Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Desculpem por não ter postado ontem ^^'
É que eu (Roli Cruz) esqueci que era minha vez... kk'
Enfim. Esperamos que gostem =D
Rapidamente, eles já estavam de volta à nave. Slartibartfast disse a eles que não podiam ficar muito tempo no planeta, por causa da radiação, ou algo assim. Entraram na nave, e viram Marvin deitado, esparramado no chão de barriga pra baixo.
- O que está fazendo Marvin? – perguntou Caroline, se aproximando dele.
- Para um depressivo, não existe nada melhor do que fazer isso. E olha que é bem ruim.
- Ah... sei...
- O que você quer que eu faça, humana idiota? Fique pulando por ai?
- Não, eu não...
- Quer que eu busque um café? Certo, vou buscar um café então, já que vocês não sabem fazer outra coisa além de mandar e reclamar.
- Eu não estou reclamando!
- Acabou de reclamar.
Caroline ficou sem respostas, e ficou olhando o robô ir para outra sala buscar o café. Olhou para James e percebeu seu estado. Restava apenas alguns dias de vida, e seu emprego foi por água a baixo. Então percebeu que estavam no Universo, e que devia ter uma cura. Foi falar com Douglas. Explicou toda a situação, e perguntou se ele conhecia alguma cura para a doença mortal.
- Olha, temos um Universo inteiro aqui, provavelmente deve ter alguma cura. Ele não sabe que doença tem? No Universo existem apenas 3 doenças incuráveis.
Nota do Guia: realmente, em todo o Universo, apenas 3 doenças são incuráveis. A primeira é a Gripe Resfriadora Congelante do Deserto. É uma gripe que se pega no deserto de Eis, no planeta Iâ. A gripe faz com que a pessoa fique obcecada por comer uma pedra chamada Ulisses. O detalhe, é que a pedra Ulisses não existe, então os doentes praticamente se matam procurando por ela. A segunda doença é a Frelicissia Felizules Fiadalas. Faz com que a cabeça arda, o nariz escorra, os olhos parem de funcionar, e faz com que o cérebro adore tudo isso, e faz com que o corpo comece a se dissolver sozinho. A terceira doença incurável é a ignorância. Pela maioria não é considerada doença, mas o Conselho de Saúde Universal diz que é. Ironicamente, o Conselho de Saúde Universal é formado por velhos doentes, que não ficam sabendo das noticias, e ignoram tudo e qualquer coisa.
- Será que James está com uma dessas doenças? – perguntou Caroline.
- Acho que não, eu conheço os sintomas, e ele não está com eles. Os sintomas claro.
- Tem algum hospital que pode diagnosticar a doença?
- Querida, os hospitais aqui são insuportáveis. As filas são enormes de grande. Alguns demoram até 8 anos para serem atendidos sabia?
- Hum... – disse Caroline, preocupada.
- Quanto tempo ele tem de vida?
- Uns 2 meses ele disse.
- Poderíamos procurar a Fonte da Juventude. Ele vai ficar jovem, e não vai chegar no dia de sua morte.
- E onde fica a Fonte da Juventude?
- Eu não sei. Faça ele se distrair, pois um dia ele vai morrer mesmo e você também. Aproveitem que estamos no espaço, aproveitem!
- É... você tem razão Douglas – ela abriu um sorriso simpático, um tanto forçado – Pra onde vamos agora?
- Monte Olimpo, como você disse.
- Certo, então... – Caroline parou, e pensou. E teve uma excelente idéia – mas é claro Douglas! Apolo é um dos deuses do Olimpo, ele é o deus da medicina! Ele pode dar a cura para James!
- Caroline, entenda que não vamos entrar no Olimpo, pois não somos deuses. Só vamos olhá-lo de longe, e depois iremos embora. A não ser que...
- Que?
- Apolo está se apresentando em um restaurante sabia? Poderíamos ir em uma apresentação, e falarmos com ele.
- Isso Douglas! – ela se empolgou – vamos até esse restaurante então!
Então ela foi contar para James, que ficou um tanto mais tranquilo. Douglas disse para Marvin apresentar a nave para eles, enquanto se dirigiam ao restaurante.
Além da sala principal, tinha uma cozinha. Na cozinha tinha tudo: fogão, pia, e vários acessórios futurísticos e curiosos. E também tinha uma cafeteira que falava com uma voz doce e amigável. Também tinha uma sala de televisão, e também quartos bastante aconchegantes e confortáveis. Num lugar que devia ser o porão, havia um restaurante. Sim, um restaurante dentro da nave. As mesas eram todas cheias de robôs, e garçons robôs serviam bebidas robôs. Os dois decidiram não se aventurar ali.
Douglas mostrou para James e Caroline o banheiro, e disse que eles precisavam tomar um banho. “Um de cada vez claro, não juntos”. Caroline foi primeiro e saiu de lá maravilhada. James se perguntava por que ela tinha saído daquele jeito.
- Você tem de experimentar! Vai logo!
James entrou no banheiro, tirou a roupa e entrou na ducha. Logo começou a cair água, como num chuveiro normal. Estava tudo normal, não sabia por que Caroline saiu tão animada. Até que uma voz feminina extremamente sensual começou a falar do nada:
- Como está o banho garotão?
James tomou um susto, cobriu suas partes intimas e disse:
- O que?! Quem disse isso?
- Ora, sou eu, sua ducha. E não precisa se cobrir, eu já vi o suficiente.
- Como assim?
- Eu sou um computador, querido, já vi coisas piores.
- Ah, certo – e James relaxou um pouco.
Logo, parou de cair água, mas a porta não abria para James sair. Então uma série de lasers apareceram de todos os lados, e começaram a... passar pelo corpo de James. Isso continuou por 5 minutos e depois parou.
- Então bonitão, se sente melhor?
- Hã? O que isso fez no meu corpo?
- Ai ai bobinho, tudo! Eu restaurei todos os seus cinco sentidos sabia? Sua visão estava começando a se perder, e tudo mais. Troquei seu rim também, ele até que estava bom, mas não era o melhor que eu já tinha visto. Também cortei e aparei suas unhas, penteei seus cabelos, fiz uma suave massagem, uma pequena troca de nervos, calibrei seu coração, regulei as suas nádegas que estavam uma um pouco mais alta que a outra, aumentei o tamanho de sua parte intima, tirei um pouco da gordura entre os seus órgãos, coloquei mais força nos sucos gástricos, formatei o seu cérebro mas não se preocupe, sua memória não foi apagada, ela ficou num backup. Alinhei corretamente os seus dentes, deixei-os super brancos, aumentei seus músculos, deixei seu peito mais duro e fiz sua barba, que estava muito mal feita.
James saiu do banheiro impressionado. Muito bom... Só então viu as mudanças que a ducha fizera em Caroline. E ela estava... maravilhosa. “Mais alguma coisa senhor?” a ducha perguntou lá do banheiro.
- Não... só isso – disse ele, olhando para o corpo de Caroline.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
OBS: Ali quando falamos da cozinha, onde há uma cafeteira falante, creio que temos uma pequena influência da outra história do Jonathan (We All Live In Yellow Submarine), onde tem a Lucy. Uma cafeteira falante ^^'