Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 32
Roupa Suja, Enrolamento e Pânico


Notas iniciais do capítulo

Enfim, mais um capítulo para vocês :3
Nesse capítulo, eles se livram de Perséfone e outras coisinhas aconteçem... O que será?!?!?!
Boa leitura ;)



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Foi um tanto difícil amarrar Perséfone novamente. Douglas a segurava, e James tentava amarrá-la com alguns panos. Essa parte foi enrolada, pois os panos não eram tão grandes, e James só tinha feito 13 nós durante toda a sua vida até ali.

                - Soltem-me! – ela gritava, até Douglas colocar outro pano na boca da moça.

                Arrastaram-na até a sala de controle. Perséfone se debatia, mas não conseguiria lutar contra os dois homens. Colocaram a princesa na máquina de teletransporte e fecharam a porta.

                A máquina era do tamanho de uma ducha, seria até confortável tomar banho lá dentro, se você não fosse destruído em milésimos de segundo. Do lado de fora, tinham os controles para onde o objeto dentro do aparelho deveria ser mandado. Douglas simplesmente apertou um monte de botões rapidamente.

                - Para onde vai mandar ela? – perguntou James.

                - Para qualquer lugar a anos-luz daqui – respondeu Douglas, ainda apertando um monte de botões.

                - Mas... para que local exatamente?

                - Não sei, estou colocando coordenadas aleatórias – o escritor disse, dando um sorrisinho bastante maroto.

                Depois de colocar as coordenadas aleatórias, Douglas disse para James se afastar, e logo em seguida ele apertou um grande botão vermelho. Nada aconteceu nos outros 5 segundos que se passaram. Até que Douglas disse:

                - Pronto, nossos problemas foram todos resolvidos!

                Ele abriu a porta do aparelho de teletransporte, e não havia nada mesmo lá dentro. Douglas cumprimentou forçadamente James, enquanto o mesmo dizia:

                - Ufa, assim vai ser bem mais fácil completar essa missão!

                - “Essa” não, “esta” – disse Douglas com um sorriso.

                - O que?

                - Nada não.

***

                - Ah sim, esses quartos são ótimos mesmo – dizia Caroline.

                “Não acredito que eles fizeram isso!”. Eles iriam se livrar da porcaria da Perséfone e ela, Caroline, teria de ficar passeando pela nave como a “babá” da deusa Démeter.

                A professora não sabia o que mostrar para Démeter, pois não conhecia a nave direito. Douglas disse pra ela levar a deusa o mais longe possível da sala de comando. E Caroline foi andando com Démeter, fingindo conhecer a nave. A sorte era que a deusa da agricultura ficava fascinada com tudo que via.

                Passavam agora por uns corredores com um monte de portas. Caroline não sabia o que havia atrás delas, e nem gostaria de saber. Mas de repente, Démeter perguntou:

                - E o que são essas portas?

                - Ah, mais quartos... – essa era a desculpa que Caroline estava usando a um bom tempo.

                - Mas como é possível uma nave ter tantos quartos? Está mais para um hotel espacial.

                Caroline forçou uma risada, e continuaram andando. Mas Démeter disse novamente:

                - Não é possível que isso tudo sejam quartos! Vou entrar em um para pelo menos ver como é por dentro.

                A deusa se dirigiu a uma das portas. Caroline não sabia o que fazer. Primeiro porque não sabia o que havia atrás daquelas portas, e segundo que... o que poderia haver atrás delas? E se tivesse algo extremamente proibido ou perigoso? Mas antes que pudesse impedir, Démeter abriu uma das portas, e as duas mulheres tomaram um susto.

***

                James estava aliviado. Nada mais ameaçava a sua vida. Era só chegar no Olimpo, entregar a deusa e seria curado de sua doença mortal. O que faria depois, não sabia, mas por enquanto estava feliz.

                Ele e Douglas estavam na sala de comando. James lia alguns artigos no Guia do Mochileiro das Galáxias, e Douglas se divertia lendo uma revista de piadas em seu tablet. James achou um artigo que parecia interessante, e clicou nele.

                “Todas as civilizações para serem consideradas civilizações têm de passar por três fases distintas e identificáveis: a da sobrevivência, da interrogação, e a da sofisticação. Também conhecidas como as fases do ‘como? ’, do ‘por quê? ’ e do ‘onde? ’. Por exemplo: a primeira fase é caracterizada pela pergunta ‘como vamos poder comer? ’, a segunda pela pergunta ‘por que comemos? ’ e a terceira pela pergunta ‘onde vamos almoçar hoje? ’.”

                James parou na metade do artigo, olhou para Douglas e perguntou:

                - Onde está Caroline?

                - Quem? – disse Douglas, prestando atenção no que estava lendo.

                - Caroline!

                - Ah sim, eu falei pra ela mostrar mais a nave para Démeter. Não sei onde estão as duas, devem estar por ai.

                O professor ficou um tanto pensativo. Tinha algo errado naquilo tudo, ele só não sabia o que. Sua intuição dizia isso. Então ele percebeu e falou para Douglas:

                - Démeter não vai sentir falta de Perséfone?

                - Acho que não... viu como ela estava tratando a filha? Talvez até agradeça por a gente ter se livrado dela.

                - Mas... e se ela ficar brava? E se quiser a filha de volta?

                - Então... bem, nessa hipótese, estaremos ferrados.

                Assim que Douglas disse isso, todas as luzes da nave apagaram. Tudo que era movido a energia foi desligado, até o tablet de Douglas que usava uma bateria. O curioso é que o Guia do Mochileiro das Galáxias não apagou, continuou exibindo um artigo.

Nota: Na verdade, outra coisa que não se desligou nesse momento foi uma pequena luz dentro da mesa de comando. Aquela luz era vermelha e só servia para ficar piscando infinitamente até o fim dos tempos. Teoricamente e praticamente, aquela luz não servia para nada.

                James não conseguia enxergar quase nada, mesmo o Guia do Mochileiro emitindo um pouco de luz.

                - Douglas, o que aconteceu?!

                - Eu não sei, mas aconteça o que acontecer, não entre em pânico! – ele gritou, e se deslocou até algum lugar.

                - Certo... não entrar em pânico...

                O Guia de repente se apagou. James escolheu qualquer outro artigo e colocou pra “rodar”. Só viu que Douglas não estava mais sentado no sofá em que estava antes. O professor decidiu caminhar devagar, para encontrar Douglas. Apontou o Guia para uma mesa de controle, e não havia ninguém lá. O professor tomou um susto, pois percebeu alguém passando do seu lado. Virou para ver quem era, mas não havia ninguém. Podia jurar que tinha passado alguém do seu lado. Até que se assustou novamente. Um dos telões da nave se acendeu, mostrando a imagem de... uma coisa feia.

                Era um alienígena com certeza. Parecia um sapo com a pele toda esticada. Tinha olhos extremamente pequenos, e um nariz achatado na testa. Mas mesmo assim, estava em um terno elegantíssimo.

                - Atenção tripulantes desta nave ainda-não-identificada – ele disse, lendo aquilo em um lugar que estava fora do alcance da câmera – estamos iniciando a missão 00-36-23 contra/com vocês.

                Ele disse isso, e o telão se apagou. A nave voltou a ficar escura, e fez movimentos violentos. James perdeu o equilíbrio, caiu e bateu a cabeça em uma mesa. Tentando se segurar no chão, ouviu estranhos sons vindos de fora. Não era possível descrever estes sons, mas eram aterrorizantes. Mas como James tinha uma verdadeira necessidade de descrever o que estava acontecendo, bolou onomatopéias para descrever os sons vindos de fora da nave:

                “PLUFT, PLAFT, ZUM”


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Notas finais do capítulo

"...não vai a lugar nenhum!" kkkkk
Espero que tenham gostado e... o que será que aconteçeu?!
Só lendo pra saber kk
Obrigado, até! (: