Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 21
Capítulo 21 - Hipnose




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203406/chapter/21

    O horror descrevia aquela cena. Harry não podia fazer nada além de contemplar aquele ritual macabro que acabara de ocorrer bem ali na sua frente. Tiago estava em um tom forte de cinza e Dug parecia mais forte e corado, até quase brilhava. Ninguém o via; estava envolto sob sua fortíssima relíquia em que um dia um Peverell ganhara de presente da própria morte, a qual Harry nunca pensou que a encontraria um dia, muito menos que estivesse morta.

    Dug arrastou Tiago até um canto do quartinho, o jogou lá e olhou pela janela, que em seguida, a fechou. Ele respirava leve, seu rosto estava radiante e mesmo que estivesse sério ainda expressava um profundo grau de felicidade. Ele olhou. Seu olho mirava diretamente onde Harry estava, e começou a andar para lá também. 

    Harry começou a correr e Dug o seguia, até perder a paciência e levantar a varinha, que puxou a capa da invisibilidade. Havia alguma coisa errada ali. A capa nunca fora puxada por nenhum feitiço ou conjuração antes. Aquela varinha era malígna a ponto de puxar uma relíquia da morte. Dug não estava de brincadeira.

    - Se não é aquele que eu estou procurando! - Disse

    - Por que? - Disse Harry, com medo e bravo

    - Porque eu quero te matar. - Disse Dug sorrindo friamente - Direto demais? Ora, não sei fazer formalidades, mas gosto de fazer rodeios com emoção.

    Ele levantou a varinha e um jarro de hidromel e duas taças apareceram. Dug serviu e ofereceu uma a Harry, que não aceitou.

    - Ora, depois da experiência no meu reino era de se esperar que finalmente uma criança não aceitasse coisas de estranhos.

    - Por que você quer me matar? - Perguntou Harry

    - No começo, pela vida de meu mestre, depois eu gostei dessa história de matar e ficou um circulo vicioso desde o meu vínculo com a morte. Você conhece minha história não é? Fiz meu trato com a morte, criei os bruxos, meu filho Merlin, idiota, me prendeu junto com a morte... é...

    - Já conheço - Disse Harry

    - E para a vingança, eu matei a morte - Disse Dug rindo alto - Irônico não?

    - Não!

    - Você não tem senso de humor Potter - Dug apontou a varinha para Harry e berrou: Rictus Simpra e Harry começou a se dobrar de rir. - Assim está melhor.

        Logo Harry parou e Dug o olhava com seus olhos azuis e o gemido de Tiago ao fundo quebrava o coração de Harry.

    - Porque você é tão sonso? Tão tolo?

    - Eu? - Perguntou Harry abobado

    - Não! A vaca que pulou a lua. É VOCÊ ANTA!

    - Você é que é tolo.

    - Eu? Não sou não. Eu não tentei destruir Horcrux enquanto meu mestre estava no poder. Você podia ter morrido e não estaria aqui agora. Eu não poderia te matar.

    - O que você quer? Depois de conquistar o mundo, o que você quer?

    - Eu quero todos gostando de mim, como se eu fosse o criador deles, ja que sou.

    - Mas você não é bom! Você é uma péssima pessoa - Berrou Harry

    - Quem disse que tenho que ser bonzinho? - Falou Dug em tom misterioso. - Agora, venha comigo? Pode ser meu assistente.

    - Quis dizer capacho? 

    - Se assim preferir... - E os olhos de Dug ficaram vermelhos. O corpo de Harry começou a obedecer os olhos de Dug que olhavam friamente para ele.

    Harry se levantou. Seus olhos estavam todos brancos iguais os de Tiago. Dug não precisava do feitiço Imperio, ele tinha a si mesmo.

    - Você fará tudo o que eu quiser. Eu sou frio? Eu sou malvado? Eu sou cruel? Ótimo. Me alegro assim. Ver gente sofrendo me agrada, beber sangue tirado de quem menos quer me fortalece, e sangue de unicórnio? Não, não gosto.

    Por baixo daquele poder, Harry sentia medo.

    - Venha comigo. Vamos ser grandes. Vamos ser invencíveis. Vamos ser eternos. Vamos ser reis. Só tem um preço. É bem pequeno.

    Harry estava ficando frio. Estava morrendo. Dug estava sugando sua força vital.

    - O preço começa com 'a' e termina com 'a'. Consegue adivinhar? - Falava Dug

    É claro que Harry sabia o que era. Dug queria sua alma.

    - Me dê a sua alma, ou meus dedinhos vão puxá-la por você - Cantarolou Dug - Você e todos os bruxos do mundo tem um direito a pagar comigo. Você pode até criar um universo comigo. Só é preciso me dar a alma.

    Harry já sentia uma força estranha agindo dentro de si até ser interrompida por um feitiço jogado e acertado em Dug, que fez Harry sair do transe.

    Harry olhou direito e Dumbledore estava ali. Ou Voldemort no corpo de Dumbledore.

    - Ele é meu - Disse Voldemort 

    A cicatriz de Harry explodiu em sangue e dor.

    - O que te impede?

    Voldemort correu na direção de Harry, mas Dug usou a varinha e tudo ficou lento.

    - Ah é! Isso o impede - Disse Dug em meio a uma risada.

    Mais um feitiço atingiu Dug. Dessa vez veio de fora. Hermione aparatou na casa dos gritos junto de Luna e Neville.

    - Esqueci de enfeitiçar esses pirralhos aí. - Disse Dug.

    - Só podia ser você. - Disse Voldemort.

    Harry estava caído. Estava fraco e com muita dor. Gina correu até ele e o ajudou curando o estancamento com um feitiço. Ela ainda não havia visto Tiago do outro lado e Harry não queria que ela o visse. Tudo o que ele menos queria naquela hora era sofrimento.

    Então os outros entraram. Uma chuva de feitiços vindos de um lado e de outro, de cima e de baixo estava acontecendo. Recomeçara uma nova batalha. Estava tudo sob controle até Dug invocar inferis e grandes soldados de terra que eram duas vezes maiores do que Harry.

    A batalha mal começara e já ia terminar. Gina lançou faíscas vermelhas para o céu e os professores correram em direção deles. O castelo agora já estava quase reconstruído, faltava somente a torre de astronomia. 

    Flitwick, que sempre foi bom em duelos, atingiu quatros soldados enormes e um inferi com um só feitiço. McGonagall convocou as estátuas novamente e dessa vez as peças do xadrez bruxo, que se remontaram, vieram para ajudar, matando soldados e inferis com suas espadas enormes.

    Harry se levantou e foi lutar também. Seu feitiço atingiu Voldemort em cheio, que berrou de raiva explodindo toda a casa dos gritos. Parecia câmera lenta, todos caindo para trás. Harry até imaginou se era Dug, mas não era.

    Mesmo no chão a guerra continuava. Clarões e raios verdes, vermelhos e azuis preenchiam o terreno de Hogsmeade, acertando as vezes um tenhado ou uma janela. E a barulhada chamou a atenção dos moradores do vilarejo, que se uniram aos professores e um aparatou para chamar ajuda.

    O chão explodia, o ar ondulava, haviam pequenos terremotos e para ajudar, Pomona Sprout fez brotar da terra plantas com tentáculos que enforcavam todos os parceiros de Dug e Voldemort. 

    Os soldados que Dug havia invocado e os inferi eram sem dúvida, em um número muito maior do que os moradores de Hogsmeade. Logo, chegaram pessoas do ministério, de Godric's Hollow, os Weasley, os Malfoy e para a surpresa de Harry, seu primo Duda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter E A Varinha Do Tempo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.