que esperar mais um pouco, ele está ocupado. Dei de ombros e olhei em volta e encontrei Alec apoiado a uma parede, e do lado dele uma cadeira, sem pensar duas vezes, me dirigi à cadeira e encostei minha cabeça na cintura de Alec.

—Já está preparada? – Ele me perguntou, e eu só resmunguei um “hum” de dúvida ao que ele tinha perguntado.

— Quando o seu pai souber que te pedi em casamento... – ele sussurrou bem baixo, que quase não consegui ouvi, só consegui porque meus sentidos tinham melhorado muito. Soltei um “Ah” de compreensão.

—Eu não faço a mínima ideia de qual será a reação dele em relação a isto. Mas isso não anula o fato de que a decisão foi minha, e que eu não suporto que pessoas decidam coisas por mim. Se eu tiver que levantar a minha voz, eu vou levantar. -Acho que você o puxou em uma parte. – Jane pensou alto, e eu pela primeira vez abri meus olhos na conversa e olhei para ela com um ar de curiosidade. – Você gosta de ter as suas escolhas sobre o seu controle, e luta por isso.

Sorri. E em meio aquilo tudo as portas do salão oval se abriram. E eu, e Alec e Jane adentramos o salão, meu pai me esperava de pé nos degraus, da escada que dava acesso aos tronos, com um sorriso estampado no rosto. Eu não iria usar poderes, até porque eu estava cansada demais pra isso. - Pai, eu estava com saudades! – eu sai em uma corrida lenta, depois de chegar ao meio do salão, até Aro. Abraçando-o por final.

— Eu também mio tesouro. –Ele retribuiu o abraço o desfazendo lentamente, até finalmente, estar segurando somente as minhas mãos. Ele sorriu soltando uma gargalhada, que me fez sorrir, era engraçado o jeito dele, abriu os olhos carmesim e por fim disse:

—Se acha que está fazendo uma decisão certa não vou impedi-la de nada, além do mais é minha filha, com certeza fará escolhas certas. – Ele reagiu bem ao casamento, o que me deixou bem feliz, e que deixou Alec bem aliviado, e por mais que ele estivesse a uns 10 metros de mim eu podia sentir seus músculos se relaxando após a frase.

— Cuide dela Alec. – Alec somente curvou a cabeça com um sorriso nos lábios, em respeito ao meu pai, somente confirmando que obedeceria as ordens dele, principalmente essa.

— Fico muito triste de não ter conseguido trazer Ruby pra Itália, mas acho sim que Marlon cuidará bem dela em Romênia.

Também tinha isso, visto para animais, Ruby não era italiana, era britânica, e por isso mais difícil de se conseguir visto para Itália, mas ela conseguiu o visto para Romênia e então decidi que seria uma boa ideia Marlon cuidar dela, e ele aceitou.

—Acho ridículo ter que fazer passaportes, principalmente para animais, gatos! – Caius resolveu entrar no meio da conversa, acho que ficou meio chateado que não havia dado atenção para ele.

E também achava, mas só dei de ombros e cumprimentei Caius e Marcus, dando um sinal de que queria conversar mais com ele depois, e logo fui para o quarto. -Boa noite princesa. – Jane já havia ido para o quarto dela, e Alec já estava indo. Ele me deu um beijo na testa com um leve carinho no rosto.

—Tenha bons sonhos.

Boa noite meu príncipe. – falei brincando com a maçã esquerda de seu rosto. – Espero que se divirta me olhando sonhar com você.

—Eu irei.

Nessie´s POV

Faria uma semana que eu estava no Alasca e desde o primeiro dia eu sentia falta de Forks, lá podia ficar nublado por dias e depois aparecer o sol por uma semana, aqui no Alasca era mais frio, nevava todos os dias e mesmo que tivesse sol ele sempre estava fraco, era como se o Sol tivesse perdido suas forças e não aguentava mais esquentar nada, nem a mim.

¨A mim¨ eu estava passando tempo demais com meus tios, só Mary veio comigo e eu não queria conversar com meus pais ,não agora, eles sabiam que eu queria ficar sozinha e pensar um pouco para entender se o que eu tinha feito fosse certo, Jake não tinha me mandado nem uma mensagem então ele -infelizmente- tinha me entendido.

Soube por tia Alice que havia um Distrito aqui ¨perto¨, mas para mim era bem longe.

Comecei a ler ¨O Morro dos Ventos Uivantes¨ novamente alguns dias atrás, mas Kate estava se sentindo muito sozinha então eu parei.

Quando finalmente todos iriam caçar, menos eu por que eu podia escolher entre comer normalmente ou caçar; eu voltei a ler, só que meu pai me interrompeu.

—Filha?

—O que?

—Podemos conversar?-Meu pai se sentou em uma cadeira na minha frente.

—Você não tinha que caçar?-Eu disse ainda lendo o livro.

—Tenho, mas quero conversar sozinho com você.

Eu fechei o livro e o olhei.

—Você terminou com o Jacob?

Engoli em seco.

—Como você percebeu?Pensei que a mamãe...

—Eu não li sua mente.-Ele me interrompeu.-Eu percebi por causa da aliança que você não está mais usando.

—Eu devolvi para ele.

Nós ficamos em silêncio.

—Era só isso?-Perguntei.

—Você terminou com ele por causa de mim.Certo?

Eu dei um meio sorriso.

—Não foi por causa de você.

Ele parecia bem surpreso quando eu falei.

—Havia muitos problemas entre nós pai, tem ainda, e então percebi que o melhor era nós terminarmos, por que esses problemas acabariam nos separando.

Ele ficou em silêncio.

—Você espera que esses problemas, faça você e o Jacob reatarem?

—Exatamente.

Ele sorriu.

—Desculpe por eu ter tantos atos de ciúmes.

—Tudo Bem, você pode mudar.

—Vou tentar.

—Comece chamando ele de Jake.

Nós dois rimos.

—Tudo Bem,ma chère*.-Ele beijou minha testa.-E o que você acha do Alasca?

—Acho que seria bem legal, se nós morassemos em algum lugar que não fosse isolado, tipo, um lugar que não fosse uma montanha.

—Você detestou.

—É claro!Não tem nada em volta, não pega sinal direito...

—Já entendi.-Ele me cortou.-Desculpe estar fazendo isso com você.

—Pai, você está me protegendo, eu entendo isso.

—Ótimo.-Ele se levantou.-Tome cuidado.

—Sim, Senhor.

—Nahuel vai ficar aqui.

—Ta bom.Boa caça.

—Obrigado.

Rolei os olhos e fui para a varanda coberta de neve.

Minha mãe acenou para mim do lado de fora e eu retribui.

E então eles se foram.

Fui até Nahuel e ele estava dormindo.

—Nahuel.-Eu o balancei.

Ele abriu os olhos sonolento.

—O que?

—Eu vou andar um pouco, quer vim junto?

Ele fez uma careta.

—Você me acordou por causa disso?!

—Não reclame, eu ia te acordar alguma hora por que eu ficaria entediada.

—Fazia como eu, dormia!

Eu ri.

—Não sou preguiçosa como você.

—Não sou preguiçoso só gosto de dormir.

—OK.Você quer ir andar comigo ou não?

—Não, vou dormir.

—Ok, vou sozinha.

—Nem pensar!-Ele segurou meu braço.

—Eu sei me cuidar.

—Da Maria?Duvido.

Dei um tapa no seu rosto.

—Porque você fez isso?!

—Você me insultou!

—Estou te protegendo, você deveria agradecer.

—Você é Híbrido assim como eu.

—Você é Mulher, e eu não estou sendo perseguido pela Maria.

—Achei que você estivesse indeciso.

Ele riu.

—Ótima sua piada.

—Pode me soltar?

—Você vai sair?

—Não!

—Ótimo.-Ele voltou a se deitar e logo dormiu.

—Idiota...-Sussurrei e então saí de casa, pela primeira vez em uma semana.

Olhei mais uma vez para a casa, mas Nahuel não apareceu.

Voltei a olhar para frente e quase tive um ataque-cardíaco.

—O que você está fazendo aqui?

Ela sorriu.

—Surpresa!

*ma chère: Minha Querida em Frances


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?Não esqueçam dos Reviews!