The Revenge... Its Over escrita por Nanu_Limon


Capítulo 13
So Together and separate(Party at mansion)


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiii. O que vai adiantar eu pedir desculpas, não é? Esse capitulo era para ter saído á muito tempo(como prometido), porém não foi postado.
Não vou lamentar-me por isso, porém venho dizer que o dividirei em 2 partes. A segunda será o final do baile ou evento.
Boa leitura, e não me matem. (perdoe-me pela falta de criatividade no titulo hihi)



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A água morna relaxava os meus músculos, levando a tensão consigo. Os cheiros doces das plantas da janela penetravam em meu nariz, dando-me alivio e o poder do esquecimento. Ali estava só eu, e a leveza do ar. Sentia meus pés nadarem sobre o Box. Respirei fundo, desligando o chuveiro, e sentindo o vapor quente em contato com a minha pele. Sai do banheiro relaxada. Antes que pudesse ir me trocar, escutei a campainha tocar. Caminhei em direção à porta, segurando a toalha sobre meu corpo, sentindo as gotículas de água descer sobre minhas costas dando-me leves arrepios.

Abri a porta com cuidado, certificando-me, de que não era algum conhecido.

Olhei para baixo observando uma caixa enorme e prateada, rodeada com um fita vermelha de seda. Peguei-a, fechando a porta com o pé, entrei no quarto colocando- a sobre a cama. Abri com cuidado, e antes que pudesse olhar o conteúdo, vi uma folha escrita sobre a tampa. Peguei, lendo confiante.

Olá Alison, será uma honra acompanha-la ao “baile” da Mansão Salvatore. Creio que ficaras linda, aceite este presente como um ato de ternura. Passarei para te buscar. Com amor, Klaus.

Arregalei os olhos, espantada. Coloquei o papel ao lado, tratando-me de trancar a porta caso Rebekah resolve-se entrar. Direcionei-me a caixa novamente, segurando o vestido nas mãos e o analisando.

Niklaus realmente estava bizarro.

(...)

____:- Vou pegar um de seus carros ok? Rebekah gritou do outro lado da porta.

____:- Pegue o vermelho, e não me apareça com ele mais. Respondi, colocando um brinco.

Caminhei até o espelho, analisando-me. Estava com os cabelos soltos e ondulados, os olhos marcados, os lábios levemente chamativos, e tremendo. Via-me no espelho como uma covarde, que lutou a vida toda contra um amor arrebatante, poderem nunca vencido. Era idiotice, mas realmente estava ansiosa e com medo, faz séculos que não saia com Klaus ou qualquer outro homem especial, era esquisito, porém real.

Olhei para o relógio, certificando-me de que eram 19h55min. Estava nervosa, caminhando de um lado para o outro, mordendo os lábios, fazendo movimentos involuntários com as mãos, e com os sentimentos expostos. Não podia negar, havia algo em mim que ainda clamava por Klaus, era estranho, romântico demais, melancólico, estremecido, depressivo, ousado. Era uma eterna mistura de sentimentos caóticos. Sentia abaixo dos meus olhos pulsarem, minhas veias estavam pulando, meu sangue movimentava-se velozmente adentro delas, meu coração nem se quer parava alguns milésimos. Estava branca, suando frio, e tendo colapsos.

Parei meus olhos sobre o relógio, escutando a campainha estridente soar. Arregalei os olhos, sentindo minhas pálpebras paralisarem. Respirei fundo, caminhando lentamente até a porta.

Flashback 1657

_____:- Nik, estas atrasado. Alison irá construir um buraco no assoalho se demorasse mais um pouco. O rapaz sorriu, caminhando em direção à porta do quarto.

Alison não se continha, corria de um lado para o outro, sentava a frente à penteadeira, arrumava o vestido, e apenas produzia pensamentos negativos. Seu coração disparou ao ouvir a voz melodiosa do outro lado da porta, podia ter certeza de que estava pálida. Deu seu melhor sorriso acompanhando com os olhos o rapaz que entrará pela porta sorridente.

_____:- Estas linda, pequena. Ela corou, assentindo.

____:- Também não estas mal. Ele deu-lhe um beijo na testa delicadamente, encaixando seus braços ao dela.

Flashback

As lembranças pareciam corroer-me por dentro, estava prestes a pular a janela e sumir dali. Meus olhos ardiam, minhas veias estavam cada vez mais explosivas, e meu corpo tendo breves ataques de inquietação.

Destranquei a porta lentamente, respirando fundo, abrindo-a delicadamente.

Meus olhos aperfeiçoaram a figura a minha frente com delicadeza. Um sorriso sínico brotava lentamente em seus lábios umedecidos, mostrando nitidamente os perfeitos desenhos que contornava sua face. Seus olhos brilhavam como o orvalho. Suas mãos cruzadas sobre seu tronco davam-lhe um ar superior, enquanto sua face desmentia qualquer mentira que seu corpo alertava. Suas bochechas pareciam ferver. Seus cabelos estavam absurdamente arrepiados, deixando-o, mais sexy do que geralmente.

Balancei a cabeça em negação, relaxando meu corpo. Meus lábios rapidamente formaram um sorriso radiante e sincero.

____:- Você está linda. Sorriu ao pé do seu ouvido, deixando meus pelos alvoraçados.

____:- Você também não está mal. Retruquei, perto de seus lábios, puxando seu corpo mais junto ao meu.

Niklaus parecia surpreendido com a minha atitude perigosa. Sorriu maliciosamente, passando as mãos entre os fios do meu cabelo delicadamente. Fechei meus olhos sentindo o cheiro harmonioso do seu corpo misturado ao perfume forte que usará. Antes que pudera cometer qualquer delito, distanciei-me dele, sorrindo malvada.

____:- Vamos? Pronunciei, quebrando qualquer clima que poderia desenvolver-se. Ele assentiu, sorrindo levemente. Ajeitou seu braço ao meu, enquanto trancava a porta.

Descemos as escadas, silenciosamente, apenas apreciando o barulho bombástico que nossos pés faziam ao chocar-se com a madeira. Segurei-me firme em seus braços, recordando-me de como era bom tê-lo ao meu lado. Bufei levemente lembrando-me do porque tudo havia modificado. Novamente pude perceber que minha culpa, e ódio por mim mesmo, eram grandes. Meu coração se apertava a cada segundo que se prolongava. Meu único desejo era que pudessem apagar minha memoria para sempre, deletando os momentos ruins e de arrogância que me dominaram á séculos atrás.

Meus extintos se confundiam com o ar toxico. Meus pés arrancavam a cada pedaço em que tocavam, enquanto minhas mãos afundavam mais em seu braço. Aquelas sensações estavam prestes a me aniquilar de agonia, podia sentir meus olhos reluzentes como fogo.

Klaus caminhava em silencio, sorrindo cinicamente. Era perverso de sua parte, porém o deixava esplêndido. Sua ironia o marcava por inteiro, desde aos seus olhares, até seu ritmo frenético de respirar. Seus lábios secos deixavam-me intrigada, a cada vez que os olhasse.

_____:- Espero que se comporte. Encostou seus lábios rentes aos meus ouvidos, murmurando roucamente.

_____:- O mesmo. Sorri, mordendo os lábios em seguida, retribuindo seu gesto. Ele olhou-me de um jeito conquistador, sorrindo.

(...)

O caminho todo permaneceu em um silêncio gritante. Era complicado controlar-me ao dar breves olhadas em sua direção. A cada novo minuto dentro do carro, era como plantas de verbena em meu sangue, mas com efeito ao contrario. Era prazeroso, exceto pelo emudeço que se instalou logo após termos entrado no carro. Seus atos cavalheiros, e seu pedido de trégua demostrado no olhar, fazia-me sentir totalmente vulnerável á qualquer gesto seu. Estava minuciosamente sentindo-me como uma humana repleta de ilusões cientes.

Odiava carros. Sentia-me em uma prisão criada mentalmente. Abri as janelas, sentindo o cheiro de liberdade. Dei uma breve olhada ao meu lado. Klaus encontrava-se sorrindo.

_____:- Está sufocado aqui. Indaguei, sentindo meu cabelo voar junto ao vento arrebatante.

_____:- Vejo que não resisti aos meus encantos por estar precisando de folego. Olhei-o incrédula.

_____:- Deveria tomar cuidado com suas palavras. Apoiei minhas mãos ao banco, sorrindo desafiadora.

_____:- Isso foi uma ameaça, senhorita? Sua face possuía um semblante engraçado.

_____:- Decifre como quiser Cavalheiro. Sorri inquieta. Senti suas mãos tocarem-se as minhas. Pensei em soltar-me, mas meu corpo não obedecia mais aos meus comandos. Desejei parar o relógio, ou até mesmo adianta-lo, mas não passaram de almejos inalcançáveis.

Engoli em seco, tentando raciocinar seus gestos, porém sem sucesso. Vidrei meu olhar ao caminho, sem observa-lo e nem ao menos questionar seu ato. Talvez tentasse me confundir, e caso esse fosse o objetivo, ele havia alcançado. Relutei com meus pensamentos, tentando concentrar-me no que haveria de acontecer depois.

(...)

Havíamos chegado a Mansão Salvatore, não que isso fosse ruim, entretanto ansiei ficar apoiada ao banco, com uma de minhas mãos em contato com as dele. Ajeitei-me ao banco, sentindo sua mão soltar-se da minha delicadamente, e não pude mais ouvir sua respiração ofegante.

Logo a porta ao meu lado se abriu, revelando um homem angelical sorrindo abertamente, algo que muitos não imaginariam vindo de Klaus. Ofereceu uma de suas mãos, ajudando-me a sair, fechou a porta, segurando em minha mão, enquanto observava a limusine sumir ao infinito horizonte.

Flashback 1657

A porta do salão encontrava-se fechada. Depois de uma longa viagem, Alison estava radiante, porém nervosa. Klaus desceu primeiro, ajudando-a, que agradeceu dando um sorriso tímido. Era inacreditável como eles possuíam uma ligação tão ampla e bela. Sua mão macia segurou firme a mão delicada da moça, que sorriu ao sentir o toque profundo.

Vestida sobre um traje simples, porém belo em sua estatura, competindo ao costura altamente trabalhada da vestimenta do rapaz, os dois encontravam-se intensos, completando um ao outro, tornando a visão agradável, entretendo embaraçada.

As portas foram abertas, impedindo os pensamentos encantadores de Alison se apoderar de sua mente sã. Klaus apertou forte sua mão, dando-lhe um beijo demorado e doce em sua bochecha que agora se encontrava corada.

____:- Obrigada. Niklaus apoiou-se ao ombro da moça com vagareza, dando uma leve mordida no lóbulo da orelha da mesma, afastando-se rapidamente. Ela olhou-o surpresa, porém emitindo um brilho viciante.

____:- Não deves agradecer-me, meu amor. Eles sorriram em sincronia, apossando-se do salão.

Flashback

Descreveria tal baile como um dos melhores da minha vida, porém sabia que isso acabaria deixando-me mais frágil do que estava, impedindo-me de continuar.

_____:- Espero que não tenha se importado. Klaus olhou nossas mãos juntas, sorrindo docemente. Respirei fundo.

_____:- Não me importo Nik, não vai diminuir a raiva que tens por mim. Sussurrei acanhada. Estava apenas sendo sincera.

_____:- Tente esquecer isso por hoje. Niklaus conduziu-me até o salão. Não havia nenhum móvel situado ali. A sala encontrava-se com varias pessoas insignificantes, dançando ao som da musica arrebatem-te, porém não comparável às melodiosas musicas dos pianos e arpas de antigamente.

Niklaus direcionou seu olhar a Caroline, que se encontrava ao lado da escada, conversando com algumas pessoas desconhecidas por mim. Alguns olhares foram direcionados a nós, enquanto caminhávamos em meio ás pessoas no corredor.

Avistei Damon ao longe. Sorri cumprimentando-o. Ele retribui, desmanchando a feição sorridente, ao ver meu acompanhante. Niklaus sorriu cinicamente, apertando forte sua mão contra a minha não deixando de comentar.

_____:- Vejo que Damon não me considera tão bem-vindo, quanto considera você. Cochichou disfarçando. Sorri pelo nariz ironicamente, e aproximando-me dele.

_____:- É por que ele não me conhece realmente. Ele riu. Nunca me imaginei novamente conversando amigavelmente ao seu lado.

Uma musica lenta começou a soar pelo salão. Alguns casais ao meio puxaram seus pares, caminhando até o meio, grudando seus corpos, dançando no ritmo. Elijah puxou Elena junto a si, dançando formosamente ao seu lado.

_____:- Irei beber algo. Caminhei até o outro lado do salão, enchendo um copo com vinho sem álcool, bebendo tranquilamente.

_____:- Olá novata. Sua voz estridente soou alta em meus ouvidos. Sorri.

_____:- Olá velhote. Gargalhei disfarçadamente, enquanto observava-o fazer uma careta eclética.

____:- Vou me lembrar disso. Ele falou autoritário, dando um sorriso malvado.

____:- Espero que sim. Passei a língua sobre meus lábios.

____:- Vejo que sua amizade com Klaus, floresce cada dia mais, não é Alison? Observei-o. Seu olhar se dirigia ao outro canto do salão, onde se encontrava Klaus, conversando com Elijah e Elena.

____:- Talvez, ele sabe ser gentil. Tomei mais um gole do meu vinho, olhando-o de relance.

____:- Eu não? Sorri.

____:- Hm... Quem sabe. Coloquei o copo sobre a mesa. Escorregando meu dedo sobre sua bochecha, saindo dali em seguida.

Caminhei calmamente até Klaus, que dançava sorridente ao lado de uma moça até então desconhecida por mim. Os dois dançavam em sincronia, seus corpos encontravam-se colados sem distancia alguma. Niklaus algumas vezes murmurava algo, arrancando um sorriso deslumbrante da moça. A intimidade dos dois assombrava-me. Ele aparentava estar satisfeito em encontra-la. Senti uma sensação estranha, porém conhecida por mim, tomar toda meu corpo.

Arquei as sobrancelhas, separando-os delicadamente, apoiado um de meus braços sobre seu ombro.

_____:- Querido, não iria me apresentar sua amiga? Olhei para a moça agora surpresa. Seu cheiro era inconfundível. Pele mista, olhar meigo e cabelos longos escorridos. Um sorriso irônico brotou de seus lábios.

____:- Kimberly Khan. Estendeu uma de suas mãos para mim. Apertei-a sorrindo desafiadora.

____:- Alison Werner. O brilho de seus olhos sumiu instantaneamente. Seu rosto sorridente agora se encontrava aterrorizante. Podia sentir raiva em seu olhar agora odioso. Suava frio. Encarou-me com desprezo, reprimindo os lábios, e endurecendo seus músculos faciais.

____:- Oras se não é a sanguinária. Não se lembra de mim Werner? Antes que pudesse negar, ela puxou a manga do vestido, revelando uma cicatriz horrenda.

Pude lembrar-me dela... A cicatriz, eu havia feito.

(...)

Sua cabeça encontrava-se confusa, seus sentidos haviam evaporado assim que observou a cicatriz ao braço da mulher a sua frente. Toda a crueldade em que usará em machuca-la  a pressionava cada instante, seus olhos ardiam e sua face queimava. O rancor dela consumia ferozmente a cada vez que ousava olhar em seus olhos. Desviou seu olhar para Klaus, que observava em silêncio, paralisado, tão assustado quanto ela.

____:- Está assustada Alison?! Não fique você irá ficar somente toda a sua eternidade no lugar de onde nunca devia ter saído, ou melhor, o lugar onde sempre estará. Kimberly pressionou os dentes, rangendo. Com a o braço agora encoberto, segurava uma de suas mãos.

____:- Eu... Virou-se, recuperando sua coragem e juntando-se mais com Nik.

____:- Não estava sã. A Werner tentava explicar o ato, não sabia exatamente por que o havia feito, porém sentia-se inteiramente culpada. Seus sentimentos ultimamente vinham à tona com mais frequência, deixando-a assombrada.

____:- Não me importa suas condições Alison, apenas quero que saiba que á odeio e quero que vá para o Inferno. Antes que pudesse contestar, Kimberly saiu dali pisando firme, com os olhos marejados e vermelhos. Observou-a se misturar-se entre as pessoas e sumir rapidamente. Niklaus apenas a fitava em silêncio, como se necessitasse de uma resposta rápida e nítida.

____:- Como a mordeu? Olhou-a profundamente. A garota desviou seu olhar, sentindo-se consumida.

____:- Não é o lugar correto para se falar sobre isso. Observou o salão agora vazio em sua vista. As pessoas riam á todo lugar que pudera olhar, todas dançavam, bebiam, divertiam-se.

____:- Você sabe que irei descobrir não é?! Melhor que saia de seus lábios. Niklaus não esperou que a moça responde-se. Soltou-se dela, caminhando para bem longe dali. Alison lançou lhe um olhar de compaixão, sentindo remorso de tudo que havia feito àquelas pessoas.

Mystic Falls estava prestes a voltar aos seus dias de terror. Muitas coisas prometiam vir à tona, até mesmo segredos que a garota nunca imaginara ser descobertos ou revelados.

(...)

Alison

A cada segundo que passava, um copo de bebida era consumido por mim. Meus minutos de clemência haviam-se esvaecido, pude perceber o quanto meus sentimentos me enganavam. Ser vampira não era simplesmente morder as pessoas, beber seu sangue e sair dali invadida; você terá que sair dali, sabendo que seus problemas nunca irão ter fim, e sua vida irá se transformar quanto menos esperar. A cada nova mordida, é uma nova consequência, famílias destruídas, vidas arruinadas, e a pior delas: Frieza.

Meu milênio não havia sido apenas de diversão, foi tenebroso e denso. Nenhum ser imortal terrestre havia sido criado, porém que me transformará, era simplesmente o monstro que o mundo nunca imaginaria possuir. Morrendo inocentes, ou, culpados, é algo que está além de todos os almejos.

Kimberly Khan moveu-me de tal forma a relembrar o passado, fazendo com que questionasse o futuro. A raiva que possui de Mikael, talvez não pudesse ajudar-me, mas com certeza seu fim não será como desejou.

Flashback 1760

Ela caminhava alegremente pela floresta. Quando foi jogada fortemente na parede, sendo prensada.

____:- Mikael. Murmurou sem folego. Ele havia voltado, e isso com toda certeza não era bom.

____:- Olá Alison. Engoliu em seco, sentindo seus sentidos atordoados.

____:- Achei que estivesse aprendido uma lição, Sr. Mikaelson. Ele sorriu.

____:- E aprendi. A garota rangeu os dentes.

____:- Enquanto caminhas por ai esbanjando alegria, seu marido a trai com uma camponesa qualquer. Mikael arqueou as sobrancelhas para a moça. A Werner apenas deu de ombro, soltando-se dele rapidamente.

___:- Tenha bons modos Mikael, enforcar uma dama é um ato horrivelmente baixo. Acariciou seu pescoço com delicadeza, prosseguindo esnobemente.

____:- Por que acreditaria em vos? Você tentas nos matar por séculos e por que me contaria algo desse porte? Alison sorriu vitoriosa. Mikael era tolo em pensar que a moça era besta a esse ponto.

____:- Você é a única que se salva desses miseráveis, afinal além de ser vampira, algo lastimável por tamanha beleza e poder, sua existência contraria a natureza e o que há nela. Alison riu pelo nariz, não se importando. Mikael sempre tentou mata-la, com toda certeza tinha seus motivos nada amigáveis para elogia-la.

____:- Caso não acredite, confira. Mikael sumiu dali em um instante, era tão abominável seu comportamento adventício, porém a garota havia ficado conturbada.

(...)

Seus pensamentos encontravam-se confusos, estava ficando embriagada com seus próprios despeitos. Ver outra mulher fazer “seu” homem sorrir, estava deixando-a extinguida. Seus olhos encontravam-se focados á cena. Alison grunhia de raiva, seu sangue borbulhava em suas veias. Seu rosto encontrava-se pálido, e seus olhos negros. A Werner encontrava-se translucida. Sua alma vagava longe, enquanto focava sua mente no que mirava. Mikael estava certo.

(...)

Alison não pensara duas vezes em se vingar da moça. Observou atentamente enquanto ela banhava-se no pequenino rio que se encontrava á alguns metros da vila.

____:- Olá. Sentou em uma pedra grande, ao lado da garota, que dera um pulo ao ouvir uma voz tão próxima.

____:- Oi. Kimberly Khan. Alison sorriu cinicamente, devolvendo o aperto de mão.

____:- Alison Werner, esposa de Niklaus... E seu pior pesadelo. Antes que a moça pudesse pensar em reagir. Alison mordeu seu pulso nu, gargalhando logo em seguida.

____:- Vadia, não ouse chegar mais perto do Nik entendeu? Kimberly assentiu, rangendo de dor e agonia. Alison apenas hipnotizou-a para que fosse embora para sempre e se esquecesse.

Flashback

Niklaus não me perdoaria por ter cometido tal ato, por um zelo obsessivo. Sempre fui impulsionada a cometer atos sem ponderar. Kimberly Khan havia despertado em mim, um lado que nem ao menos conhecia. Remoer o passado não mudaria minhas obras, iria esquecê-lo e persistir com meus objetivos insolentes.

(...)

Klaus encontrava-se a ranger os dentes de antipatia á alguns passos de mim. Sorria desavergonhado para algumas pessoas que passavam por ali, cumprimentando-as e fazendo caretas engraçadas ao ver que se viravam. A xerife Forbes, caminhou até ele, vestida elegantemente, algo mais do que infrequente em meus dias.

Niklaus beijou uma de suas mãos, girando-a graciosamente, e depois lhe lançando um elogio minucioso e formoso.

____:- Esta maravilhosa Sra. Forbes. Sorriu, deixando-a encantada.

____:- Oh! Obrigada pela gentileza Klaus, mas não exagere.

____:- Quem lhe disse que estou exagerando? Esta completamente esplêndida. A xerife assentiu, liberando um sorriso envergonhado e de agradecimento.

____:- Mamãe eu... Klaus? Caroline aproximou-se espantada, encaminhando seu olhar ao homem a sua frente. Niklaus não pode deixar de sorrir.

Virei-me abandonando a cena. Pensei em caminhar até Damon, porém o vi dançando junto á uma mulher. Observei Stefan cabisbaixo e sério, encostado a escada. Caminhei até ele sorridente, não pude dominar a aspiração de anima-lo.

____:- Olá Stefan. Ele olhou-me de relance, sorrindo sem demostrar qualquer reação contraria ao seu estado.

____:- Oi Alison. O que a traz aqui? Assenti, sorrindo.

____:- Minhas pernas, o que seria? Ela sorriu discretamente.

____:- Pare de ser graciosa, falo sério. Dei de ombros ao vê-lo tentar não rir. Não me importando em responder a pergunta.

____:- Venho com quem senhorio? Perguntei, rindo em seguida. Stefan riu pelo nariz.

____:- Apenas com minha própria companhia. Arregalei os olhos, espantada.

____:- Oras como um homem lindo como você, está sozinho?! Isto está errado. Ele sorriu gentilmente.

____:- Obrigada, não tem nada de errado em estar sozinha, apenas estou. Olhei-o carinhosamente, apoiando minha mão sobre seu ombro.

____:- Não se preocupe. Você a terá de volta. Stefan agradeceu-me com o olhar, colocando sua mão sobre a minha. Sorri, vidrando meu olhar no salão, e observando Damon.

____:- Aquela é Mary Hall, uma antiga paixão de Damon. Reprimi os olhos, direcionando meu olhar á ele.

____:- Uau! Ele consegue me surpreender. Acreditei que ele fosse um homem indomável pelo amor. Exceto é claro pelo seu grande currículo com mulheres anódinas para ele. Suspirou fundo.

____:- Essa mulher o amou muito, porém ele não se importará muito com suas considerações, apenas com outra que não dava seriedade ao seu amor, que o queria por luxuria. Olhei-o conturbada. Com toda a certeza tratara-se de Katherine.

____:- Creio que os dois sofreram. Damon pela outra, e Mary por ele. Humanos são abstrusos, desamparam os que os amam, e amam os que os desamparam. Stefan assentiu em silêncio.

____:- Você me lembra de alguém, Stefan. Olhou-me curioso. Prossegui.

____:- Um antigo amigo, talvez não tanto na aparência, mas no caráter. Você aparenta ser um homem objetivo, afetuoso, nobre, porém sentimentalista. Stefan abriu um sorriso deslumbrante, sorri junto a ele.

____:- Por que está rindo Salvatore? Continuei á sorrir, viciada em seguir seus lábios.

____:- Você me conhece há tão pouco tempo, e descreveu-me como ninguém.

____:- Há tão pouco tempo. Repeti suas palavras, murmurando. Mal sabia que me conhecia á mais de um século.

____:- O que disse? Olhei-o, gargalhando. Ele apenas prosseguiu junto á mim, sem entendimento.

____:- Posso saber por que de tanta felicidade? Damon apareceu ao nosso lado. Dei um pulo assustada, sua proximidade me deixara encabulada. Realmente não entendia por que de não ter percebido sua presença antes.

____:- Apenas algo idiota. Stefan assentiu. Damon sorriu de lado.

____:- Aceitam uma bebida? O garçom dirigiu seu olhar á mim, sorrindo.

Era Jay, retribui o sorriso sem falsidade.

____:- Obrigada Senhor. Peguei o copo de vinho sem álcool, seguido dos Salvatores, que sorriram. Jay saiu dali, continuando seu trajeto.

____:- Conhece-o? Damon desligou-me de meus devaneios.

____:- Não que me lembre. Os dois sorriram.

____:- Um brinde ao meu primeiro baile na cidade. Quebrei o silêncio.

____:- E a grande oportunidade de conhecê-la. Damon sorriu, erguendo seu copo junto a mim. Senti minhas bochechas coraram. Brindamos sorridentes, e em silêncio.

(...)

Dirigiu seu olhar ao lado contrario onde estava tendo a visão conturbam-te de Klaus dançando ao lado de Caroline. Ela parecia incomodada, porém encontrava-se sorrindo. Bebeu o vinho ferozmente, apertando o corpo tranquilamente sobre suas mãos. Aquela cena parecia a incomodar de tal modo, caso continuasse a observa-la, poderia provocar um desastre considerável.

Podia sentir o sangue borbulhar em suas veias, sua visão encontrava-se nebulosa. Fechou os punhos apertando fortemente seus olhos. Reprimiu os lábios, mordendo-os fortemente a ponto de sentir o gosto de o sangue frígido inundar seus lábios.

Niklaus encontrava-se com um sorriso aceso desenhado nos lábios. Sentiu seu corpo amolecer. E suas pernas bambearem. Cerrou os olhos, engolindo em seco. Sua alma parecia flutuar em meio a tanto ódio. Desviou seu olhar, puxando um garçom, e pegando mais um copo de vinho sem álcool, agradeceu assentindo, deixando-o ir.

A musica lenta havia parado de soar. Dirigiu seu olhar ao “casal” com repulsa. Niklaus encontrava-se sorrindo para a loira a sua frente, enquanto Alison balançava os pés incansavelmente. O rapaz direcionou seu olhar a ela, sorrindo sinceramente, tendo como resposta um sorriso irônico.

A Werner virou-se irritada, subindo as escadas prestas a furar a madeira. Caminhou pelo corredor terminando sua bebida, e apoiando o copo sobre uma mesinha qualquer. Deu mais alguns passos firmes, suspirando pesadamente. Encostou seu corpo á uma porta, observando a silhueta acentuada do homem que observava a janela silenciosamente. Deu uma batidinha na porta gentilmente, tentando esquecer o que presenciará á alguns minutos.

____:- Sr. Salvatore? O homem virou-se rapidamente, dando um sorriso mitigado logo em seguida.

____:- Oh é você mocinha! Ela sorriu, caminhando até o seu lado.

____:- O que há de tão interessante lá embaixo, papai? Brincou ao ouvir a expressão singela do rapaz. Ele sorriu moderadamente, voltando seu olhar para a janela.

____:- A vida, querida. Imitou um decrépito prestes a ter um colapso. Ela gargalhou, ajeitando-se.

____:- Oh... Pare com isso. Ele sorriu, assentindo docemente.

No salão podia se ouvir uma musica clássica e tranquila esvairá por toda a casa.

(...)

Alison encontrava-se apoiada ao balcão do pequeno bar montado no canto direito, repleto de babacas. Observava animadamente as pessoas que passavam por ali, rindo, e se entupindo de tédio.

____:- Uma dança? Sentiu uma mão quente pairar sobre seu quadril, acariciando delicadamente. A voz rouca, baixa e extremamente sexy fez com que tremesse, sentindo o ar quente sair dos lábios do homem. Mordeu os lábios tentando conter-se e virando bruscamente.

___:- Talvez. Murmurou suavemente rente ao ouvido do homem. Suas respirações ofegantes deixavam o clima interessante e hostil.

Damon puxou-a para o centro do salão. Não havia distancia alguma entre os dois. Ela encontrava-se com as mãos acariciando os cabelos negros do rapaz, testas coladas, e passos rápidos.

Alison encontrava-se vidrada nas orbes nítidas e exuberantes do homem, sentia-se aliviada em observa-las, e por breves momentos esquecerá de seus planos. Damon havia decidido esquecer Elena por apenas uma noite. Ele merecia alguém que o amasse de verdade, merecia um tempo para si próprio, talvez nunca pudesse ter Elena, porém temia nunca esquece-la. Alison podia perceber que mesmo animado, Damon encontrava-se tenso, assustado, magoado. Deu-lhe um beijo na bochecha, descendo delicadamente suas mãos até sua bochecha, acariciando-a com ternura, deixando-o leve. A loira sabia como relaxar um homem ser usar truques sujos e inconvenientes, como muitas usavam. Quebrou qualquer distancia que pudesse se criar entre ambos, mordendo os lábios, e colando seus narizes. A música soava ao longe, não conseguia ouvi-la, porém a sentia docemente. Damon caminhava com seus dedos sobre as costas cobertas da moça, traçando um caminho carregado de chamas ardentes. Alison movia os lábios delicadamente, seguindo-o com os olhos.

_____:- Obrigada. Sussurrou arrepiando-a.

_____:- Não me agradeça. Reprimiu os lábios, aproximando-se dele, dando-lhe um beijo demorado e agradável na bochecha.

Ao outro lado do salão encontrava-se um homem sentado arfante, com a expressão fechada, respiração ofegante, coração acelerado, preste a quebrar o copo em suas mãos. Observava o caso sem insolência, batendo o pé apreensivo. Suas veias saltavam-se debilmente em toda a face, e seu sangue movimentava-se rapidamente. Podia sentir seus músculos se contraindo. Reprimiu os lábios, apertando mais ainda o copo em suas mãos. Suava frio, junto escorria a animosidade que tomava sua alma, e corpo.

Niklaus os olhava com desprezo, girando o copo, ainda com a expressão irritada. Caroline olhava não entendendo, porém deixou de se importar e saiu a dançar com um cara qualquer, irritada.

____:- Á musica acabou Salvatore. Olhou divertida saindo de perto de Damon, caminhando formosamente pelo salão, deixando Damon decepcionado logo atrás.

____:- Eu ainda me vingo queridinha. Damon saiu sorridente, a procura de uma mulher qualquer que pudesse mudar sua noite.

Enquanto isso Alison sorria ao ver a cara de Niklaus fechada ao vê-la.

____:- Qual é Nik, só foi uma dança. Sorria, sentando-se ao lado dele.

____:- Não me perturbe Alison, pois não sei do que está falando. Fuzilou-a com os olhos, batucando sobre a mesa.

____:- E onde está Caroline? Olhou-o indiferente, ajeitando-se sobre a cadeira.

____:- Não lhe interessa. Alison estava satisfeita, havia alcançado seu proposito e não deixado de se sentir invadida.

____:- Não seja grosso Klaus, só estou lhe fazendo uma pergunta inocente. Gargalhou. Sentiu o olhar do rapaz pairar sobre si por alguns segundos.

___:- Perdoe-me, não queria ferir seus sentimentos. Olhou-a malicioso. Alison deu de ombros, bebendo do copo do homem.

____:- Pelo menos em algo somos compatíveis. Ergueu o copo com suco de uva, sorridente. Ele sorriu encantadoramente.

____:- Você poderia parar com isso? Alison resmungou.

____:- Parar com o que? Ele sorriu novamente, recebendo um tapa levemente no braço.

____:- Esses sorrisinhos. Ela olhou-o bravo, enquanto ele ria.

____:- Isso te seduz é? Aproximou seu corpo do dela, deixando-a intrigada.

____:- Não fique certo disto, Nik. Ele riu pelo nariz, bebericando de seu copo.

(...)

Direcionou-se para o centro do salão, aproximando-se do rapaz, sorridente. Os dois encontravam-se arfantes, com a respiração e coração apressados. Suavam frio, sentindo suas pernas bambas. Seus sentidos haviam evaporado dando espaço á um semblante lascivo de ambas as partes.

Niklaus sorriu, juntando seu corpo ao da moça. Alison sorriu, recostando-se ao ombro do Mikaelson, dançando ao seu ritmo.

Os dois poderia ser o casal mais desastrado daquela dança, porém isso se destacava como uma qualidade única de ambos. Eles podiam sentir o calor sobrenatural um do outro, sentiam-se abrigados. Seus compassos lentos os deixavam graciosamente exuberantes. Tanto Niklaus quanto Alison almejavam profundamente que a musica nunca acabasse. Ela podia sentir o cheiro penetrante que vinha do corpo do homem, que invadia seu corpo de tal modo a deixa-la embriagada. O corpo morno do moço á deixava confortável deitada sobre seu ombro. Ele ao sentir a pele leitosa e macia como pêssego arrepiava-se timidamente. Podia sentir a respiração cadenciada e ardente bater rente ao seu colo, fazendo com que seus sentidos sumissem, dando espaço á um admirável abismo. A luz inventaria, focavam-se ao casal jovem ao canto da pista. Nem mesmo Damon e Elena poderiam se coincidir a graciosidade e singeleza de ambos.

Klaus guiava Alison suavemente pelo enorme salão. Seus passos eram leves e flutuantes. Alison já não ligava mais pela cena que presenciará a poucos minutos atrás, agora só era ela e Niklaus dançando levemente sobre sapatos aveludados.

____:- Poderíamos ser mais discretos. Declarou, após ter sido girada por Nik, arrancando vários olhares.

____:- E quem disse que esse é o meu objetivo? Niklaus Mikaelson nunca é ajuizado. Argumentou, sorrindo debochado.

____:- Hm sim, eu não havia percebido. Sorriu. Nik trouxe o rosto da moça para perto de seus lábios, apoiando suas mãos sobre sua (Alison) cintura, fazendo com que Alison colocasse suas mãos no seu ombro.

____:- Não me provoque Ali. Sussurrou lentamente e sedutoramente pra ela, que sorriu maliciosa.

____:- Não tenho medo de você, Sr. Mikaelson. Retribui rente ao ouvido do rapaz.

____:- Deveria ter garota, não sou bonzinho como os Salvatores. Engrossou a voz, tentando seduzi-la.

____:- Concordo. Ambos sorriram.

Encostaram suas testas. Podiam sentir a respiração quente, refrescante, e doce um do outro. Alison sentia sua bochecha formigar conforme a respiração do rapaz batia contra seu rosto.

Nik jazia queimando por dentro. Eles sorriram, aproximando-se mais. Corpo á corpo.



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Capitulo grande, certo? É pra compensar, sei que não valerá muito, mas ok. Nem vou contar sobre o capitulo, ele fala por si.
O próximo capitulo vai falar dos próximos casais e do final do baile( que por ironia, não sei como estará).
Preciso compartilhar meu jubilo ao acabar de assistir "Sombras da Noite", penso até em fazer um Fanfiction sobre ele. Não preciso nem falar como Johnny Depp ou Barnabas Collins(como preferirem)jazia perfeito. A maquiagem impecável, os gestos seduzentes e astutos, a voz calma, o figurino, os personagens...Encontrava-se tudo em perfeita sincronia(assim como Alison e Niklaus) Realmente o Johnny sempre será um dos meu atores favoritos, Jack Sparrow e Barnabas são perfeito *---*. O filme está recomendado(ainda mais para quem se sente seduzida pelos personagens do Depp). Enfim enquanto TVD e outubro não chegam, vou saciando minha sede por mais, através de filmes e séries.
Beijos, espero que tenham gostado do capitulo e confiram "Dark Shadows-The Movie".



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