O castelo estava todo enfeitado. Nany e Snape estavam no Salão Principal, sentados na mesa da Sonserina. Pirraça passou por eles, dizendo:
“Feliz dia das Bruxas! E dos Bruxos também! E dos Fantasmas! E dos Zumbis! E dos Mortos-Vivos! E dos Vivos!”
Nany riu ao ouvir Pirraça. Snape disse:
“De repente, Hogsmeade me pareceu amigável...”
Nany riu. Ela disse:
“Foi você quem quis voltar. Você devia se divertir mais, Snape!”
“Você já disse isso hoje.”
Nany ficou irritada. O cabelo dela ficou roxo. Snape olhou para ela e disse:
“Calma! Foi brincadeira.”
Nany resmungou:
“Não achei graça!”
“Da mesma forma que eu não acho graça em sair do castelo.”
Nany sorriu. Snape olhou para os lados, verificando se não havia ninguém por perto e beijou Nany. Depois do beijo, Nany riu e disse:
“Não acredito que teve que conferir que não havia ninguém aqui. Estão todos em Hogsmeade! Os alunos com certeza não são como você!”
“Nem todos. Os alunos dos primeiros e segundos anos estão no castelo.”
“Tenho certeza de que eles estão no jardim. Ou então nos dormitórios. Não há mais ninguém aqui dentro. A não ser nós dois...”
Quando ela terminou de falar, Pirraça passou novamente perto deles, desejando um feliz dia das Bruxas. Nany riu e completou:
“... e o Pirraça.”
Nany beijou o rosto de Snape e disse:
“Portanto, fique tranqüilo. Ouviu senhor Mal-humorado?!”
Snape abraçou Nany e disse:
“Eu não sou mal-humorado!”
Nany riu. Snape beijou o rosto de Nany e sussurrou no ouvido dela:
“Eu apenas não tenho muita paciência.”
“Eu já percebi...”
Os dois se separaram abruptamente quando um grupinho de alunos entrou rindo no Salão Principal. Nany os olhou e percebeu que eram alunos do sexto ano. Ela disse à Snape:
“Pelo jeito, o passeio à Hogsmeade já está acabando.”
Os alunos perceberam que Nany os estava olhando e se aproximaram. No grupo, estavam Draco, Pansy, Crabbe e Goyle. Draco disse:
“Olhe só pessoal! O professor Snape e a professora Cavenaugh estavam sozinhos no Salão Principal!”
Crabbe, Goyle e Pansy riram. Draco olhou para Snape e disse:
“O que vocês dois estavam fazendo sozinhos aqui?”
Snape disse:
“Isto não lhe interessa, senhor Malfoy.”
Draco olhou para Nany e disse:
“Pelo jeito, você se deu bem, professor...”
Nany se levantou. Ela sacou a varinha e disse, apontando para Draco:
“Eu acho que você se esqueceu do que eu disse na minha aula ontem, Draco. Eu posso fazer você lembrar, se precisar...”
Draco sorriu sarcasticamente e disse:
“É. Eu realmente me esqueci professora. Pode repetir, por favor?”
Nany encostou a ponta da varinha no pescoço de Draco e disse:
“Com todo o prazer. Eu disse que poderia esquecer que vocês são meus alunos e agir de forma violenta com vocês. Você entendeu agora, Draco, ou quer que eu faça uma demonstração prática?”
Draco ficou pálido. Pansy sacou a varinha e disse, apontando para Nany:
“Como você ousa ameaçar o Draco?!”
Nany olhou para Pansy e apontou a varinha para ela. Nany disse:
“Expelliarmus!”
A varinha de Pansy caiu no chão. Nany voltou a apontar a varinha para Draco. Ela disse:
“Lembre-se, Draco. Eu não tolero gracinhas. E você, Pansy, nunca será párea para mim.”
Nany abaixou a varinha. Draco, Pansy, Crabbe e Goyle saíram do Salão Principal e desceram as escadas para as masmorras. Snape disse:
“Você tem um reflexo incrível.”
“Não é à toa que eu sou uma auror.”
Snape se levantou e abraçou Nany. Ela disse:
“Preciso subir. Até logo.”
Nany beijou Snape e saiu do Salão Principal. Snape foi para as masmorras.