Demon Child escrita por AnjuMaaka


Capítulo 6
Capítulo 6 - Torneio


Notas iniciais do capítulo

Oii
Ainda alguém por aqui? >.<'
Me desculpem.
Mas depois de meses, aqui estou eu novamente!
Boa Leitura



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Sexto Capítulo.


Nos capítulos anteriores…

– Eu não acredito que estou indo para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts! – Falava uma menininha que pulava e cantarolava contentíssima.

– Mione! – Gritou uma das meninas, Hermione apenas pode ver uma massa de cabelos loiros lisos aparecer na sua visão.

– Blanc, Catherine.

A morena, sentada à mesa de Gryffindor, finalmente viu uma das suas amigas a dirigir-se para o Chapéu Seletor.

– Gryffindor!

– Chevallier, Gwendolyn.

– Gryffindor!

– Eu deveria conhecer?- Falou a morena, deslumbrada por aqueles dois anéis. Parecia que, num lugar bem escondido da sua mente, algo lhe gritava que aquele anel tinha que ser dela, a qualquer custo, pois havia qualquer coisa naquele rubi que lhe exclamava para ela o pegar.

Porque Draco lhe tratara daquela forma no trem, porque ele lhe tratara por Callidora, porque ele lhe dera aquele anel?

– Esse anel pertenceu a Callidora, provavelmente Draco o encontrou na mansão Black. Esse anel é mágico, ele só pode ser colocado no dedo de alguém, quando ele persente que essa pessoa é poderosa. O seu último dono foi Callidora Black.

– Bem, então pode-me contar aquilo que sabe sobre Callidora.

– Você não poderá nunca, em hipótese alguma dizer que fui eu que lhe contei isso.

– Porquê?!

– Porque, na verdade, Callidora nunca existiu.

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Sentiu um arrepio percorrer-lhe toda a espinha. Como algo que tinha provas fotográficas, documentos, origens, família, poderia algum dia não ter existido.

– C-Como?!

– Exatamente, Callidora Black, na verdade não passa de uma miragem à muito perdida no tempo. Se você quer saber sobre a história de Callidora, é preciso que tenha os mais desejos sombrios. Que desejo morrer, ser morta, torturada, ignorada, sacrificada. Callidora não é apenas uma pessoa, ela ou ele, é tudo de mau, tudo o que de mais negro existe. Ela é a amaldiçoada que todos os deuses odiaram.

– Já não odeiam? – Indagou, suprimindo todas as suas especulações e todos os seus medos e surpresas. Estava diante de si a resposta às suas assombrações, não iria deixa-la ir-se embora sem lhe dar a história toda antes.

– Até o pior dos condenados é absolvido depois de tantos anos na miséria, não de dinheiro, mas de alma.

– Mas, se Callidora é mais do que uma pessoa, o que é na realidade isso?!

– Ninguém da minha família sabe…

– Como sua família sabe de tudo isso? – Perguntou, curiosa por, mesmo sendo uma Chevallier, ela saber de coisas que ninguém mais imagina que existam… ou não existam, no caso…

– Desculpe, Hermione, mas há coisas que nem mesmo a você eu devo contar… - Respondeu, depois de ponderar uns segundos.

– Tudo bem, eu compreendo. – Murmurou, deixando um silêncio desconfortável entre nós duas, enquanto cada uma avaliava as suas próximas ações.

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Era de manhã, ainda cedo quando Hermione se levantou e tomou seu banho matinal, antes de descer até ao Lago Negro.

Estava frio, dali a uns dois meses seria Natal e Dumbledore queria dar um aviso importante naquela manhã chuvosa de Outubro.

Sabia que se ficasse muito mais tempo ali, com toda a certeza iria apanhar um resfriado e ficar de cama durante, pelo menos, aquele dia. Mas, de à uma semana para cá, essa ideia, a de ficar doente e incapacitada sem puder sequer pensar em problemas e quebra-cabeças, parecia atrativa demais.

Com passos lentos, quase hipnotizada, caminhou lentamente em direção ao Lago. Quando, finalmente, os seus pés tocaram a gelada água do Lago, ensopando as suas meias e os seus sapatos, foi como se tivesse levado um tapa na cara. Arregalou os olhos como se não acreditasse que estava prestes a tentar se matar, e correu para dentro do castelo.

Há uns dias, mais precisamente desde que tinha conversado com Gwen sobre Callidora, que não pensava direito, já não parecia a mesma Hermione. Era como se a conversa tivesse desencadeado algo que há muito estava escondido, como um mecanismo de autodefesa que tinha sido desarmado. E ela não gostava disso, ela gostava de ser a menina alegre que sempre fora, a mesma rata de biblioteca.

– Hermione?

Virou-se tentando decifrar e encontrar a dona daquela voz tão familiar. Deparando-se com Luna.

– Luna?

– Cuidado Hermione, zonzóbulos estão por toda a parte à sua volta. – Comentou com a sua habitual voz sonhadora, desaparecendo aos saltinhos por um outro corredor.

Hermione nunca percebera, ou talvez nunca tentara perceber, Luna. Ela era uma garota com imaginação a mais, dada por um pai lunático que perdera a sua mulher num acidente por conta da estupidez da mesma, era o que pensava Hermione.

Nesse mesmo local, onde Hermione se encontrava a divagar e começava a caminhar em direção ao Salão Principal para a hora do café da manhã, nem se importando com o facto de estar molhada com a fraca chuva que caia lá fora, alguém a vigiava. Alguém que estava coberto pelas sombras do, já habitual, Sol coberto de nuvens de Inglaterra.

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– Gostaria de pedir a vossa atenção. – Começou Dumbledore, depois de todos terem acabado de comer. – Lamento informar que, este ano, o torneiro de Quidditch não se irá realizar. – logo foi interrompido por alunos descontentes que reclamavam do facto de já não haver o torneio. – Atenção, por favor! Muito bem, obrigado. Isto deve-se a que, este ano, algo que há já tempos não se realizava, quer aqui, quer nas outras três escolas. - e o burburinho voltou a aumentar. – Atenção… É com grande prazer que vos anuncio que o Torneiro Tribruxo se irá realizar em Hogwarts. As aulas da tarde serão canceladas, pois os participantes das outras escolas irão chegar à noite, e queremos todos apresentáveis.

“Será posto no Hall de Entrada o Cálice de Fogo – e retirou de uma caixa, um cálice que metade era de madeira e outra metade de ferro, o que gerou um grande ‘owoo’ de toda a audiência. – Este será o nosso juiz imparcial que escolherá quem irá participar no Torneiro. Ao todo serão escolhidos três campeões. Quem ganhar receberá uma recompensa em dinheiro de mil galeões. Gostaria também de informar que, nem todos os que quiserem entrar conseguiram. – comentou, olhando para os gêmeos de lado, visto que estes já faziam planos. – Apenas alunos maiores de idade poderão concorrer.

E com isso, levantou-se e dirigiu-se para fora do Salão.

Os alunos, conversavam entre si, entusiasmados, particularmente dois gêmeos que elaboravam uma maneira de passarem pelo juiz.

– Talvez se… - começou George.

– Fizermos uma poção… - Concluiu Fred.

– Não irá funcionar. – Cantarolou Hermione.

– Pare de ser desmancha-prazeres. – falaram os dois juntos. A garota apenas deu de ombros e dirigiu-se à sua primeira aula do dia.




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Notas finais do capítulo

Oi de novo, se houver algo esquisito é só dizer, visto que eu estou meio que dormindo em pé ahah ^^'
Peço que, caso alguém tenha alguma duvida é só dizer e que, caso achem que algo está mal, falarem também ^^
Beijos!