Elemento7 escrita por arthur_ryu7


Capítulo 35
Capítulo 35 - Área 21


Notas iniciais do capítulo

Max finalmente reaparece. Porém, precisam deixar a cidade do Pandemonium e descobrem a existência de alguém em um local chamado Área 21.



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Max vai ao encontro de Stephanie e Luke. Ele sorri e diz:

                – Felizes em me ver?

                – Não é como se eu ligasse ou não pra sua condição ou algo do tipo.

                – É um lesado mesmo! Como conseguiu chegar aqui?

                – Foi tudo bem estranho, mas conto pra vocês o que foi que aconteceu:

“Quando vocês dois deixaram o quarto, os guardas já estavam se aproximando. Eu tive que raciocinar rápido e então me veio a idéia de usar o reflexo d’água pra fingir que era eu. Dessa forma, pensariam que tinham destruído o tal garoto que procuravam e eu poderia fugir despercebido depois que eles saíssem e encontraria vocês depois. Foi bem arriscado. A minha sorte é que eles se descuidaram e não foram até o quarto ver se tinha algo. Eu me escondi e estava com medo,confesso.

De fato foi um sucesso e consegui sair pela porta minutos depois. Só que um guarda com o rosto coberto me parou e eu desmaiei sem nem perceber. Quando acordei já estava aqui, dentro dessa estranha cidade. Andei um pouco e ouvi uma voz estranha e alguns barulhos. Uma das portas desse armazém estava aberta e ao entrar, vi vocês dois e um monte de fios. “

                – É, vaso ruim não quebra fácil mesmo... Mas lesado, como destruiu aqueles fios que faltavam?

                – Eu usei meu raciocínio quando vi que você e a Stephanie podiam destruir os de cor vermelha e branca.

                – Por acaso está insinuando que eu não raciocinei? – pergunta Luke com um olhar nada amigável.

                – Não é isso. Se acalme. Deduzi então que os azuis seriam destruídos por um golpe de água e que o preto seria um “coringa”. Acabou que meu golpe destruiu todos – diz isso rindo.

                – Você até que sabe usar a cabeça de vez em quando...

                – Está me elogiando, Stephanie?

                – Tch! Não! Estou só comentando algo que você devia fazer mais no dia a dia.

                – Vamos parar de conversinha e sair logo daqui – diz Luke.

                Os três deixam o armazém e escutam a risada do Sistema Pandemonium.

                – Conseguiram sair vivos graças à presença de um novo integrante... Porém, não se esqueçam que ainda estão na cidade do Pandemonium. Não sairão daqui com vida.

                – Poupe-me de ouvir essa sua voz. Não estamos a fim de nenhuma brincadeirinha, querida recalcada – rebate Stephanie.

                – Você é de longe a mais irritante, garota insolente. O meu criador não me programou para lidar com esse tipo de gente, mas tenho uma nova brincadeira pra vocês.

                – Não estamos aqui pra brincar! Galera,vamos correr e sair dessa cidade o mais rápido possível – diz Luke.

                – Vocês podem correr o quanto quiserem. Nada vai impedir de entrarem na brincadeira.

                Os três corriam pela cidade e ouviam a risada do Sistema. Aquele local estava vazio e parecia uma cidade abandonada. Depois de vários minutos nessa correria, chegam já sem muito fôlego, na frente de um pequeno edifício prateado. Era possível ver que existia um elevador ao final dele, que levava para o topo. Max nota que o céu da cidade era de mentira. Stephanie enxerga que aquilo era um tipo de concreto, logo, não estavam em um local aberto.

                – Que lugar é esse? – Luke se pergunta – Algo me diz que devemos entrar nesse pequeno edifício.

                – E por acaso temos alguma outra escolha? – questiona Stephanie.

                A porta do edifício se abre automaticamente. Os três entram muito desconfiados e observam cada detalhe. Havia uma bela recepcionista sentada. A mulher estava usando um vestido curtíssimo que detalhava todas as suas silhuetas. Ela era ruiva e tinha cabelos longos. Tinha seios num tamanho médio e era possível notar que eram bem arredondados, afinal, ela também os exibia indiretamente por conta do decote nada discreto. Max corre para ir falar com a linda mulher. Stephanie faz cara de quem comeu e não gostou e comenta:

                – Não pode ver uma mulher que já sai correndo feito um cachorro no cio.

                – Será que você não está gostando dele? – se vinga Luke.

                – Claro que não!

                A recepcionista não diz nada e apenas sorri ao ver Max se aproximando.

                – Olá moça bonita! É que eu meus amigos estamos perdidos. A senhorita poderia nos ajudar dizendo que lugar é esse?

                – Claro... Sejam benvindos à Área 21! – diz a mulher com a mesma voz do Sistema Pandemonium.

                – Então é você... – Max começa a se afastar assustado.

                – E agora? – a mulher se levanta – Ainda sou uma recalcada que não mostra a face?

                – Pra mim continua a mesma coisa. Uma indecente ainda por cima – diz Stephanie.

                – De fato, vocês conseguiram chegar até aqui com vida. Saibam que daqui pra cima, as coisas não serão brincadeira. Vocês entrarão na área dos Domínios. A Área 21 é o local onde vocês terão acesso a todos eles e...

                – E está pensando em nos impedir agora? – diz Luke já se preparando pra uma batalha.

                – Não seja idiota... Eu sou um Sistema e quando entro em um corpo, não tenho poder de batalha. E bem, agora que já estão aqui... Não irei impedi-los. Afinal, fui programada pra mudança de estruturas e não para combates.

                – Então porque você quase nos matou ali naquele armazém? – pergunta Stephanie.

                – Quem mandou vocês entrarem ali dentro? Se tivessem só seguido adiante, nada disso teria acontecido.  Ai, como estou cansada... Trabalhei demais pra alterar a estrutura de todo o edifício. Se não se incomodarem, ficarei aqui sentadinha. Vocês têm sete opções de morte. Escolham a que quiserem e se divirtam.

                – Qual o problema dessa mulherzinha? Que irritante! – comenta Stephanie.

                – Só estou falando a verdade...  A Área 21 é logo ali.

                Mesmo desconfiados, os três seguem para o salão após a recepção. Era um lugar muito bonito. O chão era todo coberto por um piso em xadrez preto e banco. Havia sete portas. O que fariam agora?

                – Somos três... E temos sete opções... – comenta Max.

                – O certo seria cada um entrar em alguma. Assim a nossa chance de encontrarmos a Karen seria bem maior – diz Luke.

                – Eu não quero andar sozinha por aí!

                – Luke, se estivermos em trio seria melhor porque ambos nos ajudaríamos.

                – Mas e o tempo que perderemos? Se quiser vão os dois juntos. Eu já estou indo sozinho e entrarei nessa porta com esse símbolo esquisito.

                Luke aperta o botão e a porta se abre. Era um elevador.

                – Espera!  – diz Max já correndo e segurando a porta.

                Ele entra e Stephanie vem logo atrás. A porta se fecha o elevador começa a se mover sozinho e de forma lenta.

                – Qual o seu problema? Eu sou o líder e disse que iria sozinho! Será que você não entendeu?

                – Não seja egoísta. É melhor estarmos todos juntos. Não sabemos o que tem dentro desse lugar e até a mulher nos avisou que o que tem aqui em cima não é brincadeira.

                Luke fica emburrado e diz para Max fazer o que quisesse. De repente, a velocidade de subida do elevador se multiplica. Os três tentam se segurar em algum lugar. Luke estica sua mão e acaba escorregando para a parte traseira de Stephanie.

                – Dessa vez não fui eu... – comenta Max.

                – Ora seu...

                – Não foi por mal, você viu que esse elevador se moveu bruscamente!

                – Mas você tocou lá e...

                – Você está excitada agora? Não, porque se fosse eu quem tivesse tocado aí sim estaria. Eu tenho jeito com as mãos que você gosta – comenta Max e ri.

                Stephanie fica muito envergonhada e acerta o ombro dos dois garotos com um tapa.

                – Pervertidos lixos!

                A porta do elevador se abre e os três saem. Estavam em um local enorme e cheio de detalhes cor de rosa. Flores e manequins com roupas diferentes espalhados por todo o canto.

               – Que lugar divino! Olha só esse vestido.

                – Chato... – comenta Luke ignorando tudo.

                – Olha só Luke, tem até roupas íntimas aqui. Vem ver! – diz Max.

                – No momento só estou preocupado em resgatar a Karen.

                – Olha o tamanho disso... Cabe numa mulher?

                – Cadê? Cadê? – Luke dá um empurrão em Max e vê uma calcinha fio dental cor de rosa e com detalhes de coração.

                Max vai se levantar e dá a mão pra quem pensava ser Stephanie. Ao ficar de pé, ele vê que estava de mãos dadas com Maylu.

                – Ai... Já está segurando a minha mão? Que romântico!  Você é bem rápido, garotinho...

                – Espera! Essa é... Essa é a mulher que seqüestrou a Karen! – grita Luke.

                – Não fale tão alto assim, gatinho. Prazer,sou Maylu Rosetta. Se não for perguntar demais... O que trouxe vocês aqui ao meu domínio?

               


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Notas finais do capítulo

Próximo: Capítulo 36 Femme Fatale



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