A Little Help escrita por giuguadagnini


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores *-*
Como estão?
Ok, um mês sem postar. TRISTE ):
Mas entendam meus motivos. Passei o mês inteiro fazendo provas e para melhorar, amanhã começam um novo lote de exames. Eu devia estar estudando, mas consegui escrever mais um capítulo para vocês. Espero que gostem. Não ficou nada de maravilhoso, mas entendam, eu to ficando sem tempo.
Ah, vocês já escutaram a nova música do Maroon 5 - Payphone ? Caaaaaaara, que musica linda. Fiz o capítulo escutando ela. Seria legal se vocês fizessem o mesmo.
Então é isso galera. Vou deixar vocês lerem o capítulo, kkk.
Boa leitura e nos vemos lá em baixo :)



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– Harry? – a fala de Gina saiu fraca e quase inaudível.

Rony desceu as escadas com o celular na mão. Ele havia ligado para o Potter vir aqui.

O ruivo sorriu presunçoso e deu uma topada no meu ombro ao passar por mim.

– Oi Gina – eu escutei a voz arrastada do Potter e, logo depois, um som de um daqueles beijos estalados na bochecha. Meu interior parecia estar em chamas, meu corpo mais pesado, minhas mãos tensas. Olhei para Molly. Ela pareceu notar meu estado.

– Senhora Weasley – o Potter adentrou a sala e a abraçou. Ron e Gina logo atrás dele. A ruiva estava com as bochechas vermelhas e fitava o chão.

– Harry, querido – Molly o largou do abraço de urso – Que bom te ver. Está com fome? Ainda tem um pedaço de torta de maçã na geladeira.

– Ah, não. Obrigado. Acabei de comer, senhora Weasley – ele sorriu de um jeito gentil e finalmente pareceu notar minha presença. Olhou para Ron logo depois e riu, revirando os olhos.

– E ai? – ele me cumprimentou sínico na frente de Molly. Esta, logo depois, foi até a cozinha. Obviamente ia trazer a torta para o Potter, mesmo que ele tivesse negado.

– Oi – respondi. Encontrei o olhar de Gina – Vamos indo? – perguntei à ruiva.

– Vamos – ela pegou a mochila em cima do sofá e veio em minha direção.

– Ei – o Potter segurou o braço dela – Pra quê tanta pressa, Gina? – ela pareceu amolecer. Eu estava me sentindo pateticamente ridículo ali.

– Nós vamos voltar para escola – ela falou de um jeito nada à vontade. Parecia que esta nem era a casa dela.

– Ah, certo – Potter sorriu de um jeito ridiculamente doce – Mas antes, eu posso falar com você? É rapidinho.

Gina me olhou, como se não soubesse o que fazer. Seus olhos tinham um brilho que transparecia empolgação, timidez e medo. Ela assentiu e os dois foram até o jardim enquanto Ron e eu ficávamos sozinhos na sala.

O ruivo se jogou em uma poltrona e voltou a mexer no celular. Eu não tinha muitas opções além de ficar olhando para o teto ou perseguir com os olhos um mosquito que voava inquieto na parede a minha frente. Sei que isso não é o que eu geralmente costumo fazer. Em qualquer outro lugar, eu seria irônico, sarcástico e o mais irritante possível com ele, mas não aqui. Eu estava em sua casa. Na casa de Gina, melhor dizendo.

– Nott – ele desviou o olhar do celular para mim – Vou querer a camisa de volta.

Ri debochado e tirei a camisa na sua frente. A joguei por cima dele e fui até a escada. Minha camisa já devia ter secado à uma hora dessas. Abri a porta do quarto de Gina e fui até o cabideiro ao lado da estante. A camiseta não estava mais lá. Olhei de baixo da cama, no banheiro e por todos os cantos do quarto. Nem sinal dela. A cortina que ficava na frente da pequena sacada balançava levemente com o vento. Fui até lá e pude ver Gina e o Potter conversando no jardim. Ele segurava sua mão e a olhava nos olhos. Os dois sentados no meio de várias flores. Ela estava caindo na dele aos pouquinhos.

Bati a porta da sacada com força e os dois olharam para cima, mas tenho certeza que não me viram. Já estava saindo do quarto e seguindo o corredor quando dou de cara com Molly. Ela estava saindo de um dos vários quartos que havia na casa. Tinha uma camiseta vermelha e amarela quadriculada nas mãos.

– Tome – ela me ofereceu a camisa. Era das cores da Grifinória. – Pode ficar com ela. Fred nem deve lembrar que isso existe.

– Senhora Weasley, não precisa. Eu vou achar a minha, estou procurando e...

– Não seja bobo – ela sorriu fraternalmente e me ajudou a vestir a camiseta, primeiro pela cabeça e depois os dois braços.

Aquilo me acalmou um pouco. Havia muito tempo em que eu não sabia o que era ter uma mãe de verdade, alguém que se importasse comigo e que cuidasse de mim. A minha havia me deixado quando eu tinha uns 11 anos. Desde então, era só eu e meu pai. Precisei crescer muito antes do que era esperado. Tive de cuidar do meu pai, que sempre que podia se afogava na bebida para afastar as mágoas e a saudade de minha mãe. Lavava o carro para ele, recolhia o jornal todas as manhãs, aprontava seu café e o via despedaçado todas as noites, olhando o céu a procura de alguma esperança, como se uma estrela conversasse com ele antes de dormir.

– Você está bem? – Molly levantou meu rosto, que eu nem havia percebido que estava baixo, e me olhou nos olhos.

– Estou – afastei meu pai dos meus pensamentos e forcei um sorriso.

– Nott! – escutei a voz de Gina lá de baixo – Você tá aí em cima?

– To descendo! – gritei e Molly sorriu para mim. Deu duas batidinhas no meu ombro e beijou minha testa. Pegou uma cesta de roupas do chão e voltou a me olhar.

– Cuide dela por mim, esta bem?

– Vou cuidar – sorri e fui até a escada. Gina me esperava lá em baixo.

– Nott, você tá parecendo um chokito* – ela olhou para minha camisa quadriculada nas cores da Grifinória. Eu ri.

– Tá pronta? – perguntei. Ela assentiu, pegou sua mochila em cima do sofá e fomos até a porta. Harry e Ron estavam entrando em um carro, que eu deduzi que era do Potter, e antes de darem uma arrancada, Harry piscou para Gina.

– Gina, o que aconteceu? – perguntei assim que o carro dobrava a esquina. Ela bateu a porta e desceu a escadinha de cinco degraus na minha frente.

– Anda logo chokito – ela pegou minha mão e fui me puxando pela calçada.

– O que aconteceu urso? – lembrei de que ela disse que podia hibernar e que não se importaria com isso.

– Nada – ela insistiu em não me falar. Seguiu assim até chegarmos à escola. Já estava ficando escuro e as estrelas começavam a aparecer – Bom, eu vou para o meu dormitório. Tchau.

Segurei seu pulso e ela teve de voltar a me olhar.

Deslizei minha mão do seu pulso até conseguir entrelaçar nossos dedos, olhei para nossas mãos, juntas, e voltei a fita-la nos olhos.

– Tá – ela suspirou e fechou os olhos – Eu vou te contar – sorri fracamente e esperei suas palavras, mas elas não vieram. Seus olhos ainda estavam fechados.

– Eu to aqui – apertei sua mão contra a minha, a soltei levemente e a puxei para mais perto. Ela passou seus braços ao redor do meu pescoço e eu envolvi os meus em volta da sua cintura. A abracei forte. Sua respiração chegava a minha nuca e seus rosto estava enterrado em meu ombro.

– Eu vou com o Harry na festa da Pansy – ela disse por fim, matando não só minha curiosidade, mas também um pedaço de mim.



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Notas finais do capítulo

E então?
Eu sei que não ficou tão bom, mas aqui deu para vocês conhecerem um pouquinho mais sobre a vida do Theo.
Vou pedir uma coisa tá bom? Vocês podem deixar reviews? Eu gosto taaaaanto deles. *O*
Ok, vou parar de apelar.
Assim que tiver tempo eu posto mais. Juro.
* Sofia, não sei se aí em Portugal tem chokito, mas se não tiver, fique sabendo que é um chocolate muito bom. hahaha
GIU ♥ CHOKITO, kkkkkk.
Certo, agora eu vou embora.
Deixem seus reviews tá? Se não eu choro ): mimimi*
Beijinhos, Giu ♥
PS: fiz uma capa nova. Me digam se gostarem, ta bom?
Fui