Tudo Começo Com Um Sonho escrita por Kaulitz Radcliffe


Capítulo 29
Última vez no hospital.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo 29 Última vez no hospital.
Olá. Quero que fiquem sabendo ávidos leitores que esse capitulo foi escrito com muita dor. Sei que pelo titulo vocês podem pensar que é feliz, mas não... Acho que é o capitulo, mas depressivo da fanfic toda. E só para não perder o costume, quero pedir desculpas pela demora, porque final de ano é complicado.



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Tom On.

E mais uma vez aqui estava eu, dentro de um avião voando para longe de tudo o que eu queria. Aquela foi uma das piores viajem que eu já havia feito por causa da banda. Georg e Gustav dormiram a viagem inteira e meu irmão ficou trocando sms com a Isabela e eu fiquei sozinho, pensando. Pensar é a pior coisa que o ser humano e capaz de fazer, porque pensar você não precisa de ninguém para te torturar ou se auto magoar ou vai lá saber o que.


– Tom? Tom! Acorda!

Acordei com o nosso avião parado e o Bill me acordando, estava muito escuro.

– Que horas são?

– Horas de você sair do avião porque temos que ir para o hotel. O carro alugado já está ai na frente com as nossas malas, só falta você descer do avião e levar a gente para o hotel.

Não respondi nada, apenas me levantei e sai do avião, Bill atrás. Sentei no banco do motorista e suspirei então Bill entrou no carro e me deu o endereço, era o mesmo hotel de sempre. Georg e Gustav continuavam a dormir atrás e Bill continuava calado ao meu lado.

Chegando ao habitual hotel, fomos cada um para um quarto e amanhã bem cedo teríamos que acordar. Então logo que cheguei no quarto joguei as minhas malas de um canto e tirei a roupa, ficando apenas de cueca e me joguei na cama, e outra vez dormi, perdido nos meus pensamentos.

– Tom, acorda, temos que ir para o programa.

– Já? – Acordei inconformado, parecia que eu não havia dormido nada.

– Sim. Tome um banho rápido e coloquei uma roupa que vamos para o programa. Mas antes de entrarmos vamos ficar nos camarins se arrumando.

Bill saiu do meu quarto e eu fui direto para o chuveiro. Como ele tinha entrado ali? Será que eu não havia fechado a porta ou será que ele pegou uma copia da chave? Esse meu irmão... Acho que nunca vou poder compreendê-lo realmente. Tomei um banho curto e me vesti e logo desci para o carro, onde Georg e Gustav já se encontravam, só faltava meu irmão, mas quando fui ligar para ele, ele apareceu. No caminho para o programa conversarmos normalmente e lá nos camarins também. Tirando a parte que uma mulher muito bonita refez meu dreads que já estavam saindo e “maquiou” a gente para entrar.

***

Algumas semanas depois...

– Filho! Ah, que saudades de você! – Minha mãe me deu um grande abraço de urso e depois falei com todos. Eu e os meninos havíamos acabado de chegar da pequena turnê pela Europa e amanhã seria Natal. Nossa, como o ano havia passado.

O primeiro natal que eu passaria não feliz. O primeiro natal que eu ia passar com o coração machucado e seria também o primeiro natal de muitos, com aquelas meninas maravilhosas do Brasil.

Logo fui para o hospital, era a melhor coisa que eu poderia fazer naquele momento. Chegando lá peguei minha carteirinha e entrei.

–Dr. Victor!

– Sr. Kaulitz! Quanto tempo, não né?

–Sim. E como vai a Laís?

– Do mesmo jeito de quando você saiu daqui. Aquela parada cardíaca mexeu muito com todo o corpo dela e seus órgãos.

– Mas ela pode perder alguns órgãos? Movimentos?

– Acho muito difícil. Bom, agora eu vou ter que ir. Tchau.

– Tchau.

Falei meio baixo e suspirei bem fundo e abri a porta do quarto e entrei. Logo dei de cara com a mulher da minha vida, em coma. Ela ainda estava tristemente de olhos fechados, boca calada e com vários tubos e maquina ligadas á ela, vivendo de maquinas.

Fiquei algum tempo li, em pé na frente de sua cama, seu lhe tocar ou nada, apenas lhe observando e desejando que algo acontecece, algo de bom dessa vez! Quanto tempo mais será que eu vou ter que aguentar isso? Quando tempo mais terei que viver nesse hospital?



De novo eu estava indo para o hospital, mas agora não era sozinho. Hoje era 24 de dezembro e estava quase dando 00h00 e estávamos todos indo para o hospital passar o ano novo com a minha namorada. Minha mãe e as meninas estavam levando algumas comidas e eu estava levando a minha indecisão.

Chegando lá já fomos logo para o quarto e por sorte podemos todos entrar, acho que o povo do hospital já estava começando a ter dó da minha família. 23h50 nos já havíamos arrumado as comidas e estava tudo pronto. As meninas estavam do lado direito da Laís com os olhos marejados de lágrimas e eu estava do lado esquerdo segurando sua mão, ainda tinha esperança que se mexesse.

– Estamos aqui e nunca vamos te deixar. – Ana Disse.

–Até menos no ano novo. – Disse a Bia com um pouco de tom cômico na voz.

– Mas só estamos aqui neste ano novo porque te amamos muito! – Disse Isabela com a voz já fraquejando.

– E só estamos começando o ano em hospital porque vamos terminar bem longe daqui, todo mundo junto e vivo e com saúde! – Disse eu com toda a certeza do mundo.

– Queremos que você fique bem logo querida! –Disse a minha mãe triste tanto quanto as meninas.

– Sinto sua falta, cunhada. Todos nos na verdade sentimos. Das sua idiotices, da sua risada e da sua animação. E somos gratos a você, porque se não você cunhada, eu não estaria com a minha alma gêmea. – Disse o meu irmão fazendo Isabela chorar, novidade.

Mas mesmo com todas essas palavras, Laís não teve nenhum movimento. Nada.

10... 9... 8... 7... 6 ... 5... 4... 3... 2... 1...

E os fogos do ano novo começaram. Da janela do quarto dava para ver o grande espetáculo. Todos se abraçaram e comemos.

– Eu... Eu preciso ir a casa e já volto.

Nota da autora... Leiam escutando essa música: http://www.youtube.com/watch?v=XLd9SnlytHU

Deixei todos perguntando por que estava indo e fui correndo para o carro. Chegando a casa dobrei as minhas roupas e coloquei no carro e fui para o aeroporto. Comprei uma passagem para Los angeles e o voo sairia daqui a pouco.

Tom Of.

Bill On.

Já havia passado uns vinte minutos que o Tom havia ido a casa e não havia voltado, estava ficando preocupado. Havia um grande aperto no meu coração e eu não estava me sentindo bem, até que chegou um sms do Tom.

Querido Irmão e família,

Fiquei pensando muito nesse tempo em que a Laís piorou e cheguei a uma conclusão não muito boa... Foi por causa minha que ela arrancou o tubo e quase morreu, foi por causa minha que ela está pior, foi por causa minha que deixei ela pegar aquele carro e sofreu o acidente, então pensei... Se tudo isso foi por culpa, ela ficaria melhor se eu a deixasse! Estou indo embora para Los Angeles e peço para você meu irmão, que não venha atrás de mim, quero ficar sozinho esses dias. Não quero que você pensem que eu não a amo, porque isso está me doendo demais e só estou fazendo isso para o bem dela. Espero que todos vocês entendam...

Eu adoro vocês.



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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do capitulo. Sei que está pequeno, mas tenham paciência. Sinto informar que não sei quando voltaria a escrever porque não sei o que vou fazer neste final de ano. Espero ter várias reviews e recomendem a história! O/
Beijos e abraços.



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