Tudo Começo Com Um Sonho escrita por Kaulitz Radcliffe


Capítulo 15
Torre Eiffel.


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está mais um capitulo, a partir desse capitulo nunca mais ninguém vai ter uma vida calma e muito menos séria.



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Laís On.

– Merda. – Eram 10 horas da manhã em Paris e eu tinha acabado de acordar pelo sol que estava batendo na cama porque a janela ficou aberta.

Então sai dos braços do Tom com cuidado e fui fechar a janela e a cortina e fui tomar um banho. A noite passada tinha sido uma das melhores e a gente foi dormir era muito tarde e agora eu já tinha acordado cedo.

– Ai Tom que susto. – Sai do banho de toalha e ele estava sentado na cama acordado, e como eu assusto por tudo...

– Nossa já tomou banho? Sem mim? – Fez charme e para ajudar ele mexeu no piercing dele... Oh god!

– Eu pensei que você ia dormir mais, que estava cansado da noite de ontem... – Eu já estava me trocando e ele me olhava, como, como... Melhor eu nem comentar! – Por isso tomei banho sozinha, não queria mais já que você estava dormindo...

– Vem comigo tomar agora então... – Se levantou e me agarrou, ainda bem que eu já estava vestida!

– Não, vou ligar para as meninas e para a minha mãe enquanto você toma banho e depois vamos tomar um café...

– Mais eu quero ficar o dia inteiro na cama com você... – Ainda estava abraçado comigo me olhando nos olhos e eu ali, delirando.

– Ai que moleque manhoso meu Deus! Ok, eu vou comprar um café para nos enquanto você toma banho e ficamos na cama, agarradinhos... Juntinhos... – Dei um beijo nele e ele foi para o banho.

Ufa! Pensei que ia ter que empurrar ele até lá!

– Ah, droga! – Sai do apartamento e quando estava chegando à cafeteria me lembrei que não sabia falar em Frances, merda.

– Ah... – Droga! Como eu vou conversar com o cara? – Me... Dê-me dois cafés. – Falei em português com ele e depois inglês e graças a Deus ele entendeu! – Obrigado.

Ele fez com os dedos quanto que deu os cafés e eu paguei, bem... Nem foi tão difícil assim...

– Porque diabos você está apenas de calça Tom Kaulitz? – Cheguei ao apartamento e aquele cretino estava apenas de calça jeans sem blusa e com a cortina da sacada aberta, era para me irritar, só pode!

– Porque agora nos vamos voltar para a cama e eu ia ter que tirar mesmo.

– Rá, você que pensa Tom Kaulitz... Estou super cansada porque não dormir essa noite direito... Vamos ficar na cama conversando.

Ele fez uma cara e então eu fui para o quarto com os nossos cafés. Deitei na cama, tirei meu tênis e ele deitou ao meu lado e entreguei o café para ele.

– AI PORRA! – Meu celular tinha tocado, tinha chegado sms e eu assustei... Novidade. O lado bom era que... Pelo menos eu divertia aquela criança que eu estava namorando.

“Será que a Dona Laís se esqueceu das pessoas que ela deixou em L.A. é? Não liga, não manda sms... O que foi? Tom ta abusando muito de você? Beijos.”

Dei risada do sms dramático que a Isa me mandou e Tom puxou da minha mão para ler e também riu.

“Ai Zabelinha dramática eu não me esqueci de vocês idiotas.-. É que eu estou em Paris com o Tom... E não, ele não está abusando de mim ok!!!!!!!? Kkkkkkkkkkkkkkkkk”

– Não estou porque você não deixa... – Ele veio e me deu um beijo que eu fiquei sem ar, puta que pariu. – Me dá o seu celular!

Como ele é muito educado logo que terminou a frase já puxou o celular da minha mão. Odiava seriamente quando ele fazia isso.

– O que você quer com o meu lindo celular Tom Kaulitz?

– Quero tirar uma foto sua de cara de sono e comigo, aqui na cama do hotel em Paris.

Então tiramos várias fotos e ele sempre falava que estava espetacularmente bonito. Mereço? Ok, eu mereço!

No final de tudo ele colocou uma foto que eu estava beijando a bochecha dele... Que pessoa carente viu!

– Aonde vamos almoçar?

– Não sei Tom... Pense no melhor restaurante daqui de Paris e vamos comer lá.

– Ok, então vá se vestir.

– E você não vai se vestir?

– É só colocar uma blusa.

– Ok, então saia do quarto.

– Por quê?

– Porque eu vou me vestir criatura.

– I dai?

Ele me olhou com cara de safado e para ajudar o que ele fez? Mexeu no piercing... É obvio!

Paris estava gelada hoje, então eu coloquei uma calça jeans escura que eu amava meu all star e uma blusa preta super curta e super decotada.

– Que isso? Você não sai do hotel com essa blusa nem fudendo Laís! – Cara, como esse Tom Kaulitz é ciumento, não sei o por que.

– É claro que eu não vou assim né Tom, não sou essas putinhas que você pegou a vida toda. – Abri a mala dele e peguei uma blusa de moletom branca, a que eu mais gostava.

– Que? Hã? Você vai sair com uma blusa de moletom minha? Nem pensar! Ta parecendo mais um vestido de moletom em você! – Levantou da cama e veio tentar tirar a blusa de mim, mais é claro que eu não deixei!

– I daí que está parecendo um vestido? Eu quero usar ela.

– Mais eu ia usar.

– Não vai mais. – Fiz uma risada maléfica para ele e ele tirou a blusa de mim, malvado.

Sentei na cama então e fiz biquinho e fingi estar brava com ele, porque era impossível ficar brava com aquela pessoa linda e perfeita demais!

– Ai que mulher manhosa viu! – Ele sentou do meu lado, pegou no meu queixo e virou meu rosto e me deu um beijo muito perfeito e é claro que eu me entreguei, ninguém é de ferro né!?

Ele me olhou bem nos olhos e tirou minha blusa, eu arrepiei porque afinal estava frio e a janela estava aberta, mas... Ele não fez o que eu pensei que ia fazer! Pegou uma camiseta branca bem decoada, um casaco preto por cima, um shorts bem curto e uma bota e sussurrou no meu ouvido:

– Foi com essa roupa que você estava quando nos conhecemos.

Então eu lembrei no dia da feira, e me vesti... Como esse Kaulitz consegue essas coisas de mim? Expliquem-me, por favor! Bom... A parte boa foi que pelo menos ele colocou a roupa que ele estava na loja da feira... Uma blusa branca quase transparente bem agarrada, rastafári hoje em dia dreads e um boné. Calça grande e larga e um tênis. Ele realmente me tirava suspiros daquele jeito, mais é claro que eu não suspirei se não ia ser zuada eternamente.

Depois que ele se vestiu no falamos mais nada, apenas nos beijamos e saímos do apartamento e quando saímos do elevador ele segurou minha mão... FORÇA PERNAS! FORÇA! PAREM DE TREMER PORRA!

– É aqui? – O restaurante era uma quadra da praça onde ficava a Torre Eiffel e era tecnicamente na frente do nosso hotel.

– Que foi? Não gostou?

– Go... Gostei. – Eu realmente tinha gostado é que... Não sei.

– Bom, também tem aquele restaurante ali do lado da Torre, mas ele só abre de noite e é lá que vamos jantar hoje. E afinal, esse restaurante aqui é do mesmo dono, é que... – Já estava sentado na mesa do restaurante. Ele era bem bonito por dentro, cheio de vidro como a maioria dos ligares de Paris. – Bom, a Torre fica mais bonita que noite.

– Ah ta. Nós vamos lá de noite... Né Tom Kaulitz!

Ele deu risada e acentiu... Filho da linda Simone ele né...

– Ok, Tom... – Ele me olhou com aqueles olhos castanhos e com outro ar, revirei os olhos e tentei-me concentrar. – O que nos vamos pedir?

– Eu vou pedir esse aqui... – Ele pegou o meu cardápio e me mostrou. – Acho que você também vai gostar. – Acenti e fizemos o pedido... Na verdade ele, porque eu falava muito mal e ele até que... Bom, conseguiu fazer o pedido!

Ficamos conversando e dando risadas de alguns Franceses que passavam na rua e até dentro do restaurante, mais tentávamos não chamar muito atenção, afinal... Mais às vezes ele impossível porque com a gargalhada do Tom...

Ah, e que gargalhada, parecia música para os meus ouvidos, era... Era tão perfeita!

Quando a comida chegou nos comemos e continuamos dando risada da pessoas e até de nos mesmos, porque eu ficava zuando o Tom e ele me zuando... Parecíamos duas crianças no meio no restaurante, e... Na verdade, éramos mesmo duas crianças no meio do restaurante tentando comer uma comida Francesa que não sabíamos nem como falar o nome.

– Vamos tomar um sorvete agora? – Já tínhamos saído do restaurante e o Tom já tinha pagado a conta e eu estava morrendo de vontade de comer sorvete!

– Meu Deus, você não cansa de comer não?

– Não! – Respondi descaradamente e era verdade, eu não me cansava de comer.

– Eu também não. – Demos risada e fomos para uma sorveteria pequena mais com uns milhares de tipos de sorvete, eu e o Tom arregalamos os olhos um para o outro quando vimos, tinha mais de uns 50 tipos eu acho.

Mais como eu sou meio frescurenta para essas coisas peguei apenas uma casquinha com duas bolas e o Tom foi à minha e sentamos em uma das mesinhas do lado de fora da sorveteria.

– Olha que francesinha bonita que está passando aqui Laís, olha! Olha! Olha! – Aquela criatura alemã adorava me provocar, mas... Tinha passado uma francesa feia pra caralho!

– Olha que Frances bonito que está passando aqui Tom, olha! Olha! Olha! – Do mesmo jeito que ele tinha me provocado eu iria provocar ele ué.

Então ele revirou os olhos e eu lambuzei aquela linda boca com aquele lindo piercing com o meu sorvete.

– Ah, vai ser assim então? – Ele me ameaçou e eu olhei com olhar matador para ele, e então ele pegou o sorvete dele e me lambuzou toda também.

– Ei, Tom Kaulitz, como assim? – Fui e lambuzei-o mais uma vez e sai correndo então ele veio ao me encontro, me segurou pela cintura e me lambuzou outra vez e me deu beijo, misturando nossos sorvetes.

– Huuuum, que delicia. – Eu brinquei e ele deu risada e me deu mais um beijo.

– Como você é irritante!

– Ainda bem que você sabe disso Tom Kaulitz.

Voltamos ao nosso apartamento e começou a chover.

– Ai, que tempo perfeito para assistir um filme... Você não acha Tom?

– Não, eu acho que está um tempo perfeito para ficarmos na cama sem roupa e de baixo das cobertas. – Ele me pegou pela cintura e me deu mais um de seus beijos avassaladores, e aquele piercing gelado tocando minha boca... AI MEU DEUS COMO ISSO É BOM!

– Nem vem Tom Kaulitz! Você está com muito fogo para o meu gosto viu!

– Vai dizer que você não quer? – ELE MEXEU NO PIERCING MAIS UMA VEZ, PUTA QUE PARIU ERA A MILESSIMA VEZ QUE ELE FAZIA ISSO PARA MIM E EU QUASE MORRI DE AVC!

– Tom, vai fazendo brigadeiro que eu vou ali do lado na locadora alugar uma comedia romântica, depois nos vemos o que vamos fazer, ok?

Ele entendeu o meu “depois nos vemos o que fazer” e me deixou ir e foi para a cozinha.

– Qual é a pior comedia romântica que a senhora tem? – Cheguei à locadora desesperada e falei em português mesmo e graças a Deus ela entendeu e me mostrou, aluguei o filme só por hoje mesmo e disse que amanhã devolveria e logo voltei para o hotel.

– Nossa você já voltou?

– Claro né Tom Kaulitz. Se não você iria morrer de saudades. – Dei risada e ele já estava na cama deitado nas cobertas com o brigadeiro, então coloquei o filme no DVD e começamos a assistir.

É claro que o filme era uma merda e nos ficávamos falando mal dos atores e do filme, mais aquilo estava sento a última coisa a me prender atenção ali.

– Ai, esse filme é uma merda viu, vem aqui. – Tom me pegou e me colocou em cima dele e tirou minha blusa.

– Ah não, pêra ai.

Sai de cima dele e fui para o banheiro ligar a banheira para tomarmos um banho, mas... Eu acho que ele não percebeu que era isso que eu estava fazendo o começou a fazer o seu drama.

– Que? Hã? O que foi Laís? Você não sente mais nada por mim? Não sente mais atração nem vontade por mim? Fala! Pode falar!

Dei risada daquela criança e fui em cima dele outra vez, dei um selinho em seus lábios que não paravam de reclamar e sussurrei:

– Eu nunca vou parar de sentir atração nem vontade de você Tom, eu apenas liguei a banheira para tomarmos um banho.

Então ele saiu das cobertas, me beijou e fomos ao banheiro. Então ele tirou minha roupa e tirou sua roupa e fomos para a banheira.

– Então... Eu posso te beijar em todo lugar? – Ele disse e mexeu mais uma vez no piercing, mas estava começando a me controlar já.

– Eu deixo você me beijar aonde quiser. – Ele abriu um sorriso. – Boca principalmente. – Então ele me deu um beijo. – Pescoço. – Ele foi e beijou meu pescoço, já me fazendo arrepiar. – Bochecha. – Beijou e mordeu ainda, vou falar uma coisa viu... Na verdade não vou falar nada não! – Queixo, barriga, descendo... – Dei risada e ele também então me puxou mais para perto dele e me levou a loucura como ele sempre fazia, mais é claro que hoje como era bastante especial também ia o fazer ir à loucura.

Depois do banho por um milagre ele deixou eu me vestir... Nem sei como ele deixou isso, mas tudo bem.

Coloquei uma roupa meio que básica mais especial, porque hoje a noite ainda teria muitas surpresas.

Tom estava lindo como sempre e quando terminei de me arrumar ele me deu uma beijo que, pensei que ir ter um AVC.

Já que a Isabela não estava lá e eu sou um desastre para me maquiar e arrumar meu cabelo, apenas passei uma coisa básica. Quer saber? Foda-se! Não podíamos chamar muita atenção e o Tom de qualquer jeito estava do meu lado, eu to querendo mais o que? Coragem. Sim coragem.

– Vamos?

Ele perguntou e eu acenti e tranquei o apartamento e fomos para a Torre, e... PUTA QUE PARIU QUE COISA LINDA DA PRA CARALHO!

A torre ficava toda iluminada... É claro que eu sabia disso! Mais pessoalmente era bem mais bonito. A torre inteira ficava iluminada e a praça com os músicos, restaurante e casais ali, davam uma impressão que eu estava em filme de romance e que estava dando tudo certo. Pelo menos até agora.

O restaurante que íamos tinha mesas lá fora e então sentamos em uma das mais escondidas. Fizemos o pedido logo já que já sabíamos mais ou menos o cardápio de lá.

– E então Tom Kaulitz – Como eu amo provocar esse homem, meu Deus. – Como eu estou?

– Você tem duvidas que esteja linda? Mais eu ainda prefiro você sem roupa.

– Você quer que eu tire a roupa aqui no meio de Paris e mostre tudo o que é seu para todos? – Ameacei tirar a blusa e logo ele levantou e vem segurar minhas mãos. Dei risada dele. – Idiota. É claro que eu não ia tirar a blusa aqui né burro.

– Eu apenas quis proteger o que é meu ué. Estou errado?

Dei risada e ficamos conversando, mas... Eu estava pensando como ia contar aquilo para o Tom. Como séria a reação dele? E se desse tudo errado? E se aquilo acabasse com o nosso namoro?Ok, lá está eu mais uma vez, nervosa quase morrendo de vontade de vomitar e sendo pessimista.

Mais era impossível eu não pensar nessas coisas. Ele era tudo o que eu tinha e o que eu sempre quis ter e de repente isso acontece, e se ele pensar que... Ok vou parar de pensar nisso.

A comida chegou e comemos e demos risada como sempre. Tom falava cada bobagem... Tirando a parte que tudo ele fazia piada, tanto das pessoas tanto da comida.

– Tom para! Não vamos conseguir comer desse jeito! – Disse ao meio das risadas, nos dois estamos rindo de um homem que passo ao telefone falando umas coisas...

Então ele parou um pouco e deu para comer, pelo menos né!

Os músicos começaram a tocar perto da Torre e vários casais foram para lá dançar. É claro que na hora eu arranquei o Tom da cadeira e puxei-o. VISH FUDEO.

Droga! Eu não sei dançar! Ta, é só ficar ali abraçada com ele Laís, relaxa.

Fomos para lá e foi isso que eu fiz, apenas ficamos abraçados mexendo os corpos um colado no outro, não falamos nada ele apenas me deu um beijo.

Vamos lá Laís, essa é chance, é agora mulher!

– Tom... – Ele me deu um beijo como “Pode dizer” – Eu preciso te contar uma coisa...

– Se você vai falar que me ama e que quer ir para o apartamento para ir nos amarmos, tudo bem!

Dei risada e bati no seu braço como de costume, meu Deus como esse menino é idiota!

– Não, não é isso. – Fui ao encontro de seu ouvido e sussurrei – Isso eu digo quando estivermos de baixo das cobertas.

– Bom, então diga a coisa tão importante assim.

DROGA! DROGA! DROGA! CORAGEM LAÍS, VAMOS, FALA LOGO MULHER! VAI, RESPIRA E DESEMBUXA!

– Tom, eu estou grávida. – Pronto, falei.

To be continued...



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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Espero que tenham gostado e comentem pelo amor de Deus!



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