Promessa escrita por Nightshadow, EnilaVK


Capítulo 1
Promessa (Capítulo Único)


Notas iniciais do capítulo

Yo minna... o/
Bom, a Hazy J me pediu pra fazer uma oneshot Aoiha pra ela, então ta ai minha linda, em agradecimentos pelos lindos reviews que você me manda ^-^
Espero que goste ♥



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Parei meu carro na porta. Minhas mãos apertavam com força o volante e as lágrimas escorriam de leve em meu rosto, porém dessa vez eu estava sorrindo como há muito não fazia. Não achei que um dia fosse me lembrar de como sorrir, mas aquele era um dia especial afinal. Merecia um sorriso.

Enxuguei meu rosto, desci do carro e entrei naquele lugar tão conhecido por mim. Havia dois anos que eu era presença constante naquele lugar todos os fins de semana, mas não naquele dia... Era uma quarta-feira e eu devia estar no laboratório trabalhando, só que algo incrível tinha acontecido naquele dia e eu precisava contar pra ele.

Percorri o mesmo caminho de sempre até onde ele estava. Notei que o local era ainda mais vazio que o normal nos dias de semana e eu me senti mal por aquilo. Será que ele se sentia sozinho quando eu não ia visitá-lo? “Me desculpe... Eu não devia nunca estar ocupado demais pra ver você.

Sorri ao avistar o lugar que havia se tornado a minha segunda casa. Sentei-me ali na grama, ainda sorrindo pra ele:

— Oi, Yuu.

O cumprimentei mesmo sabendo que não poderia ouvir sua resposta:

— Como tem passado? – ri de mim mesmo pela pergunta. – Nee... Tenho uma coisa importante pra te contar. Você sabe, eu sempre trabalhei duro naquela pesquisa e hoje finalmente nós tivemos um resultado positivo.

As lágrimas desabaram de meus olhos sem pedirem permissão. “Desculpe, Yuu... Eu sei que você sempre odiou me ver chorar, mas eu não pude segurar.”:

— Eu consegui, Yuu... – sorri em meio às lágrimas. – Eu finalmente consegui.

Era engraçado pensar nisso. Eu me dediquei a esse projeto desde a faculdade. Quinze anos se passaram desde então. Eu finalmente havia conseguido o resultado que tanto queria, mas não me sentia tão realizado quanto esperava me sentir quando mergulhei de cabeça naquilo. Por mais que eu tentasse ficar feliz, aquela pergunta insistia em rondar minha mente: “Se eu tivesse pensado nisso antes, como teria sido?”:

— Finalmente cumpri minha promessa. – disse eufórico. – Eu encontrei a cura, Yuu.

O sorriso radiante acabou morrendo em meu rosto. Meu choro se intensificava cada vez mais e eu já não conseguia conter os soluços:

— Me desculpe por estar atrasado.

Meus olhos caíram sobre o túmulo daquele que fora meu primeiro e único amor. Lembro-me do dia em que o conheci. Eu devia ter seis ou sete anos, estava chorando por ter caído de bicicleta:

— Vem, eu te ajudo. – ele sorriu estendendo a mão pra mim. – Não precisa chorar.

Desde aquele dia Yuu sempre cuidou de mim, fosse me segurando quando eu tropeçava, me consolando quando eu chorava, me defendendo dos valentões da nossa rua, me ajudando com o dever de casa ou fazendo curativos quando eu me machucava:

— Eu quero ser médico pra poder ajudar as pessoas.

Lembro que ele sempre dizia isso. Eu fazia uma careta e dizia que não aguentaria ficar mexendo com sangue o dia todo e ele sorria dizendo que eu era um fresco.

O tempo passou e acabamos nos apaixonando... Não. Eu sempre fui apaixonado por ele. Só não sabia antes o que isso significava. Eu tinha quatorze anos quando acabei me aproximando demais durante uma brincadeira e Yuu me beijou. Ele se afastou rápido pedindo desculpas. Imagino que ele devia se sentir um molestador, visto que ele era dois anos mais velho que eu e naquela época isso parecia muito. Eu apenas sorri e calei suas desculpas selando outro beijo.

Desde então nós nunca nos separamos. Claro que tivemos algumas brigas, afinal que casal não tem? Mas essas brigas nunca foram o suficiente para nos fazer esquecer do amor que sentíamos um pelo outro.

Eu me arriscaria a dizer que minha vida era perfeita. Pelo menos foi por um ano e meio, mas eu notei que meu namorado foi ficando estranho desde então. Quando eu perguntava o que estava acontecendo ele apenas desconversava, até que um dia eu o encostei na parede e o fiz me contar. Yuu estava doente. Uma maldita doença degenerativa rara que foi escolher justo o meu Yuu... Meu namorado, meu amigo, meu mundo:

— Tem cura não tem?

O questionei com a voz tremula, assustado com o que ele havia me dito, vendo-o apenas soltar um amargo riso soprado. Os olhos sem vida:

— Yuu... Me diz que tem cura.

— Eu não devo passar dos vinte e cinco anos.

Yuu tinha acabado de ser aprovado na Universidade de Osaka, uma das melhores de medicina do país. Era o sonho dele... Sua vida estava apenas começando e de repente essa maldita doença chegou e tirou tudo que ele tinha.

Ele sequer se matriculou na faculdade, embora eu tivesse insistido muito pra que ele o fizesse. Segundo ele até o final do curso já estaria debilitado demais pra conseguir se formar, e mesmo que se formasse ele dificilmente conseguiria exercer a profissão. Era melhor deixar a vaga pra alguém que fosse realmente tirar proveito dela:

— Não vou conseguir ajudar ninguém assim. Não faz mais sentido nenhum me tornar médico. Eu tenho que fazer alguma coisa agora, enquanto ainda consigo.

Lembro-me do quanto essas palavras me partiram o coração. Eu não conseguia aceitar, essa era a verdade, mas o Yuu... Ele nunca desistiu. Ele sempre foi mais forte do que eu. Yuu entrou no programa de voluntários no hospital e se vestia de palhaço pra alegrar as crianças e idosos com doenças como câncer e leucemia.

Eu sempre chorava quando o via fazer isso. Acho que na minha cabeça ter um futuro brilhante como médico e acabar virando palhaço era inaceitável. Eu não entendia que pra ele o importante sempre foi apenas arrancar os sorrisos daquelas pessoas. Sem dúvida nenhuma, ele os ajudava e era só isso que importava.

Ele sempre foi forte e mesmo doente continuou lutando. Eu desabei em lágrimas e amaldiçoei o mundo desejando poder morrer com ele. Nunca fui um aluno exemplar, mas naquele final de ano eu mal frequentava as aulas e quase repeti o ano letivo.

Lembro bem da bronca que ele me deu, mas eu não conseguia me importar. Não ligava pra mais nada. Foi por isso que Yuu me arrastou pro hospital com ele um dia, mesmo sabendo que eu não gostava de ir pra lá. Ele me apresentou tanta gente, algumas apenas crianças, que já haviam passado por tanta coisa, que tinham data marcada pra morrer e que mesmo assim continuavam sorrindo e lutando pra viver. Eu não podia desistir.

Estava no inicio do meu segundo ano de ensino médio, decidido a fazer arquitetura, mas naquele dia eu abandonei aquela ideia. Eu seria médico. Não ficaria de braços cruzados vendo o Yuu morrer aos poucos na minha frente. Eu iria lutar até achar uma cura praquela doença. Eu a encontraria de qualquer jeito.

Naqueles dois últimos anos do ensino médio eu estudei tudo o que não tinha estudado na vida inteira. Parei com as festas e bares, parei de passear com os amigos, até diminui o tempo das minhas refeições e minhas horas de sono pra poder estudar. O único momento em que eu me permitia descansar um pouco era quando eu estava com ele... Eu realmente me esforcei e consegui passar na faculdade de medicina em Osaka, onde fomos morar juntos. Realizaria o sonho do Yuu por ele.

Minha rotina de estudos só fez aumentar desde então. No primeiro ano eu já participava de grupos de estudos e acompanhava projetos de pesquisas relacionados à doença dele. Eu estudava noite e dia esperando encontrar uma resposta, mas é claro que não era tão simples assim:

— Não precisa se esforçar tanto, paixão.

Ele sempre me dizia isso e eu o fuzilava com o olhar. Como ele podia dizer algo assim? É claro que eu precisava me esforçar. O Yuu sempre cuidou de mim e eu não saberia o que fazer sem ele. Não podia me dar ao luxo de perdê-lo.

Eu adiantei todas as matérias que pude e me formei um semestre mais cedo como o melhor da turma. Entrei como membro oficial na pesquisa que buscava a cura pra doença do Yuu, onde eu já trabalhava antes como voluntário. Em alguns meses eu já havia me tornado um dos principais cientistas naquela pesquisa.

Esforçava-me tanto naquilo e sempre que parecíamos finalmente estar no caminho certo algo dava errado. Aquilo desanimava qualquer um e muitos desistiram no meio do caminho, mas eu não podia desistir. Não podia:

— Kouyou, para com isso, por favor.

Lembro que ele me pediu isso em uma das vezes que me pegou chorando por ter falhado:

— Não quero que desperdice sua vida assim.

— Você é minha vida. – choraminguei.

Yuu se aproximou devagar e me abraçou, mesmo que com alguma dificuldade. Sua coordenação motora já não estava muito boa naquela época:

— Não sou não. Quando eu morrer você vai continuar aqui, vai ter uma vida longa e encontrar outra pessoa... E vai ser muito feliz.

— Não gosto quando você fala assim. – disse numa voz emburrada. – Eu não quero outra pessoa, Yuu. Eu só quero você... Você não vai morrer. Eu não vou deixar.

— Você não tem o poder sobre a vida e a morte, Kouyou. – ditou sério, depois passando a uma voz chorosa. – Chega. Você já se esforçou tanto, meu amor... Eu sei que você se esforçou. Agora já chega. Está na hora de seguir em frente.

Eu não queria. Nunca quis seguir em frente sem ele:

— Você só tem tempo pra essa pesquisa. Está afastando todos de você.

— Não importa, Yuu. Eu só preciso de você.

— Eu não estarei aqui pra sempre, Kou... Não quero que fique sozinho quando eu partir.

Eu nunca o escutei... “Será que você está bravo comigo por isso, Yuu? Me desculpe... Eu acabei dando trabalho pra você. Você também se esforçou, não foi? Continuou resistindo firme mesmo quando todos achavam que seus dias estavam contados.”. Nunca vou me esquecer do dia em que, ao me aproximar da porta do nosso quarto, eu o escutei rezando:

— Nee, Kami-sama... Eu sei que minha hora já chegou. Eu aceitei isso, mas... Por favor, espere só mais um pouco. Por favor, dê mais um tempo a ele. Não posso deixá-lo agora. Ele ainda não está pronto. Por favor, só mais um pouco.

Eu estava tão desesperado... Yuu estava piorando e a pesquisa parecia empacada sem nenhuma nova descoberta. Eu não podia ficar esperando uma resposta milagrosa cair do céu:

— Kouyou, vem pra cama, agora. – berrou do quarto ao lado.

— Só vou terminar de ler isso.

Não era verdade. Eu ainda pretendia ler muitos outros arquivos da pesquisa. Estávamos deixando alguma coisa escapar e eu tinha que descobrir o que era:

— Amor, você nem dormiu ontem. Pare de ser tão afobado, não precisa descobrir tudo de uma vez.

Eu precisava sim. Estava ficando sem tempo:

— É rapidinho, Yuu.

— Kou, larga logo esses malditos papeis e vem transar comigo.

— Yuu...

— Eu não estou brincando, Takashima. Se eu morrer sem sexo eu volto pra puxar seu pé.

Eu sorri com aquilo e acabei me rendendo. Levantei-me e fui até a cama, onde havia o deixado dormindo antes de começar meus estudos. Yuu já não conseguia andar e isso me desesperava. Engatinhei na cama até ele e o beijei demoradamente:

— Pare de falar como se você fosse morrer a qualquer hora.

Não é como se fosse mentira. Ele já tinha vivido mais tempo do que o previsto, mas eu não queria pensar nisso:

— Por que não esquece que estou doente só por hoje e aproveita a noite?

Era inacreditável como ele era capaz de continuar sorrindo daquela forma... O mesmo sorriso de quando nos conhecemos. Quando não tínhamos nenhuma preocupação.

Eu continuei me esforçando. Não saberia viver sem aquele sorriso. Me desdobrava pra conseguir cuidar do Yuu e continuar estudando, mas por mais que eu tentasse, parecia incapaz de descobrir a cura. Incapaz de salvar o Yuu... Meu Yuu. Ele estava se esforçando tanto... Estava resistindo, me dando mais tempo, e mesmo assim... Por que eu não conseguia ajudá-lo? Eu precisava tanto que ele ficasse bem:

— Não fica assim. Eu sei que você vai conseguir. É tudo uma questão de tempo.

Eu não tinha tempo. Ele sabia disso:

— Me desculpa, Yuu. Eu tenho me esforçado tanto, mas ainda não consigo achar a resposta.

Eu me deixei chorar em seu colo naquele dia. Mesmo com dificuldade, o moreno passava as mãos por meus cabelos, numa caricia leve, mas tão reconfortante pra mim:

— Você ainda vai achar sua resposta, Kou. Mesmo que eu morra, você ainda pode continuar tentando.

— Não.

Eu me agarrei a ele repugnando a ideia de continuar vivendo sem sua companhia. Eu não conseguiria. Não podia viver sem ele:

— Não faz sentido nenhum se você não estiver aqui pra comemorar comigo.

— É claro que faz. Quando você descobrir a cura vai poder ajudar muitas pessoas, como eu queria, então faça isso por mim.

Eu não queria. Não suportava sequer imaginar que eu poderia perdê-lo. Mesmo sabendo que a minha pesquisa andava de mal a pior e que o Yuu não tinha muito tempo... Ainda assim eu não podia aceitar. Mas eu aceitando ou não, um dia ele se foi:

— Não!

Eu gritava desesperado no canto do quarto enquanto os médicos tentavam reanimá-lo. As lágrimas transbordando de meus olhos sem trégua:

— Yuu, não me deixa, por favor.

Por mais que eu gritasse, ele não voltaria pra mim. Os médicos se afastaram, mas eu não aceitei. Eu corri pro lugar deles e comecei a fazer massagem cardíaca. Eu tinha que conseguir:

— Volta, Yuu! Por favor, volta! Você não pode me deixar agora... Eu vou conseguir. Eu vou encontrar a cura, Yuu, eu te prometi. Só me dê um pouco mais de tempo, por favor. Yuu! Acorda, Yuu!

— Takashima-san, já chega.

Um dos médicos pediu tentando me afastar dele e eu o empurrei:

— Sai de perto de mim! Ele não vai morrer! Eu não vou deixar ele morrer!

— Shima, para com isso.

Akira me implorava. Ele havia se formado comigo, participava da mesma pesquisa e se tornara meu melhor amigo. Ele sabia o quanto o Yuu era importante pra mim. Sabia que tudo que eu tinha feito na minha vida até então tinha sido por ele, então não devia me pedir pra parar. Sabia que eu não podia fazê-lo:

— Não... Ele não pode morrer... Só mais um pouco, Yuu. Por favor, aguenta só mais um pouco. Eu vou conseguir.

Akira me abraçou com força e mesmo assim eu me recusava a parar. Eu tinha que trazê-lo de volta... Eu tinha:

— Ele não pode morrer.

— Ele já está morto, Shima.

Eu senti meu coração parar naquele instante. Não podia aceitar aquilo. Minha respiração falhava e em alguns segundos tudo estava escuro. Akira estava lá quando eu acordei, mas isso não fazia com que eu me sentisse melhor. Eu não precisava do Akira, eu só precisava do Yuu. Não importa o quão cruel isso pudesse soar, era a verdade.

Eu me afastei da pesquisa por alguns meses. Trabalhava meio período em uma clínica e passava o resto do tempo no cemitério porque eu acreditava fielmente que Yuu estaria lá me esperando. Eu tinha que acreditar nisso.

Akira me acompanhava às vezes e foi numa dessas que ele me pediu pra voltar à pesquisa:

— Nós estamos confiantes sobre os resultados, mas sinceramente acho que todos se sentiriam mais incentivados se você estivesse lá.

— Não precisam de mim, Akira. Sei que vocês conseguem.

— Shima, você é quem mais se dedicou a este trabalho e quem mais tem capacidade de terminá-lo. Foram treze anos da sua vida dedicados àquilo, não pode desistir agora. Eu te dei um tempo pra poder se recuperar do trauma, mas...

— Eu não vou me recuperar. – ditei seco. – Não vou superar... Não vou esquecer o Yuu.

Akira suspirou pesadamente e me encarou sério:

— Se não quer esquecê-lo, então não devia abandonar o trabalho em que você sempre se esforçou por ele. Você prometeu pro Shiroyama-san que encontraria a cura. Não se esqueça disso.

Ele estava certo. O Yuu tinha me pedido pra não desistir, então eu não desistiria. Eu continuei lutando e depois de dois anos eu finalmente consegui. Só queria poder ter sido um pouco mais rápido... Queria que ele pudesse ter aguentado um pouco mais:

— Shima, você está perdendo a festa.

Virei-me para encarar meu amigo:

— Como me achou?

— Imaginei que estaria aqui.

Ele se aproximou fazendo uma reverência para o túmulo, depois colocando a mão em meu ombro:

— O Shiroyama-san deve estar orgulhoso.

— Queria poder tê-lo ajudado.

— Você ajudou, Shima. Esteve do lado dele até o fim e eu tenho certeza de que ele é grato a você por isso.

Sorri, pois eu nunca havia visto daquela forma. Podia ser ele o enfermo, mas era eu quem sempre buscava forças nele. Era o Yuu que sempre me ajudava a seguir em frente e mesmo agora, ainda era sempre ele... Era tudo por ele. Sempre seria:

— Agora vem que estão todos comemorando a sua descoberta. Você tem que estar lá senhor cientista maluco.

Sorri com o apelido e encarei o túmulo uma última vez, lendo a frase que já sabia de cor. Yuu a escreveu um dia e me entregou o papel dobrado. Pediu que eu o guardasse e olhasse apenas no dia em que ele morresse:

— Não se esqueça dele, é pra escrever isso no meu túmulo.

Ele ria, mesmo que eu estivesse bravo por ele já estar pensando em algo assim:

— Quero que esteja escrito lá pra você não esquecer.

Como se eu pudesse realmente me esquecer de algo que ele tivesse escrito pra mim:

— Acho que eu tenho que ir.

Levantei-me sem tirar os olhos daquele lugar. Agora que finalmente tínhamos conseguido, eu teria alguns dias mais tranquilos no trabalho e aproveitaria pra passar mais tempo com ele.

A maioria das pessoas deve achar deprimente ficar em um cemitério, mas não era pra mim. Quando eu estava ali era como se o Yuu estivesse do meu lado. Eu me sentia bem naquele lugar:

— Até amanhã, Yuu.

Sorri passando os olhos rapidamente por aquelas letras mais uma vez antes de deixá-las para trás e seguir com o Akira. A verdade é que eu não precisava realmente olhar pra elas. Já estavam gravadas em minha mente desde o dia em que as li pela primeira vez:

 

Amanhã, mesmo que você não possa me ver,

Com certeza continuarei te amando.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos que leram, e espero que possam gastar um tempinho pra me deixar um review, sim??? *-*
Eu ficaria muito feliz em saber o q vcs acharam 8)
Frase ai do final pra quem não sabe é da música "Cassis" do the GazettE ;)
Kisus (^3^)/