Nany correu para as escadas. Tonks estava junto com ela. Tonks disse:
“Você não deve ficar aqui, Nany! Eles vão tentar te matar!”
Nany viu Antonio Dolohov se aproximar delas e disse, apontando a varinha para ele:
“Estupore! Não adianta Tonks. Eu vou lutar até o fim.”
Dolohov foi atirado para trás. Nany voltou para o meio do Salão Principal. Fenrir Greyback tentou atacá-la. Nany apontou a varinha para ele e disse:
“Crucio!”
Fenrir começou a se contorcer de dor. Belatriz olhou para ele e procurou pela pessoa que estava torturando o Comensal. Assim que avistou Nany, ela disse à Voldemort:
“Ela está ali, milorde! Cavenaugh está ali!”
Nany parou o feitiço rapidamente e se virou para Belatriz. Nany disse, ironicamente:
“Há quanto tempo, Bela. Vejo que os anos que passou em Azkabam lhe fizeram muito bem.”
Belatriz apontou a varinha para Nany e disse:
“E você continua irônica, Nany. Não mudou nada.”
Nany apontou a varinha para Belatriz e disse:
“Pode apostar, Bela. Eu mudei. E muito. Estupore!”
“Protego!”
Os feitiços colidiram e explodiram. Voldemort se aproximou de Belatriz e disse:
“Belatriz! Saia! Eu mandarei uma pessoa cuidar dessa traidora.”
Belatriz se virou. Voldemort disse à Nany:
“Olá, Cavenaugh! Vejo que ainda tem uma habilidade incrível nos duelos.”
Nany disse, com sarcasmo:
“Quem você mandará me matar, Voldemort? O Rabicho?”
Voldemort ignorou a brincadeira e disse, com um sorriso cínico no rosto ofídico:
“Claro que não. Para esse trabalho, designarei uma pessoa especial...”
Nany se assustou. Voldemort se virou e sumiu no meio dos Comensais. Snape chegou perto de Nany e disse:
“Você está bem?”
Nany assentiu. Ela disse:
“Vamos para as masmorras.”
Os dois desceram as escadas. Eles entraram na sala de Snape. Nany disse:
“Voldemort me disse que mandará alguém especial para me matar.”
“Quem poderia ser?”
Nany se sentou em uma cadeira. Os seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ela disse:
“Eu tenho um palpite, mas não tenho certeza.”
Antes que Snape falasse, a porta da sala começou a se abrir. Nany se levantou e ficou atrás de Snape. Voldemort entrou na sala e disse:
“Parabéns, Severo. Você achou a traidora.”
Snape ficou tão pálido quanto Nany. Voldemort continuou a dizer:
“E como prêmio, você poderá matá-la.”
Nany foi para o fundo da sala. Ela estava chorando. Ela disse:
“Você é um espião dele...”
Snape tentou falar, mas não conseguiu. Voldemort olhou nos olhos de Snape e disse, com completo desprezo:
“Mate-a Severo! Ela é uma traidora!”
Snape sacou a varinha. Ele disse:
“Milorde, posso conversar com ela primeiro?”
Nany se assustou. Voldemort disse:
“O que tem de tão importante para falar com ela, Severo?”
“Não é nada importante, milorde. Apenas tentarei descobrir alguns segredos, para nos beneficiarmos. Ela pode saber algo sobre Potter.”
Nany olhou no fundo dos olhos de Snape e disse, com uma voz que beirava o sarcasmo:
“Ele mandou você me matar, Snape! Me mate!”
Snape abaixou a varinha e disse:
“Não posso fazer isso. Não posso matá-la.”
Voldemort deu um sorriso assustador. Ele disse:
“Converse com ela, Severo. Vocês têm um dia. Amanhã, essa traidora deverá acordar morta!”
Voldemort saiu da sala. Nany disse:
“Por que fez isso? Me mate de uma vez!”
“Eu não vou te matar!”
Nany se sentou em uma cadeira e disse:
“Estamos nos tornando inimigos, Snape.”
“Isso não vai acontecer.”
Nany olhou nos olhos de Snape e disse:
“O que pensa em fazer?”
“Você deve fugir, Nany.”
“Mas, você vai morrer se eu fugir.”
“Voldemort confia em mim. Ele não vai me matar.”
Nany ficou pálida. Ela disse:
“Não adianta Snape. Eu vou acabar morrendo...”
Snape a interrompeu dizendo:
“Eu não vou deixar você morrer.”
Snape se aproximou de Nany. Ela se levantou. Snape a abraçou e sussurrou:
“Fuja. De preferência para outro país. Eles nunca a acharão.”
Nany começou a chorar. Snape continuou a sussurrar:
“Não se preocupe comigo. Eu ficarei bem.”
Nany sussurrou:
“Eu nunca te esquecerei.”
Snape olhou para Nany e a beijou. Após alguns minutos, Nany disse:
“Se eu fugir, você vai me escrever?”
“É claro que vou. Você me mataria se eu não te escrevesse.”
Nany riu. Ela disse:
“Precisamos subir. O Salão Principal deve estar uma bagunça.”
Os dois saíram da sala e subiram as escadas em direção ao Salão Principal.