Who Said I Stopped? escrita por ScissorsandCoffee


Capítulo 20
Maldades por trás de sorrisos meigos, minha Jade.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 20! ESPECIAAL PARA VCS! Mesmo eu tendo avisando anteriormente, ainda peço desculpas pela demora meu pessoal, eu sinto muito. Mas eu compensação para o nosso 20, eu trago a vcs um dos melhores e maiores que eu já escrevi! Haha, me ameem..' -q.



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Jade estava boa hoje. Isso era inacreditável. Era surreal. Eu morri e estou no céu? Eu não acredito no que estou vivendo.

1 – Ela não havia tomado café e estava de bom humor hoje. De um incrível bom humor. Um assustador bom humor, eu tive até a sensação de que ela estaria tramando algo. Ela nunca agiu assim.

2 Ela não parava de sorrir. Não mesmo. Até para as coisas loucas da Cat ela riu! Não sarcasticamente ou maliciosamente, ela sorriu de um jeito meigo.

3 - Jade aceitou ir ao parque de diversões hoje. Sim. E eu não estou brincando. Ela aceitou ir ao parque de diversão com todo mundo. E ela odeia parques de diversões.

–-

De qualquer forma, estávamos no parque. Eram 16:34. E todos estavam surpresos com o bom humor da Jade... Todos menos Tori. Ela havia passado a manhã inteira cuidando novamente da Trina, parecia que ela havia pego algum tipo de doença. De modo em que Tori não poderia passar a tarde com a gente. E bom, eu acho que isso fez a estranha alegria da Jade melhorar.

– Ei, Robbie! Tem uma casa de fliperamas por aqui perto. Eu estava querendo ir jogar, mas, eu não sou muito boa com fichas, da ultima vez eu parei no hospital por causa delas... E bom, eu soube que você também gostava de jogar e então... – Ela começou, olhando para Robbie desastrosamente enquanto segurava com cuidado o seu novo bichinho de pelúcia, ela havia ganhado uma girafa roxa em um dos jogos. O nome da girafa era Sr. Longneck.

– Eh, uh ... Claro Cat! Seria bom, maravilhoso... – Ele falou meio Robbie demais. Ela sorriu e os dois foram caminhando junto até os caça-níqueis. De modo que só sobraram eu, Jade e André.

– Esses dois ainda vão se casar. – André disse em voz alta o pensamento de todos. Observamos eles caminharem até desaparecerem de nossas vistas.

– É ... Um casal tão óbvio e esquisito. – Eu respondi, pensativamente. Nos confirmamos com a cabeça com um sincronizado e lento “sim”.

O celular de André tocou, ele foi atender. Mas antes, eu disse que eu e Jade iríamos em algum brinquedo. E então fomos caminhando sem rumo. Comprei um algodão doce para Jade. Ela aceitou. O que havia acontecido com ela? Ela não era fã de doces.

– Vamos à montanha russa? – Ela perguntou, seus olhos brilhavam de ansiedade. Bom, era apenas um brinquedo, não iria ter problema. Afinal lá não havia facas ou canivetes para a Jade fazer alguém (lê se : EU.) sentir dor, mesmo que eu duvidasse muito disso, pois hoje ela estava completamente diferente.

– Deve ser legal. Vamos. – Eu concordei. Fizemos nosso caminho até o brinquedo, passamos nossas fichas e entramos.

– Nos primeiros carrinhos, é mais legal... Há um boato de o que estão na frente são os que tem o estomago mais forte, então não sairemos daqui com vomito nas costas. – Ela disse, se sentando no primeiro carrinho.Era um vagão vermelho com cintos e travas pretos,era um brinquedo novo e moderno, não fazia nem três dias que o parque havia sido reformado. ( Estamos em Los Angeles!) Eu me sentei ao lado dela, estranhando seu argumento ... Bem pesquisado?

– Esta com medo? – Eu perguntei, vendo ao canto do olho mais pessoas sentando atrás de nos.

– Não. – Ela respondeu isso rindo, como uma piada. Colocamos nossos cintos. Um sino alto tocou, e as travas pretas de segurança abaixaram e se encaixaram ao nosso redor. Um inspetor foi até a gente e passou de vagão á vagão verificado se tudo estava certo.

– Ah, isso vai ser divertido. – Eu disse, enquanto olhava a altura de uma subida em que passaríamos.

– Eu sei Beck... – Jade respondeu meio séria. Ela olhava fixamente para frente. O sino tocou novamente, e bem... O carrinho começou a fazer seu percurso lentamente até o topo. Nisso, as pessoas já gritavam feito loucas. O frio na barriga aumentava a cada vez mais...

Eu olhei para a Jade novamente. Ela olhou para mim.

– Eu amo você. – Ela disse, me surpreendendo. E antes que eu tivesse tempo de responder algo, a subida havia acabado, e já estávamos a mais de 120km por hora, descendo rapidamente em direção ao chão.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! AAAAAAAAAAH! – Era o que se ouvia das meninas (e de alguns garotos). Isso era uma loucura, em parte comecei a gritar, não tanto como a Cat e seu grito agudo. Jade também gritava. Aquilo era incrível.

O percurso continuou com aquelas voltas rápidas, não tínhamos tem tempo de respirar entre as curvas. A coisa que eu mais notei foi o vento vindo em nossa direção, os gritos, e o cabelo da Jade voando para trás. O meu deveria estar na mesma situação. Um minuto se passou, e já havíamos dado uma volta de cabeça para baixo e no topo, eu havia olhado para o lado e a Jade estava com o rosto vermelho enquanto mordia os lábios, você poderia achar que era pelo sangue indo para a cabeça, mais não, ela estava segurando o riso ao máximo o possível. Ela achava tudo aquilo muito engraçado.

Um minuto se passou e já havíamos dado toda essa volta novamente. Até o que os vagões pararam no ponto de partida, antes que pudéssemos fazer o percurso pela terceira vez.

Os cintos se levantaram. Uns lá no fundo saíram correndo em direção ao banheiro. Outros gritavam repetitivamente “Oh meu Deus!”. Jade ria igual uma louca,chamando atenção de algumas pessoas, ela iria chorar de tanto rir.

– Por que está rindo? – Eu perguntei, meio sorrindo pelo fato dela estar parecendo uma louca.

– Isso foi divertido. – Ela respondeu em meio as gargalhadas fatais. Eu arquiei uma sobrancelha em questionamento, enquanto me levantava e ajudava ela a se levantar do carrinho.

– Eu sei. Mas,não é um motivo para você estar rindo tanto assim. – Foi ai que eu me lembrei de que o humor dela estava bom hoje,e então, era melhor não perturbar a fera que estava escondida dentro dela.Respirei fundo, torcendo para ela não ficar irritada com meu comentário desnecessário.

– Ah, agora eu não posso rir mais é? – Ela se virou para mim. Xinguei mentalmente. – Você quer que eu comece a falar coisas grotescas novamente e nunca mais rir de qualquer coisa?

– Não, Jade. Eu só ... – Antes que eu pudesse explicar algo, para ela voltar para aquela doçura. Ela me interrompeu (como sempre.)

– Não. Beck, vamos na roda gigante. – Ela disse, seu rosto ficou com uma expressão calma novamente. Ela sorriu enquanto descia as escadas e ia em direção ao brinquedo.

Fiquei meio surpreso. Na verdade, muito surpreso. Eu pensei que ela voltaria para aquela maldade, não que eu não goste dela ser mal. É que, as pessoas acham que eu apenas amo a Jade por ela ter um lado bonzinho que ninguém viu até agora. Mas não é verdade, eu amo o lado cruel dela também. Eu amo ela nos seus dias bons ou nos maus. Em qualquer humor que ela esteja. Eu a amo por inteira.

Hoje ela havia demonstrado o seu lado bom para as pessoas, para alguém que não fosse eu. Ela não havia tomado café, e sorriu. Ela se tornou completamente um doce açucarado hoje. Ela se tornou uma Cat 2. E isso era bom, pois eu sempre quis que as pessoas conhecessem o lado bom dela, primeiro, antes de vir julgar e falar mal dela pelas costas.

A única coisa que ainda me deixa meio preocupado, é que ainda não sei por que ela mudou seu humor tão rápido, completamente e de uma vez só. E a cada minuto em que se passa, eu tenho mais a certeza absoluta que ela está tramando algo.

– Vem, nesse aqui. – Ela me puxou para uma cabine preta com detalhes brancos. Era grande e chamativa. A mão dela ainda segurava a minha,e foi ai que eu percebi que desde que entramos na montanha russa, e durante todo o percurso dela, Jade não havia soltado a minha mão.

– Uh, Jadey e Beck! – Cat gritou, olhamos para o lado e não vimos ela. – Iiiuuhuuuh! Aqui em cima! – Automaticamente olhamos para cima, e podemos ver Cat e Robbie acenando para gente, eles estavam na cabine de cima, uma vermelha (estilo Cat), com desenhos pretos.

Eu acenei de volta, e a Jade fez o mesmo. Só que não por obrigação ou mal feito, ela acenou com vontade e sorridente. Cara é sério, quanto mais ela se parece com a Cat, mais medo em tenho.

A roda começou a rodar lentamente. E cada vez íamos subindo mais e mais. Jade havia encostado a cabeça em meu ombro, meus braços estavam ao redor dela.

– Passeio em rodas gigantes, em uma tarde com um pôr -do -sol, é algo para casais clichês e românticos, não é? – Ela sussurrou. Eu pensei um pouco.

– Talvez. Mas, nos somos um casal clichê e romântico. Não é verdade? – Parte de mim, sabia que ela odiaria ouvir isso, mas também sabia que por dentro ela se derreteria de felicidade.

– Provavelmente. – Ela limitou a resposta ao máximo, eu pude ver um sorriso reinando em seu rosto. Ficamos em um silêncio confortável por um tempo, uma das coisas mais maravilhosas com a Jade, era poder tê-la em meus braços sempre que eu quiser, era poder ficar mudo por um tempo, ninguém trocava nenhuma palavra com o medo de que esse momento tão bom acabasse.

– ... Você não vai deixar nada estragar isso, não é? Você não vai deixar nosso relacionamento provavelmente clichê e romântico acabar, me promete? – Ela pergunta, ainda sussurrando. Ninguém poderia ouvir essa conversa, era apenas nos dois, dei graças a Deus por estamos a 5 metros de alturas, dentro de uma cabine em uma roda gigante, faltando poucos minutos para um pôr- do – sol.

– Jade, nem que fosse a última coisa do mundo que eu pudesse fazer. Eu nunca acabaria com a gente. – Eu beijo os seus lábios. Era retribui calorosamente.

Passaram-se mais um minuto de silêncio.

– Beck... Alguém pode te tirar de mim, alguém como a Tori pode te tirar de mim. Quem me garante que você não me trocaria por ela? – Jade pergunta, ainda sussurrando, seu tom de voz parecia desesperado.

– Eu! Jade eu te garanto que não trocaria você por ela, e por mais ninguém nesse mundo. – A respondo. Ela parece se acalmar completamente. Meus braços ainda estão ao redor dela, protegendo- a de alguma forma.

E ... Por que não? A Tori é perfeita. – Ela começa. Eu a interrompo antes que ela pudesse dizer algo.

– Ela não é perfeita. Você que é. Faz dois anos que a conhecemos, faz mais de três anos que namoramos. E até hoje nunca troquei você por ela, o que te faz pensar que eu ainda te trocaria? – Eu pergunto. Ela suspira.

– Não sei, talvez você esteja esperando o momento certo... – Ela responde, senti meu coração parar.

– Jade. Não fale uma coisa dessas. Não existe esse momento, nunca existirá. – Eu a asseguro, isso agora é uma promessa. - Ei, por que estamos falando da Tori. Ela nem está aqui. Vamos gastar nosso tempo com algo que é importante.

– Tudo bem. – Ela concorda. – Mas, eu preciso te contar algo.

– O que? – Eu pergunto. Quase automaticamente.

– Beck, sabe aquele remédio para alergia vencido da minha tia? Pois é, eu de um modo interessante, fiz a Trina ficar doente com ele. – Ela responde como se isso fosse normal.

– Você o que? – Eu pergunto, imaginando a cena, e tentando absorver essa informação.

– Eu sabia que quem tomasse aquele remédio, teria alguma infecção viral. Infelizmente não muito grave, mas... Aí eu troquei o remédio por algumas pastilhas que a Trina tinha na bolsa, e então, eu esperei ela ficar doente para passar a doença para a Tori. – Jade respondeu, sorridente.

– E por que você queria a Tori doente? – Eu perguntei. Mesmo já sabendo, que a Jade não se da bem com a Tori, e faria de tudo para vê-la mal. Mas de qualquer forma...

– Uh, - Ela começou, pensativa. – Eu sabia que Cat faria todos irem a esse parque assim que ele fosse reinaugurado. E eu não queria a Tori por perto, pois eu queria... Voltar no tempo, como antigamente, Beck. Lembra-se de quando vínhamos ao parque, e passávamos a tarde aqui? Só nos cinco? – Ela perguntou. Eu sorri, era inacreditável a Jade guardar boas lembranças assim. Principalmente de tardes em que ela julgava “chatas”.

Respondi um sim com a cabeça, ela continuou. – E meio, que eu também queria poder ficar a sós com você, passar um momento bom, sem ter que ter a Tori para me preocupar.

Sorri. Parecia que a Jade se importava mais comigo do que eu imaginava.Ela realmente fazia o meu dia melhor.

– Então, seu bom humor hoje foi por Tori estar provavelmente doente em casa? – Eu perguntei. Já sabendo a resposta.

– Sim. – Ela respondeu sorridente. A roda tinha parado no topo. Estávamos em cima de tudo, e de todo o parque.

Eu não consegui pensar em nada melhor, a não ser beijá-la. O sol alaranjado a iluminava, deixando sua pele pálida meio laranja. Ela odiava essa cor, mais Jade estava linda com ela. Eu sorri, ela estava tão doce naquele dia. Mesmo que tenha sido por motivos maléficos (como eu havia suspeitado), ela estava tão... Diferente.

– Oooooh que fofinhos! – Ouvimos uma voz um pouco melosa gritar. Era a voz de Tori.Era Tori. Nós olhamos para baixo visivelmente irritados.Ela estava ao lado de André, nos olhando com um sorriso. Como que ela estava aqui? Era para ela estar cuidando de Trina e de sua doença infecciosa. E por que atrapalhar nosso beijo? Bom, vamos descobrir isso mais tarde...

– Beck? – Jade encostou-se no banco, com uma expressão carrancuda no rosto, agora ela havia usado seu tom frio pela primeira vez no dia. Eu lamentei mentalmente. – Será que se eu jogar alguém daqui de cima, a pessoa morre?

O brilho de morte no olhar dela, era assustador. Talvez seu super bom humor hoje seja um plano para me matar. Mas enquanto eu raciocinava, eu comecei a duvidar mais ainda de que essa pessoa fosse eu.

– ...Ah, não sei. Provavelmente... – Fui sincero, hesitando de medo.

– Ah bom. – Ela sorriu de orelha a orelha.

– Por que? – Eu perguntei.

– Bom, pois da próxima vez, eu vou dar uma volta nessa roda gigante com a Vega. – Ela respondeu com um sorriso maléfico.Acho que minha Jade malvada havia voltado.


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Notas finais do capítulo

Eaí? Bom o suficiente para ter o título do capítulo 20? Ou bom o suficiente para recompensar vcs?
Particuladamente, esse é o meu capítulo favorito. E eu tenho muitas amigas chateadas com o Tori Goes Platinum,e então para lembrá - las : Beck e Jade vão voltar de qualquer forma, voce querendo ou não. Há, se divirtam com isso agora, fãs Bori!!
Até o proximo minhas tchutchucas amanteigadas. -WTF?
Haha, beijoos.'