Cap. 43

Pdv Milly

Eu esperava que Damon não gostasse de saber da vinda de Julio, nem muito menos que ele tornou-se em vampiro. Ah, ok, essa luta está mexendo com todos mesmo.

Esta tarde, meus pais voltaram do Brasil. Com Zafrina e Senna. Duas mulheres completamente estranhas. Elas ficaram surpresas ao me verem. Ainda mais ao verem Damon. Bem, elas já estavam sabendo de nós. Mas ainda assim ficaram tão perplexas por eu me parecer tão humana. Tirando o fato de meu coração estar parando aos poucos... E quando souberam de Damon, elas ficaram mais assustadas ainda. 

Uma espécie tão diferente. E imune aos meus dons. Foi o que Zafrina falou-nos. Logo de primeira, Senna ficou assustada com Peter. Dizendo que Peter não podia existir. Ainda mais tão humano quanto a mim. O coração batia, seu sangue corria... Nada vampiro. O fato de Peter ficar com pequenas presas quando está com sede foi o que mais as deixou espantadas e surpresas.

Mas elas viram que ele não significava a nenhuma especie de perigo. Era uma criança tão inocente e pura. E viam que a nova espécia também não significávamos nenhum risco. 

Tio Edward e tia Bella trouxeram o clã Denali. O que eu gostei um pouco. Eles já sabia de nós e eu me dava muito bem com Kate. Ela e Garrett estavam muito bem, casarão-se em breve. Tânia continuava solteira. E era a quem mais ainda guardava mágoas pela morte de Irina.

Pelo que Carlisle disse-me, apenas esses dois clãs se uniram a nós. Porém já somos em: 28. Um numero alto até. Mas teríamos mais ajuda. De clãs novos... Pelo que tia Alice falou-nos.

- Ok, temos alguns aliados já. - tio Jasper começou a falar. Estávamos TODOS no jardim na casa de Carlisle - E todos estão preparado para essa grande luta?

Ouve um pequeno tumulto nisso. Todos respondendo de uma vez só.

- SIm, é claro. Os Volturi não devem agir de tal forma. - Eleazar quem falou inconformado - O garoto não é um risco. Ele é inocente tanto quanto qualquer um presente.

- É por isso eles querem a luta, meu amigo. - Carlisle falou suave.

- E nós teremos chances contra eles? - Zafrina perguntou quieta em seu canto, com Senna e tia Bella.

- Não devemos cantar vitoria antes da hora. - tio Edward falou com a voz calma.

- Mas também não devemos ficar pensando apenas na vitória dos Volturi. - meu pai falou revirando os olhos.

- Sim, uns treinos ajudariam muito, não acham? - Pablo sugeriu - Nós, os mais novos, não sabemos muito bem lutar.

- Sim, claro. - Eleazar falou.

- Uns treinos seria muito bom. - Fabrício falou sorrindo de lado.

(...)

No Outro Dia...

Acordei até um pouco mais animada nesta manhã. Peter estava agarrado a Damon. Ele quis dormir com a gente esta noite. Eu fiquei feliz. 

Levantei da cama sem fazer algum barulho. Fui para o banheiro e tomei um banho demorado. Assim que sai do chuveiro enrolada na toalha, dei de cara com Damon, olhando-me com um sorrisinho safado.

- Se eu soubesse tinha acordado antes. - ele falou puxando-me para seus braços.

- Damon, Peter está aqui no nosso quarto. - falei rindo e beijei-o.

- Como se sente? - ele perguntou-me carinhoso. Suspirei e ele acariciou meu rosto.

- Preocupada. - fui sincera.

- Eu sei, eu também. Mas não devemos mostrar isso. - ele falou sorrindo de leve. Eu concordei e ouvi o telefone tocar - Eu atendo.

Assenti enquanto ele já saia do banheiro numa rápida velocidade inumana. Eu suspirei saindo do quarto e inddo para o closet. Coloquei uma camisa e calça jeans. Calcei minhas botas de cano curto... Sai do quarto ouvindo Damon entrando receoso.

- O que houve? - perguntei sussurrando. Peter ainda dormia.

- Era seu pai. - ele falou e agora estava um pouco mais preocupado - Eles deixaram um aviso a Carlisle esta noite.

- Um aviso? - sussurrei espantada e confusa.

- Sim... Temos que ir para lá. Alice trouxe mais aliados.

Eu assenti suspirando e ele entrou no banheiro para tomar banho. Sai do quarto rapidamente e entrei no de Peter, peguei uma de suas bolsas que já estava pronta... Ouvi um choramingo e voltei imediatamente ao meu quarto. Peter fazia manha na cama.

- Mamãe está aqui, Pee. - falei indo até ele. O mesmo parou olhando-me manhoso. Sorri pondo a bolsa dele no chão e andei até ele. Peguei-o e o abracei forte. Ele ficou mais calminho em meus braços.

Peter ficou caladinho. Percebi que ele ainda estava com sono. Claro. Ainda é cedo e esta noite ele foi dormir bem tarde junto com Damon.

- Estão prontos? - Damon perguntou já trocado. Eu assenti e levantei com Peter. Damon pegou minha bolsa e a de Peter e desceu bem rápido. 

Eu desci não muito rápido e Damon já me esperava com o carro ligado em frente de casa.

Assim que chegamos a frente da casa de Carlisle, muitos dos carros da família estavam lá. 

- Olá! - falei entrando na sala, onde todos estavam.

- Que bom que chegaram! - minha mãe falou um pouco animada. Ela olhou para Peter e sorriu tomando-o de meus braços.

- E então? Que aviso foi esse? - perguntei e senti um dos braços de Damon envolverem minha cintura.

- Alguém da guarda veio até aqui esta noite. - minha vó Esme falou calma.

- Quem? - Damon perguntou confuso - E como vocês não viram-o?

- Esse deve ser um novo na guarda. - tio Jasper falou pensativo - Ele foi esperto. Todos estavam nos quartos... E seu dom deve ser um pouco mais especial. Seu cheiro não ficou por aqui. E Edward não sentiu seus pensamentos.

- E que aviso foi esse? - tornei a perguntar. Carlisle veio até a mim e entregou-me um papel grosso.

"Carlisle.

Não sei se já sabe, mas agora Aro já não mais lidera os Volturi. E eu, Giselle Volturi, quem lidera. 

Caro amigo, você tem muitas raridades convosco. Até então, vampiros não poderiam procriar... Você conseguiu realizar um desejo que tentamos ha anos. Porém o perigo é tudo aquilo que não temos explicação. Sabes muito bem o que estou a lhe comunicar. Seus queridos "netos" deveriam nos fazer uma visita. As portas em Volterra estarão sempre abertas.

Grata pela atenção...

Giselle Volturi"

Eu li tudo com uma enorme agonia. O que ela quer dizer com "visita"? 

- Ela quer que vocês se juntem a eles. - tio Edward repondeu meu pensamento.

- Isso tudo foi para quê? - Damon perguntou confuso - Ela sabe que com certeza não aceitarão!

- É uma estratégia. - Eleazar respondeu - Está óbvio. Eles querem destruir eles... E para não serem injustos dirão que nos deram uma chance.

- Será uma luta para a morte então. - Kate falou suspirando.

- Claro que estaremos dentro disso. - Tanya falou entre os dentes - Estou ha muito tempo querendo destrui-los.

- Não pense na vitória antes da hora, Tanya. - tia bella falou respirando fundo.

- E faremos como na hora da luta? - Renan perguntou com Anne em seu colo - Ainda estamos desproporcionais.

- Nem tanto assim. - tia Lice falou entrando na casa. Atras dela vinha algumas pessoas. Eram seis. Dois deles eu sabia quem era.

Vladimir e Stefan. Os Romenos.

- Esse é o novo clã Romeno. - tia Lice falou sorrindo - Ferdnando. Alex. Brianna. E Lilian.

Alex: http://2.bp.blogspot.com/-fK8DaJz_ZDc/TahFPpD5ZvI/AAAAAAAAA_k/Y9GV6Nb7tSc/s1600/AlexPettyfer.jpg

Ferdnando: http://themortalinstrumentssource.files.wordpress.com/2011/11/ed-on-season-3-ed-westwick-7444493-290-430.jpg

Brianna: http://hdwallpapersnbackgrounds.com/wp-content/uploads/2012/04/Smart-Megan-Fox-HD-Wallpapers-1024x768.jpg

Lilian: http://www.onlinemovieshut.com/wp-content/uploads/2011/03/vanessa-hudgens.jpg

Todos ficamos calados. Os seis estavam com um sorriso brilhante. Eu fiquei surpresa.

(...)

Depois das apresentções, eu contei novamente.

Estávamos em... 34. Um bom numero. Perto das dezenas que tia Alice viu.

- E quais são os dons de vocês? - perguntei interessada. Brinna estava conversando com Kate e Eleazer. Alex estava conversando com Damon e Stefan - o romeno. Ferdnando falava com Carlisle e tio Edward. E eu conversava com Lilian. A unica que pouco me dei bem.

- Ferdnando faz um escudo de fogo e solta fogo. - Lilian falava sorrindo - Alex tem o dom da hipnotize... Brianna, sendo irmã dele, ela tem algo parecido. Ela faz, com um olhar, as pessoas ficarem hipnotizada por ela. - revirou os olhos levemente.

- E você? - perguntei intrigada.

- Eu tenho o dom da destruição. - ela falou sorrindo com maldade - Apenas com um toque, destruo qualquer coisa. 

- Isso nos ajudará muito. - Dome falou sorrindo animada.

- Mas não consigo destruir tão facilmente um vampiro. Isso vai aos poucos e é mais uma defesa. - ela explicou.

- Entendo. - falei sorrindo de lado.

- Sabem o que seria bom? - Nanda falou tomando a atenção de todos - Para cuidarem das crianças, está combinado que ficará Dome - pois ela sente quando há alguém por perto por meio dos sentimentos e pensamentos -, Seth - já que ele tem que ficar por causa de Anne. - ela olhou com os olhos semicerrado ao Seth - E acho que seria bom que Ferdnando também ficasse com Stefan. Ferdnando tem a melhor forma de proteção. E Stefan é muito bom lutador.

- Tenho que concordar com ela. - Vladimir falou - Eu não conheço ainda Giselle, mas sei que vindo dos Volturi podemos esperar qualquer coisa.

- Então, tirando Dome, Stefan e Seth, todos estaremos na luta? - Brianna perguntou erguendo uma sobrancelha.

- Sim. - tia Lice respondeu - E acho melhor que comecemos a ensiná-los a lutarem o quanto mais rápido.

(...)

Tia Bella derrubou Kate facilmente. Para ela era fácil poder tocar em Kate. Ela não levava nenhum choque. A vez passou para Nessie. Ela lutaria com Tanya. 

Tanya tentou golpear Nessie, mas foi em vão. A mesma saltou e golpeou Tanya por tras. As duas tiveram uma "luta" justa. E deu em empate.

Logo passou para Pablo e Lilian. Os dois trocavam uns olhares estranhos. Ela acabou com ele facil. E sem destrui-lo.

A vez foi de Nanda com meu pai. Eu assisti tudo quieta em meu canto. Peter estava ao meu lado segurando a minha mão com força. Damon estava logo a minha frente conversando com Alex e Eleazer.

Nanda acabou perdendo.

- Hey, quer ir comigo? - Renan perguntou-me animado. Eu o olhei desconfiada. Peter sorriu rindo de leve.

- Aceito. - sussurrei sorrindo meio malvada. Soltei Pee e ele foi rápido ficar com Damon.

Renan e eu fomos para o meio da campina, sob os olhares de todos. Nesse momento todos calaram-se... Olhei para Renan e ele deu um risinho sínico.

- Comece. - gesticulei com meu melhor olhar sombrio. Ele ficou sério e então deu um pulo em minha direção.

No mesmo momento eu o puxei para o chão - com um pensamento. Ele levantou-se ficando em posição de ataque e tentou atacar-me novamente. Eu saltei para uma das arvores atras de mim. Ele a escalou e lhe empurrei. Mas foi um pouco em vão, ele segurou minha perna e puxou-me para baixo. Acabei caindo da arvore e rolei um pouco no chão.

- Mamãe... - ouvi um choramingo de Peter.

Renan pulou para cima de mim, mas fiz-me um escudo e o arremessei longe. Renan bateu com as costas na arvore, destruindo a mesma. Leevantei-me do chão e ouvi um rosnado de Renan. Ele veio correndo em minha direção e transformou-se na grande pantera negra. 

Eu não teria saida... Renan vinha com muita rapidez... Meus pensamentos foram muito rápidos. Eu concentrei-me... Se consigo levitar qualquer coisa, então é obvio que consigo ME levitar.

De repente eu voava. Renan estava a baixo de mim. Sorri em vitória e voltei para o chão. A pantera avançou para cima de mim e deu-me uma patada forte. Praticamente fui arremessada longe. Rosnei baixinho e senti a pantera pular sobre mim. joguei-a longe e a prensei com força na arvore. Ele começou a soltar um choramingo quando comecei a sufocá-lo.

Renan voltou a forma humana e o soltei. Ele caiu no chão respirando ofegante.

- Quem gostaria de lutar comigo? - perguntei virando-me a minha platéia.

Todos ficaram me olhando. E ninguém respondeu.

- Eu me candidato. - Damon falou sorrindo. Eu ri negando - Por que não?

- Não quero te machucar. - falei.

- Você não pode pensar sempre assim, Milly. - Carmen falou - Se os Volturi tiverem uma carta na manga. E se eles tiverem um jeito de fazer com que alguém que você ame se vire contra nós? - eu a olhei pasma.

- Carmen tem toda razão. - Eleazer falou.

Damon riu baixo e deixou Peter com minha mãe. Renan estava ainda se recuperando de sua quase asfixia. Claro que eu nunca o faria morrer. Jamais. Eu sabia até certo ponto que eu poderia ir.

- E então? - Damon já estava perto de mim.

Eu fiquei em posição de ataque e ele também.

- Não se esforce. - ele murmurou.

- Não é de minha natureza. - falei séria.

Como eu conheço muito bem a Damon, ele não iria partir de primeira.Então resolvi atacar.

Meti-lhe um soco no meio da cara, ele ficou surpreso. Ah tá! Pensou mesmo que eu daria mole? Damon veio para me atacar e saltei para tras. Numa velocidade vampiresca, ele segurou-me com força e me jogou no chão. Eu rolei mas rapidamente levantei. Droga. Não vou te deixar ganhar, queridinho!

Eu fui para cima dele e o golpeei. Ele caiu com tudo mas logo estava de pé. Avancei nele novamente e então ele segurou-me. Virando-me de costa para ele. Senti sua respiração em meu pescoço. Eu fiquei imóvel. Damon colocou sua mão em meu pescoço, como se fosse quebrá-lo.

- Precisa treinar mais. - ele murmurou sorrindo. Ele deu-me um rápido selinho e me soltou. Eu o encarei sorrindo e ele deu de ombros.

Damon deu-me as costas e meu sorriso só aumentou. Vi pelo canto dos olhos, tio Edward prendendo seu riso. Avancei bem rápido em Damon, jogando-o no chão de uma vez só. Prensei-o com meu poder e ele olhava-me surpreso. Sorri em vitória e o beijei rapidamente. 

Alguns riram e levantei-me. Ajudei a Damon, ele estava muito surpreso ainda.

- Mamãe! - Peter pulou do colo de minha mãe e veio para o meu rapidamente. Eu o segurei beijando seu rosto.

- Viu só como a mamãe deu uma lição no papai? - perguntei rindo e ele sorriu concordando.

Horas depois...

Ainda estávamos aqui, na campina. Alguns tinham ido embora. Como: Dome, Fabrício, Julio, Cleo, Kate, Carmen, Garrett, tia Bella, Carlie, Mel, Nessie, Jacob, minha mãe e tia Lice.

Peter estava brincando com Gustavo, mas já estava bem sonolento. Gustavo também estava meio cansado. Elee quis participar das lutas do treino. Ele quase ganhou de Nessie.

- É melhor irmos. - falei indo até a Peter. Damon concordou - Damon, deixei-nos na casa de meus pais. - pedi e ele olhou-me confuso.

- Vamu fica na casa da vovó? - Pee perguntou meio animado, porém sonolento. 

- Sim, amor. - respondi sorrindo - A vovó está com saudade de você. Você não se importa, Dam? - olhei-o receosa. Ele sorriu negando.

- Vem com a gente, Gustavo? - Damon perguntou.

- Acho que sim, estou cansado. - ele falou dando de ombros.

- E você nem lutou! - falei rindo em deboche.

Nos despedimos dos outros e fomos para o carro de Damon.

- Mas seu eu lutasse com você eu ganharia. - Gustavo falou. Eu ri em deboche e coloquei Pee em seu colo, no banco de tras.

- Damon perdeu para mim, maninho. Você acha que é quem? - entrei no carro e coloquei o cinto.

- Eu não perdi para você. - Damon falou negando. Eu ri novamente. O carro entrou em movimento.

- Claro que não. - neguei irônica.

- Eu deixei você ganhar. - ele deu de ombros. Até Gustavo riu.

O caminho inteiro fomos discutindo sobre o treino. Eu consegui me distrair um pouco. Damon parou o carro a frente da casa de meus pais. Gustavo despediu-se dele e desceu com Peter, já dormindo.

- Amanhã vou para casa, ok? - falei beijando-o rapidamente. Ele sorriu safado.

- Vou ficar esperando. - sussurrou. Nos beijamos demoradamente e então e desci do carro.

(...)

Acordei ouvindo as risadas de Peter. Com certeza ele deveria estar brincando com meu pai e Gustavo. Eu levantei espreguiçando-me e fui direto para o banheiro. Tomei um relaxante banho. Assim que sai, coloquei um vestido cinza e uma blusinha por cima. Calcei minhas sapatilhas e voltei para meu quarto. Ai Senhor. Isso está pura bagunça!

Em cinco minutos meu quarto já estava completamente arrumado. Eu sorri orgulhosa e sai de meu quarto.

Desci as escadas animada.

- Bom dia, família linda! - falei em tom alto.

- Bom dia. - minha mãe e meu pai responderam da mesma forma.

- Está animada assim, por quê? - Gustavo perguntou desconfiado - Só porque ganho de Renan e Damon ontem?

- Não somente por isso, porque também sei que ganho de você. - respondi sarcastica. Ele negou duvidoso..

Gustavo voltou a jogar seu video game enquanto minha mãe pegou a Peter e o levou para tomar café. Sentei-me no sofá, junto com meu pai. 

- Conheço bem essa carinha. - papai murmurou abraçando-me de lado. Eu suspirei encostando-me nele.

- Eu não quero que nada aconteça com ele. - sussurrei fechando os olhos. Meu pai beijou meu rosto levemente.

- Querida, não precisa se preocupar tanto. - ele sussurrou calmo - Eu entendo que você esteja preocupada com Peter. Eu também. E minha preocupação é em dobro... Você estará na luta. Eu não queria que você não participasse... Ou melhor... Eu queria muito que você não estivesse nessa luta.

- Pai... Eu tenho que ajudar. E eu não me sentiria bem longe... Eu ficaria mais preocupada... - ele assentiu e o abracei - Eu só queria ter a certeza de que tudo ficará bem.

Pdv Angeline

Entediada em meu quarto. Tentei de todas as formas me distrair... Nada. Eu também estava preocupada. A luta que os Cullen enfrentará. Eu queria muito ajudar.

Sorri animada e levantei-me de minha cama. Corri para meu closet e coloquei uma calça jeans, camiseta branca, jaqueta branca e calcei minhas botas pretas. A campainha tocou. Corri para a porta e abri a mesma.

- Milly? - estranhei.

- Estava saindo? - ela perguntou sorrindo envergonhada. Peter estava em seu colo. O mesmo sorriu animado ao me ver.

- Sim... Eu ia falar com você e Damon agora mesmo. - abri melhor a porta para eles entrarem.

Milly entrou e colocou Peter no chão. Fechei a porta e logo senti os bracinhos de Peter segurarem minhas pernas. Peguei-o sorrindo e beijei seu rosto.

- Oi, meu príncipe!! - falei o abraçando forte - Saiba que senti muita saudade!

- Também senti sudade, tia! - ele falou me abraçando forte.

- E então, Milly? - virei-me para ela. A mesma suspirou colocando sua bolsa sobre meu sofá.

- Eu queria te pedir um favor... Na verdade vim lhe pedir ajuda mesmo. - falou rapidamente.

- Em quê? - fiquei confusa - Se for na luta, eu realmente vou ajuda-los...

- Não exatamente na luta. - ela interrompeu-me e respirou fundo - Eu quero te pedir para que você cuide de Peter por mim. - falou rapidamente novamente. Eu a olhei confusa e ela respirou fundo - Eu confio em você para isso, Angeline. 

- Onde você quer chegar, Emmilly? - perguntei assustada.

- E se tudo der errado... - ela calou-se respirando fundo - Quero que você fuja com Peter para o mais longe possível. - olhei-a assustada com os olhos arregalados. Era isso mesmo que eu estava ouvindo? Ela quer...

- MIlly, dará tudo certo! Eu tenho certeza, não se preocupe! - falei querendo lhe dar confiança.

- Não, Angeline. Essa luta trará mortes, eu não quero meu filho nisso e quero que ele saia vivo! - falou desesperada - Por favor, prometa-me que quando tudo acabar, você irá salvá-lo com todas suas forças. - implorou - Peter é o unico que eles querem por ele ser o que é. - suspirou desesperada - E ele não tem a ninguém além de mim e a Damon. Eu entenderei se você não quiser a responsabilidade de ficar com ele, depois você pode deixá-lo até com Elena, sei que ela o aceitará... Mas só lhe imploro para que arraste Pee para longe dos Volturi!

- Calma, Milly! - falei segurando-a nos braços.

- Por favor, prometa-me que fará isso...! - implorou deixando suas lágrimas cairem.

- Tudo bem, Milly, eu prometo. - falei tentando mante-la calma - Você sabe o tanto que amo Peter, eu nunca o deixaria sofrer... - falei revirando os olhos - Mas nada disso irá acontecer, eu sei disso. - falei mantendo a calma. 

- Eu só estou prevenindo a vida de meu filho. - falou suspirando dolorosamente.

- Tudo bem, mas não fique assim. Dará tudo certo. - falei sorrindo de leve. Milly continuou séria e olhou-me respirando fundo.

-Faça-me esquecer  essa conversa. Faça com que eu pense que vim apenas trazer Peter para te ver. - pediu calma e a olhei incredula.