Love and Hate. escrita por Broken Machine


Capítulo 87
Capítulo 87 - Epilogo.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, pois é. A que ponto chegamos HSKJDKSDLDLÇD~ÇFÇ~DF~~ O final.
Queria agradecer o pessoal que apareceu, juro que fiquei muito louca - MUITO - sem o review de vocês, sem a opinião, já viu, né? Senhora do drama desesperada, o negócio não é bom.
Vou parar de tagarelar, okay? HSKDSKSLDLÇLSD
Indico, não é obrigatório - até pq eu não mando em ninguém-, é só uma indicação mesmo.
Delicate - Damien Rice.
Vamos lá?
Um beijão!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/205440/chapter/87

Os dois se encararam por um tempo, acreditando fielmente que eram apenas estatuas se admirando. Frank deu um passo a frente, queria demonstrar normalidade, devagar ele abraçou Way, o cumprimentando, abraço este que passou de um cumprimento passou a algo fraternal. Gerard respirou fundo, como se finalmente tudo estivesse bem depois de uma grande tempestade, Iero encontrava-se encolhido em seus braços, como se todos seus desejos mais profundos tivessem sido realizados. Nenhuma palavra foi trocada, mas Gerard pediu um beijo o ao menor, no silêncio mesmo e ali, mataram sua sede do amor e de todas as suas sensações. Gerard fechou a porta com delicadesa, trazendo Frank cada vez mais para dentro do apartamento, até chegar nos aposentos do maior, aonde aceleraram as coisas e tiveram a maior noite de prazer de toda vida, foi uma troca imensa de calor e carinho, parecia uma primeira vez atrasada, uma recuperação do sentido que o amor em todas suas formas representava. 

-Eu te amo, eu estou aqui - Frank se pronunciou pela primeira vez desde que chegara, agora, ele misturava a frase com a respiração pesada e os gemidos de prazer, Gerard entendeu aquilo como um estimulo e ainda repetiu a frase do menor.

-Eu te amo, e eu estou aqui - O maior teve seu ápice e Frank se desmanchou em seus braços logo após.

Iero encostou sua cabeça no ombro de Way e ficaram no silêncio do quarto apenas escutando as respirações descontroladas se acalmarem. Depois de certo tempo, Way passou a beijar singelamente a bochecha do menor, como nos tempos de adolescencia, trazendo uma nostalgia gostosa.

-Me desculpe. - Gerard disse timido, mas Frank apenas negou e mandou o maior calar-se.

-Olhe em volta - Frank riu devagar, deixando transparecer toda felicidade, ele sentou-se na cama e trouxe Way junto com seu peito. - estamos aqui. Juntos. Cinco anos depois, Gerard nós nos amamos! Vamos... Parar de se lamentar por isso, eu passei cada dia desses cinco anos me lamentando e agora, eu quero comemorar com você. Vem ser feliz comigo como a gente planejava, vem... Viver a vida comigo. Hm? - O menor disse acariciando os cabelos.

Gerard não havia mudado muito, talvez tivesse ficado mais alto e cortado um pouco o cabelo. Frank o conhecia tão bem, que nem estranhava nada, quem sabe, Way tenha ficado mais sério, porque o mesmo mal falou durante a noite. 

Gerard observava chocado ao pequeno. Frank não havia crescido, mas a voz com certeza mudara e agora o corpo parecia mais definido, mas talvez um pouco gordinho, e isso não importava. Possuia dezenas de tatuagens, e Way ficou ali, se perguntando, se alguma teria algo haver com ele. 

Frank pediu para que Gerard se pronunciasse, de qualquer forma. 

-Eu... ainda estou sem palavras - o maior declarou.

Frank riu, deitando-se por cima dele.

-São cinco anos! Você deve ter feito algo nesses cinco anos, além de escrever livros.

Gerard abraçou o menor e começou a contar sobre o diário que Frank deixara e que ele passou a ler desde o momento que Iero foi embora. Contou da carreira de escritor e também, que havia cursado Psicologia e trabalhava com recursos humanos, dando palestras sobre. A pedido do menor falou mais e mais da sua vida e das coisas que construira.

-Bem, e você? 

-Estou no penultimo periódo da faculdade de direito, e hã... Leio uns livros de um cara chamado Jiggy.

Os dois riram.

-Era a unica forma de me manter perto de você, no seu inconciente.

-Mas que besteira... Você sempre esteve aqui. Sempre.

-Ah, é? E posso saber desde quando vem esse "sempre".

-Desde de a primeira vez que eu te vi, ora. - Frank riu, tento um flash back forte sobre aquele dia, que nunca saira de sua mente. O menino gordinho com corte de cabelo estranho, a queda.... - Eu me apaixonei por aquele menino gordinho e lindo... No meu tal inconciente. Era só uma forma de...

-Chamar atenção. - Gerard completou e Frank concordou.

-Eu sempre gostei de você, querido, e sempre vou gostar. - Frank passou a beijar o copo de Way novamente. Era muito bom, era gostoso sentir tudo aquilo, ter tudo aquilo.

-Posso te fazer um pedido? - Gerard falou um pouco sério.

-Pode, claro. - Frank apenas sentou-se encarando o maior.

-Pega tuas coisas, vem morar comigo. - Way disse segurando as mãos do menor, que apenas abriu um sorriso imenso.

-Isso é...

-Um pedido, uma proposta. Eu lhe comprei uma aliança. É um pedido de volta, mas logo... Quero que seja um casamento. Por favor, Frank, pense bem! - Ele pos a mão docemente no pescoço de Iero - Não consigo mais viver sem esse carinho.

Frank desmanchou-se nos braços de Gerard e aceitou, na verdade, fez questão de confirmar isso várias vezes.

Gerard se esticou até a cabeçeira, entregando o anel de ouro nas mãos de Iero e o menor encaixou no dedo do maior e vice-versa.

Finalmente.

Era a palavra perfeita para o que os dois sentiam. Na verdade, é uma palavra crucial quando finalmente encontramos o que tanto procuravamos. Na estrada da felicidade, muitos caminhos e muitas milhas devem ser trilhados, muitas pessoas, perdas, complicações, relações, mas finalmente chegamos aonde queriamos.

O amor, em todas as eras tem sido dado como essencia da felicidade, seja qualquer tipo deste, mas o amor verdadeiro, o amor romântico, reza a lenda torna tudo diferente, torna tudo melhor e finalmente, você chega aonde queria.

O amor, o misterioso amor. Cresce de qualquer lugar, a qualquer hora. Dizem, que o destino já prevemedita todos os passos do amor, bem, pelo menos o verdadeiro e diz-se, ainda, que este dura uma vida inteira, mesmo que não percebemos. 

O amor, como já dito, pode surgir de qualquer lugar. Seja do amor de amigo, do amor fraternal, da compaixão e até do ódio, pois certas vezes este é tão intenso que treme toda nossa base.

O amor, essa peça tão necessária, atravessa qualquer coisa, se assim for, verdadeiro. Seja feliz, pois o seu amor, sempre estara do seu lado, seja no puro amor ou escondido no ódio.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caralho, acabou D:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love and Hate." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.