Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 17
Foguinho


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado pelos reviews, não sabem como fico feliz cada vez que recebo-lhes. :D
Bem, se vocês leitores quiserem 'ajudar' a escrever a fic, por exemplo, dar ideias, sugestões, etc, falem por favor! Adoro receber sugestões e tudo mais ^^
Boa leitura!



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- Então... é basicamente por isso que eu não gosto da hipotenusa – disse Marvin.

            Os deuses sentados no salão principal do Olimpo ficaram impressionados. Marvin, o andróide maníaco depressivo, estava no centro do salão, respondendo a perguntas dos deuses, e também falando sobre suas aventuras e tudo mais. Os deuses que estavam no salão eram Zeus, Hera, Dionísio, Afrodite, Héstia e Hermes. Aqueles que esperavam pacientes o retorno dos três humanos.

            Tinham assistido pela televisão tudo o que eles já tinham feito: eles falando com Phobos e Deimos, lutando contra Gerion, e mais. Deram muitas risadas, aproveitaram bastante ver aqueles meros mortais sofrendo tanto, para fazer algo que os deuses fariam em apenas alguns segundos.

 - Não acha que é melhor trazê-los de volta? – Perguntou Héstia à Afrodite, enquanto Marvin falava para os outros, algo sobre o mau uso dos guardanapos verdes.

             - A internet já não voltou, foguinho? – Afrodite perguntou desinteressadamente, enquanto lixava suas unhas perfeitamente perfeitas.

             - Já... – Héstia deu de ombros. – E daí?

             - Então porque precisaríamos daqueles... Argh... Terráqueos de volta? – A deusa do amor sexual desviou os olhos das unhas e encarou a outra.

             - Eu... – Mas Héstia não conseguiu terminar, Afrodite a interrompeu:

             - Deixe-me adivinhar. – Ela sorriu maliciosamente. – Você descobriu sentimentos por aquele humano idiota. Certo?

             - E-eu? – A deusa gaguejou. – Não, Afrodite.

             - É feio mentir. – A loira sorriu. – Fale com o Hermes. Ele é o deus dos viajantes, foguinho... Vai que ele trás o seu amor de volta.

             - Ele não é meu amor. E pare de me chamar de foguinho, Afrodite! – Héstia olhou de cara feia para ela e se levantou do chão, indo até Hermes, que falava no telefone.

             - Como assim o entregador morreu no caminho? – Ele parecia indignado. – Eu falei para pegar a Bomba-Super-Nintendo, não a 3000. – Héstia chegou mais perto e tentou, inutilmente, chamar a atenção do deus. – Não me importa se era a última vida dele! Quem mandou gastar as outras seis naquela guerra inútil de Krikkit?

             - Hermes...? – Ela tentou novamente, mas recebeu um olhar de censura.

             - Ache outro entregador. Rápido. – Ele ordenou, ainda no telefone. – Também não quero saber se as galáxias estão sem motoboys. Quero um entregador. Agora. – E furiosamente, desligou o aparelho.

             - Hermes?

             - Sim? – Ele a olhou, franzindo o cenho.

             - Tem como... Er... – A deusa suava e olhava para os lados. – Trazer o James de volta?

             - James? – O deus perguntou. – Quem é esse? – Mas então parou e sorriu maliciosamente. – Interessada, Héstia?

             - Não! – Ela respondeu, no mínimo, ofendida. – Porque estão achando isso?

             - Héstia. Querida. – Hermes continuou sorrindo. – Seus cabelos estão pegando fogo. – Ele apontou para as labaredas que subiam da cabeça da mulher. – Eu só os vi fazer isso quando você raptou aquele namorado da Calipso.

             - Ele não era namorado dela. – Ela cruzou os braços e franziu o cenho. – E eu não estou interessada no James. Ponto final.

             - Então porque está pedindo para eu trazê-los de volta? – Ele estreitou os olhos e Héstia corou.

             - Porque eles poderiam fazer essa entrega, Hermes. – Ela disse, fazendo-o parar um segundo para pensar. Literalmente, um segundo. – Afinal, são três humanos. Se um morrer, dois continuaram com a entrega. – “E que morra aquela loira chamada Caroline” Héstia completou mentalmente.

            - É... Você tem razão. – O deus disse, por fim. – Trazer-los-ei. – E, sem ligar para a palavra inexistente que acabara de falar, Hermes deu um passo à frente e, estufando o peito, fez uma luz branca aparecer entre Zeus e Marvin.

             Segundos depois, James, Douglas e Caroline caíram sentados no chão duro.

             - Ai! – A professora exclamou.

             - Zeus! Como os terráqueos reclamam! – Exclamou Afrodite, que aproveitava a internet de volta e mandava mensagens para Ares. Que estava em algum dos arsenais em seu templo.

             - Não cite meu nome! – Zeus disse. – Também não entendo como eles podem reclamar tanto.

             - Voltamos! – James exclamou.

             - Não! Foram para o tártaro! – A deusa do amor retrucou, ainda sem olhá-los diretamente.

             - Pare de ser tão rude! – Héstia disse, olhando para a loira como se tivesse ofendido a própria deusa do lar.

             - Desculpe, foguinho. – A loira disse, dando um meio sorriso – Não queria insultar seu namoradinho.

             - Pare imediatamente!

             - Cuidado, Héstia. – Afrodite fixou seus penetrantes olhos na morena. – Se não, faço com que você se dilua em purpurina rosa.

             Héstia estremeceu com a ideia de virar enfeite para carnaval e se calou, acanhada por todos estarem olhando para ela.

             - Parabéns. – Hermes se fez ouvir. – Vocês realizaram mais uma prova.

             - Obrigado. – Douglas disse formalmente. Aquele era seu deus favorito.

             - Não me interrompa. – O deus levantou uma mão em sua direção e Douglas se calou. – Como dizia... Vocês completaram mais um desafio, e agora tenho a honra de dizer que, para a sorte de vocês, eu sou quem vai dar-lhes a próxima tarefa.

             - Ah... – Zeus soltou um muxoxo. – Só porque eu queria mandá-los para os arsenais de Ares.

             *

             - Qual é a missão mesmo? – Perguntou Caroline para o deus Hermes.

            - É simples, mais simples que a anterior. Eu quero que vocês façam uma entrega pra mim.

            - Entrega? – perguntou James.

            - Sim! Entregar um pacote, para um senhor à alguns anos luz daqui.

            - O que vamos entregar? O que vem no pacote?

            - Idiota! Um entregador nunca sabe o que entrega! Darei a vocês as coordenadas, então é só pegarem a nave e fazerem a entrega.

            Pensaram no caso, e viram que era simples mesmo. James virou para Douglas, que disse:

            - É, podemos fazer isso!

            Então Hermes mostrou aos humanos uma grande caixa, um tanto mais alta que James. Ele deu um endereço para Douglas, onde deviam entregar aquela grande caixa. Ela não era muito pesada, então conseguiram os três carregar ela até a nave, que estava em uma das ruas do Olimpo. Enquanto carregavam-na, James disse:

            - O que será que tem aqui hein?

            - James! – disse Caroline – nós não podemos saber o que tem dentro lembra?

            - Mas eu só estou perguntando...

            - Não interessa James! Vamos entregar isso de uma vez, completar mais uma missão e acabar de vez com tudo isso!

            O professor não sabia por que Caroline estava assim. Mal sabia ele que com todos aquelas viagens e tele transportes, 28 dias passavam muito mais rápido.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Odiaram?
Mais uma coisinha: os próximos capítulos estão ficando sátiricos e cheios de críticas. Então, o que vocês gostariam de ver criticado na fic?
Vale tudo. Tudo mesmo! kkk
Obrigado, até o próximo!