Tudo Começo Com Um Sonho escrita por Kaulitz Radcliffe
Notas iniciais do capítulo
Boaaaaaaa tardeeeeeee leitorasss :)
Espero que gostem do último capitulo de 2012. Sim, este é o último capitulo de 2012!!!!! Para a sorte de vocês, em Janeiro eu não vou para a praia como de costume, ou seja, a fanfic será atualizada rapidinhooooo. Espero que fiquem felizes com o capitulo e não me matem pelo final.
Laís On.
Eu senti as minhas pálpebras formigarem um pouco então escutei algumas vozes um pouco distintas. Senti uma pontada na minha cabeça e então senti minhas mãos e meus pés. Ainda de olhos fechados consegui perceber que estava ligada a vários cabos. Então percebi que as vozes que estavam bem perto de mim e... ERAM AS MENINAS! Mas, pera, porque elas estão discutindo? Com algum dificuldade abri os meus olhos e vi uma cena que eu nunca pensei ver: Ana, Bia e Isa abraçadas, chorando e por minha causa!
- Meninas?
Eu disse com muito esforço e logo nisso todas pararam de chorar e depois de alguns instantes olharam para mim. E, começaram a chorar. Ana e Isa ficaram do meu lado esquerdo e Bia veio do meu lado direito segurar minha mão.
- Laís... – Dizia a Ana. – Você... Finalmente... Você... Escuta... A gente?
- Claro que sim né Ana!
Bia disse e eu fiz um sim com a cabeça olhando nos olhos marejados da Ana.
- Ah, finalmente putona! – Disse a Isabela me abraçando sem o menor cuidado.
- Ai, ai, ai.
- ISABELA! – Disse a Ana puxando a Isabela antes que ela me matasse de dor.
- Temos que chamar o Dr. Victor meninas!
- Quem é Victor, Bia?
- O médico que cuidou de você todo esse tempo. – Respondeu a Isa e Bia saiu da sala para procurar o tal do Dr. Victor.
- Todo esse tempo? Desde quando eu estou aqui?
Eu simplesmente não me lembrava de nada. Lembrava com muita dor de cabeça e dificuldade ter pegado o carro do Tom para alguma coisa... Tom! O Tom!
- E o Tom? Cadê ele? Porque ele não está aqui? – Comecei a ficar desesperada. E então me lembrei de que já estava gravida a algum tempo... – E o meu bebê? O que aconteceu com ele?
Ana e Isa olhavam uma para a cara da outra, talvez pensando o melhor jeito de me explicar tudo. Eu estava desesperada e tinha vontade de chorar, mas por algum motivo não estava conseguindo. O barulho da maquina que controlava o meu coração estava aumentando, o que significava que o meu coração estava batendo mais forte e eu estava com uma dor de cabeça dos infernos.
- Aqui está ele! – Disse a Bia chegando à sala eufórica com o Dr. Victor.
- Ah, então finalmente a senhorita Kaulitz acordou!
Dr. Victor era um homem que aparentava ter seus vinte e seis anos e tinha uma aliança dourada na mão esquerda. Era um homem nem tão baixo nem tão alto e tinha cara de ser simpático e com uma voz grossa, bem típico alemão. Mas seu inglês era bom.
-Doutor, desculpe a pergunta, mas quanto tempo eu estou aqui no hospital?
Victor olhou para as meninas e disse:
- Meninas, obrigado por me avisar que a Senhorita Kaulitz estava acordada, mas agora eu preciso fazer alguns exames, se vocês não se incomodam...
- Mas é claro que não Dr.! – Disse Isa animada. – Voltamos aqui de noite antes de o seu turno terminar, tudo bem?
- Tudo bem então meninas!
E elas saíram do quarto.
- Senhorita Kaulitz...
- Pode me chamar de Laís Dr. Victor, por favor.
- Tudo bem. Senhorita Laís...
- Só Laís está bem Doutor. – Demos uma risada.
- Ok. LAÍS – Ele deu uma risada. – Como você está se sentindo?
Aquela pergunta era difícil de ser respondida, muito difícil na verdade...
- Ah, Doutor, o senhor não me respondeu... Quanto tempo eu estou aqui nesse hospital?
Dr. Victor deu um suspiro e começou a falar...
- Laís, você lembra-se de um acidente... Qualquer coisa?
- A última coisa que eu me lembro com muito esforço e com muita dor de cabeça é que eu peguei o carro do Tom para alguma coisa, entrei no carro e sai da garagem e depois disso? Mais nada!
- Bom, depois que você saiu da garagem com o carro do Sr. Kaulitz – Parecia que aquele doutor insistia em falar no nome dele. – Vou bateu de frente com um caminhão e sofreu um acidente muito grave. Você teve muito sangramento na cabeça e teve um aborto espontâneo e ficou de coma por uns seis ou sete meses.
- Seis ou sete meses? Eu estive todo esse tempo aqui dentro deste quarto de hospital vivendo por maquinas sem nenhuma reação?
- Sem nenhuma reação não! Houve um tempo em você estava se recuperando, se recuperando muito bem mesmo que até acordou e tirou o tubo de respiração. Mas então o seu coração parou, mas eu consegui te reanimar. Então depois disso você ficou muito mal, ai o ano novo passou e você começou a ter pequenos avanços até o dia de hoje.
Era tudo muito confuso para mim, acho que era muita informação em poucos minutos. Eu realmente não conseguia acreditar em tudo isso que o simpático Dr. Victor estava me dizendo. Fiquei alguns minutos incrédula olhando para o nada, tentando absorver todas aquelas informações.
- Bom Laís, você ainda não me disse como se sente. Preciso disso para o seu exame de rotina.
- Tirando a parte que eu estou muito incrédula com tudo isso... – Demos risadas – Eu estou sentindo uma leve dor de cabeça que fica mais forte quando eu tento me lembrar das coisas.
- Sente seus pés e mãos?
- Sim, sinto tudo Dr. Victor.
-Ótimo. Vou e já volto, é rapidinho.
- Aonde você vai Doutor?
Mas ele não respondeu, simplesmente saiu da sala com todas aquelas informações novas e indigeríveis. Eu estava sozinha naquele quarto branco com grandes janelas com cortinas persianas fechadas na minha frente e com um sofá na minha frente. Do meu lado esquerdo tinha uma poltrona e várias maquinas por todo lado, todas ligadas ao meu corpo.
Graças a Deus eu conseguia me lembrar de tudo, de toda a minha vida, principalmente a pequena parte com o Tom. Como eu queria que ele estivesse aqui! Já tinha pensado que ele havia me deixado logo depois do acidente, ou ele poderia estar na casa dele, mas... A sua falta ali era um buraco enorme e sem resposta no meu peito.
- Srta. Laís?
- Sim.
Voltei para o meu mundo quando um enfermeiro – parecia que só havia médicos naquele hospital – alto e com cara e sotaque britânico entrou no meu quarto com algo que parecia soro.
- Ótimo, entrei no quarto certo! – Ele deu um suspiro e uma risada abafada. – É que sou novo aqui, então... – Deu uma risada outra vez.
- O que é isso na sua mão Dr...?
- Daniel. E não, por favor, não ,e chame do Doutor, sou apenas enfermeiro.
- E pelo visto novo no hospital.
- É. – Demos uma risada. Sua risada era gostosa e sua voz bem grossa e linda.
- Mas então, o que você tem na sua mão?
- Ah, sim. Soro.
- Como eu desconfiava.
Dei uma risada e em silencio ele trocou o meu soro. Seis ou sete meses vivendo de soro. Bem eu que quando era pequena odiava hospital e tomar soro.
- O remédio para dor de cabeça que está junto com o soro pode dar algum sono, por isso é melhor que você durma.
- Ah, não. Por favor, não.
- O que houve? Não gosta de dormir? – Ele deu mais uma risada, ele era engraçado.
- Gosto, mas acho que já dormi demais por sete meses.
-Bom, infelizmente terá que dormir mais algumas horinhas. Bons sonhos.
E saiu do quarto...
Laís Of.
Isabela On.
Depois que eu e as meninas saímos do quarto da Laís fizemos nossa dancinha de comemoração que sempre fazíamos quando algo nas nossas vidas dava certo. Mas depois disso fomos para o carro em silencio. Ana dirigindo e Beatriz do lado dela e eu preferi ficar sozinha atrás.
- Como vamos contar à ela? – Disse Ana.
- Contar o que?
- Contar sobre o Tom, Beatriz. – Eu respondi pela Ana.
Sempre que falávamos sobre o Tom, Bia fechava as duas mãos com muita raiva e parecia que ia xingar todo mundo, e desta vez, não foi diferente.
- Vai ser difícil para ela. – Disse a Ana percebendo a reação da Bia e tentando falar de Laís e não dele.
- É mais não foi difícil para ele.
- Bia, nós já conversamos sobre isso várias vezes...
- Não importa Isabela! Eu nunca vou perdoar o Tom pelo o que ele fez com a Laís!
Finalmente chegamos a casa da minha sogra, pois eu não queria continuar aquela discussão.
Por algum milagre, quando chegamos estavam os meninos, minha sogra e meu sogro, todos juntos na sala assistindo algum filme alemão que eu não fazia a mínima ideia que existia.
- Pessoal? – Ninguém havia percebido que nos havíamos chegados até Ana chamar a atenção.
- Meninas! – Disse a minha sogra.
- Ela acordou! – Disse a Bia.
- O que? – Disse Bill vindo ao meu encontro.
- Sim. Sim. Sim. Ela acordou. ELA ACORDOU!
Então Bill me deu um abraço bem apertado e que eu retribui. E depois todos se abraçaram.
- Mas como ela acordou?
Gordon perguntou e Ana começou a explicar. Eu até iria explicar, mas estava sentada no sofá do lado do Bill com as nossas testas coladas, um sorrindo para o outro.
- Agora nos podemos nos casar. – Ele sussurrou ainda olhando nos meus agora marejados.
- Sim. Finalmente nos podemos. - E nos beijamos.
- Bom, então eu acho que nos devemos comemorar...
- Concordo plenamente Georg – Disse o Gordon – Vou na cozinha pegar uma bebida.
- Eu vou com você querido – Disse a minha sogra se levantando e indo na cozinha com ele...
Quando Gordon e Simone voltaram, estavam com uma garrafa de vodca e vários copos.
- Desculpe pessoal, mas não temos uma bebida mais adequada. – Disse Gordon servindo todos.
- Há volta da vida da Laís! – Disse Ana erguendo o seu copo.
-HÁ VOLTA DA VIDA DA LAÍS! – Repetimos todos nos e brindamos. E todos viraram os copos ficando ligeiramente tontos.
Colocamos os novos copos na mesa central da sala de estar e minha sogra foi tirando os copos, porque sabia que acabaríamos com aquela garrafa logo.
- Ah, só mais um copinho Simone...
- Não Beatriz! Nem mais um golinho. – Disse minha sogra arrancando o copo da Bia. – Vou descer para preparar o jantar.
- Eu vou com você. – Disse o Gordon ajudando minha sogra e descendo para a cozinha com ela. E claro todos ficaram espantados.
- Então... – Começou o Georg – O que vamos fazer agora? Ir para o hospital?
- Acho melhor não. – Disse Bia um pouco preocupada. – O Dr. Victor ia fazer alguns exames com ela e falamos de voltar a noite.
- Mas temos que avisar o Tom. – Disse o Gustav olhando diretamente nos olhos do Bill com certa preocupação.
- Mas como vamos contar isso para ele? – Eu perguntei olhando para o Bill. Nesse momento, todos já olhavam para ele.
- Eu não sei. A cada dia que passa ele fala menos comigo. Mal responde minhas mensagens e raramente me atende.
- Mas ele ainda fala com a sua mãe! – Disse Ana como se estivesse achado uma luz no fim do túnel.
- Mas cada vez que a Simone fala com o Tom ela chora, e fica preocupadíssima. – Disse o Georg lembrando a Ana e à todos aquelas cena horriveis que geralmente viamos. Dona Simone na pia da cozinha chorando de soluçar e quando Bill ia ajudar ela se debatia toda.
- Então não vamos contar para ele! – Disse Bia. – Se ele ainda se importasse com ela, perguntaria por ela. Na verdade, se importasse que ela está acordada, estaria aqui. Esperando por isso, assim como eu fiz.
- Mas Bia... – Gustav tentou dizer alguma coisa mais foi interrompido pelo toque do celular do Bill.
Era o Tom.
- Oi Tom. – Disse Bill e colocou no viva voz.
- Bill? Bill, você está bem?
- Sim. Estou. Porque? E Você?
A voz do Tom era uma voz preocupada.
- É porque eu senti algo estranho. Primeiro parecia uma felicidade que cresceu dentro de mim sem motivo algum, e depois eu fiquei triste. Então fiquei preocupado com você... Mamãe está bem?
- Está.
- Bill, o que houve? Você está estranho...
Eu tive uma enorme vontade de berrar que quem estava estranho era ele e etc., mas permaneci calada e por sorte, Bia também.
- Tom... Ela acordou!
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Ai está, o último capitulo de 2012. Espero realmente que gostem e desejo um ótimo 2013 para vocês. E com certeza terá muitas novidades nessa história em 2013. Beijos e mandem reviews.