Um Ano.

Faz um ano, trezentos e sessenta e cinco dias de pura angustia e depressão. Vou confessar, ainda o amo. Motivos bobos nos uniu, e motivos bobos nos separou. Doeu, dói e sempre doerá. Eu amo ele, não dá pra negar.

Passei esse ultimo ano evitando-o da melhor maneira possível. Mudei de casa, fui morar com aquela amiga minha que ele odiava, e acredite ou não ele foi atrás de mim até lá. Mudei de novo, para casa de parentes que ele não conhecia.

Foi difícil, mas preciso. No começo, eu sei que ele perguntava de mim para nossos amigos em comum, mas talvez o destino tenha finalmente sorrido para mim e feito ele me esquecer e parar de perguntar como eu estava. Confesso que também perguntava e pergunto dele até hoje.

O motivo para nos separarmos? Desconhecido por mim, e isso me enraivece.

Quando em um momento de solidão e saudade, eu comprei o mesmo perfume que você. Sei que está bem sem mim, sei que conseguiu aquele emprego, mas nossos amigos se negam a me informar como anda sua vida amorosa, porque? Você tem outro alguém? Espero que sim, ou não... Droga, eu odeio não saber algo.

Acredita que ainda me lembro do seu telefone? Seu endereço, sua senha, seu... aniversario... Dói. Bem, gostaria de te dizer que eu sigo aqui, bem, e te desejo de coração toda sorte do mundo e... hoje faz trezentos e sessenta e cinco dias que não nos vemos.

 - A. Chase.