A Pretty Miserable Life escrita por Samy Zubelli, Joh Martiny


Capítulo 27
Capítulo 26 - Oh Shit... Crazy Girl!


Notas iniciais do capítulo

Genteee!!! Sorry! Eu comecei a escrever o cap. terça, só que só fui terminar quarta... Mas eu não pude postar, porque meu pai mandou eu sair do not, se não eu ficava sem net ¬¬' Enfim, só pude postar hoje... Sorry! *-* E, bom, esse cap. é meio que a explicação do que aconteceu na segunda-feira da fic...
BOOM! QUERIA AGRADECER A FOFA DA Acsa Giunco QUE ME DEIXOU A MINHA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!!! MUITOOO OBRIGADO FOFA!!! CAPÍTULO DEDICADO A VOCÊ! AMEEEEI A RECOMENDAÇÃO *---*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204856/chapter/27

Destranquei a porta do meu apartamento e entrei. Joguei minha mochila no chão e tirei meu tênis com o pé, deixando-o perto da mesa. Peguei um pacote de doritos no armário da cozinha e me joguei, literalmente, no sofá. Liguei a TV e deixei em um canal qualquer. Já estou prevendo a tarde entediante que vem pela frente...


[...]


Abri a porta deixando todo o vapor sair do banheiro. Enrolei uma toalha na cintura e peguei outra para secar o meu cabelo. Coloquei a toalha no meu pescoço e andei até a escrivaninha onde meu iPhone tocava.

– Alô?

– Hey, dude! – Falou o Chaz. Ouvi o Chris gritar no fundo pedindo para colocar no viva voz. – Pronto... Fazendo o quê, cara?

– Nada, por quê?

– Vai hoje? – Perguntou o Chris.

– Aonde? – Questionei confuso.

– Ele esqueceu. – Murmurou o Chaz, falando com o Chris.

– Lembra que a gente marcou de ir hoje ao Titanium NightClub? – Perguntou novamente o Chris.

– Aé! Foi mal, caras. Eu esqueci completamente. – Entrei no closet, a procura de uma roupa. – São que horas?

– Ainda ta cedo... São 21h47min. – Respondeu o Chris.

– Ok, vou sim.

– Falou. – Encerrei a chamada.

Deixei meu iPhone em uma das prateleiras, voltando a procurar uma roupa. Por fim, vesti uma calça jeans preta, uma blusa cinza, uma jaqueta preta e meus supras pretos. Voltei para o banheiro, liguei o secador e comecei a secar o meu cabelo. Após estar seco, desliguei o secador e baguncei meu cabelo com a mão. Coloquei meu iPhone e algumas notas de dinheiro no bolso da minha calça, e saí do quarto. Peguei as chaves do meu carro e do meu apartamento, colocando-as, também, no bolso da minha calça. Destranquei a porta e saí do meu apartamento, trancando novamente a porta após sair.

Entrei no elevador e apertei o botão. Não demorou muito e as portas se abriram, já na portaria. Sai do elevador e fui para a garagem. Desliguei o alarme e entrei na minha Range Rover. Liguei o carro e apertei o botão do controle, abrindo o portão. Saí da garagem, a caminho da Titanium NightClub.

Dirigi por algumas ruas até chegar finalmente ao meu destino. Estacionei o carro e desci do mesmo, trancando-o e ativando o alarme. Pude ver o carro do Ryan estacionado não tão longe do meu. Sorri ao encarar a estrutura a minha frente, com letras grandes em neon piscando, escrito Titanium NightClub. Daqui já era possível ouvir o som da música alta que tocava lá dentro. Apesar de ser segunda-feira, a boate estava cheia. Sorte minha que eu conhecia os seguranças e eles me deixaram entrar sem ter que pegar a fila.

Entrei na boate ao som de “Laserlight” da Jessie J feat. David Guetta. Tentei procurar o Ryan ou o Chaz e o Chris no meio da multidão que dançava na pista, mas desisti indo a procura do bar. No meio do caminho algumas pessoas que eu conhecia me cumprimentaram e até mesmo algumas que eu nunca tinha visto na vida. Vi o Ryan sentado em um dos bancos em frente ao balcão e me sentei ao seu lado.

– E aí, dude? – Fizemos nosso toque. – Onde está o Chaz e o Chris.

– Acabaram de ir dançar com umas minas. – Respondeu virando o copo de bebida que ele segurava.

– Uma vodka, por favor. – Pedi ao barman. – A Caitlin sabe que você está aqui? – Me virei novamente para o Ryan.

– Sabe... – Bufou. – Ela não queria me deixar vir! – Ri da sua cara.

– Você já deveria estar acostumado... – Virei o copo de uma vez só. – Mais um, por favor. – Pedi novamente ao barman.

– Eu sei... Mas o que irrita é que ela quer mandar em mim. – Tomou um gole de sua bebida.

– Ninguém mandou você querer se amarrar. – Tomei um gole da minha bebida.

– Mas, cara, eu amo ela. – Tomou outro gole da sua bebida. – Sabe... Namorar tem seu lado ruim, mas também tem o seu bom. – Sorriu de lado.

– Que conversa de gay. – Revirei os olhos.

– Olá, gatinho. – Ouvi uma voz feminina soar atrás de mim.

– Oi. – Girei meu banco, virando-me para ela.

– Está sozinho? – Se sentou no banco ao lado do meu.

– Não... – Sorriu. Lembrei da Mellanie e acrescentei: - Mas estou bem sozinho, obrigado.

– Sou Carmen. – Se apresentou me ignorando. – E você é Justin Bieber, o capitão do time de basquete, que já dormiu com praticamente todas as líderes de torcida.

– Acho que ele já dormiu com todas. – Comentou o Ryan.

– Posso afirmar que não. – Sorriu maliciosamente, girando o seu copo, que estava apoiado no balcão, com o dedo indicador.

– Como pode ter tanta certeza disso? – Perguntou o Ryan.

– Sou líder de torcida... – Sorriu sedutoramente. – Mas se você quiser, pode mudar isso. – Falou dessa vez se referindo a mim.

– Não... Obrigada. – Girei novamente o banco, virando-me para a direção do Ryan.

– Bem que me falaram que você está mudado... Foi por causa daquela garota... Qual o nome dela mesmo? Aé, Mellanie, certo?

– Se eu mudei ou não o problema é meu. Agora, será que você poderia procurar outro babaca para bancar os seus serviços? - Sorri falsamente.

– Que fora que deu na garota. – Comentou o Ryan.

– Já deve estar acostumada. Oferecida do jeito que é. – Revirei os olhos.

– Já volto, vou no banheiro. – Disse se levantando. Assenti.

Passei meus olhos pela festa, vendo o Chaz se agarrando com uma garota na área com sofás e mesas. Desviei os olhos rapidamente. Peguei meu copo, tomando mais um gole da minha bebida. Pisquei os olhos com força sentindo tudo a minha volta rodar. Pisquei novamente tendo um relance da Carmen sorrindo a minha frente. Franzi o cenho, confuso.


POV. Carmen


– Não... Obrigada. – Girou novamente o banco, se virando para o garoto ao seu lado.

– Bem que me falaram que você está mudado... Foi por causa daquela garota... Qual o nome dela mesmo? Aé, Mellanie, certo? – Me lembrei do que a Ashley me falou.

– Se eu mudei ou não o problema é meu. Agora, será que você poderia procurar outro babaca para bancar os seus serviços? - Sorriu falsamente.

Bufei. Não deu certo. Vamos apelar para o plano B. Vi seu copinho ao seu lado e sorri malignamente. Aproveitei que seu amigo se levantou, e peguei o pacotinho entre o meu sutiã, despejando o conteúdo em sua bebida, tomando cuidado para ele não perceber, o que funcionou. Logo depois ele pegou o copo, virando a bebida na boca. Em alguns segundos, percebi ele ficar tonto. Virei novamente seu banco para a minha direção, deixando-o na minha frente. Sorri malignamente, vendo que ele estava confuso. Sua mão foi a sua cabeça e ele fechou os olhos com força.

– O que...?

– Shiu. Não fala nada... – Peguei meu celular, ligando para a Ashley.

– Pronto. Já fiz o que me pediu. – Falei assim que ela atendeu.

– Certo. Já estou indo para aí, me espera na saída da boate. – Disse desligando em seguida.

– Vem. – O puxei do banco, passando o seu braço em volta do meu ombro, arrastando-o até a saída da boate.

– Carmen. – Ouvi alguém me chamar. Olhei para o outro lado da rua, vendo a Ashley ao lado de um homem alto.

Atravessei a rua, carregando o Justin. Ao chegar do outro lado, o homem pegou o Justin de mim.

– O que você vai fazer com ele? – Perguntei.

– Nada demais. – Revirou os olhos. – Só vou acabar logo com esse lance que ele tem com a Mellanie. Bom, na verdade, só vou adiantar as coisas. – Sorriu malignamente.

– Certo. E o meu pagamento? – Perguntei.

– Toma. – Me deu o meu dinheiro. A olhei se afastar com o homem que carregava o Justin, pensando se o que eu fiz foi realmente certo. Suspirei. Agora já não tinha mais nada a ser feito.


POV. Ashley


– Procura as chaves do carro dele. – Pedi ao Marcos, que carregava o Justin, já apagado.

– Aqui, senhorita. – Me deu as chaves, após pegá-las no bolso da calça do Justin.

– Coloca ele no banco de trás. – Mandei, destravando o alarme da sua Range Rover. Após ele colocar o Justin deitado no banco, dei a volta no carro e entrei pela outra porta, me sentando e colocando a cabeça do Justin no meu colo. Marcos entrou no banco do motorista e eu lhe entreguei as chaves. – Já sabe para onde vamos.

Dirigiu em silêncio até o prédio do Justin. Abriu o portão com o controle e estacionou o carro na vaga do apartamento do Justin, a qual eu mostrei. Desligou o carro e desceu, dando a volta no mesmo e abrindo a porta de trás. Tirou o Justin do carro, me possibilitando de sair. Abri a porta e desci. Marcos me entregou a chave do carro, enquanto subíamos a escadinha, até uma porta que dava no saguão do prédio. Ótimo. Não tem ninguém aqui. Andei até o elevador que, por sorte, já estava nesse andar, e entrei. Apertei o botão do sexto andar, esperando o elevador chegar.

Após as portas se abrirem, saí de dentro do elevador, com o Marcos atrás de mim, carregando o Justin. Andei pelo corredor até chegar, finalmente, na porta com o número 620. Passei minhas mãos pelos bolsos da calça do Justin, procurando a chave. Peguei-a e destranquei a porta. Entramos no apartamento, fechei a porta com o pé e o levei para um corredor com várias portas.

– Qual é o quarto? – Perguntou o Marcos. Nas vezes que eu vim aqui estávamos ocupados demais em tirar a roupa um do outro, então não fazia a mínima idéia de qual seja a porta do seu quarto.

Abri a primeira vendo que era um quarto, provavelmente o de hóspedes; abri a segunda, vendo que era um banheiro; abri a terceira, vendo que era outro quarto, acho que o dele, pois tinha fotos dele nos porta-retratos e algumas roupas e tênis espalhados.

– Coloca ele na cama e já pode ir. – Falei. – Obrigado. Aqui o seu dinheiro. – Lhe entreguei o dinheiro.

– Quando precisar e só chamar. – Avisou saindo do quarto.

Virei minha atenção para o Justin, apagado e deitado na cama. Coloquei a chave do seu carro e as chaves do seu apartamento na escrivaninha, indo até ele. Primeiramente, tirei seus supras e suas meias, jogando-os em qualquer lugar; depois tirei sua calça, pegando o seu iPhone e colocando-o junto das outras coisas na escrivaninha; e, por fim, tirei sua blusa, deixando-o apenas de box. Saí do quarto, indo para a sala. Joguei sua blusa no chão perto da porta e tirei o meu vestido, colocando no começo do corredor. Tirei meu sutiã e o joguei no meio corredor, perto da porta do quarto do Justin. Entrei novamente no quarto, dessa vez apenas de calcinha, e tirei meu salto, jogando-o em qualquer lugar. Deitei na cama ao lado do Justin e o virei para mim, colocando o seu braço em volta da minha cintura.


POV. Justin


– Mas que porra é essa aqui? – Acordei assustado com alguém gritando. Sentei-me na cama rapidamente, vendo a Mellanie parada na porta. Franzi o cenho confuso e olhei em volta, vendo a Ashley deitada na cama ao meu lado, cobrindo seu corpo com o lençol. Puta que pariu! O que eu fiz ontem a noite? – Justin! – Mellanie novamente me chamou. Merda. Levantei-me rapidamente, vendo que estava apenas de box.

– Eu... – A olhei, vendo que seus olhos me encaravam com um misto de sensações, variando entre raiva, tristeza, ódio e dor. Suspirou.

– Me poupe de suas desculpas. Já está bem claro o que aconteceu aqui. – Sorriu sem humor, se virando e sumindo da minha vista. Olhei para a garota na minha cama que sorriu maldosamente. Bufei saindo do quarto, correndo atrás da Mellanie.

– Mellanie! – Alcancei-a, segurando o seu braço. – Eu não sei o que aconteceu! Eu juro que não sei! Não lembro de nada da noite passada!

– Justin, você não sabe o que aconteceu, mas eu sei! – Gritou. – Você disse que isso não ia acontecer de novo e aconteceu!

– Eu... Eu sei! Mas me desculpa, Mellanie! Não vai antes que tudo esteja explicado...

– Arg! Você é um filho da puta mesmo! – Gritou se soltando. – Eu não preciso que nada seja explicado, porque eu sei exatamente o que aconteceu!

– Mellanie...

– Já está na cara que isso não vai dar certo, né? Nós! Isso não vai dar certo. Acho melhor a gente acabar aqui, antes que comecemos algo sério e alguém saia realmente machucado dessa história. – Fechou os olhos com força.

– Mellanie... Não faz isso...

– Procure outra idiota pra ser o seu brinquedinho, porque eu já cansei. – Saiu do meu apartamento batendo a porta com força.

Suspirei. Que merda eu foi que eu fiz? Voltei para o quarto, onde aquela vadia ainda estava deitada na cama tranquilamente.

– O que você fez? – Perguntei.

– Querido, a não ser que você seja extremamente burro, da muito bem para perceber a noite longa que tivemos... – Sorriu maliciosamente.

– Comigo isso não cola não, ta legal? – Gritei. – Fala logo o que você fez!

– Uma ajudinha para te deixar mais solto não faz mal a ninguém, amorzinho. – Sorriu falsamente.

– Você me drogou?! – Gritei incrédulo.

– Eu não... Como é nome dela, mesmo? Ah sim... Carmen...

– Vadia! Eu vou... ARG! – Passei as mãos no cabelo, nervoso. – A gente realmente...? – Engoli em seco.

– Não... – Revirou os olhos. – Nós não transamos... Infelizmente. – Acrescentou em um sussurro.

– Então... Como...?

– Eu pedi pra Carmen te apagar e após você dormir, eu te trouxe para cá e fiz parecer que tínhamos transado... – Mordeu o lábio inferior.

– Por que você fez isso? – Perguntei completamente confuso.

– Se eu não posso te ter, aquela vadia da Mellanie também não te terá.

– Você é louca! – Gritei. – Saí logo daqui antes que eu faça alguma coisa que eu me arrependa depois.

– Calma, querido! Já estou indo... – Se levantou da cama, apenas de calcinha. Pegou o seu sapato perto da porta e saiu do quarto, pegando o seu sutiã e o seu vestido no corredor. Vestiu o sutiã lentamente e colocou o vestido, calçou o sapato e me mandou um beijo, saindo do meu apartamento.

Que pessoa em sã consciência faz algo assim? Ela precisa ir para um hospício! Sentei-me na cama frustrado. Mellanie nunca vai acreditar em mim. Que merda! Olhei no relógio na minha cômoda, vendo que já estava na hora de ir pra escola. Suspirei. Não podia faltar, hoje tinha treino. Me levantei da cama indo para o banheiro. Tirei minha box, colocando-a no cesto de roupa suja. Empurrei a porta do boxe, entrando e ligando o chuveiro. Deixei a água gelada mesmo. A sensação da água caindo no meu corpo, de certa forma, me relaxava.

Após terminar de tomar banho, desliguei o chuveiro e peguei uma toalha, enrolando-a na minha cintura. Saí do banheiro, indo direto para o meu closet. Coloquei uma roupa qualquer, vendo que já estava atrasado. Peguei meu iPhone e a chave do meu carro e do meu apartamento na escrivaninha, onde provavelmente a Ashley tinha colocado. Peguei a minha mochila na sala e saí do meu apartamento, trancando a porta após sair.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado mais uma vez, Acsa Giunco u.u Vocês bem que podiam seguir o exemplo dela, né?? hsuahsuahsua
Quero meus reviews lindos *-* Kisses ♥