-la Push Love escrita por Julie Cullen, Cau Paes


Capítulo 18
Capítulo 17 - Minha Pequena


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO ESPECIAL! HOJE CHEGAMOS À 1469 ACESSOS EM LA PUSH LOVE, ESPERO QUE GOSTEM !!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/20516/chapter/18

(POV – Jacob Black)

 

   Depois de deixar a Julia em sua casa ontem fui para a floresta encontrar meu bando. 
  Meu bando. Ainda não me acostumei com isso. Desde que eu fugi por causa do casamento da Bella tudo tem muda dramaticamente. Quando eu voltei, Bella já havia ido para a Inglaterra, Sam me passou o comando, acho que o poder de Beta falou mais alto e ele se tirou do poder.
  Eu vivia sem motivação, eu sempre amei Bella, eu realmente fiquei na foca, eu vivia apenas para cuidar do meu bando e para nada mais. A vida é realmente uma merda quando não se tem a quem amar, ou ser correspondido. Uma merda.
  Até eu rever a Julia. Aquela sensação que eu conheci apenas pelos pensamentos dos meus companheiros de bando, vivida é realmente algo fora do comum. Quando eu a vi, parecia que uma bola de basquete tinha acertado a minha cabeça e depois um tubo de emoções me invadiu tudo em apenas um segundo. Então realmente havia algum motivo para eu viver. A principio eu lutei contra oque eu senti, eu não queria esquecer os meus sentimentos pela Bella, não queria que uma porra de uma impressão mandasse em mim. Mas não houve como. Que idiota, larguei o ser mais importante de minha vida, oque ela deve ter penado de mim. Maluco.
Ri internamente comigo.
  Mas como dizer a ela, “ Olá, eu te amo, eu te quero, então seja minha?” não. Primeiro eu queria conquistá-la, ela sempre foi importante para mim, desde pequeno ela era minha amiga, eu não podia esperar que ela se jogasse aos meus braços certo? Certo? Sei lá, então eu me aproximei cada dia dela, naquela noite onde demos o primeiro beijo foi tudo tão BOOM! E quando eu vi já estávamos juntos, mas eu naquele momento fiquei com medo dela descobrir oque eu era e agora ela sabe. Uma dádiva a mim ela não ter simplesmente corrido na hora que me viu transmutado. Eu quero tanto pedi-la em casamento! Mas não posso simplesmente pedi-la, tudo tem seu tempo e o nosso vai chegar, ah! E primeiro eu tenho que pedi-la em namoro, mas eu tenho que esperar até esse... sanguessuga filho da puta estar morto...

“Já era hora né! Tava com a Julia? Acertei?” Quil.
“Não seu idiota, eu estava com o Ricardão!” Lhe dei uma patada no focinho.
“Não bate nele, ele já tem algum impedimento mental, só vai agravar o caso” Embry.
“Verdade” Leah.
“Quem está rondando a zona oeste agora?” Eu perguntei.
“O Sam e o Paul.”
“Zona norte?”
“Jared e Luna”
“O Seth que está com o leste?”
“Na verdade... o Seth sumiu” Leah. Estranho...
“Ta então nós ficamos com do sul até o leste.”

  Seguimos do sul ao leste, procurando qualquer sinal de sanguessuga, eu não podia arriscar daquele, qual é o nome que a Julia falou mesmo? Luter, ou Luke aparecer por aqui. E aquela Ana Clara. Por que será que ela não pegou a Juuh logo? Tremi com essa possibilidade. Talvez elas tenham se dado bem como Seth se dava com os Cullens, não, não vou pagar para ver. Já estava amanhecendo quando acabamos.

“Ok, Leah vá até Seth e peça para ele ficar de vigia hoje. E deixem-me informado a qualquer tipo de aparição de vampiro. Entenderam?”
“Sim” Eles pensaram em conjunto.

  Corri de volta até La Push, eu estava cansado, mas havia só um lugar em que eu queria estar. Escalei a trepadeira que havia na parede e pulei a janela.
  Me deitei ao seu lado e a puxei para cima do meu peito para protegê-la do frio que fazia.

-Jacob...

  Antigamente escutar meu nome me dava medo de que ela acordasse e me pegasse em seu quarto mas agora o quanto que eu queria que ela acordasse, só para me ver aqui.

-Você é tão quentinho – ela se aconchegou e eu a abracei, mas forte.

  Tão pequena, frágil, não sei como todo esse tempo ela conseguiu sobreviver sem uma certa “proteção”. Ela é propensa a desastres. Me lembro das várias vezes em eu tive que levantá-la no meio de um beijo para que ela não tivesse que se esticar tanto, ou quando eu tinha que segura-la com medo de que a onda a levasse, quando eu a segurava para não cair estapeada no chão. Desengonçada mas de um jeito engraçado.
  Seus cachos estavam jogados sobre o meu peito, cobrindo levemente o seu rosto, o sorriso de canto de boca a fazia mais engraçada, dando a ela uma cara de sapeca, oque eu tenho que confessar que ela era.
 Minha pequena. Meu amor.
  Coloquei a minha mão em seu rosto, devagar para não acordá-la, mas o sorriso ante apenas de canto de boca cresceu...

-Oi Jake – ela abriu seus olhos. Belos pares de chocolates brilhando, para mim.
-Oi.
-Oque o traz aqui?
-Saí da ronda agora pouco e quis te ver.
-Jake! Você devia estar dormindo! – tomei um tapa no peito, carinho.
-Mas eu queria te ver, e bem... te levar para fazer uma coisa. – Meu sorriso cresceu com o meu plano recém formado.
-Oque?
-Surpresinha – fiz com voz feminina, ela riu.

  Ela se levantou e foi no banheiro, com se ela tivesse ma hálito matinal, descemos e ela fez um café da manhã para nós dois, sendo que eu comi a maior parte, eu tinha que começar a parar de comer tanto, acho que a assusta, a olhei.

-Vai continua, adoro te ver comendo, me faz feliz ver que você gosta do que eu faço -  a abracei, a felicidade tão simples que ela tem, consegue ficar feliz com qualquer coisa, as vezes é meio irritante por que eu quero irritá-la e é um pouco difícil mas não impossível.
-Então...
-Vamos?

  Ela pegou a chave do carro dela. Bobinha.

-Nada disso. Vamos de outro jeito hoje – ela se assustou com o a minha cara. Nem sabe oque está por vir.

  A levei até o jardim.

-Nós vamos via lobo.
-Hãn? Ah não Jake...

  Ri da cara que ela fez de assustada, não era medo, era apenas ansiedade, espero. Corri em direção à floresta. Tirei minhas roupas, as prendi na perna e me transformei. Voltei ao jardim.

-Você não quer que eu...?

  Sorri maleficamente e lati.
  Abocanhei a parte do ombro da jaqueta dela e a joguei nas minhas costas.

-Ahhhhh!

  Ela segurava forte em meu pelo, como ela é pequenina, ela prendia com forças as pernas em minhas costelas segurava o pelo dos meus ombros.

-Se eu cair, eu juro que te mato Jacob!

  Que fofinha, acha que eu vou deixá-la cair, ri com essa piada.
  Posicionei-me e comecei a correr floresta adentro. Eu estava desviando das árvores quando comecei a sentir o ela segurando com menos forças, sentindo mais confiança. O vento que batia em seus cabelos fazia um aroma maravilhoso, tudo bem que eu não ia sentir isso se estivesse como humano só como lobo. Ela encostou o rosto em meu pescoço, me arrepiei.
  Parei em frente ao nosso esconderijo. Me deitei para que ela descesse, ela não entendeu, tão burrinha a minha pequena, lati para que ela saísse.

-Ta, ta, já entendi! To descendo!

  Ela desceu, corri para a floresta novamente, me destransformei e coloquei a bermuda e a camisa novamente.  Voltei andando, lentamente.

-Por que sempre quando você vai se transformar ou destransformar você corre?
-Por que eu tenho que tirar minhas roupas para não rasgá-las quando eu for me transformar num lobo enorme e que eu saiba você não está pronta ainda para me ver peladão, certo? – sorri com o pensamento da cara dela caso eu fizesse isso.
-É, hum... tendi.
-Vem comigo – a peguei pela mão e a levei até a mesma pedra que nos sentamos, na beira da piscina marinha. Sentamos-nos, um de frente para o outro e ficamos ali,

  Um olhando dentro dos olhos dos outros.

 -Anda Jake, você é lerdo demais – ela ria de mim. Ela escalava a macieira como uma macaca e ainda queria que eu fosse tão rápido também?
-Pega uma pra mim... Ai, não era para tacar na minha cabeça! – ela riu, o riso mais doce e engraçado que eu já ouvi.

  Descemos da macieira e nos sentamos na terra, comendo as maçãs e nos olhando. Os olhos chocolates escuros estavam agora nas piscinas, longes, ela estava estranha.

-Você é linda – droga era para eu dizer alguma coisa para distraí-la e não me fazer de idiota.
-Obrigada, você também é um gatinho – ela piscou rindo para mim.

   Saí do flashback.

-Sabe... Eu me prometi naquele dia, que eu disse que a amava, que iria lhe trazer aqui novamente e lhe dizer o mesmo quando você soubesse.
-Então diga.
-Eu te amo Julia Gomes – falei com intensidade.
-Eu também te amo Jacob Black – sorri, ela se sentou no meu colo e me abraçou.

 Ela estava sentada na beirada da pedra.

-Vem Ju!
-Não! Ta fria!
-Claro, é inverno e estamos em La Push – falei rindo.
-Idiota!
-Vem o seu último dia em La Push dessas férias e você não vai entrar na água? Depois eu te empresto a minha blusa para se secar.
-Mas você vai ficar com frio.
-Você me esquenta – pisquei a sacaneando.

  Ela saiu correndo e se pulou em cima de mim me batendo. Fraquinha. Nadamos por ali, brincamos e ficamos boiando na roda de pneu que o tio Harry nos deu.

    Só que eu não sabia que aquele dia seria o considerado último. E só nos vemos cinco anos depois. Cinco longos anos.

-Vem, vamos entrar na água!
-Jake ta maluco? Ta muito frio.
-Agora eu posso te esquentar.

  Ela ia falar alguma coisa, mas teve a mesma lembrança e tirou a roupa, ficando de biquíni. Tirei a blusa e entrei na água.

-Não vai vir? Quer que eu vá te buscar?

  Ela apenas disse que sim com a cabeça.
  Fui até ela, a peguei no colo, a água teria a feito estremecer mais meu corpo era mais quente, entramos devagarzinho na água, a segurei no colo, com as pernas dela entrelaças no meu quadril e os braços em meus pescoço.

-Um... Dois... E três.

  Mergulhamos, e subimos novamente, ela estava de olhos fechados e a boca contraída, não resisti, mordi o lábio inferior dela.
  Ela riu da minha ação, abriu os olhos e me beijou, no inicio era apenas um beijo terno, carinhoso, sem intenções, mas eu fui aprofundando o beijo e foi o suficiente para acender o Jacob II, se é que me entendem... Eu não sou um humano comum, o frio não me atinge, eu sou quente, duuuh.  Ela passou para uma trilha de beijos alternando de meu pescoço para minha orelha... Apertei um pouco forte a cintura dela, acho que a machuquei, mas caracaaa, como eu a desejo.
  Voltei a beija-la para me acalmar ela se soltou as pernas de meu quadril, gemi em protesto involuntário, ela riu e partiu o beijo.

-Desculpe – falei, devo estar como um pimentão, isso nunca aconteceu.
-Bobo – ela e afundou e afundou junto.

  Paramos com as provocações. Saímos da água.
-Me espera aqui – ela falou apontando para a pedra.
-Sim senhora – bati continência.

  Ela sumiu.

 -Jake eu te amo. - disse ela na em voz infantil.
-Eu também te amo Julia. - e lhe dei um beijo, seu primeiro beijo, meu primeiro beijo, nosso primeiro beijo.

 -AI! Que isso ? – peguei a maçã, ela tinha caído no chão de tanto que ria.
-A então a brincadeira é essa? Brincadeiras passadas? – fui andando em direção, ela fez cara de pânico.
-Nem pense nisso Jake. Não!
-Eu estou pensando em algo? – falei rindo.

  Ajoelhei-me ao lado dela e comecei a fazer cosquinha.O ponto fraco dela.
  Minha pequena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM please!!! Podem falar se estiver uma merda..