Can we whisper? escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 31
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Okaaaaaaaay gente, eu enrolei mais do que deveria porque eu não queria acabar CWW ]: ]: ]: A parte boa disso tudo é que........ EU TO ESCREVENDO MAIS UMA FANFIC BEWARD a/ e eu não vou demorar muito pra postar, então... fiquem de olho. Ah, e eu também tenho uma fanfic em andamento (http://fanfiction.com.br/historia/245569/Entre_Cacadores_E_Presas) então.... é isso, gente. Leiam as notas finais ]: ♥ Comentem E RECOMENDEM!!
Esse capítulo é dedicado a Biba que me mandou ter vergonha na cara e escrever um Epílogo ♥



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Minha cabeça estava latejando e tudo que eu não queria era abrir os olhos e me indagar se aquilo que eu me lembrava de ontem a noite era realidade ou não. Talvez eu pudesse ficar dormindo pelo resto do dia ou da vida toda, mas eu sabia que eu não poderia me matar somente por parar de abrir os olhos e ficar o mais imóvel possível.

Queria que fosse fácil morrer e deixar tudo para trás. Só que não era e tinha o máximo fator Edward Cullen o qual eu com toda certeza não conseguiria deixar para trás porque eu queria viver com ele pelo resto de minha vida. E claro que viver exigia coisas demais, por exemplo: lembranças que seu pai acabou com suas férias e disse que não queria mais ser seu pai.

Nossa. Que vida perfeita a minha. Todo mundo se mataria para ter uma.

Suspirei e com os olhos ainda fechados, me virei para o lado oposto que eu estava, esbarrando no caminho em Edward que ainda estava aqui. Suspirei por saber que ele continuava lá e me empurrei para mais perto dele, abrindo os olhos e fitando suas costas cobertas pela camisa preta que ele estava.

Talvez eu não devesse ficar de um todo triste. Edward estava ali e isso já servia para colocar uma grande parcela de alegria em mim porque quando se está triste cada pequeno mísero detalhe se torna grande e perfeito. E o fato de Edward continuar lá era perfeito, apesar de ser óbvio depois de eu ter prometido — durante o desespero — que me mataria assim que ficasse sozinha.

Sim, eu costumava falar grandes besteiras quando estava desesperada. Grandes besteiras, eu assumia, mas a vontade ainda não saia de dentro de mim.

Talvez ninguém entenda isso. Por que eu deveria me matar se só havia sido aquilo que havia me acontecido? Talvez não seja muita coisa se vista de longe, mas se imaginar de fora se tornará uma enorme coisa. Imagine sua mãe carinhosa para com você e depois, num lindo dia, você se acorda e percebe que aquilo nunca existiu. Fora ilusão.

Isso e mais palavras horríveis com certeza acabariam com um ser humano normal em alguns segundos.

— Bom dia, minha Bella. — Edward, sem se virar, sussurrou.

— Bom dia. — Dedilhei suas costas com meus dedos e suspirei. — Desculpe por ontem.

Ele se virou na minha direção com o olhar incrédulo. De todo o jeito, Edward puxou minha cintura para perto de seu corpo quando percebeu que estava fazendo mais frio do que deveria e eu estava quase tremendo por isso.

— Você não tem nada de se desculpar.

— Ah eu tenho…

— Não tem, Bella. — Ele pegou meu rosto em suas mãos quando eu iria continuar a falar. — Eu estou aqui para você.

Desfiz-me de suas mãos em meu rosto e me levantei, apoiando-me nos cotovelos e olhando Edward com uma expressão grata no rosto. Inclinei-me para frente e beijei seu rosto com suavidade, quase como se tivesse medo que ele se quebrasse ao meu toque — o que, no que vinha acontecendo todos esses dias, não era impossível.

— Eu te amo, Edward. — Sussurrei. — Obrigada por… tudo. De verdade.

Ele sorriu lindamente e se levantou, pegando-me nos braços como se eu fosse um bebê e não soubesse me sentar de um jeito correto na cama. Não reclamei por aquil0 — nunca reclamaria, para falar a verdade — apenas me apoiei em seu peito e me permiti ser momentaneamente feliz pelo modo como sua voz falava que me amava também. E que nunca iria deixar de fazê-lo.

Acreditei nele, afinal eu estava precisando escutar algumas coisas e realmente pôr fé que aquilo iria realmente acontecer. Abracei-me a ele com mais força quando ele se levantou da cama e se direcionou ao banheiro, pronto para me mimar pelo resto do mês inteiro — e isso era porque estávamos somente no começo.

Não reclamei também. Era ótimo ser mimada por Edward.

A água estava tão quente quanto a mão de Edward e quando eu saí do banheiro tremi de frio tendo que colocar uma calça longa junto com uma camisa dele que era folgada e confortável ao mesmo tempo. Alice veio me ver como se eu estivesse confinada ao quarto e depois Edward foi pegar, assim como eu o disse, qualquer besteira para comer.

Eu não queria sair de dentro do quarto como se Charlie ainda estivesse me esperando no sofá, pronto para repetir todo seu discurso de ontem e… Riley morrera sem saber que era irmão de Rosalie! Morrera sem saber a verdade e não tinha coisa mais frustrante que saber sobre isso, era como se sentir impotente porque agora já era tarde demais para contá-lo. E claro, eu seria a primeira a fazer isso se ele estivesse vivo.

Mesmo sabendo que eu deveria atender as ligações de Renée, eu… eu… ainda não conseguia me controlar o bastante para tentar falar com ela sem chorar até me desidratar e pedir milhares de desculpas ou sei lá… gritar com ela por ter sido tão burra a ponto de se apaixonar por um cara que só queria se aproveitar de sua bondade. E acima de tudo, queria gritar com ela por nunca ter chegado perto de me contar à verdade.

Alice entrou no quarto e sorriu sem mostrar os dentes para mim, sentando-se — ou melhor, jogando-se — ao meu lado na cama e passando os braços ao redor dos meus ombros.

— Ah Bellita, a culpa é das estrelas. — O dom que ela tinha de falar coisa com coisa era soberbo e me tirou um sorriso, por mais mínimo que tenha sido. — Estrelas malditas que demoram séculos para morrer enquanto nós, pobre seres humanos mortais, não duramos um século completo.

Sorri ao mesmo tempo em que negava com o rosto.

— Sobre o que você está falando?

— Sobre as estrelas! Dã. — Ela revirou os olhos. — Estrelas malditas que demoram séculos para morrer…

— Ok, Alice, já entendi o lance sobre as estrelas…

— Malditas que demoram séculos para morrer…

— Certo.

— Vamos lá, Bella, repita comigo. — Ela apertou seu braço em meu pescoço e entoou mais uma vez: — Estrelas malditas que demoram séculos para morrer…

No final, nós duas estávamos xingando as estrelas por algo que as coitadas não tinham culpa. A verdade era que eu achava que as estrelas eram pobres coitadas por ter que aguentar tanto tempo vivendo a mesma vida medíocre, cheia de decepções. É, eu preferia viver menos de um século a viver cinco séculos tendo decepções.

Eu não sei se Edward achou que todas minhas calorias foram embora nas lágrimas que eu deixei cair ontem porque foi realmente isso que pareceu quando ele trouxe a bandeja de café-da-manhã para mim e tinha comida para um batalhão inteiro.

— Eu também estou com fome, ora.

Sorri levemente na sua direção, estendendo uma mão para colocar uma ponta de seu cabelo que batia em seus cílios atrás de sua orelha. Ele sorriu de novo, pegando minha mão e beijando meus dedos que sempre me pareceriam deformados por causa da bendita bulimia que eu tivera anos atrás.

— Você está começando a ficar com o cabelo castanho de novo. — Ele disse casualmente quando já tínhamos terminado de comer. Obviamente não tudo que tinha dentro da mesma, porém boa parte.

— Qual que você prefere?

Ele pegou uma mecha de meu cabelo e franziu os lábios ao observá-la, parecendo indeciso.

— Acho que castanho.

— Então vai ficar castanho. — Lhe sorri.

Ele sorriu para mim, deslizando sua mão até parar no meu ombro esquerdo, abraçando-me levemente. Edward beijou a minha bochecha o que causou milhões de reações em mim, a primeira foi virar meu rosto e colar seus lábios macios e quentes nos meus e a segunda — depois, quando um calor subiu por meu rosto — foi avançar até estar mais perto dele.

Eu nunca me cansava de ser dele, de ter ele porque eu sempre queria mais, mais e mil vezes mais como se fosse continuamente uma primeira vez. Edward também parecia corresponder à altura de meu desejo, trazendo-me para seu colo e pousando suas mãos apertadas ao redor de minha cintura. E como sempre, minhas mãos estavam em seus cabelos, meus dedos enterrados entre os fios macios e cheirosos.

Eu sorri em seus lábios, deslizando meu nariz por todo seu rosto e enterrando em seu pescoço que era onde seu cheiro ficava mais forte. Ele puxou a camisa larga que eu vestia e eu deixei que ele a passasse pela minha cabeça, deslizando com seus lábios para o meu pescoço, distribuindo beijos que poderiam ser considerados castos de tão leves que eram.

Como se a qualquer ele pudesse me machucar com um ato impensado sendo que eu tinha certeza que ele não iria. Seus toques me davam tudo menos dor ou coisas negativas.

— Eu sou um adolescente por você, Bella. — Sussurrou ele enquanto deslizava os lábios por minha clavícula. — Com os hormônios em ebulição.

Sorri de novo, acariciando seu couro cabeludo com minhas unhas médias.

— Se depender de mim, você sempre será.

Ele riu maliciosamente assentindo. Arfando, Edward deixou que eu tirasse sua camisa preta e tocasse seu abdômen com as pontas dos dedos, deslizando-os até seu ombro e traçando o caminho de seu braço até chegar a sua mão, entrelaçando meus dedos firmemente com os seus e sorrindo quando ele sorriu em meus lábios.

Naquela manhã fizemos amor com calma e não era como se estivéssemos cansados ou apressados para acabar logo com aquilo. Era exatamente porque não queríamos acabar tão cedo e aproveitar todos os milésimos de segundos já que Alice tinha saído e não voltaria tão rápido.

Encostada no peito despido de Edward e com os olhos fechados levemente, eu escutei meu celular tocar mais uma vez. Suspirei pesadamente, sabendo que o quanto mais cedo eu falasse com Renée mais cedo eu me livraria dessa mágoa que eu ainda sentia embrulhar meu estômago em um bolo.

— Você deveria atender. — Disse Edward, a taciturnidade tingindo sua voz.

— É… — Suspirei.

Eu não vou chorar outra vez — prometi a mim mesma em silêncio quando coloquei meu celular no ouvido e murmurei um alô. Levantei-me e fiquei sentada na cama, o lençol cobrindo meus seios e sorri mais uma vez ao sentir Edward acariciando minhas costas com os dedos quentes e confortáveis.

— Oi, Bella, meu amor! — Renée tinha um leve toque de desespero em sua voz, apesar de ela ser a mais inocente de toda a história. — Você poderia me escutar por alguns segundos? Eu juro que… — E então ela começou a chorar baixinho, sem soluços. —… eu não queria isso tudo, Bella, eu… eu…

— Mãe, calma. — Pedi. — Eu não vou desligar antes que a senhora tenha terminado de falar tudo que quer, tudo bem? Eu… estou escutando. — Fechei meus olhos e bloqueei a visão de Charlie na minha sala, dizendo tudo aquilo sem o mínimo ressentimento.

Ela respirou ao mesmo momento que Edward se projetou ao meu lado, deixando-me encostar a testa em seu ombro enquanto escutava Renée se recompondo no outro lado da linha.

— O Charlie, Bella! Eu… não sei o que fiz para que ele fosse até Bristol e te falar tudo isso… eu… eu… juro que estava agindo como ele me pediu e… e… eu não sei se Sue o pressionou a fazer isso. Eu não sei de nada, estou completamente no escuro. Ele só me avisou que iria a Bristol para te falar algumas verdades e pam! Eu nem tive tempo de convencê-lo a voltar. — Ela respirou de novo e continuou: — Eu sentia vergonha de mim mesma, Bella, por não ser capaz de fazer o que toda mulher é designada a fazer: ter filhos. Eu sentia tanta vergonha que eu não era capaz de me sentir feliz comigo mesma até que eu conheci Charlie Swan, sozinho com duas crianças e… e… era como se a vida tivesse me aberto outra oportunidade de ser feliz.

— Mãe…— Sussurrei, fechando meus olhos mais uma vez com força para nenhuma lágrima maldita sair dele. Eu estava mais que cansada de chorar. — Eu não te culpo por nada.

— Eu só queria ser feliz uma vez em toda a minha vida! — Ela exclamou como se minha resposta tivesse sido ao contrário. — O Charlie foi contar isso para a Rose e… e… Bella, ela não aguentou toda essa pressão e… teve aquela overdose porque ela não conseguia lidar com isso, com todas essas mentiras escondidas por décadas.

Arfei e deixei que finalmente as lágrimas que estava nas bordas de meus olhos caíssem.

— Ele a matou. — Consegui colocar para fora.

— Não veja dessa forma, querida. — Ela disse, doce. — Charlie só falou a ela a verdade e Rose estava… frágil, Bella.

— Não acredito que a senhora ainda defende ele. Aquele monstro.

Ela suspirou pesadamente e eu limpei o meu rosto com a palma da mão, levantando minha testa do ombro de Edward somente para ser abraçada por ele novamente. Eram exatamente esses gestos que me mostravam que eu gostava de estar viva, gostava de ser forte e que eu amava Edward mais do que um dia eu poderia imaginar.

— Eu acho que vou para Bristol… — Sussurrou Renée.

— Sim, não há sentido em ficar ai.

Quando tomamos banho e nos vestimos adequadamente, Edward me levou até a sua casa que era onde eu ficaria por alguns dias. Eu não queria ficar longe dele e ele não queria ficar longe de mim ao mesmo tempo em que temia que eu ficasse sozinha por muito tempo para ter ideias malucas sobre suicídio.

Eu tinha um quarto só para mim, entretanto eu não dormia em um lugar onde ele não estivesse. Ou ele vinha ou eu ia até ele e com o passar dos dias ele decidiu que o quarto seria nosso e sempre dormiríamos juntos. Acontece que, passaram-se semanas e eu ainda estava na casa de Edward e então, muito lindamente, ele pediu que eu morasse com ele e eu sem hesitar aceitei. Renée morava a alguns quarteirões e eu diariamente lhe fazia uma visita animadora. Em algumas vezes Edward ia comigo quando não tinha milhares de exames para estudar.

Alice tinha juntados os trapinhos com Jasper também e nós tínhamos vendido o apartamento e dividido o dinheiro em partes iguais para nós duas. Edward e eu nos casamos um ano depois e compramos nosso próprio apartamento na mesma rua onde a casa onde estávamos ficava. Não era grande demais, tinha apenas três quartos, uma sala e etc.

Charlie — por vergonha na cara — não aparecera no nosso casamento, então eu entrei sozinha com o sorriso enorme porque eu conseguia fazer aquilo sozinha sem a ajuda de ninguém, porém eu não pude conter o alívio quando estava finalmente nos braços de Edward. A lua-de-mel em Barcelona fora espetacular e logo depois de mim, quem se casara foi Alice com Jasper — o que não era tão surpreendente assim.

Tivemos Henry dois anos depois do casório, quando eu estava com 23 e depois viera a nossa menininha, Madge. Edward era um marido — e pai — exemplar, e nós dois tínhamos aprendido a reduzir o efeito do orgulho inflado que ambos tínhamos. As brigas eram o de menos, sempre acabávamos nos beijando enquanto eu murmurava que ele era um idiota.

Eu nunca consegui imaginar um futuro melhor pra mim do que aquele.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai, psé. Eu pensei que eu iria falar um monte de coisa aqui, massss... sla, tudo sumiu de minha mente e... ai gente, eu vou sentir falta de CWW ]: ]: ]: ]: ]: ]: ]: comentem, hein? Eu quero saber o que vocês acharam do epílogo porque... sla, eu sou sempre insegura quando o assunto é terminar alguma coisa. MANO, DEIXA EU COMENTAR UMA COISA.............. COITADINIHA, DA ISABEL DA NOVELA DAS SEIS! sim, eu assisto kkkkkkkkkkkkkk sos e...... eu como sou muito lerda, fechei a janela que eu tava digitando as notas finais e entrei em desespero kkkkkkkkkkk enfim, os detalhes ficam a parte -q Eu quero agradecer mais uma vez e ternamente as meninas pftas que comentaram ♥ ♥ as que comentaram um tempo e deixaram, as que não comentaram -q obrigada por acompanhar e essas coisas todas ♥ ♥ ♥ srslyyyyyy fiquem bem, ok? Beijos. Comentem! E quem ler o final, pfvr, se sintam a vontade para recomendar e comentar, isso me faria muito bem, sabe? Espero comentários e recomendações! ♥