Imprinting escrita por Mila


Capítulo 11
Nesse momento


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHHHHHHHHHHHHH
EU DEMOREI EU SEI, MAS NÃO ME MATEEEEEEEEEEEEM!
—--Ah, desculpa acho que eu não tenho nenhum explicação para meu atraso gigantesco, mas pense que se eu morrer não vai ter como vocês lerem o próximo capitulo.
—-----------Não é por nada não (não é por nenhuma ameaça de morte não) mas esse capitulo ficou muito bom! Hehehe



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LUKE

Senti um cheiro.

Também senti, Luke! me avisou Mark. E não é o seu!

Obrigado. Pensei.

Onde vocês estão? perguntou Thai.

Fomos perto das montanhas. Já que Luke sabe que Madson está bem... Respondeu Mark. Venham para cá.

Não! Rosnei.Ignorei completamente o comentário de Mark. Não venham! Cerquem a area.

Cercar a area?

Perguntou Kaio confuso. O que você quer dizer com isso?

Tem vampiros aqui?

Quis saber Drake.

Não respondi, mas imagens correram pela minha mente e imaginei que eles souberam interpretá-las.

O cheiro ficava cada vez mais forte quando mais avançávamos.

Os pensamentos de todos da alcateia eram confusos, com informações e hipóteses demais. Umas não faziam nem sentido é claro. Principalmente as pertencentes a Drake.

Já cercamos uma área de uns... 40 metros quadrados. E quando começamos a sentir o cheiro. Me avisou Kaio. Quer que avancemos mais?

Se as conclusões matemáticas dele estivessem certas a pessoa que procurávamos estava perto de nós.

Avancem. Ordenei. Devagar.

O meu coração estava numa angustiante disritmia. A capa passo que dávamos mais parecia que ele ia sair pela boca. Tinha um vampiro ali. Eu conhecia o cheiro e sabia muito bem quando estava na presença de um deles. Não era medo. Era que ele escapasse por de baixo dos nossos narizes. Se isso acontecesse me sentiria um idiota. Todos me achariam um idiota. Ninguém iria aprovar a minha liderança na alcateia. Eu precisava provar que eu era capaz, mesmo que eu mesmo não acreditasse muito nisso. Eu tinha que descobrir de qualquer forma quem assassinou Andrew. E assassinar essa pessoa.

Consegui sentir o cheiro deles então. Esse era um cheiro que me acalmava. O grupo, a alcateia. Todos nós. Juntos eramos mais fortes e isso me dava confiança.

Então paramos.

No meio do círculo que fizemos aprisionamos alguém.

Um vampiro.

Três, na verdade.

A mulher estava no chão, no meio do nosso circulo olhando para cada um de nós lentamente. Um dos homens estava na árvore, perto de Thai, e Thai estava a cinco metros de distância de mim. O outro homem estava agachado, tranquilamente, olhando diretamente para mim, amarrava os sapatos e tinha um instinto matador no olhar.

Se ele tivesse matado Andrew... eu iria matá-lo.

Os cabelos vermelhos fogo da vampira magra e esguia balançaram quando ela virava a cabeça para encarar cada um de nós. Os olhos vermelhos sangue estavam assustados. Diferente do olhar do homens que estava até divertido com a situação.

—Esses lobos são o que? Porque os animais estão nos seguindo, Tommy? - ela perguntou ao companheiro.

—Lobisomens, Brooke. - Respondeu o vampiro que estava em cima da árvore. - Achei que você já soubesse que eles existissem.

—São nossa di-ver-são-zi-nha. - respondeu o outro que amarrava os sapatos se levantando e estralando os dedos das mãos.

Conclui que eles cheiravam a morte, e nunca tinha pensado antes que ela podia ter cheiro.

Eu ouvi um bufo, deveria ser de Mark.

Imaginei os Lobos a minha volta, todos também lutando contra si mesmos para se controlarem.

***

MADSON

—Então... por que mesmo vocês estão aqui na minha faculdade? - eu perguntei ao ver Kluke e Mike, o irmão mais novo de Mark.

—O que você está fazendo aqui num domingo? - perguntou Mike numa careta.

—Vim buscar minha chave aqui. - falei balançando o meu molho de chave na frente dela.

—E trouxe lanche? - perguntou Kluke roubando as minhas uvas sem semente.

—É. Eu ando com muito fome ultimamente. - respondi. - Aí eu fico com medo de engordar e troca as bolachas por uma fruta.

Nenhum dos dois parecia interessado na conversa.

—Ah, porque a gente tava sozinhos. - ela deu de ombros. - O seu namoradinho não deixou a gente fazer parte da vigia de hoje. Não sei porque. - ela comeu uma uva do meu lanche, e depois falou de boca cheia: - Aí viemos ficar na sua companhia.

Mike deu de ombros e apontou para as uvas.

—Pode pegar. - empurrei as frutas para ele.

Era estranho, mas no momento eu não estava com fome, estava enjoada.

—Hum. - falou Kluke engolindo. Ela também tinha aceitado as uvas que eu havia oferecido a Mike. - Você não tinha uma amiga? Uma tal de Ashling.. Ash... alguma coisa?

—Tenho. - falei. - Mas ela está doente, faltou na sexta e me disse que não viria para a escola amanhã também. E é Ashley.

—Humm... - ela resmungou mais interessada na frutinha.

Fiquei um pouco incomodada com o motivo deles não terem ido junto com os outros Lobos para essa ronda. Criei algumas hipoteses sobre isso como por exemplo eles serem muito chatos, ou... o assunto for muito sério e como eles eram menores de idade talvez corressem um risco maior.

Também não podia não ficar incomodada com a presença dos dois.

Ficou aquele clima tenso no ar.

—Então, a vida de... hã, vocês tá legal? - eu perguntei sem saber o que dizer.

—Hã, claro, tô aprendendo a dirigir, 16 anos afinal de contas... - falou Mike parou de falar colocando a mão na cabeça como se estivesse com dor.

—Você está bem? - eu perguntei, coloquei a mão na cabeça dele, mas logo tirei, ele estava quente como uma panela no fogo. Então ele começou a tremer.

Vi Kluke arregalar os olhos. Ela levantou rápido e puxou o garoto consigo correndo na direção da floresta. Eu fui atrás, afinal, sabe-se lá o que ia acontecer com o menino.

Então, quando já estávamos uns 10 metros floresta adentro, ele começou a tremer mais e mais e então Kluke soltou-o e veio correndo na minha direção.

Mike agora era um enorme e peludo Lobo e pelo jeito descontrolado. Ele saltou em cima de Kluke. Sabe, não é bem de meu fetio achar divertido um Lobo enorme pular em uma garotinha.

—Kluke! CUIDADO!

Ela não desviou, apenas se encolheu e ele passou por cima dela, pareceu não me notar e saiu enfurecido pela floresta.

—Kluke! Você está bem? - eu perguntei desesperada.

Ela gemeu e se levantou.

—Madson, eu... eu tenho que ir atrás dele, fica aqui!

Ela saiu correndo e me deixou no meio da floresta sozinha.

Não sabia voltar!

Olhei em volta.

Já tinha me acostumado bem a paisagem loca. Grandes pinheiro, em alguns lugares grandes árvores cobertas de musgo, e folhas secas caídas no chão.

Suspirei.

Mesmo assim, não sabia como voltar para a cidade. Novamente, tinha me perdido. Achei melhor ficar onde estava. Kluke sabia que eu estava aqui e mais cedo ou mais tarde ela voltaria me buscar antes que algum vampiro aparecesse.

Pouco sabia sobre vampiros, mas já tive esperiências suficiente más para o resto da minha vida.

Admito que estava com medo.

Mesmo o dia estando ensolarado, a única luz que eu podia sentir tocar em minha pele era as poucas faixas que passavam entre as copas das árvores. Além disso, por mais que o dia estivesse bonito, estava frio. Uma leve ventania passou jogando meu cabelo no meu rosto.

Afastei esse pensamento, tentando pensar em outra coisa.

Não estava frio. Não iria aparecer um vampiro. Eu não iria morrer. Kluke voltaria e eu voltaria para casa.

E não, eu não pegaria gripe!

***

Meu sangue pareceu marcar o meu corpo por cada área que passava. Achei que fosse jorrar sangue, de tanto que o sentia ferver, e não em sentido literário, mas sim realmente. Minha pulsação estava descontrolada.

Ergui a cabeça para olhá-los e vi que uma vampira fazia o mesmo desconfiada.

Pelo canto do olho vi Drake pular em cima da garota.

Eles fedem! pensou.

Como alvo, mirei na perna da garota que começou a se defender de Kaio. Quando cheguei perto, ele chutou o meu fucinho com força.

Soltei um gemido.

Kaio aproveitou a deixa para pular em cima dele. Saíram rolando. A segui vampira magrela e o lobo castanho avermelhado rolando como monstros.

Drake pulou em cima dos dois.

Kaio agarrou o pé dela com a boca e puxou. A perna foi arrancada do corpo e ela gritou de dor, mesmo assim, com a perna boa e morrendo de raiva, ela chutou a cabeça dele com MUITA força. Kaio cambaleou e caiu de lado, tentando se mexer.

A vampira se levantou.

Drake pulou em cima dela por trás e saiu correndo com a cabeça dela na boca sendo carregada pelo cabelo.

Meu troféu. Sorriu para mim.

Rugi como resposta.

Não pense que isso é um joguinho! É uma coisa séria!

Drake bufou.

Tenho vontade de te matar, aí eu lideraria a alcateia de uma maneira melhor!

A minha direita vi o vampiro chamado Tommy correndo rapidamente para longe de nós.

Drake! chamei.

Ele olhou para mim com suas pupilas esticadas verticalmente.

Vamos pegá-la.

Drake fez um sim com o enorme fucinho marrom.

Saímos correndo atrás dela.

O vampiro riu debochadamente quando nos viu.

Drake, você encurrala ela por trás e eu corro para ficar na frente. Na direita tem o lago Kenai e na esquerda o mar. Não tem como ela escapar!

Belo plano, mano. Acho que só agora você está pensando como um líder!

Uivei.

Acelerei a corrida em quatro patas e desviei de árvores enquanto corria. Fiz a curva e derrapei na grama, como faria um carro em alta velocidade

Ele olhava para trás enquanto corria, procurando por Drake. Quando virou e me viu na frente dele esperando o momento certo para atacar, ele gritou, depois grunhiu zangado.

Derrapou na grama, e caiu no chão. Não parou, levantou-se imediatamente e correu para a esquerda dele.

Não pude imaginar a minha expressão quando vi o gesto.

Drake quase trombou comigo.

Cadê?

Ela virou! Não pode virar! Tem o mar daquele lado!

Então corre, mané, temos que pegá-la já que não sacou que estava encurralada!

Corremos e corremos até chegar a areia da praia.

A areia estava úmida por causa dos dias de chuva e afundei minhas patas nela.

Por incrível que pareça a vampira continuou correndo e começou a nadar quando a água chegou ao seu pescoço.

Parei, enterrando as patas na areia.

Xinguei.

Não tem como pegá-la, Luke! Não temos chances na água

Rugi morrendo de raiva.

Depois de um tempo, Mark e Thai apareceram correndo atrás do outro vampiro metido. Eu e Drake tentamos pegá-los, mas ambos também correram para o mar. Em seguida, sumiu em baixo d'água.

E agora? quis sabem Mark.

Kaio uivou irritado.

Novamente, rugi.

Quem uivou?

perguntou Kaio. Consegui sentir a dor dele invadir a minha mente.

Você está bem?

Como estão as coisas aí? Ele me ignorou.

Os dois fugiram por mar. Informou Thai.

Temos que fazer vigia.

Falei. Todos nós temos que ficar vigiando toda a praia.

Ah, se já não bastasse Andrew.

Choramingou Drake.

Por Andrew, por sua morte, vamos pegar aqueles vampiros. Explicou Mark.

Valeu. Pensei sabendo que todos escutaram.

Ficamos horas rondando e vigiando a praia, mas não vimos nenhum sinal deles.

Isso não parecia um final para mim, na verdade, estava muito longe do final. O meu faro me dizia que tinha muitos problemas ainda para serem lidados. Em breve.

Não. Respondeu Mark na minha cabeça. Nesse momento.


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Notas finais do capítulo

Hehehe
Gostaram?
Prometo postar o próximo logo, ok?
Beijocas
Mandem seus lindos reviews, recomendações, adicionarem aos favoritos, todas essas coisas.... UAHUSHSAUHSAUHS-



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