Younger Souls escrita por CaahOShea, Bellah102


Capítulo 1
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas amoras! Que saudade de vocês!
Bom, finalmente chegou pessoal, aqui estamos com a continuação de The Soul! Sei que muitas estavam ansiosas por isso né. hehe
Esperamos que gostem de coração minha lindas, e não se esqueçam de comentar ein. ;D
Aqui está o Pefácio! Mais um parceria minha e da Bella! Espero que vocês acompanhem, gostem, comentem e recomendem para que possamos continuar. Os reviews de vocês são nossa inspiração.
Sem mais, boa leitura e até lá em baixo!
PS: AS palavras em azul tem link flores, com fotos, é só clicar para ler, ;D, e sem medo, não tem vírus minhas lindas. Hehe



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Prefácio:


POV. Joy

Eu encarava o céu difuso e prateado, repleto de estrelas. Todas as noites, quando eu estava agitada demais para dormir, eu saia das Cavernas para ficar apenas observando as estrelas e refletir. Esse hábito me acompanhava desde criança, quando eu tinha apenas sete anos e tivera um terrível pesadelo, e papai me carregara em seus braços até fora das Cavernas e ficamos vendo as estrelas até que eu adormecesse.

Mas agora, eu não era mais aquela garotinha. Eu iria completar dezenove anos daqui duas semanas. E um novo ciclo da minha vida se iniciaria. Eu não sabia o que esperar, não tinha muitas expectativas, mas tinha um pressentimento bom, de que muita coisa iria mudar. E também tinha a certeza de uma coisa, sempre poderia contar com a minha família. Minha grande e unida família resistente.

Você não está sozinho

Unidos venceremos

Estarei ao seu lado

Você sabe que segurarei sua mão


A adolescência é a melhor fase da vida. Onde descobrimos as coisas que existem de especiais nesse universo imenso e repleto de coisas interessantes e valorosas. Aprendemos valores, aprendemos a amar e a ser amado.

Meus pais sempre me ensinaram a lutar. Nosso planeta havia sido tomado pelas almas a mais de vinte anos, e mesmo durante todos esses anos, lutávamos unidos com a esperança de que um dia, humanos e almas pudessem viver pacificamente. Esse era o grane sonho da minha mãe. Ela era o ser mais iluminado que eu conhecera. A alma mais bela e forte do universo, capaz de tudo pra salvar sua família humana.

E é claro que eu estou apenas começando a minha jornada. Eu ainda tenho muito a aprender da vida, mas eu tenho certeza que muita coisa iria mudar daqui pra frente...

Joy? – Ouvi a voz sonolenta de Jullie me chamar. Ela estava com os cabelos desgrenhados e vestia um baby-doll azul claro. – O que faz aqui fora uma hora dessas?

– Estava agitada, não estava conseguindo dormir. – Falei dando de ombros. Ela se sentou ao meu lado, deixando a cabeça no meu ombro, bocejando. Sorri involuntariamente.

Jullie era assim. Meiga, carinhosa, decidida, altruísta. Ela tem um gênio muito parecido com o da mamãe. E a sua aparência de anjo, a tornava ainda mais parecida fisicamente com ela. Papai costuma dizer que ela é a ‘’copia perfeita’’ da mamãe.

Já eu, era mais parecida com o papai, tanto na aparência como no gênio. Um pouco mais geniosa que ele, tenho que admitir, mas eu herdara a coragem dele. Papai sempre fora nosso herói, desde pequenas. Ele sempre fora corajoso. Ele não tem medo de morrer, ele não tem medo de viver, e... Ele não tem medo de acreditar.

Você sabe que não desistirei

Não, eu não desistirei.


– Sabe que é perigoso ficar aqui fora né? – Jullie murmurou baixinho.

– Sei, senhorita certinha. – Falei rolando os olhos. – Mas eu já estava voltando.

– É bonito. – Ela disse olhando para o céu, que começava a mudar de cor, para um tom vermelho alaranjado. O sol começava a aparecer no horizonte. Estava amanhecendo.

– Lindo... – Concordei fitando o horizonte.



- Vamos entrar antes que deem por nossa falta, ou a mamãe vai ter um colapso nervoso. – Falei sorrindo. Jullie soltou um risinho concordando. Então voltamos para casa, para mais um dia nas Cavernas, o nosso lar.


# Dias Depois #

POV. Alysson

-Jamie Stryder, dá para deixar de ser inquieto? Já é a vigésima vez que você vira na cama. Está estressando o bebê.

Ele virou-se para mim e onde eu esperava ver sonolência, só vi um par de insones olhos castanho-esverdeados. Ele abaixou-se e beijou minha gigantesca barriga elevada.

–Desculpa filho. - Ele pediu baixinho. Eu acariciei seu rosto com a barba por fazer pinicando minha palma. Ele andava muito estressado nesses últimos tempos, cuidando para que eu tivesse a gravidez mais tranquila possível e eu entendia isso. Mas agora quem estava me preocupando era ele.

–Qual o problema afinal? Faz três dias que você fica fazendo isso. - Perguntei, olhando-o fundo nos olhos.

A minha gravidez em duvida fora uma enorme surpresa pra todos, inclusive para nós dois. Mas eu sabia que não estávamos sozinhos. Todos estavam ao nosso lado e isso me deixava mais tranquila. Mas isso não parecia funcionar com ele, pelo menos, não nessas últimas semanas.

–Só estou um pouco nervoso. Quero dizer... Ele... Ou ela... Pode chegar a qualquer momento.

–Jamie... – Gemi – Eu que vou ter o bebê não estou perdendo o sono por isso. Vai correr tudo bem. E eu estou sempre certa.

–Eu sei, mas... É essa espera toda que está me matando. Eu só quero estar acordado quanto acontecer, eu só...

Coloquei meu dedo sobre os seus lábios e depois os beijei levemente. Ele suspirou quando nos separamos. Ultimamente, para o bem do bebê, eu tinha me tornado praticamente uma freira com nossos carinhos. Se algo saísse do controle...

–Paciência, ok? Ele vai chegar quando estiver pronto.

Ele fez que sim e bocejou cansado. Acariciei seu cabelo lentamente, na tentativa de niná-lo para que finalmente descansasse, mas não pareceu funcionar. Apesar de fechar os olhos e realmente tentar, sua mente não parecia querer desligar.

–Devíamos ter um código? - Ele disse de repente sem abrir os olhos, quando eu estava quase pegando no sono.

-Que tipo de código? - Perguntei sonolenta. Ele deu de ombros e virou-se de costas para mim, buscando conforto para toda a ansiedade que o corroía – Jamie, o bebê precisa dormir...

Eu gemi, cansada.

-Um código que significasse “O bebê está nascendo”.

–Hummm – Eu disse, fingindo pensar sobre o assunto – Que tal “Ahh, está nascendo!”? Está bom para você?

-Não estou brincando Al. Alguma coisa que você diga quando tenha certeza. Assim eu posso dormir, e se você disser, eu acordo na hora.

Suspirei.

-Se funciona para você... Que tal “Ursinhos Carinhosos”?

Ele virou-se novamente para mim com uma expressão de deboche. Meus hormônios de grávida me fizeram querer socá-lo, mas me controlei porque sabia que ficaria infeliz se o deixasse com um olho roxo, ou se a primeira lembrança que meu filho tivesse do pai fosse um nariz quebrado.

-Porque “Ursinhos Carinhosos”?

-Porque ninguém diria isso, assim você não se confundiria. E era meu desenho favorito quando eu era pequena.

Ele riu baixinho e espalmou as mãos na minha barriga enorme.

-Tomara que você não tenha esperanças de chamar nosso filho com o nome de nenhum deles. – Eu fiz que não e nós rimos juntos. Ficamos em silêncio por algum tempo, apenas ouvindo as respirações um do outro – Engraçado como nós ainda não... Falamos sobre isso. Sobre os nomes... Você já... Pensou em alguma coisa?

Fiz que sim. Havia pensado muito nos últimos tempos, pensado com muito afinco. E os hormônios trouxeram à tona lembranças que eu queria que o nosso filho levasse sempre com ele. -William, como seu pai, se for menino. E Megan, como a minha mãe, se for menina. O que acha? É como tirar na moeda.

Eu disse. Ele sorriu e beijou minha testa.

-São perfeitos...

Escute quando eu digo

Quando digo que acredito

Nada irá mudar

O destino

O que quer que seja

Nós resolveremos perfeitamente



[...]

Nas noites seguintes, Jamie passou a dormir melhor. E com a nova energia que voltara a adquirir durante a noite, seus cuidados voltaram com força total. A cada vez que eu sentia algum desconforto visível, ele voava para o meu lado e perguntava baixinho para que ninguém ouvisse: ‘’-Ursinhos Carinhosos?’’

E eu fazia que não e ria. Peg e Mel ficaram curiosas para saber o que ele tantos sussurrava em meu ouvido e porque ele parecia tão concentrado quando o fazia. Contei a elas sobre a idéia do código e elas riram comigo.

-Isso é bem coisa dele. - Disse Peg sorrindo e eu concordei com a cabeça. Meu pequeno e eterno crianção.

Naquela noite estava tudo tranquilo. Eu não havia tido muitas contrações Braxton-Hicks, o que era ótimo e o bebê ficara quietinho o dia todo, para a tristeza de Jamie, mexendo-se apenas ocasionalmente, desconfortável. O espaço estava ficando apertado para o seu corpinho. Eu e Jamie formos dormir cedo como sempre. Sabíamos que quando o bebê nascesse não haveria mais noites completas e precisaríamos de toda a energia que pudéssemos acumular. Sem contar que carregar aquele ser para cima e para baixo o dia todo não era para qualquer um. Às 8 horas eu já estava acabada.

A julgar pela lua que entrava pela abertura, devíamos estar no meio da noite quando as pontadas voltaram, mais fortes do que nunca. Amaldiçoei o tal de Braxton-Hicks em minha mente e tentei voltar a dormir, mas as pontadas voltaram, mais e mais fortes, cada vez mais frequentes. Quando cuidadosamente virei-me pela 5ª vez para achar uma posição confortável e menos dolorosa, congelei. A cama estava molhada. Agarrei o pulso de Jamie.

-Jamie. Ursinhos Carinhosos.

-Ursinhos Carinhosos... - Ele repetiu ainda dormindo e depois gemeu. Ele devia estar tão cansado que mal entendia o que eu dizia.

-Jamie – Eu disse balançando seu ombro. – Ursinhos Carinhosos.

-O que? – Ele perguntou abrindo uma fenda nos olhos – Qual o problema com eles? Algum deles caiu de uma nuvem?

-O BEBÊ ESTÁ NASCENDO, JAMIE STRYDER! URSINHOS CARINHOSOS!

Ele sentou-se de um pulo, finalmente entendendo o sentido de minhas palavras. Peguei sua mão e a apertei, aterrorizada. Ele a apertou de volta e sorriu de leve. Levantou-se e me ajudou a levantar. Passou meu braço pelo seu ombro, apoiando-me. Ele parecia mais calmo do que eu estava alguns dias atrás. A situação estava invertida agora, quem estava nervosa era eu, enquanto ele caminhava a passos pequenos pelo corredor, na direção do Hospital.

-Jamie, eu estou com medo.

Ele me olhou nos olhos, ainda sorrindo levemente, e depositou um selinho em meus lábios.

-Não fique, linda. Vai correr tudo bem.

-Como é que sabe? – Falei mordendo o lábio inferior para contar um gemido de dor.

-Minha esposa está sempre certa. - Ele respondeu sorrindo.


Apenas seja forte

Porque você sabe que estou aqui por você,

Estou aqui por você



POV. Jamie

E no fim, era Megan. A nossa Megan. Nossa menininha.

Depois de quase 10 horas de ataques de piti, de pânico, de nervos, piriris, faniquitos, piripaques e unhas roídas até o sabugo, a nossa doce Megan finalmente decidiu dar o ar de sua graça, preenchendo o ar com o seu chorinho milagroso e baixinho. Era uma coisinha miúda, não devia ter mais de dois palmos, mas linda e graciosa tanto quanto seu pequeno corpinho a permitia ser. Quando acomodei desajeitadamente aquele serzinho em minhas mãos pela primeira vez, senti um arrepio percorrer minha espinha e por alguns segundos, eu deixei de respirar para ouvir o som do seu respirar apressado. Eu fizera aquilo. Aquela respiração era uma obra minha e já tinha sido uma sementinha, dentro de mim.

Eu estava estarrecido. Megan passou a mão diminuta pelos cabelos castanhos ainda sujos de sangue e coçou os olhinhos fechados. Abriu lenta e cautelosamente os tais, tentando ver detalhes dos vultos que enxergava com a limitada visão de bebê.

-Oi Megan. Oi filha. Tudo bem? – Eu disse como um bobão, completamente derretido – É o papai, lembra-se de mim?

Ela gemeu e chorou levemente. Esperava que isso não quisesse dizer que ela lembrava. Levantei os olhos para Alysson que olhava para nós tranquila, até sorrindo, mas exalando cansaço por todos os poros. Extingui a distância entre nós e lhe entreguei desajeitadamente o bebezinho que havíamos feito juntos. Com uma habilidade que eu não sabia existir, ela ajeitou o bebê de lado para mamar e pegou sua mãozinha com a mão livre.

-Bem vinda ao lar, linda.

Ela disse, sorrindo para Megan que apertou seu dedo. Aproximei-me e beijei a testa da minha esposa com orgulho.

-Obrigado.

-Pelo que, querido? – Alysson perguntou sorridente, acariciando meu rosto.

–Por tudo. – Respondi emocionado. E logo um grande círculo se formou em nossa volta para ver nossa pequena, a mais nova integrante das Cavernas. Megan Parker Stryder.


Unidos venceremos

Estarei ao seu lado

Você sabe que segurarei sua mão

Keep Holding On Glee



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Notas finais do capítulo

E ai, e ai, gostaram?
Comentem, falem o que acharam amores, por favorrr!
Há, o capitulo um já está prontinho. Se tivermos pelo menos 5 reviews até amanhã, nós postamos amanhã mesmo.;) Então, comentem! Os reviews de vocês são muito especiais e importantes pra nós flores!
De coração esperamos que gostem da fic e acompanhem e que também tenham tanto carinho por ela como tiveram por The Soul!
Sem mais, vamos embarcar em mais essa fic né! hehe
Um Beijão flores, e até o próximo capitulo!



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