Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie
Começo a correr fugindo da garota do 12. Ela atira uma flecha na batata da minha perna. Acabo caindo no chão. Ela anda calmamente em minha direção e solta um riso maníaco. Ela mira uma flecha em minha testa. Quando ela solta a flecha eu acordo gritando.
–Grita mais baixo. – Cato fala sonolento. – O que que aconteceu?
–Nada. - respondo secamente.
–Diz.
–Não.
–Fala agora. – ele insiste.
–Eu sonhei que a garota do 12 me matava. – eu digo.
–Ah, isso não vai acontecer. – ele diz, chegando mais perto. – Não enquanto eu estiver vivo.
–Nossa, Cato, você é muito convencido. – digo, enquanto ele me abraça. – e se você não estiver lá na hora?
–Isso não vai acontecer. – ele fala. – agora dorme.
Pego no sono novamente.
Acabo acordando com o sol na minha cara. Abro minha mochila e procuro comida. Nada. Acordo Cato.
–Cato.
–Hm? – ele resmunga.
–Acabo a comida.
–Mentira! – ele olha pra mim assustado.
–Olha só. – eu jogo a bolsa para ele.
–Agora a gente morre é de fome! – ele fala. Nesse momento um paraquedas desce. Pego na mão e vejo que são pães de nosso distrito.
Começo a contar quantos pães. 20. 10 para cada.
–OK, 10 para cada. Agente vai ter que começar a caçar. – eu digo.
–Por mim, tudo bem. – comemos os pães e tomamos água.
–Esse jogo ta tão parado. Daqui a pouco os Idealizadores vão começar a mexer no jogo. – Cato diz.
–Não me diga! – eu falo com sarcasmo. – Vamos procurar os outros. – Eu pego uma faca e saio andando em direção a floresta. Cato vai atrás de mim. Subimos um morro e continuamos andando em frente. Paro e vejo uma caverna. Observo-a atentamente. Concluo que não há nada de mais e continuo.
–Clove, não tem ninguém aqui... Vamos voltar.
–Vamos então. Já está escurecendo.
Quando chegamos na Cornucópia, já estava de noite. Eu estava cansada e suja. Vou em direção ao lago e mergulho com a roupa. Saio do lago e vou em direção pro meu saco de dormir. Como está quente, fico seca rapidamente. E volto a dormir.
Acordo com os primeiros raios de sol. Dessa vez, o primeiro a acordar foi Cato.
–Acordou bela adormecida? – Cato fala sorrindo.
–Não, o príncipe ainda não me beijou. – Eu digo. Cato anda na minha direção e me dá um beijinho na testa.
–Acordou agora?
–Negativo. – respondo sorrindo. Então ele me dá um beijo digno de novela! Aí, gostei da atitude!
–Acordou? – ele pergunta sorrindo.
–Agora sim. – respondo sorrindo.
Ele sorri de volta e me mostra um coelho e um esquilo.
–Como que você conseguiu?! – pergunto.
–Eu ser maléfico. Eu conseguir caçar. – começo a rir.
–Índio quer comida. Índio ter que cozinhar. – falo. Começamos a rir do nada. Faz tempo. Limpo o esquilo e faço uma fogueira. Quando o animal fica pronto, chamo Cato para comer. Ele pega um pedaço do esquilo e morde um pedaço.
–Hm... Já pode casar. – ele fala.
–Haha, fala sério. Deve ter ficado horrível. – pego um pedaço e experimento.
–OK, retiro oque disse. – Quando acabamos de comer, lavamos nossas mãos no rio e descansamos debaixo de uma árvore.
–Cato.
–Hum?
–Me responda com sinceridade.
–Manda.
–Quando a Glimmer morreu, você ficou triste ou sentiu falta dela?
–É, foi difícil aceitar a morte dela. Senti falta. – ele fala. - Mas eu continuo gostando de você! – ele acrescenta rapidamente.
–Ah ta né, valeu! – dou um tapa no braço dele e viro pro lado.
–Clove! Eu continuo gostando de você! – ele fala chegando perto de mim. – Tá com crise de ciúmes é? Mim conquistar todas! – ele fala. Fuzilo Cato com o olhar.
–Vai se ferrar!
Ele sai de perto desapontado. Tá, eu fiquei com pena do Cato. Quem procura acha. Eu procurei e achei.
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