­­­Desde que chegou em casa Gerard trancou-se no quarto, como de costume. Bert ficou reclamando 30 minutos sobre a infantilidade das brigas com Iero. Ele realmente ouviu calado, porém com a mente em outro lugar. Ele não queria ouvir, odiava Frank e era isso. Ouviu leve batidas na porta.

-Entre.

-Gee? – dizia Michael.

-Oi Mikey.

-Vamos jantar, papai chegou.

O maior bufou.

-Estou indo.

-Gerard, você tá trancado ai à horas.

Grande novidade, ele fazia isso sempre.

-Eu sei Mikey, realmente estou indo.

Gerard queria ser forte e não sentir falta do pai queria ignora-lo. Mas não era bem assim, ele queria ser que nem seus colegas, sentar num sofá e assistir um filme com seu pai. Mas ele não tinha “tempo”.

Largou a revistinha desceu as escadas e ali estava a família sentada a mesa. Quem olhava assim achava que era todo dia.

-Oi pai.

-Boa noite Gee.

A família jantou e não demorou muito para Donald retirar-se e ir para cama. Ele alegava acordar cedo e estar cansado, certamente, pois nem Mikey e nem Gerard o vira de manhã, eles quase nunca o veem.

Gerard levantou-se e lavou a louça da casa.

-Eu... vou subir. Boa noite, Mikey, Mãe.

Gerard tomou um banho e deitou-se na cama. Pegou o caderno de desenhos e tornou-se a desenhar as coisas estranhas que lhe vinham na mente. Ouviu novamente batidas na porta.