Oh My God! escrita por Tilly
Notas iniciais do capítulo
**MEU DEUS PERDOEM O TOTAL ESQUECIMENTO DA FIC, MAS EU ESTAVA FAZENDO UMA VIAGEM PELA EUROPA! E FORAM OS MESES MAIS FODASTICOS DA MINHA VIDA! ;D
EU QUERO MORAR NA EUROPA, DEFINITIVAMENTE!
Era sexta-feira. De passagem sexta-feira 13. Do mês de Agosto, o mês do desgosto. Assim eu nunca fui supersticiosa. De verdade. Mas devido os fatos que sucederam durante esse dia não me resta nada a não ser três palavrinhas: Oh My God!
Flashback*
-RENESMEE! ACORDA!
Alguém gritava enquanto eu escutava as batidas na porta quase a derrubando. Precisou de alguns segundos para que eu pudesse me situar na minha cama, no meu quarto e que quem estava batendo na porta era Vitoria. Minha amiga.
-NESSIE! VOCÊ VAI SE ATRASSAR. NESSIE!
Preguiçosa levantei da cama e lentamente me arrastando segui ate a porta e a abri. Vitoria já estava arrumada sua bolsa carteiro na transversal. Pendurado no seu braço aquele tubinho que ela usa para guardar os desenhos. Vitoria cursa arquitetura.
-Você esta atrasada.
E então ela me deu as costas. Fechei a porta com um baque e ainda sonolenta procurei entre a confusão de pelúcias, travesseiros e edredom que era a minha cama king size de casal o meu Iphone. 08:37.
-Ah Caralho! VITORIA SUA VADIA!
Gritei correndo ate o banheiro tirando minhas roupas pelo caminho e tropeçando quase caindo de cara no chão do banheiro. Nem pude aproveitar a agua quente, o que era definitivamente um milagre, fechei o registro, me enrolei em uma toalha e corri ate meu closet. Sem tomar café ou até mesmo sem sequer olhar para a cozinha sai do apartamento e corri feito uma louca pelo campo universitário tropeçando nas pessoas e nos meus próprios pés antes de entrar afobada na minha sala respirando fundo e pedindo desculpas pelo atraso. Do meu lado Lua, uma brasileira gente fina sorriu para mim, ela estava fazendo intercâmbio e estaria aqui em Harvard por três meses.
-Acordou tarde hoje. Comentou.
-Quando se tem amigas legais como a Vitoria Truscott não se espere que ela acorde você.
Lua sorriu de forma discreta e voltou sua atenção para frente justamente quando a professora chamou a atenção da classe, mesmo esta estando silenciosa.
Assim que Natalie Schmid deu aquele sorrisinho dela, conhecido também como o sorriso de Cheshire, você sabe aquele eu tenho trinta e dois dentes e não sou nada meiga ou de forma mais simples, ela vai aprontar uma.
-Turma. Eu tenho uma surpresa para vocês. Como estamos no final do curso eu queria poder ter certeza de que eu fiz um bom trabalho com vocês e para isso eu gostaria de saber como estão os níveis de vocês. E por isso, temos aqui uma prova surpresa.
Ela mexeu na sua pasta Chanel e tirou de lá um saco preto. Abaixei minha cabeça sobre o tampo de madeira da carteira vagabunda e exclamei mentalmente diversos palavrões que meus pais nunca ouviram sair da minha boca, sendo verdadeira até eu mesma nunca ouvi algumas, e roguei algumas pragas sobre Natalie degustando as visões delas se realizando.
Saí da sala com um suspiro de alivio, mesmo sabendo que eu vou levar bombar na prova e que a Natalie ia degustar colocar uma letra com caneta vermelha na minha prova. Caminhando pelo campus de Harvard segui ate o bloco de música e visualizei a pessoa que procurava. Sorri inconscientemente. Jacob Taylor Black estava encostado em uma das muitas estatuas que salpicavam o campus e rodeado de amigos. Nas mãos o seu amado violão, batizado de Van. Uma homenagem ao seu cantor favorito, Van Morrison.
Estava a dois metros dela quando começou a tocar “Cherry Bomb”. Era meu celular e o toque particular era para indicar que era ou meu pai ou minha mãe ligando.
“Mommy Bells Call” era o que aparecia no visor juntamente com uma foto minha e da minha mãe. Não somos nada parecidas definitivamente, a não ser pelo nariz arrebitado.
-Hey Mommy Bells! Atendi virando de costas para o grupo do Jake.
-Baby, eu tenho uma surpresa para você.
A voz da minha mãe estava mais alta do que o normal e a palavra surpresa me fez arquear a sobrancelha, quando mais cedo pronunciada por Natalie, sorriso Cheshire o resultado não foi muito bom. Mas por minha mãe, talvez fosse algo realmente legal.
-E o que seria?
Perguntei observando um aluno passar de skate por uma fonte e depois descendo pelas escadas que levava ao bloco de Arte Cênica.
-Eu e seu pai iremos passar o fim de semana com você.
Arregalei meus olhos e virei rapidamente às costas encarando novamente Jacob.
E os meus planos foram por água abaixo.
Fim do flasback*
Vocês ainda não entenderam meu desespero? Tudo bem eu conto para vocês.
Um, meu pai é o cara mais ciumento que eu conheço na vida então ele não pode jamais saber que eu estou me relacionando com o Jacob quando algo me diz que ele não vai aprovar o Jacob. E dois, ele não sabe que existe um homem morando com a gente. O Arthur. É.
E foi por causa do desespero da chegada dos meus pais no sábado de manhã que eu transformei o meu final de semana em uma loucura. Em uma montanha russa de confusões eu diria. E agora eu estou tentando me salvar dela. Sair do meio do olho do furacão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!