Nessie's POV

Estamos voltando para casa, eu estava muito tensa,devido a magnifica informação que minhas melhores amigas estavam a caminho de uma morte rápida.

–O que houve filha?-Minha mãe perguntou.

–Não contou pra ela pai?Que feio, pensei que quando fosse casado teria que compartilhar todos os saberes, né?

Meu pai suspirou fundo e falou de uma vez:

–As amigas dela estão indo para Volterra.

Minha mãe arregalou os olhos e suspirou fundo.

–Um dia iria acontecer,certo?

–Mas tem como salva-las.

–Não vamos interferir, certo?

Assenti com lágrimas em meus olhos, lágrimas ao qual ninguém percebeu, ou quis perceber.

Chegamos em casa, eu estava cabisbaixa com braços cruzados.

–Nessie!-Tia Alice chamou.

Levantei a cabeça e a vi com uma carinha de anjo.

–Vem fazer compras comigo?!

–Ah não Alice...

–Por favooooor...-Não tenho como falar não.

–Tá...-Falei desanimadamente.

Ela caminhou até seu maravilhoso carro e eu a segui, ela correu em alta velocidade e quando já estávamos distante da nossa casa, ela disse:

–Nós vamos para Seattle. Para o aeroporto.

–Volterra?

–Sim. Seu pai não conseguiu ver esse movimento meu.

Fomos até o aeroporto e la já estava tudo pronto,entramos no jatinho e decolamos para Volterra.

–Como pegou o jatinho sem ninguém perceber?

–Esme sabe. Eles irão perdoa-la além do mais ela não se perdoaria.

Carlie's POV

Chegamos em Roma. Lindo mesmo sendo a noite.

–Aqui é lindo.-Mary falou.

–Eu não achei-É muito...-Ashley começou a pensar.

–Rústico?Sim, isso é lindo.-Lilium comentou.

Estávamos no ônibus em direção ao hotel, as garotas estavam animadas e eu estava pensando, o que será que tem nesse lugar que Bella e Edward não deixaram Nessie vir, a coisa deve ser ruim.

–Carlie!-Ashley gritou no meu ouvido.

Pulei da cadeira de onde estava sentada.

–Que susto Ashley!

–Ta pensativa até demais...-Lilium comentou.

–Ah!Isso é porque a melhor amiga dela não está aqui.-Ashley falou.

–Todas aqui são minhas melhores amigas Ashley,mas a Nessie faz falta.

–Mas não tem como ser a melhor amiga te todas.

–Não pedi sua opinião Ashley.

–A....-Ashley começou, mas Mary interrompeu.

–Deixa Ash.

Resolvemos dormir no ônibus, até chegar ao hotel seria manhã. Descemos do ônibus em frente ao hotel em Montepulciano. Subimos e decidimos quem ia ficar com quem.

–Certo.Kate com Lilium, Ashley sozinha e eu com a Carlie.-Mary falou.

Isso não ia dar certo.

–Mas...-Comecei.

–Sem mas. Vamos entrando.

Mary me empurrou para a suíte presidencial e começou a falar:

–O que você está escondendo da gente?!

–Nada.-Falei calmamente.

–Está mentindo!

Prometemos uma as outras que nunca mentiríamos umas para as outras, e agora?

–Ta, eu estou mentindo, mas...

–Você está errada ao mentir para gente desde que jurou que não o faria!

–Mary...

–É um pedido meu,de aniversário!Me fala...

–Não posso. É que tem haver com a Nessie...

–O que tem a Nessie?

–Você vai falar que estou mentindo...

–Porque?

Relutei, tinha que pensar, ou seria melhor falar à verdade?

–É um tanto...Sobrenatural...

Mary se sentou ao meu lado e esperou que eu terminasse.

–Lembra da lenda que contei?

–Sim.

–Era a história dela. E... bem. Os pais dela não são Carlisle e Esme, são Edward e Bella.

–Como?

–O mal...é o Edward,a mulher, Bella, o amigo,Jake, a combinação, Nessie.

–O que eles são?

–Você não vai acreditar.

–Não importa. Fala.

–Vampiros.-Soltei num suspiro.

Mary me olhou profundamente e arregalou os olhos colocando a mão no pescoço.

–Ela não faria isso, faria?

–Com você não. Mas depois que eu falei para você,talvez comigo.

–A Nessie, não é assim...

–Com vocês...-falei brincando.

Mary riu de mim, mas era verdade, dei de ombros, ela parecia mais feliz.

–Não pode contar para o resto das meninas.-Falei seriamente.

Ela só assentiu e me mandou para o banho, logo estaríamos em Volterra , e eu torcia para que eu não descobrisse o porque do receio de Bella e Edward.

Sai do banheiro e Mary já estava arrumada(tinha 2 banheiros na suíte) e então peguei uma calça jeans escura, uma blusa branca com detalhe do mickey e um salto preto com lacinho no lado, Mary usava m vestido florido com uma rasteirinha com detalhes de flor branca.

Olhei ela de cima a baixo e falei:

–Você parece um anjinho com essa roupa.

–Quer que eu troque?

–Sim. Coloca aquele vestido branco com a fita preta e um salto, aquele que é parecido com esse.

–Tá.

Esperei e depois de meia hora(nem algum vampiro tem paciencia como eu) ela saiu do closet.

–Vamos?-Falei.

–De um jeito algum. Você senta aqui.-Apontou Mary para o banquinho em frente ao espelho. Suspirei.-Maquiagem.

–Mary...

–Senta!

Sentei derrotada, ela passou um lápis de olho,rímel e sombra preto e um batom vermelho vivo.

–Pronto.-Ela cantarolou.

Sai do ¨banquinho da morte¨ e ela se sentou e passou uma maquiagem leve.

Encontramos com as meninas no saguão do hotel. Todas nos típicos jeitos de se vestir.

–O carro já nos espera. Vai nos levar para Volterra agora.-Kate disse quase pulando.

–Mas e o desjejum?-Perguntei.

–Em Volterra.

Mary foi indo para a porta e todas a seguimos , entramos na limousine e partimos para a tão esperada Volterra.

Após meia hora, ou mais, de viagem paramos em frente a uma cafeteria, entramos no lugar simples e fizemos o desjejum, estava maravilhoso.

Era chegada a hora de enfrentar a excursão , e quando estávamos bem perto da fonte, um frio correu pela minha espinha, como se me avisassem que algo de errado , ou ruim iria acontecer.

Havia uma mulher linda ao lado da entrada do palácio, linda até demais.

–Nossa, Carlie você estava certa, a Nessie faz uma falta...-A mulher que antes estava de cabeça baixa , levantou-a abruptamente ao ouvir o nome Nessie depois que Ashley o citou.

Aquela mulher era uma vampira, disso eu tinha certeza.

Meu coração acelerou, mas eu havia que lutar para que a mulher não desconfiasse, ou já era tarde demais?

Nós já estávamos a menos de dois metros da vampira, quando a mesma começou a andar em nossa direção.

A Mulher parou em frente a Mary e falou:

–Bem-vindas ao Pallazio Dei Priori.

–Obrigada.-Mary respondeu com um sorriso.

–Meu nome é Heidi, eu irei mostrar-lhes o palácio.

Dito isso a mulher olhou nos olhos de cada uma de nós, e Mary e as outras pareciam hipnotizadas.

Heidi percebeu meu susto ao vê-las assim. Ela sorriu amigavelmente para mim e falou:

–Vamos.-Somente assenti fracamente.

Entramos pelo grande portão de entrada e andamos entre os corredores feitos com mármores luxuosos e com quadros raríssimos de nomes nunca vistos,ouro e prata, o material que havia incrustado em todas as molduras de telas caríssimos.

Luxuoso e raro, rustico e melodramático, com uma pitada de morte e medo na receita.

Mas ao passar naqueles corredores, sentia-me num Déjà vu constante, mas sem explicação.

Do nada, paramos. Heidi sorriu para uma mulher sentada em frente a um computador, e anunciou.

–Nosso Mestre ficará interessado nessas garotas.

–Certo, irei avisar.

A pobre Mulher entrou no salão ao qual estava o que os Cullens mais temiam, e para anunciar a nossa provável morte.