Berklee Romance escrita por flawlessjemi


Capítulo 3
Capítulo 3, In Berklee.


Notas iniciais do capítulo

Resolvi postar mais um, tava sem nada pra fazer, então... PS: No próximo capítulo ele conhece a Demi ♥



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POV JOE


– Dr. Hastings, quando meu filho poderá sair daqui? – ouvi uma voz chorosa que identifiquei ser a da minha mãe, Denise.


– Não temos uma previsão, provavelmente quando ele acordar – disse o médico – os resultados do exame de sangue já saíram e seu filho teve uma overdose. Ele injetou excessivamente heroína e se não chegasse a tempo no hospital, teria morrido – completou o médico.


Comecei a abrir os olhos lentamente e vi minha mãe sentada em uma cadeira em frente a da cama, encolhida e chorando. Ela não percebeu que eu estava acordando. Não era pra isso ter acontecido. Acho que realmente exagerei dessa vez, mas a sensação na hora foi muito boa e provavelmente eu iria repetir quando saísse do hospital.


– Ma-mãe... – falei com uma certa dificuldade.


– MEU FILHO!– minha mãe deu um berro se levantando da cadeira branca e foi até a cama na qual eu estava deitado.


– Joseph Adam Jonas, você me assustou. Pensei que estava prestes a te perder e...


– Você que me assustou com esse seu grito. Que dor de cabeça – falei, cortando-a, com a mão na testa – e que droga, quero sair desse hospital ainda hoje. Me tira daqui, por favor – implorei.


– Joseph, primeiro: nunca mais me corte. Dessa vez eu deixo passar. E segundo: você irá sair daqui sim, provavelmente ainda hoje. Mas, o seu pai tomou uma decisão e eu concordei com ele – disse minha mãe séria. – Lembra de antes que vocês começarem com a banda, que você tinha um sonho?


– Er... Lembro. – disse um pouco confuso tentando me lembrar do que era.


– Você queria ser professor de música. – disse minha mãe.


– É... Em Berklee. – falei, lembrando, ainda com a mão na testa.


– Isso. Mas você desistiu quando Nick chamou você e Kevin para montar uma banda. Daí vocês fizeram sucesso e você nunca teve tempo pra lecionar, apesar de ter se formado – ela disse olhando fixamente nos meus olhos, com uma expressão séria – enfim, com isso tudo que aconteceu eu e seu pai decidimos que você deveria dar um tempo em sua carreira e finalmente começar a lecionar. Eu não ando te reconhecendo. Não mesmo. Não vejo aquele menino brincalhão, sincero e responsável que você era. Joseph, se você continuar desse jeito, tudo que você conquistou vai por água abaixo e você sabe o quanto a mídia é cruel. Sua carreira pode acabar da pior forma! Nós abafamos a sua história e pra mídia você teve uma infecção estomacal resultante de algo que você comeu.


– VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO! – gritei – EU SOU MAIOR DE IDADE E VOCÊS NÃO PODEM MANDAR EM MIM! TENHO 22 ANOS!


– Joseph, não grite comigo, sou sua mãe e exijo respeito – ela disse calmamente – é só por um ano, e nesse meio tempo Nick irá focar-se na Broadway e no namoro dele com aquela nojentinha da Delta, er, enfim e Kevin irá se focar no casamento com Danielle. E você vai lecionar lá como um processo de experiência, pra mídia. Pra você vai ser bom que você relaxa um pouco e vamos ver se depois eu volto a enxergar o antigo Joe. A mídia não terá acesso nenhum com o que ocorre lá dentro, até porque a escola é muito rígida.


– UM ANO? UM ANO NAQUELE INFERNO? UM ANO SEM PODER AO MENOS SAIR DE LÁ? VOCÊS ESTÃO FODENDO COM A MINHA VIDA! – falei indignado.


– JOSEPH JONAS! – disse minha mãe dessa vez gritando.


– Desculpe. Mas é sério, um ano mãe? – falei revirando os olhos e olhando pro teto.


– Um ano. Espero que aprenda várias coisas lá em Berklee. Você irá hoje mesmo. Quando estava desacordado o médico me disse que iria levar alta hoje a tarde e iremos pra casa, você arrumará suas malas e te levaremos pra lá.


– Que. DROGA. – falei pausadamente, enfatizando o ''droga''.


– Você vai gostar, confie em mim. – disse minha mãe passando a mão em meus cabelos, tentando me acalmar e dando logo em seguida um sorriso.


– Oh yeah, com certeza – falei sarcasticamente.


– Vou te deixar sozinho um pouco e vou até lá fora falar com o médico e com o seu pai que está na sala de espera com Kevin e Nick. – disse minha mãe me dando um beijo na testa e me deixando sozinho no quarto.


– Merda. – falei para mim mesmo.



Ok, eu confesso que há anos atrás eu queria lecionar em Berklee. Afinal, Berklee é a maior faculdade de música do mundo. Eu sempre fui um cara extrovertido, nunca fui tímido e sempre me falavam, antes da fama, que eu seria um bom professor pelo fato de sempre ter sido inteligente e pela facilidade de explicar as coisas. Sou apaixonado por música desde pequeno e nunca tinha me passando pela cabeça que eu teria uma banda e muito menos que seria muito famoso. Mas isso foi graças a Nick. Pra falar a verdade, não seria tão ruim ir pra lá. Ruim seria ficar preso 24h por dia num lugar sem poder sair, sem poder beber e me drogar. Ser exemplar. Essa era a coisa que eu menos queria no momento. Eu não poderia fugir, apesar de tudo eu respeitava meus pais mais do que todos no mundo e eu sabia que tinha decepcionado meus pais.


– Berklee que me aguarde... – sussurei pra mim mesmo.


...

Duas horas depois.


Depois que minha mãe me deixou sozinho no quarto, eu adormeci um pouco até a hora de levar a tão esperada alta. Já tinha me levantado da cama e ainda estava com a roupa de dois dias atrás. Estava doido pra chegar em casa, tomar um banho e dormir mais um pouco, mas o que eu apenas poderia fazer seria tomar um banho, me trocar e arrumar minhas malditas malas. Meus pais estavam comigo no quarto conversando com o Dr. Hastings, mas não prestei muita atenção na conversa, ouvi pouca coisa.


– Então, Dr. Hastings, tem certeza que Joe ficará bem? – perguntou minha mãe para o médico.


– Sim. Só ele não se envolver com drogas de novo. – falou o médico que na ultima frase olhava pra mim com uma cara repreendora.


– Coitado. – murmurei.


– O que disse? – minha mãe perguntou.


– Nada. – menti, revirando os olhos e me sentando na beirada da cama.– Então, é só isso. Já entreguei a receita de remédios que Joe deverá tomar. Qualquer coisa é só vocês me perguntarem.


– Obrigado, Dr. Hastings – disse meu pai, com uma voz fria e séria. Nunca tinha ouvido meu pai falar desse jeito.


– Joe, vamos – ele disse logo depois.


Me levantei e segui com meus pais até a garagem do estacionamento do hospital. Meus pais andavam na frente e eu apenas seguia-os, mexendo no meu iPhone. Tinha 20 chamadas não atendidas. 5 de Vanessa, 10 de Wilmer, 5 de Mike e 5 de Jennifer. Meus amigos... Irei sentir falta deles. Daqui pra frente é só por sms e ligação mesmo, aliás, nem sei se poderei ter contato externo naquela merda de prisão. Ótimo. Chegamos até o carro, que era o da minha mãe, um Range Rover Evoque. Eu não gostava de carros grandes, gostava mais de carros esportivos, mas minha mãe tinha um bom gosto, pois o carro era lindo. Entrei e me sentei no banco de trás, minha mãe sentou-se no banco da frente com o meu pai e ela quem iria dirigir. Ela tomou a partida e o silêncio tomou conta do carro. Meus pais não falaram nada, até estranhei. Coloquei os fones e comecei a ouvir ''Highway to Hell'' do AC/DC, no máximo. Estava curtindo a música e cantando um pouco alto, até que meu pai tirou um dos fones do meu ouvido.


– Joseph, como você consegue agir como se nada tivesse acontecido? – ele perguntou, indignado.


– Ok. Vocês querem que eu fale o que? Eu não vou falar nada porque sou contra essa minha ida pra Berklee. Mas eu não posso fugir, então prefiro ficar calado. – falei, voltando a colocar o fone em meu ouvido.


Meu pai não falou nada e minha mãe permaneceu calada até chegarmos em nossa casa. Eu iria sentir falta da minha casa, cara, como eu amava aquela casa. Praticamente eu e meus irmãos que financiamos com o dinheiro que ganhávamos. Era uma casa enorme, aliás, uma mansão. Tinha três andares. Sete quartos, um pros meus pais, um pra mim, um pra Nick, um pra Kevin, e três quartos para visitas. Além da sala de jogos, sala de estar, sala de jantar, a enorme cozinha super moderna na qual Nick adorava cozinhar, o quintal com uma piscina gigante, uma quadra enorme de basquete que eu e Nick amávamos jogar quando éramos mais unidos e uma de tênis, na qual Kevin amava jogar com meu pai. Eu mal lembrava do que tinha na minha casa, por ter várias coisas. Meus irmãos estavam na sala de jogos, jogando xbox e não notaram a nossa chegada até que fomos falar com eles.


– Meninos, já estão jogando, olha o vício. – disse minha mãe, deixando escapar um sorriso.


– Melhor que o vício de Joe. – disse Nick e pude perceber que ele tentou me atingir com isso.


– Seu merda... – falei, tirando a manete da mão de Nick e o segurando na gola de sua camisa, levantando-o para o ar.


– JOSEPH E NICHOLAS! – gritou meu pai indo até nós e nos separando. Nick era bem mais fraco que eu e se eu quisesse, acabaria com ele em dois tempos.


– Joseph, vá para o seu quarto e arrume logo suas coisas!


– Mas... – falei com uma voz tão baixa que pensei que ninguém fosse ouvir.


– JÁ! – gritou meu pai, apontando o dedo direcionando-o para a escada.


Saí da sala de jogos e vi minha mãe imóvel apenas observando a cena e Kevin estava no sofá boquiaberto e Nick todo vermelho, ao lado de meu pai, que pareciam cochichar alguma coisa. Não me importei em saber. Subi as escadas até o meu quarto, fechei a porta com força e sentei em minha cama. Comecei a pensar no que eu levaria pra lá. O que um professor de uma faculdade veste? Fui tomar banho com essa pergunta na minha cabeça ainda, tentando me lembrar do que via em filmes. Lembrei que a maioria dos professores usavam roupas meio sociais. Depois do banho, comecei a colocar a separar as roupas. Coloquei uns blazers, várias polos, alguns ternos, vários sweaters pullovers, casacos, pois o inverno de Boston era bastante rigoroso, e poucas gravatas caso ocorresse alguma ocasião importante. Não gostava muito de gravatas, eram desconfortáveis. Coloquei algumas roupas normais também, vários tênis e sapatos, pijamas, cuecas, coisas de higiêne pessoal, alguns livros pra ler e cadernos pra compor. Não que eu fosse compor, mas caso surgisse alguma inspiração. Vai saber né. Resolvi levar meu violão da sorte, um Gibson CJ-165 também. Resolvi não levar nenhum tipo de droga, pois com certeza eles revistariam lá. Enfim, no total deram sete malas. Achei pouco, mas qualquer coisa pediria para alguém buscar mais coisas aqui em casa.


Arrumei tudo e pedi para que o mordomo e o motorista me ajudassem a levar as malas até o carro. Minha mãe começou a chorar inconsolavelmente e meu pai não conteve as lágrimas, que caíram diante dos óculos redondos que ele utilizava. Kevin também chorou e Nick estava de braços cruzados, com uma cara meio triste e a um momento pensei que ele também iria chorar, mas isso não aconteceu.


– Joseph, se cuide... Irei sentir muito a sua falta, você não tem noção do quanto. – disse meu pai, me dando um abraço apertado no qual eu mal conseguia respirar.


– Está... bem... – falei com dificuldade.


– Desculpe, filho. – meu pai disse rindo, se separando do abraço.


– Filho, juízo em Berklee. Tenho certeza que vai gostar. – disse minha mãe, se aproximando de mim e me dando um beijo demorado na testa.– É permitido fazer ligações todo final de semana para a família, espero que ligue – disse ela, se desaproximando de mim e voltando a ficar do lado de meu pai.


– Pode deixar. Sentirei falta de todos vocês. – falei.


Era tudo que conseguia dizer naquele momento. Kevin e Nick não falaram nada. Antes de eu entrar no carro, Kevin resolveu me dar um abraço, ainda chorando e Nick fez o mesmo. Depois disso entrei no carro, sem olhar pra trás e comecei a ouvir John Mayer, no iPhone. O cara era foda, eu amava as músicas dele e com certeza elas me acalmavam. Coloquei ''Something's Missing'' e deitei a cabeça na parte de trás do banco até chegar em Berklee. Depois de mais ou menos uma hora naquele trânsito fodido de Boston, chegamos ao local. Tinha uma portaria na qual só entrava pessoas autorizadas e quem estava de fora não dava pra ver muita coisa. Passei pela portaria e o porteiro me reconheceu, provavelmente alguém teria dito que eu iria chegar hoje, e o mesmo autorizou a entrada do carro. Era bem grande, aliás, enorme. Os prédios não eram muito novos, mas estavam bem conservados. Pude perceber que tinha um prédio pra cada área musical, dava pra identificar facilmente pois cada prédio tinha uma placa identificando o que era aprendido lá dentro. Pude identificar também que tinha um dormitório para os alunos, um dormitório para as alunas, e um para os professores, no qual eu provavelmente ficaria. Antes de sair do carro, já tinha um homem em pé, que aparentava ter uma idade de 50 anos, cabelos grisalhos e parecia ter olhos verdes. Ele estava me esperando na porta de entrada do dormitório dos professores. O mesmo me ajudou a levar as malas até meu quarto, com uma expressão séria e não disse nenhuma palavra até chegarmos lá.


– Bem vindo a Berklee, Joseph. – disse o homem estendendo o braço para um aperto de mão.


– Obrigado. – respondi, também estendendo o braço e respondendo ao gesto. – Mas pode me chamar de Joe.


– Irei te chamar de Joe só em ocasiões informais, tenho que parecer um homem sério aqui – ele riu. – Meu nome é Steve Swift, e sou o diretor da faculdade.


– Prazer, Sr. Swift. – disse falsamente. Aquilo não era um prazer, o cara parecia ser legal, mas eu não estava nada feliz em estar ali.


– Então, Joseph. – o Sr. Swift disse se sentando na minha futura cama, e eu fiz o mesmo. – Gostaria de te dar alguns avisos e falar algumas regras importantes. Primeiro aviso: Você irá dar aula de Performance Musical e também de Composição, já que já tem experiência nessa área por ser um cantor e compositor. O professor que dava essas duas aulas saiu da faculdade por motivos de saúde e essas duas áreas estavam vagas. As aulas de Performance são de Segunda à Sexta das 7:00 a 12:30 e de 12:30 a 14:00 é o horário livre dos professores, pra almoçar e descansar um pouco. De 14:00 até as 17:00 são as aulas de composição, e depois as aulas acabam. Não damos aulas a noite para dar tempo pros alunos fazerem as tarefas, trabalhos, deveres e descansarem. Aos sábados e domingos não têm aula, somente ensaios nas salas musicais. São várias salas, grandes, aonde têm vários instrumentos. Somente ensaia nessas salas quem quiser. Quem não quiser pode ensainar nas aulas práticas. Vale ressaltar que aos sábados e domingos não têm aula, mas nenhum aluno e nenhum professor é liberado da escola, somente nos feriados. Bom, esses são aos avisos, vamos às regras agora. – disse o homem seriamente, e eu apenas tentava processar tudo aquilo na minha cabeça. Fiquei com vontade de soltar um palavrão, mas me conti. Apenas continuei a ouvir tudo que o homem dizia.


– Primeira regra: Professores não podem entrar nos dormitórios dos alunos. Segunda regra: Qualquer desintendimento na sala de aula, um aluno com você ou brigas de alunos, você pode me procurar, apesar de ser raro. Terceira regra: Professores podem andar pelo campus até a hora que quiserem, os alunos apenas até 22h, depois disso os monitores saem pelo campus e caso encontre algum aluno, o mesmo leva uma advertência. Caso você veja algum aluno depois desse horário, é só alertar um monitor. Quarta regra: Professores almoçam juntos na mesa dos professores. E última regra: Nenhum professor pode se envolver romanticamente com algum aluno da escola, e caso eu descubra, essa mesma causa expulsão do professor e sem direito a volta. O aluno também é expulso, e nunca mais poderá voltar para Berklee. Claro que amizades são aceitas, até porque é uma boa coisa para um professor e um aluno, mas não admitimos romances. – completou o homem.


Gelei com a última regra. Como poderia passar um ano sem pegar ninguém, um ano? Seria impossível. Foda-se essa regra, se eu quisesse pegar alguém, eu pegaria. Não era nenhuma regra de merda que me impediria, só teria que ser cauteloso.


– Ok. Tudo salvo na minha cabeça, não irei desrespeitar nada. – menti, pensando ainda na última regra.


– Sinto que irei gostar de você, Joe. – disse Mr. Swift dando leves tapas no meu ombro esquerdo. – Então, espero que tudo tenha ficado claro. Qualquer dúvida, é só me procurar.


– Pode deixar, Mr. Swift.


– Certo. Então, vou me retirar, até porque você deve estar cansado e acho que deve ter uma boa noite de sono para amanhã você dar uma boa aula. 7:00 você já tem que estar na sala de Performance. Tem um mapa ali na parede explicando aonde é a sala e todos os lugares do campus. Qualquer dúvida, é só me procurar. – falou o homem, se levantando da cama.


– Ah sim, irei olhar o mapa, pode deixar que 7:00 já vou estar lá. – falei, tentando parecer interessado.


– Boa noite! – disse Mr. Swift já na porta, acenando.


– Buenas. – falei, e depois disso o homem fechou a porta.


Levantei da cama e fui até aonde o mapa estava, tentando entender aonde ficava o lugar. Obsevei bem para o quarto e vi que era grande até para um quarto de professor. Tinha uma cama grande box, um armário enorme, uma escrivaninha com um iMac, uma televisão LED na parede e alguns quadros contendo coisas relacionadas a escola. Tirei algumas coisas da mala e fui arrumando-as no armário, coloquei os livros e os cadernos na escrivaninha e coloquei meu violão perto da cama. Depois disso, fui até o banheiro, que era um pouco grande e tomei uma ducha rápida. Coloquei meu pijama, uma camiseta branca e uma cueca boxer preta e deitei na cama.


– Amanhã vai ser um dia interessante. – disse para mim mesmo e me cobrindo.




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Notas finais do capítulo

Pronto, é isso, vou postar mais sexta se receber mais alguns reviews. ♥