A Lenda da Chama Sagrada escrita por Ningen Judger


Capítulo 8
Capítulo Oito: Grandark? É você!?




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–Será que eu devo?-Aria

–Você quer ser livre?-Ryan

–Sim.

–Então você está fazendo o certo.

Aria abriu um portal para nós.

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–Amy, por favor, eu não aguento dar mais nenhum soco!

–NÃO.

–Então os dois querem me fazer de idiota se escondendo nessa caverna, não é? NÃO ADIANTOU! MWAHAHAHAHAHAH!

Os gigantes de gelo despedaçaram a entrada da caverna, e eles iriam matar o Jin esmagado-eles se sentaram no pedaço de gelo que estava encima de Jin.

–Me desculpe.

–Hm? - Os olhos dela, antes rubis pela raiva, voltaram a ser cor de mel..- O que foi que disse?

–E-Eu disse me desculpe, eu não devia ter zombado da sua roupa de sacerdotisa do gelo, agora...sai de cima dele, tá matando!– apontei para os gigantes sentados.

–Meu Bal-sama disse que eu não poderia deixar nenhum deles vivo... ninguém da Grand Chase deve ter nenhum fôlego de vida... Lute comigo... se ganhar, terei de deixá-los ir, mas se perder, os destruirei.

E começou minha batalha, eu estava em desvantagem, já que estava com minha roupa de luta-que já não é nada quentinha- congelada em algumas partes.

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Um escaravelho estava lutando com Mari, até que ele a joga longe. Fui atrás dela para ver como ela estava. Os escaravelhos tinham uma desvantagem: eles eram muito lentos.

–Mari, você está bem?

–S-Sim... estou bem. Ai! – Disse Mari ao pisar no chão com o pé direito.

–Você deve ter torcido o tornozelo... fique aqui, eu cuido deles!

–Mas Sieghart, eles tem um tipo de veneno que mata seres mortais, imortais ou até mesmo nenhum dos dois!

–Eu não me importo. – Deixei Mari um pouco assustada com essa frase.

Pulei encima de um, e enfiei minha lâmina nas costas dele, depois cortei as patas de outro e dividi suas “costas” no meio e assim por diante. Até não sobrar mais nenhum. Fui para o lugar de onde Mari assistia tudo.

–S-Sieghart...

–O que foi?

–O-O que você quis dizer com “eu não me importo”?

–... E-Eu...

–Ora, parece que vocês sabem lutar bem... ninguém nunca sobreviveu á primeira prova. Parabéns. Mas sinto dizer que isso não durará muito.

–Onde você está, May?

–Eu? Que ingenuidade da sua parte, jovem guerreiro imortal. Tem certeza de que ainda não descobriu?

Eu não acreditava no que ela havia me dito.

–O que foi Sieghart?- Mari

–E-Ela... ela é tudo aqui. A areia, o ar, os escaravelhos e—

–SIEGHART!!!

Mari havia sido engolida pela areia.

–Isso vai ser mais difícil do que eu imaginava.

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Aquelas Wendy Kong pareciam de ferro, nem mais meu “Erupção de Ferroadas” surtia mais efeito.

–O que foi, Zero? Já está cansado? Tadinho... Vai morrer cansado. -Sebastian

–G-Grandark, o que faremos?

–Não temos saída.

–Iremos morrer sem ter a chance de enfrentar Duel.

–Não, Zero, você vai morrer, eu sou uma espada.

–É, você tem razão.

–E mesmo se você morrer, ficará tudo bem. Oz virá me buscar e irá fazer outra pessoa para ser meu corpo.

–C-Como assim!? (N/A: ALELUIA! Zero levantou a voz contra alguém.)

–Zero, meu querido. Eu não fui feita para você, foi você que foi feito para mim. Você é apenas o projeto 0, nada além disso. Você é apenas uma experiência que deu errado, e nem deveria estar aqui. Oz que ficou com pena de você e decidiu me dar você mesmo.

–...

–E essa é a sua história, Zero Zephyrum.

–Eba, Reunião de Experiências! -Sebastian

–Como...?-Zero

–Também fui feito de uma experiência que deu errado. Mas eu pedi tanto que ele aceitou. Quero dizer, implorei até ele não aguentar mais. – Sebastian olhava triste o chão.

–Então somos iguais, não é?

–Em certo ponto, sim.

–Então pode me dizer como se sai daqui?

–Sim, mas teremos que lutar mesmo assim.

–Porquê?

–Estamos nas dimensões de desafios. Você deve vencer um desafio a cada uma e a cada um que você vence, uma porta diferente se abre para você. Se o desafio anterior foi de uma pessoa, essa pessoa poderá te ajudar ou lhe dar algo que te auxiliará no próximo desafio. E nessa dimensão, o desafio sou eu. Teremos que lutar, porque as portas só se abrem quando você vence, é uma regra mágica.

–Então deixe o desafio fácil.

–Não posso, outra regra mágica.

–Então eu estou ferrado.

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–Lire, olha, a Cazeaje tá tirando o capuz!

Cazeaje em sua forma humana era muito bonita: cabelos roxos escuro encaracolados na ponta e olhos rubis. Usava uma roupa digna de rainha debaixo dos trapos que eram feitos o capuz. Cazeaje se escondeu numa árvore e viu o bebê ser levado para dentro da casa do “futuro” avô.

–Adeus, Arme, não quero que seja afetada pela minha maldição. Quero que seja apenas feliz. – e saiu correndo. Lire que por ser elfa tinha ótimas audição e visão – viu três lágrimas caírem.

De repente, eu senti uma coisa estranha, era como se minha alma estivesse se dividindo em duas. De repente eu ouvi uma voz em minha mente.

–Olá, descendente de Cazeaje... Mwahaha!

–Q-Quem é você?

–Eu? Eu sou ninguém mais e ninguém menos que o seu pior pesadelo...

Depois disso, tudo ficou escuro.

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Aria abriu o portal, mas não saímos onde estava Cazeaje. Tínhamos saído numa floresta, mas estava praticamente morta. Árvores podres, plantas mortas e até o céu parecia morto, não tinha sol, lua nem nuvens, apenas um tom rosado que contrastava com o verde musgo dos arbustos podres. Até que eu vi um bilhete numa árvore e o li em voz alta:


Na Floresta da Morte estás.



Tentaste ultrapassar sem morreres os perigos que rondam por aqui.


Mas cuidado.

A cada minuto que aqui passas, ficas sem juízo e insano.

Se morreres será apenas mais um corpo violento.

Em inúmeros milênios ninguém passar conseguiu.

Lhes desejo boa sorte, viajantes.


De repente, vieram duas pessoas, uma menina e um menino.




–Ora, ora, se não é o nosso jantar. -A menina disse.




–Isso, 374, eu pego ela e você pega eles...


–Ah, tá, se eu fico com mais trabalho, eu fico com mais carne, 312!

–Pode ficar, eu vou fazê-la sofrer antes de morrer... – Disse com um sorriso pervertido.

Aria engoliu em seco. A menina veio até mim.

– Nee, 312, temos um elfo tão bonitinho aqui, podemos poupar ele? – O menino que ela chamou de 312 em teve a chance de responder, pois do nada a menina se desintegrou.

–Espero que também não queira poupar ninguém, 312.

–Ninguém, Bal-sama. Absolutamente ninguém.

–Então o que espera? Ao trabalho!

–Com prazer, mestre.

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Eu não conseguia acertá-la, pois mais que eu tentasse, e Lupus estava desmaiado de cansaço e cortado nos braços e um sério corte na barriga, onde eu peguei uma folha de uma vegetação e amarrei.

–Sério, Lin, assim fica sem graça, é menos um alvo... nem vou usar a cimitarra. – E jogou a cimitarra para o ar. Lutei bem sério contra ela, até que ela estava á beira da morte e dentro d’água.

–Agora é o seu fim, Layla.

–Parabéns, vocês passaram.

–Do que está falando?

–Estamos em sequencias de desafios, e agora que você me ganhou, eu vou seguir com vocês e lhes ajudar. – Foi quando vi os ferimentos dela se regenerando. - Como já é de noite em seu horário biológico e vocês precisam descansar, os deixarei dormir. Partiremos assim que amanhecer. Tome esses curativos e essas gazes, ele vai precisar.

–Aii...

–L-Lupus? – Corri para ajudá-lo – Não se levante, você não está em condições disso. – Disse mantendo-o no chão deitado.

–Me desculpe.

–Pelo quê?

–Por ter te deixado lutar contra ela sozinha. – Suspirou – Sou mesmo um imprestável.

–Não, Lupus, você não é. Você é muito útil, ao menos para mim. – Corei um pouco quando disse isso. Comecei a enfaixar o abdome de Lupus enquanto o observava com atenção sem saber o porque, mas queria guardar os mínimos detalhes daquele corpo perfeito e... Lin, sua mentecapta! Pare com isso! Eu me sentia estranha, meu coração batia rápido quando estava perto dele...

–Lin, tá doendo.

Só então reparei que eu estava de bruços sobre ele.

–Ah.. m-me desculpe.

Acabei de enfaixá-lo, e só então percebi o porque de ele já estar dormindo, também era noite no submundo. Ele era o membro da caçada que acordava mais tarde e dormia mais cedo, já que o horário biológico dele era o do submundo. E as noites de lá eram frias. Percebi que ele emanava um certo calor, então a única coisa que eu podia fazer para não morrer congelada era deitar do lado dele.

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O menininho era ainda mais forte que as Wendy Kong. Zero, apesar de ter sido feito para não ter sentimentos, descobriu a mágoa. Acho que ele se magoou com o que eu disse para ele. Ele lutava no modo defensivo, apenas para não ter de me empunhar. Ele iria morrer, por minha causa, por uma coisa que eu escondi dele todo esse tempo. Uma verdade que eu não contei, e ele preferiu morrer em batalha sem me utilizar, do que vencer me empunhando. E eu não conseguia fazer uma coisa que eu nunca fiz, que é me desculpar com alguém, pois toda vez que tentava falar com ele, ele ignorava.

–Zero.

–...Ah! – Zero gritou quando uma bola de fogo passou de raspão no braço esquerdo dele.

–Me escuta.

–...

–Zero, dá para me escutar?

–...

Zero já estava com as pernas debilitadas, um braço queimado e encurralado.

–Fim de jogo, Zero. – Sebastian jogou uma bola de fogo. Para salvar Zero, fiz uma coisa que não deveria ter feito. Me fundi.

Um brilho verde, e quando passou, Zero em vez de cabelos grisalhos, tinha cabelos negros. A viseira não era mais necessária, nós víamos com excelência, e tínhamos olhos verdes escuros. Usávamos uma roupa preta, com detalhes verde que pareciam tecnológicos¹. Observávamos as nossas próprias mãos enquanto Zero me perguntava, ou melhor, quase me estapeava mentalmente.

–O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ COMIGO!?

–Eu te salvei.

–Me transformando num ciborg?

–Te salvei do fogo, ingrato, e você ainda está com o braço e as pernas novas em folha. Aproveita e acaba com ele logo.

–Não. Se for usando você, não.

–Quando é que você vai parar com isso?

–Quando parar de mentir para mim.

–ME DESCULPA, TÁ BOM ASSIM!? AGORA VÊ SE PARA DE RECLAMAR E LUTA LOGO!

–Não grita tanto não... – Gritei alto demais, Zero ficou tonto e quase caiu do desfiladeiro.

–Zero! – Usei minha metade de controle do corpo e nos equilibrei.

–Não grita tanto, dói o ouvido.

–Tá bem.

–O que você disse mesmo?

–Eu disse... para você m-me desculpar...

–... Grandark, você... gaguejou!? Isso não se ouve todos os dias.

–Gaguejei p-por que fiquei preocupada com você.

–Preocupada?

–É-é. O Oz capturou minha alma e botou dentro dessa espada. Desde então eu estou presa aqui. Isso faz uns...10 anos. Ele reparou que eu tinha um poder diferente dos asmodianos e dos humanos, então ele me fez de fonte de poder para a espada.

–Então tá. Força perfeita! – E mirou em Sebastian, que olhava amedrontado no que nos transformamos. O garoto voou longe.

–Zero, ele tem um bom ataque, mas uma péssima defesa. Se aproveite disso. – Feito assim, derrotamos Sebastian.

–Parabéns, Zero, conseguiu virar o jogo desse jeito.

– Obrigado(a). – Zero e Grandark responderam em uníssono.

–Já está de noite, então durma aqui, e de manhã irei partir com você.

–Vocês. – Pensou Grandark.

–Tanto faz, Grandark.

–Zero, me faz um favor?

–Sim. O que quer?

–Que me bote no chão.

–Tá bom. – e um brilho envolveu o local.


Zero’s POV






–Olá, Zero.











–Ah...Q-quem é você?











–Obrigada por me libertar. Obrigada mesmo! – ela me abraçou pelo lado e sorriu. Eu segurei o braço dela que ficou na minha frente e corei.






–D-De nada. Mas eu te fiz uma oergunta. – Disse me desfazendo do abraço e dando um sorriso amarelo.


–Grandark, quem mais eu seria?

–GRANDARK!?

–Sim! – Ela até que era bem alegrinha comparada á personalidade que ela tinha dentro da espada.

–Porque tá tão feliz?

–Por que eu finalmente saí daquela espada idiota! E tudo graças á você, Zerinho!

–Z-Zerinho...?

–É... *boceja* tô com sono... – e Grandark acabou dormindo sentada recostada na parede do desfiladeiro. Eu a deitei no chão e me deitei. Fiquei olhando aquele céu sem vida, pensando na minha história, na minha vida e tudo que eu pensava que Grandark era, ela não era. Aquele céu morto até que tinha um tom bonito, como o brilho dos olhos dela... P-Porque eu estou pensando esse tipo de coisa?

–Zerinho... – Grandark cochichou e me abraçando, deveria estar sonhando com alguma batalha que tivemos ou qualquer outra coisa relacionada a mim. Corei muito. Para um desfiladeiro coberto de lava, de noite fazia um frio tremendo, então aproveitei o abraço e me aqueci.


Grandark’s POV






Acordei no dia seguinte e logo corei enquanto pensava como nós fomos parar nessa posição tão comprometedora.











–B-BAKA HENTAAAAI! – Soquei a cara de Zero.











–A-A-Aiii...






–Zero-nii-chan! Machuquei?


–Que naaada... nada melhor que uma boa surra para começar o dia... – ele massageava o local dolorido enquanto se levantava.

–Me desculpe... deixa que eu faço um curativo. Peguei um dos curativos que Sebastian tinha nos deixado e coloquei na bochecha socada de Zero. Logo eu notei como nossos rostos estavam próximos, me controlei para Zero não precisar de outro curativo. Também notei como ele corou um pouco, eu devo ter corado também. Logo eu percebi que estava próximo dele assim porque queria, pois eu já tinha colocado o curativo.

–Ora, ora, Zero, estou vendo que já está em ótimas condições para lutar.

–S-SEBASTIAN! – Zero pulou de susto e morreu afogado na vermelhidão e eu também.

–Interrompi algo? – Perguntou num tom malicioso.

–N-Nã...Nã..n-não... hêhê! – Grandark

–Vamos, a porta já está aí. – Sebastian

Só então notei que tinha uma porta meio azulada atrás de nós.

–Vamos entrar ou ficar olhando? – Sebastian

Empurrei a porta e a vista que tive foi de um mar. Quando dei um passo a frente, caí na água gelada. Ouvi alguém gritar meu nome, mas não deu para reconhecer a voz em baixo d’água. Quando vejo uma mão segurando a minha e me puxando para cima. Saí da água e reconheci Zero e Sebastian, Zero tinha me segurado, senão eu teria me afogado.

–Z-Zero...

–Que foi?

–Já pode soltar a minha mão agora.

–A-Ah... – disse soltando minha mão, até que vejo uma garrafa com uma mensagem dentro.


Parabéns, passaram a primeira prova, o elemento fogo.

Agora, com a ajuda do Senhor do Desafio do Fogo, terão de tentar ultrapassar o Mar de Quartzo Amaldiçoado.

Boa sorte!


–Olá, viajantes...

–Q-Quem está aí?

–Sou a Senhora do Desafio Água. Meu nome é Laya. – E do meio do mar se ergue uma... sereia!?





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Notas finais do capítulo

1: Tipo o Ultra-T do Ben 10.



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